Ajuda mútua (Parte III): Para falar às portas
1 Jesus disse: “Todo aquele que for perfeitamente instruído será semelhante, ao seu instrutor.” A maioria dos seus discípulos eram apenas pessoas comuns, como nós. Dirigindo-se a Jesus, escutando-o e observando seus métodos de ensino logo estavam prontos para serem enviados aos dois para pregar, as boas novas, aos seus vizinhos. Eles tomaram à peito a ordem de ‘fazer discípulos . . . batizando-os . . . ensinando-os a observar todas as coisas que lhes ordenou’. — Mat. 28:19, 20.
2 Nós, como discípulos atuais de Jesus, temos a obrigação de pregar as boas novas e de ‘fazer discípulos’. Que a bênção de Jeová acompanha obviamente nossa pregação às portas de nossos vizinhos, assim como fazia no primeiro século, é demonstrado cada mês pelo número dos batizados. Estas pessoas, por sua vez, empreendem a obra de fazer discípulos aumentando o número dos que pregam.
3 Muitos de nós, hoje, assim como nos dias de Jesus, precisam de ajuda para se tornarem aptos para fazer discípulos. Em diversas congregações há provisões para nos ajudar a sermos melhores instrutores. Nos últimos dois números de Nosso Serviço do Reino consideramos os arranjos para publicadores experientes prestarem ajuda. O que poderá fazer, quando se oferece a ajudar a outro ou alguém se oferece ajudar a você a falar às portas?
4 Recomendam-se duas coisas: (1) preparem-se juntos e (2) trabalhem juntos no serviço de campo. Ao se prepararem juntos como companheiros no serviço, gastem algum tempo considerando as apresentações sugeridas no Nosso Serviço do Reino. Falem sobre o que poderão usar como observações introdutórias, como entrar na apresentação, na Bíblia, na oferta de publicações, bem como sobre como terminar a visita, e se possível, iniciar um estudo bíblico. Depois de fixarem os pontos na mente, revezem-se no papel de publicador e de morador. Estas sessões de ensaio contribuirão muito para ajudá-lo a falar com confiança às portas. Assim como Jesus possuía a verdade, nós também a temos, e ela é o que os outros necessitam para obter a vida sob o domínio do Reino.
5 Em caminho para o território, recapitulando os pontos que desejam usar, poderão tê-los bem em mente quando chegarem à primeira porta, e assim terão um bom início. Poderão decidir se aquele com mais experiência deve falar às primeiras portas. Ou, depois da introdução, ambos poderão participar na leitura de textos e em fazer comentários. Durante o trabalho, considerem como poderiam melhorar as suas apresentações. Animem-se e apóiem-se mutuamente como companheiros no serviço.
6 Trabalharem juntos, resultará em aprenderem coisas práticas para aplicar às portas. Verão a necessidade de serem mais amigáveis, naturais e conversantes; verão como usar perguntas, para saber o que o morador está pensando, como ser adaptáveis, e a necessidade de escutar o que o morador diz. Notarão como a apresentação poderá facilmente levar à colocação da oferta e ao início dum estudo bíblico, onde possível.
7 Aprenderão também a lidar com dificuldades e mesmo oposição às portas. Muitos não querem escutar, mas isso não nos perturba. Estamos procurando pessoas que são como ovelhas. (João 10:4) Vamos calmamente para a próxima porta, reconhecendo que nosso trabalho é também uma obra de separação. Aprendemos confiantemente a prosseguir na força de Jeová, sabendo que esta é a Sua obra e que ele abençoará os nossos esforços.
8 Muitos de nós desejamos ter ajuda, para podermos falar com mais eficiência às pessoas às portas. Por outro lado, muitos de nós temos a experiência para prestar a necessária ajuda. Conforme Paulo, aconselhou: “Cada um de nós agrade ao seu próximo naquilo, que é bom para a edificação dele.” — Rom. 15:2.