O uso que fará do livro “Salvação do Homem”
Foi algo notável, quando Jesus, na sinagoga de Nazaré, leu Isaías 61:1, a respeito do ungido de Jeová, e depois disse: “Hoje se cumpriu esta escritura que acabais de ouvir”! — Luc. 4:16-21.
Desde então, para todos os homens de fé, incluindo nós, estas certamente têm sido boas novas. Jesus é o Servo, o Ungido, de quem tratam muitas das profecias do livro de Isaías. Ele é nosso meio de salvação. Estas novas merecem ser proclamadas, e nós estamos fazendo isso ansiosamente!
Quão emocionados ficamos, pois, quando recebemos, na assembléia de distrito, o livro Está Próxima a Salvação do Homem da Aflição Mundial! (sl). Este trata de muitas partes importantes da profecia de Isaías, as quais nos afetam diretamente. Se já tiver lido o novo livro, terá notado que está cheio de boas coisas. E é provável que já tenha falado sobre ele aos seus irmãos e a outros.
Mas, dentro em breve, poderemos ficar melhor familiarizados com o seu conteúdo. Durante agosto, teremos quatro discursos especiais, baseados no livro Salvação do Homem.
O Que Fará?
Talvez não espere proferir um destes discursos. Portanto, será que está envolvido nisso? Decididamente está envolvido!
Se pensar nos dois benefícios que acabamos de mencionar, poderá ver por quê. Visto que você passará a estudar o livro no estudo de livro de congregação, a partir de agosto, não deseja ter uma idéia do que trata o livro Salvação do Homem? A previsão rápida fornecida por estes discursos o habilitará a saber que profecias de Isaías são explicadas no livro e qual a aplicação básica destas profecias. E há no livro alguns ajustes de conceito, algumas “coisas novas”, que precisará gravar na mente. Portanto, não há dúvida de que estes quatro discursos são importantes para você. No entanto, como poderá tirar o melhor proveito deles?
Sem dúvida, o mais útil a fazer é ler a matéria a ser abrangida no discurso a ser proferido cada semana. É verdade que se trata de muita matéria, cerca de cinco capítulos por semana, e você já tem seu tempo ocupado. Mas, antes de rejeitar essa possibilidade, considere o seguinte: A leitura dos capítulos é diferente de preparar a lição para o estudo de livro. Neste caso, não precisa ler as perguntas e determinar as respostas. Antes poderá ler correntemente os capítulos, progredindo com velocidade. Isto certamente aumentará o benefício que derivará dos discursos.
‘E se eu não puder fazer isso?’ talvez pergunte. Conhece a sua própria situação. Mas, há outra possibilidade. Se simplesmente não puder ler os capítulos, cada semana, poderá ‘passar os olhos’ pela matéria? Em apenas cerca de trinta minutos por semana, poderá repassar rapidamente os respectivos capítulos e obter uma idéia de seu conteúdo básico. Faça o seguinte, com cada capítulo: Primeiro leia um ou dois parágrafos do começo, ou mesmo a primeira página do capítulo. Daí, no restante do capítulo, leia apenas a primeira sentença de cada parágrafo, notando também os subtítulos, conforme ocorrem. Isto lhe dará uma visão rápida do capítulo. Não, não obterá todos os pormenores, mas simplesmente fazer isso já lhe ajudará a tornar os discursos mais significativos.
Por fim, cada semana, leve consigo o seu livro para o discurso público. O orador fará referências a ele. Talvez peça até mesmo que pessoas na assistência leiam certos trechos dele. Ficará ainda mais familiarizado com o conteúdo do livro se acompanhar o discurso com ele, cada semana. Esta é uma bênção que todos nós aguardamos, gratos a Jeová por este alimento espiritual.
Oradores
Na maioria dos casos, provavelmente haja oradores suficientes (anciãos e servos ministeriais habilitados) na congregação, para proferir todos os quatro discursos. Entretanto, se duas congregações precisarem fazer um intercâmbio de oradores, poderão fazer isso.
Não há objeção a que dois oradores profiram um só discurso, dividindo a matéria designada entre si. A natureza da matéria nestes discursos permite isso. (Seguem-se as possíveis divisões da matéria: Discurso n.º 1-a. [Caps. 1-3], b. [Caps. 4, 5]; Discurso n.º 2-a. [Caps. 6-8], b. [Caps. 9-11]; Discurso n.º 3-a. [Caps. 12, 13], b. [Caps. 14, 15]; Discurso n.º 4-a. [Caps. 16, 17], b. [Caps. 18, 19]) Se for decidido que dois oradores participarão no proferimento de um discurso, eles deverão consultar-se, para que ambos entendam claramente a divisão da matéria e do tempo. Poderão também considerar como o primeiro orador levará o assunto para a segunda parte ou a introduzirá.
Para poder abranger de modo equilibrado e razoável oitenta páginas ou mais do livro, não poderá tratar de cada pormenor. Os esboços que seguem deverão ajudá-lo nisso. Queira estudar bem o esboço que lhe for designado. Note que se consideram algumas páginas ao passo que outras são intencionalmente passadas por alto. Isto o habilitará a concentrar-se em alguns dos pontos destacados e pontos novos, não deixando a assistência perdida num montão de pormenores apressados. Concentre-se nos textos alistados aqui, lendo-os pessoalmente ou pedindo que pessoas na assistência os leiam em voz alta. Isto ajudará todos a estarem melhor familiarizados com a Palavra de Deus e a entendê-la, o que é algo que todos nós desejamos muito, não é verdade?
Você está amorosamente interessado em seus irmãos e em suas irmãs; este é o motivo pelo qual, como orador designado, dá algo de si mesmo para preparar e proferir um destes discursos. Aumentará a sua eficácia em ajudar seus irmãos se trouxer à atenção e ler parágrafos específicos do livro, conforme vai avançando. Em cada esboço trouxemos à atenção parágrafos essenciais, marcados “note”, que desejará ler (ou fazer ler) integralmente ou em parte. É verdade que isso talvez exija mais esforço na sua preparação e no seu proferimento. Mas os bons resultados derivados deste empenho valerão a pena. (Veja Atos 20:19-21.) Em vez de apenas citar alguma página ou algum parágrafo no livro, uma ou duas vezes, procure fazer isso durante todo o discurso. Os irmãos presentes assim poderão realmente acompanhá-lo; usarão o livro, olhando para ele e vendo por si mesmos as boas coisas que contém.
Se for de todo possível, estes quatro discursos deverão ser proferidos durante agosto. Na semana anterior a cada discurso, a congregação deverá ser informada sobre o discurso da semana seguinte. Exorte-a a se preparar e a trazer seus livros. Também, os irmãos poderão ser incentivados a convidar os recém-interessados — especialmente aqueles que têm o livro novo e que gostariam de aprender de seu conteúdo.
1. Por Meio de Quem Virá o Alívio da Aflição Mundial? (sl capítulos 1-5)
Esta geração tem enfrentado aflição, mas tem motivos para ter esperança. (10 min.; caps. 1, 2) Todos estão interessados no futuro. Muitos procuram informar-se sobre ele por recorrerem a analistas políticos ou a adivinhos. Nenhum homem vivo é capaz de predizer o futuro. Muitos daqueles que se preocupam com o futuro sabem que a atual geração é assinalada por dificuldades, desde aquele ponto decisivo em 1914. (Págs. 8-13) Não é razoável que se voltem para as religiões, que abandonaram, em busca de orientação. (Pro. 26:11) Alguém que provou que podia predizer eventos mundiais também falou sobre o nosso tempo. Mostrou ser comentarista fidedigno, por predizer a destruição do sistema judaico. Isto também tem significado para o nosso tempo. (Págs. 14, 15, 17-19, 22, 23, note §§ 17, 18; Mat. 24:3, 21; Luc. 21:24) Este alguém é Jesus. Mostrou ser o Messias, e a evidência fidedigna mostra que ele foi ressuscitado. (Págs. 25-29) O que podemos aprender a respeito dele, que nos dê um motivo de ter esperança quanto ao alívio da aflição mundial?
Podemos basear nossa esperança em Jesus Cristo, porque ele tem o apoio de Deus. (15 min.; cap. 3) Ele não é mero menino, adorado por pessoas sentimentais, tampouco é criminoso vergonhoso. (Págs. 42, 43) Não devemos encará-lo assim como fizeram os governantes do primeiro século e como fazem os governantes atuais. (P. 30) Ele foi transformado e elevado, e recebeu autoridade. Isaías 52:13 a 53:12 mostra por que podemos encará-lo com confiança e ter esperança.
A Bíblia identifica-o como sendo o servo de Isaías 52:13 (Narre Atos 8:26-40; p. 36, note § 17.) Foi elevado à mão direita de Deus, a fim de esperar o tempo para exercer o governo. (Atos 2:34-36; págs. 38-41) Isto se contrasta com a divulgada imagem dele qual ‘desfigurado’ violador da lei, sofrendo a execução. (Isa. 52:14; p. 42) Nem mesmo hoje as pessoas têm ouvido dos clérigos os fatos sobre como o “Servo” guerreará contra as nações; apenas as Testemunhas exortam as pessoas a ter afeição por ele, como governante entronizado. (Isa. 52:15; págs. 43, 44; considere com os ouvintes a gravura na página 40.) Está participando nisso? Sabe por que podemos ter confiança?
Podemos ter confiança por causa de sua integridade. (15 min.; cap. 4) Quem terá confiança e fé nele? (Isa. 53:1; págs. 45, 47) Ele tinha de nascer na terra. Teve começo humilde, e os líderes religiosos o encaravam como sem atrativos. (Isa. 53:2; págs. 47-50) Os opositores negaram-se a prezá-lo, embora curasse a muitos e enfatizasse a cura espiritual. (Isa. 53:3; João 7:48, 49; págs. 51-53) Mas por que permitiu Deus que sofresse desgraça? O entendimento disso deve afetar nossa esperança de alívio. Ele o permitiu para que o Filho pudesse provar que era falso o desafio de Satanás, apresentado no caso de Jó. Deixou que o Filho provesse plena vindicação do Pai como Soberano legítimo. (Págs. 57-62, note § 37) Que o Pai tinha tal confiança no Filho deve aumentar nossa confiança nele e nossa esperança no futuro.
Baseie sua fé sólida na integridade demonstrada pelo Filho de Deus. (15 min.; cap. 5) Podemos ser gratos de que o Filho estava disposto a ser bode expiatório, sofrendo a morte por outros. (Isa. 53:4, 5, págs. 63, 65) Seu interesse em ajudar os homens imperfeitos é visto nas curas que realizou; isso deve estimular nossa esperança no que ainda poderá fazer para aqueles que têm fé. (P. 66) Suportar ele perseguição resultou em nosso bem. (P. 67, note § 10) Jesus não se opôs a morrer como cordeiro sacrificial. (Isa. 53:6, 7; p. 69) Por Deus não refrear os inimigos, ele permitiu que o Filho fosse pregado numa estaca junto com os iníquos, e que fosse morto e enterrado. (Isa. 53:8, 9; págs. 70, 74-76) Embora Deus permitisse que o Filho fosse esmigalhado, ele se deleitou na integridade dele. (Isa. 53:10, 11; págs. 76, 77, note § 35) Colocou o Filho na situação de ser nosso “Pai Eterno”, porque trará a muitos uma posição justa. (Págs. 78-80) Foi fiel, assim como homens tais como Noé e Jó. (Isa. 53:12; p. 81) Sente-se grato de que Jesus levou os pecados de muitos? Aprecia a misericórdia e o amor de Deus, que o induziu a deixar o Filho servir qual resgate? Isto devia convencer-nos de que é por meio de Jesus que virá o alívio da aflição e devia induzir-nos a reagir com apreço. — Tito 3:4-6; págs. 86, 87.
2. Escolha Viver no Paraíso, Agora e Para Sempre (sl capítulos 6-11)
Podemos viver num paraíso — isso não é apenas um sonho. (15 min.; cap. 6) A ampla poluição estimula nosso desejo duma vida num paraíso. Os gananciosos nunca transformarão a terra num paraíso; fazem o contrário. (P. 125) Muitos de nós achamos atraentes as descrições tais como as de Isaías 35:5, 6; 11:6-9. (Resumo) Como se aplicam tais profecias? Quando? A quem? Que relação têm com usufruirmos o paraíso agora? E no futuro? Devíamos entendê-las.
Temos uma chave para isso no “paraíso” que Paulo viu. Era um paraíso espiritual que tinha seu tipo no antigo Israel. (2 Cor. 12:1-5; págs. 126-128, note §§ 6, 9) Como ajuda para entendermos Isaías 35, vamos considerar o capítulo 55. Teve uma aplicação envolvendo os judeus em exílio, até 537 A.E.C. Deus forneceu a mensagem de libertação. (Isa. 55:1, 2; p. 93, note § 16) Para o Israel espiritual, cativo em Babilônia, a Grande, esta era também uma mensagem de libertação. (Págs. 94-97; João 8:32) A sustentação da vida girava em torno de Jesus, herdeiro de Davi. (Isa. 55:3, 4; págs. 101-103) Muita gente, como uma nação que não havia conhecido a Deus, podia adotar a verdadeira adoração; isto tem acontecido. (Isa. 55:5; págs. 104, 106) Mas, o que se exige de nós, se quisermos usufruir o paraíso agora e para sempre?
Podemos agora usufruir um paraíso espiritual, se satisfizermos os requisitos de Deus. (15 min.; caps. 7, 8) Temos de chegar-nos a Jeová, abandonando toda iniqüidade. (Isa. 55:6, 7; Pro. 21:27; págs. 107, 110) Deus está disposto a perdoar; podemos depender de sua palavra. (Isa. 55:8-11; págs. 111-113) No caso do antigo Israel, o livramento e o perdão resultaram em restabelecimento e paraíso. (Isa. 55:12, 13; págs. 115-118) Os israelitas espirituais passaram por uma experiência correspondente. (Págs. 121-124, note §§ 39, 40) Esforçamo-nos a satisfazer os requisitos, para que possamos usufruir o paraíso agora e para sempre?
Como você tem entendido e explicado Isaías, capítulo 35? O paralelo entre o retorno de Israel de Babilônia e o livramento dos israelitas espirituais deve ajudar-nos a ver que o cumprimento maior, final e completo destas profecias sobre o restabelecimento se aplica ao paraíso espiritual. Não estamos dizendo que não haverá desenvolvimentos correspondentes a isso na Nova Ordem; a descrição se ajusta às condições que existiram no Éden, de modo que podemos esperar condições similares na Nova Ordem. Mas, não devemos encarar tais desenvolvimentos futuros como sendo a aplicação maior ou final de Isaías 35. (Págs. 133, 134, note § 23) Deus derramou bênçãos sobre os israelitas retornados, no cumprimento em miniatura, e, mais tarde, sobre os do liberto Israel espiritual. (Isa. 35:1, 2; págs. 132-135) Tiveram como que os olhos abertos, os ouvidos destapados, a coxeadura eliminada, a língua liberta para louvar a Jeová; manaram águas da vida. (Isa. 35:5-7; págs. 143-146) Mas, como envolve isso a você, ouvinte? Afeta isso diretamente sua perspectiva, sua personalidade, sua expectativa quanto ao futuro? Estude adicionalmente a profecia de Isaías.
O paraíso espiritual é para pessoas limpas. (10 min.; cap. 9) Deus proveu um retorno à Terra da Promessa para os judeus que estavam livres da contaminação religiosa. Ficaram a salvo de animais e homens animalescos. (Isa. 35:8, 9; págs. 147-150) Aqueles que se encaminham para o paraíso espiritual também precisam ser limpos. Não seriam aterrorizadas por homens ou por organizações. (Págs. 151, 152, note §§ 14, 15) Em ambos os cumprimentos, o livramento, o retorno e o reinício da pura adoração eram motivo de alegria. (Isa. 35:10; págs. 155-159, note § 22) O esforço de se habilitar para o paraíso espiritual é agora recompensado com alegria e prosperidade do paraíso, para sempre.
Seja transformado, seguindo o modelo de nosso Rei. (15 min.; caps. 10, 11) O paraíso não é lugar para homens rebeldes, animalescos. A personalidade de governantes e habitantes precisa ser influenciada por espírito santo. (Págs. 161, 162) Isto é mostrado em Isaías, capítulo 11. Jesus é o governante. (Isa. 11:1, 2; págs. 164-167) Podemos olhar para ele como o Juiz que liberta os oprimidos. (Isa. 11:3-5; págs. 170-173) Os súditos querem imitá-lo. Isaías 11:6-8 retrata esta transformação de personalidade. (Págs. 174, 175) Isto ocorre agora. (Págs. 177-179, note §§ 12, 14) O conhecimento de Jeová não afeta mentalmente os animais, mas afeta a disposição de ânimo dos homens. (Isa. 11:9; págs. 181, 182, 184, 185, note §§ 22, 28) Muitos estão obtendo conhecimento e se estão ajuntando a Jesus. (Isa. 11:10; págs. 187, 188, 191, 192) A própria existência atual do paraíso espiritual, acompanhada pela transformação da disposição animalesca das pessoas, devia assegurar-nos a certeza de condições pacíficas, correspondentes, até mesmo entre os animais, na Nova Ordem. É vital entrar agora no paraíso espiritual e permanecer nele, visto que é precursor do paraíso terrestre, que os verdadeiros adoradores poderão usufruir para sempre. — Págs. 192-195, note §§ 51, 52.
3. Aguarde o Futuro Brilhante (sl capítulos 12-15)
Para o futuro ser brilhante, precisa haver grandes mudanças. (20 min.; cap. 12) As pessoas são pessimistas quanto ao futuro, vendo que as coisas pioram. Não há solução real para os conflitos internacionais e a explosão demográfica, que se preveja de fontes humanas. Ainda assim, a Bíblia prova que seu futuro pode ser brilhante. Para o futuro ser brilhante, precisa haver mudanças. Assim como se precisa eliminar uma sórdida favela para construir algo melhor, assim todo o corruto sistema humano será substituído, inclusive a religião falsa e os maus governos. Para que o seu futuro seja brilhante, terá de entender o que Deus fará e cooperar com isso. — Dan. 4:35; 2:44.
A religião falsa é especialmente repreensível, por desencaminhar as pessoas. Qual é o conceito do Criador sobre a cristandade e o judaísmo, que afirmam representá-lo? Mateus 13:31, 32, ilustra o crescimento da cristandade como falsificação do Reino, desencaminhando milhões de pessoas. O contexto nos ajuda a ver a sua aplicação. Em outras ilustrações a respeito do “reino dos céus”, Jesus identificou o “joio” como sendo “os filhos do iníquo”, semeados pelo Diabo, e “as aves” como sendo os agentes de Satanás. (Mat. 13:25, 38, 4, 19; Mar. 4:15; págs. 197-199) A cristandade é um falsificado “reino dos céus” e ela está cheia de maldade, conforme indica a parábola seguinte. (Mat. 13:33) O “fermento” é usado na Bíblia para representar um agente corrompedor. (Págs. 200-202, note § 11; 1 Cor. 5:6-8) Corresponde à predita apostasia do cristianismo, que levou à fundação da cristandade, a qual até hoje é corruta. (Págs. 202-205; Gál. 5:9, 19-21) O julgamento dela por Deus é revelado em Isaías 34. (Não precisa ler cada versículo deste capítulo, saliente só os pontos principais.)
Retrata um caso jurídico no Tribunal do Universo. (Isa. 34:1-4; págs. 206-208) A profecia é contra Edom, inimigo de longa data da verdadeira adoração. (Isa. 34:5-8; págs. 209-213) O equivalente hodierno é a cristandade, a qual, assim como Esaú, tem mostrado falta de apreço espiritual e tem odiado os servos de Deus. — Págs. 214-218, note §§ 47, 48.
Jeová descreve um futuro sem religião falsa. (10 min., cap. 13) Como será, depois de Jeová agir contra a cristandade? (Isa. 34:8) Ele prediz a desolação total. (Isa. 34:9 17; págs. 220-222) Revelação esclarece como isso se dará. Descreve o império mundial da religião falsa, do qual a cristandade é parte dominante. (Rev. 17:1, 2, 5, 6; págs. 225, 226) Babilônia, a Grande, tem montado a organização internacional de paz. (Rev. 17:3, 8, 11; págs. 228-230) Esta organização se voltará contra a religião falsa. Como? Quando? Como envolve isto o seu futuro? — Rev. 17:16.
O futuro brilhante inclui a vindoura “grande tribulação”. (15 min.; cap. 14) Em vista de sua longa história e de seu poder, como poderia a religião falsa ser destruída no futuro? Isto será segundo a vontade de Deus. (Rev. 17:17; págs. 234-236, 238, 239, note §§ 6, 7, 14) Para termos um futuro brilhante, temos de sair dela e permanecer fora dela. (Págs. 240, 241) À destruição da religião falsa seguir-se-á o esforço político de exterminar os servos de Deus. (P. 244, note § 26) É retratado nos capítulos 38 e 39 de Ezequiel como ataque de Gogue de Magogue, de Satanás na sua condição rebaixada desde a sua expulsão do céu. (P. 249) Vendo o próspero domínio espiritual do povo de Deus, os inimigos serão induzidos a atacar. (Eze. 38:10-12; págs. 250-253) Teremos de confiar em Jeová. (Págs. 253, 254) O ataque trará a segunda parte da “grande tribulação”. (Eze. 38:18, 19; págs. 256-258, 264, note §§ 52, 64) Como serão afetados os homens?
Futuro — tenebroso para os opositores de Deus, mas brilhante para os seus amigos. (10 min., cap. 15) O efeito não será apenas o fim das instituições e organizações opositoras. Vidas humanas estarão envolvidas. (Rev. 19:19-21; p. 262 § 61; p. 267 § 2) Os mortos ficarão expostos para serem consumidos pelos animais. (Págs. 268-270) Podemos confiar nos julgamentos de Deus; serão perfeitos, justos. (P. 273; Deu. 32:4) Fim da falsa religião e dos demais opositores de Deus causará regozijo. (Págs. 274-276, note §§ 17, 21; Rev. 15:4) Isto nos oferecerá a oportunidade de vida eterna e feliz, deveras um futuro brilhante.
4. O Que Significarão Para Você os “Novos Céus e Uma Nova Terra”? (sl capítulos 16-19)
Reconheça o que está acontecendo e aja de acordo. (25 min.; cap. 16) Seria tolo desconsiderar os fatos que afetam a vida da pessoa. A sabedoria requer que se tenha e use conhecimento. Muitos se negam a admitir o que está acontecendo e o que Deus diz que ocorrerá em breve. Sabemos do cumprimento da profecia que estamos nos “últimos dias”. Mas, conforme predisse Pedro, muitos se negam a reconhecer isso. (Luc. 21:25, 26; 2 Ped. 3:1-4; págs. 277-280) Não fazem caso da ordem do Senhor, de sermos vigilantes. Faremos o mesmo? Muitas igrejas esperam erroneamente a volta física de Jesus, mas a sua presença é invisível. — P. 282, 283, note § 14.
Podemos aprender uma lição dos dias de Noé. Depois de mencionar nossos literais céus atmosféricos e nossa terra, Pedro disse que o mundo da humanidade, daquele tempo, foi destruído. (2 Ped. 3:5, 6) Os céus físicos e a terra literal não foram destruídos, nem o foram as invisíveis criaturas espirituais. Os homens iníquos é que pereceram. (2 Ped. 2:5; págs. 285-288, note § 23) “Pela mesma palavra”, o decreto de Deus garante outra vindoura destruição. Como no caso do Dilúvio, não será a do literal planeta ou das estrelas, ou da atmosfera, mas de homens ímpios. (2 Ped. 3:7; págs. 288, 289) A “terra” simboliza a sociedade humana, e os “céus” representam sistemas governamentais, humanos. (Págs. 292, 293) Portanto, embora Satanás seja regente dos governos humanos, ele não está incluído nos “céus” de 2 Pedro 3:7, que estão reservados para a destruição dos homens ímpios. Podemos ser gratos de que Deus tem sido paciente. (2 Ped. 3:8, 9; págs. 295-297, note § 43) Naquele dia passarão os governos humanos e suas obras construídas não escaparão. (2 Ped. 3:10; págs. 300-303, note §§ 52, 55, 56) Podemos mostrar sabedoria por viver em reconhecimento do que virá em breve. — 2 Ped. 3:11, 12; págs. 306, 307.
A ação do Reino fará lugar para ‘novos céus e uma nova terra’. (10 min.; cap. 17) Como serão eliminados os atuais céus e terra? Deus usará o Reino. (Dan. 2:34, 35, 44; págs. 311-316) Daniel 2:44 não inclui o lançamento de Satanás no abismo. (Págs. 316, 317, note §§ 12, 14) O que significa 2 Pedro 3:13? Isaías 65:17, 18; 66:22, ajuda-nos a entender. Cumpriu-se em miniatura quando Zorobabel se tornou “novos céus” sobre a “nova terra” do restabelecido restante judaico. (Pp. 318, 319, note § 19) No cumprimento maior haverá “novos céus” compostos por Jesus, que como homem na terra tornou-se herdeiro permanente do pacto davídico do Reino, e pelos 144.000 tirados da terra, para governarem realmente desde o céu. (Págs. 320, 321) A nova sociedade humana de verdadeiros adoradores transformarão nosso planeta num paraíso global. (Rev. 21:1-4; págs. 321-323) Antes de podermos usufruir isso, teremos de tomar uma decisão.
Do lado de quem estaremos durante o vindouro clímax da aflição mundial? (10 min.; cap. 18) Saber o que vai acontecer leva-nos a uma decisão. Do lado de quem estamos agora e estaremos no futuro? Esforçamo-nos a ser aceitáveis a Jeová? (2 Ped. 3:14-16; págs. 324, 325) Participamos ativamente na obra de fazer discípulos, ajudando outros a ganhar a salvação? (P. 326) Trabalhamos pela paz dentro da congregação? (Págs. 328, 332, 333) A cristandade não está em paz, nem é imaculada. (P. 337) Se estivermos do lado Dele, veremos a destruição da religião falsa. (P. 341, note § 36) Receberemos também proteção quando as nações atacarem. (Págs. 345, 346) Por isso é vital escolher agora o lado de Deus, o que significa vida. — P. 349.
Quantas bênçãos nos aguardarão na pacífica “nova terra”! (10 min.; cap. 19) Seja confiante, porque Deus sabe como preservar os seus. (2 Ped. 2:9; págs. 350, 351) Não sabemos agora quais as condições que existirão logo depois, mas podemos ter a certeza de que nos alegraremos. (Págs. 355, 356, note § 13) Podemos então começar a transformar a terra num paraíso. (P. 358, note § 17) Cristo pode ser nosso Eterno Pai. (Isa. 9:6; p. 362) Teremos “príncipes”, tais como os anciãos que sobrevivem e fiéis homens ressuscitados. (Isa. 32:1, 2; págs. 362-365) Portanto, não importa quão difícil se torne nossa situação antes de se estabelecer a Nova Ordem, esteja decidido a permanecer do lado de Deus e em condições de ser abençoado pelos “novos céus e uma nova terra”. — Sal. 66:10-12; págs. 369-372, note § 44.