Perguntas Respondidas
● Pode-se relatar como estudo a palestra mantida só com o uso da Bíblia?
Usualmente, a base de se estudar a Bíblia com uma pessoa é provida por uma das publicações da sociedade. Mas, às vezes, há pessoas que não querem usar nenhuma outra publicação exceto a Bíblia. Contudo, tais pessoas talvez estejam dispostas a que se considere com elas regularmente as Escrituras. Neste caso, podemos considerar sistematicamente diversos temas, usando de seis a oito textos encontrados num capítulo de uma das publicações. (Veja Nosso Serviço do Reino de abril de 1976, “Apresentação das Boas Novas”.) Tais palestras sistemáticas podem ser relatadas como estudo depois de terem sido realizadas pelo menos três vezes. (Veja Organização, página 127.)
Ao passo que a pessoa adquire confiança, talvez se possa introduzir uma publicação adequada. Quando fazemos isso, não queremos dar a impressão de que estamos mudando dum estudo da Bíblia para o estudo dum livro. O morador deve continuar a achar que estuda as Escrituras, o que de fato está fazendo, quando se lêem, salientam e explicam textos da matéria.
● Até que ponto podem ser usados servos ministeriais, que não são oradores especialmente bons, no programa da reunião de serviço?
Alguns servos ministeriais, que não são oradores especialmente bons, não obstante são animadores e úteis para os outros, dão apoio leal e regular a todos os arranjos congregacionais, são zelosos no serviço de campo e assim gozam do respeito e do amor da congregação. Caberia aos anciãos decidir até que ponto eles podem ser usados na reunião de serviço. Um ancião ou um servo ministerial mais habilitado poderia ser designado como presidente de certa parte, e outros poderão ser usados para participar na designação segundo a sua capacidade. A congregação tira assim proveito por ouvirem tais irmãos falar ocasionalmente na reunião de serviço, e esses ficam assim animados, por serem apropriadamente usados na tribuna.
Há alguns irmãos que ainda não foram designados para ser servos ministeriais, mas que têm boa habilidade de falar, mostram um bom espírito e gozam do respeito da congregação. Poderão estes ser usados na reunião de serviço? Novamente, isso é algo que cabe aos anciãos decidir. Tais irmãos poderiam ser encaixados numa designação sob a presidência dum ancião Providenciar-se a inclusão desses irmãos na designação poderá aumentar o interesse e a variedade do programa.
Ainda desejaremos ter em mente, porém, a elevada norma que a Bíblia estabelece para os que ensinam e a necessidade de usar apenas oradores habilitados como presidentes. (Queira ver “Perguntas Respondidas” no Ministério do Reino de agosto e setembro de 1975.) O arranjo para dar treinamento e experiência a jovens e irmãos novos na habilidade de falar não é por meio da reunião de serviço, mas sim por meio da Escola Teocrática, pelos comentários nas reuniões e pelo serviço de campo. Cabe aos anciãos a responsabilidade primária de ensinar na reunião de serviço. Esperamos que as observações feitas aqui contribuam para um conceito equilibrado, sem rebaixar a elevada norma de instrução provida nas reuniões de serviço.