Apresentação das Boas Novas — Está trabalhando eficazmente seu território?
1 Sabia que, em média, para cada publicador no Brasil há umas 1.104 pessoas que precisam ouvir as “boas novas”? Por que é vital que todos entrem em contato com a mensagem do Reino? É porque sua própria vida está em jogo, tanto quanto a nossa. (Eze. 3:17-19; 33:6; 1 Tim. 4:16) São muitos os que ainda aceitam as “boas novas” em todo o país. Portanto, devemos estar interessados não apenas em quantas vezes podemos trabalhar nosso território, em determinado período, ou em quantas publicações podemos colocar, mas em quantos podemos contatar com a nossa mensagem bíblica sobre o Reino.
2 A fim de trabalharmos cabalmente nosso território, não devemos desperceber o valor de manter um registro exato dos que não estão em casa. Conforme sabe, na sua primeira revisita, é possível que ainda não os encontre em casa. Mas, tente de novo. Se diversas revisitas não produzirem resultado, por que não experimenta telefonar ou talvez escrever uma carta? Não desista até que tenha entrado em contato com eles. Precisam ouvir as “boas novas”. Nenhum de nós deve achar que o território foi coberto, se ainda houver mesmo que poucas casas em que não contatamos os habitantes, quer em pessoa, quer por correspondência.
3 Naturalmente, aqueles em quem estamos especialmente interessados são os que escutam com apreço a mensagem do Reino. Alguns destes aceitam publicações; outros simplesmente mostram interesse no que lhes indicamos na Bíblia. Em cada caso, porém, não devíamos planejar fazer uma revisita? Se pensarmos nisso deveremos manter um bom registro indicando o nome do morador e qualquer outra informação que nos ajude a acompanhar o interesse já demonstrado. Tem sentido prosseguir trabalhando mais território, semana após semana, se não revisitarmos os interessados que já encontramos? Podemos realmente dizer que trabalhamos eficazmente nosso território, se deixamos de fazer revisitas? Mesmo depois de o território ser devolvido devemos continuar a cuidar do interesse encontrado.
4 Pensando na cobertura eficaz de nosso território, talvez tenhamos verificado que certos tópicos recomendados para palestrar não são bem recebidos em determinado território. Isto talvez se deva à formação religiosa, social ou cultural das pessoas que moram ali. Talvez ache então mais aconselhável usar outro tópico para palestrar, possivelmente um encontrado em números antigos de Nosso Serviço do Reino, que se ajuste mais ao tipo de território. Usando de discernimento e sendo adaptáveis nas nossas apresentações, talvez possamos estimular mais interesse na mensagem da Bíblia, no território.
5 Conforme todos sabemos, há alguns territórios que são mais produtivos do que outros. Sendo assim não devemos insistir em trabalhar todos os territórios num estrito rodízio. Isto significa que alguns territórios talvez sejam trabalhados mais vezes do que outros. Certamente, todos os territórios na congregação precisam ser trabalhados, e seria proveitoso abranger todos eles cabalmente pelo menos uma vez por ano. Mas, estamos especialmente interessados em fazer discípulos. Portanto se alguns setores forem mais frutíferos do que outros, talvez seja proveitoso trabalhá-los mais vezes. O apóstolo Paulo no seu serviço, não trabalhou em cada província da Ásia Menor, à base dum estrito rodízio. Seguiu a orientação do espírito de Jeová, e este espírito o encaminhou a regiões mais frutíferas na produção de novos louvadores de Jeová. — Atos 16:6-10, 14; 18:9-11.
6 O objetivo de trabalharmos eficazmente nosso território é dar às pessoas uma oportunidade de chegar a conhecer as “boas novas”. Ao passo que encontramos interesse, porém, devemos estar atentos a demonstrar nosso arranjo de estudo bíblico, a fim de fazer discípulos de pessoas como ovelhas, em obediência à ordem de Jesus.