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  • Ricas bênçãos para quem retorna a seu país de origem
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová (Estudo) — 2020
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  • “NO LUGAR CERTO PARA ‘PESCAR’”
  • A ALEGRIA DE FAZER DISCÍPULOS
  • SENTINDO O APOIO DE JEOVÁ
  • A ALEGRIA DE AJUDAR OUTROS A SE DEDICAR A JEOVÁ
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová (Estudo) — 2020
w20 novembro pp. 8-11
Onésime e Géraldine pregando para um vendedor.

Onésime e Géraldine

Ricas bênçãos para quem retorna a seu país de origem

MUITOS irmãos e irmãs que tinham se mudado para países desenvolvidos decidiram retornar a seus países de origem. Por amor a Jeová e ao próximo, eles foram servir em lugares que precisam de mais publicadores do Reino. (Mat. 22:37-39) Que sacrifícios eles tiveram que fazer? Que bênçãos eles receberam? Para descobrir, vamos ver o exemplo de alguns irmãos de Camarões, um país no oeste da África.

“NO LUGAR CERTO PARA ‘PESCAR’”

Em 1998, um irmão chamado Onésime saiu de seu país, Camarões, e passou catorze anos vivendo fora. Um dia, na reunião, ele ouviu uma ilustração interessante sobre o trabalho de pregação. O orador disse: “Dois amigos estão pescando em lugares diferentes. Um está pegando mais peixes do que o outro. O que o amigo que está pegando menos peixes deveria fazer? Não seria melhor ele pescar onde o outro amigo está?”

Essa ilustração fez Onésime pensar na possibilidade de voltar para Camarões, já que lá o trabalho de “pescar” pessoas seria mais produtivo. Mas ele ficou preocupado. Será que ele ia conseguir se adaptar novamente a seu país de origem, depois de tanto tempo vivendo fora? Para descobrir, Onésime decidiu passar seis meses em Camarões. Então, em 2012, ele se mudou de vez para lá.

Onésime conta: “Eu tive que me acostumar mais uma vez com o calor e com as condições de vida no meu país. No Salão do Reino, eu tinha que sentar novamente em bancos bem duros.” Mas ele fala sorrindo: “Quanto mais eu me concentrava na reunião, menos eu lembrava das cadeiras estofadas que tinha deixado para trás.”

Em 2013, Onésime se casou com Géraldine. Ela tinha voltado para Camarões depois de viver nove anos na França. Eles colocaram as atividades espirituais em primeiro lugar na vida. Que bênçãos esse casal recebeu? Onésime conta: “Tivemos o privilégio de cursar a Escola para Evangelizadores do Reino e hoje servimos em Betel. No ano passado, 20 estudantes da nossa congregação se batizaram. Agora eu sinto que estou no lugar certo para ‘pescar’.” (Mar. 1:17, 18) Géraldine também diz: “Eu recebi mais bênçãos do que poderia imaginar.”

A ALEGRIA DE FAZER DISCÍPULOS

Judith e Sam-Castel pregando para um homem numa praia.

Judith e Sam-Castel

Judith tinha se mudado para os Estados Unidos, mas queria muito fazer mais no ministério. Ela comenta: “Toda vez que eu ia visitar minha família em Camarões, eu voltava de lá chorando. Era muito difícil deixar para trás os estudos bíblicos que eu tinha iniciado.” Mesmo assim, Judith não tinha certeza se devia voltar para Camarões. Ela recebia um bom salário que a ajudava a pagar o tratamento médico de seu pai lá em Camarões. Confiando em Jeová, Judith decidiu voltar. Ela admite que sentia falta dos confortos que tinha nos Estados Unidos. Ela orou pedindo a ajuda de Jeová para se adaptar e foi encorajada por um casal de viajantes.

Judith relembra: “Em três anos, eu tive a alegria de ajudar quatro estudantes a se tornar discípulos.” Judith passou a servir como pioneira especial, e hoje ela e o marido, Sam-Castel, servem no circuito. Mas e o pai de Judith? Um hospital de outro país se dispôs a realizar a cirurgia dele gratuitamente. Felizmente, a cirurgia foi um sucesso.

SENTINDO O APOIO DE JEOVÁ

Victor e Caroline pregando para um homem num parque.

Caroline e Victor

Um irmão chamado Victor tinha se mudado para o Canadá. Depois de ler um artigo da Sentinela sobre ensino superior, ele começou a pensar sobre seus estudos. Ele decidiu largar o curso que fazia na faculdade e começar um curso técnico. Victor diz: “Isso me ajudou a arranjar logo um emprego e a fazer o que eu mais queria — servir como pioneiro.” Mais tarde, Victor se casou com Caroline, e os dois foram visitar Camarões. Num passeio a Betel, eles foram incentivados a pensar na possibilidade de servir em Camarões. Victor conta: “A gente não tinha motivo para dizer ‘não’. Como nossa vida já era simples, pudemos aceitar o convite.” Apesar de Caroline ter alguns problemas de saúde, o casal decidiu levar adiante a mudança.

O grande número de pessoas interessadas levou Victor e Caroline a começar a servir como pioneiros regulares. Por um tempo, eles conseguiram se sustentar usando suas economias. Mas para continuar servindo como pioneiros em Camarões, eles tiveram que voltar para o Canadá e trabalhar ali por alguns meses. Que bênçãos eles receberam? Eles cursaram a Escola para Evangelizadores do Reino, serviram como pioneiros especiais e agora são servos de construção. Victor comenta: “Deixar nossa zona de conforto nos permitiu sentir o apoio de Jeová.”

A ALEGRIA DE AJUDAR OUTROS A SE DEDICAR A JEOVÁ

Stéphanie e Alain ao lado de carrinhos de publicação, conversando com uma mulher.

Stéphanie e Alain

Em 2002, Alain, que fazia faculdade na Alemanha, leu o folheto Jovens — Como Usarão Sua Vida?. Esse folheto o ajudou a estabelecer novos alvos. Em 2006, ele cursou a Escola de Treinamento Ministerial e foi designado para Camarões, sua terra natal.

Em Camarões, Alain arranjou um trabalho de meio período. Mais tarde, ele conseguiu outro emprego que pagava melhor. Mas esse emprego começou a atrapalhar seu ministério. Por isso, quando foi convidado a servir como pioneiro especial, Alain não pensou duas vezes. Seu patrão até ofereceu a ele um aumento, mas ele continuou com sua decisão. Mais tarde, Alain se casou com Stéphanie, que tinha morado vários anos na França. Que dificuldades ela enfrentou com a mudança para Camarões?

Stéphanie fala: “Eu tive alguns probleminhas de saúde e alergias, mas consegui um tratamento e melhorei bastante.” Jeová recompensou a perseverança desse casal. Alain diz: “Ao pregar num lugar isolado chamado Katé, conseguimos vários estudos bíblicos. Mais tarde, pudemos dirigir esses estudos por telefone. Dois desses estudantes se batizaram, e um grupo foi formado ali.” Stéphanie acrescenta: “Não existe maior alegria do que ajudar outros a se dedicar a Jeová. Servindo aqui, tivemos essa alegria muitas vezes.” Hoje Alain e Stéphanie servem no circuito.

As vantagens de servir em seu país de origem

“Nós já conhecíamos a cultura e a forma de pensar das pessoas. Por não sermos estrangeiros, elas não desconfiavam tanto de nós, e conseguíamos nos comunicar melhor com elas.” — Alain

“Podíamos circular livremente e ir a lugares que estrangeiros não iam.” — Stéphanie

“FIZEMOS EXATAMENTE O QUE DEVÍAMOS TER FEITO”

Léonce e Gisèle pregando para uma mulher numa ponte.

Léonce e Gisèle

Gisèle se batizou enquanto fazia faculdade de medicina na Itália. Ela tinha estudado com um casal de pioneiros e ficava impressionada com a vida simples que eles levavam. O exemplo deles a motivou a fazer mais no ministério. Então Gisèle começou a servir como pioneira regular enquanto terminava a faculdade.

Gisèle queria voltar para Camarões para fazer mais no serviço de Jeová. Mas algumas coisas a deixavam preocupada. Ela conta: “Eu teria que abrir mão do meu direito de residir na Itália e ficar longe dos meus amigos e familiares que moravam lá.” Mesmo com esses desafios, Gisèle voltou para Camarões em maio de 2016. Algum tempo depois, ela se casou com Léonce. O Betel de Camarões sugeriu que eles se mudassem para Ayos, uma cidade que precisava muito de publicadores.

Como era a vida em Ayos? Gisèle relembra: “Era comum ficarmos semanas sem eletricidade. Não dava nem para carregar nossos celulares. Na maior parte do tempo, eles ficavam desligados. Eu aprendi a cozinhar usando uma fogueira. Tínhamos que buscar água numa fonte, mas ela estava sempre cheia de gente. Por isso, íamos lá à noite usando carrinhos de mão adaptados com lanternas.” Como eles conseguiram lidar com essas dificuldades? Gisèle fala: “O espírito de Jeová nos ajudou a aguentar firme. Eu e Léonce sempre apoiamos um ao outro. E contamos com o encorajamento e, às vezes, até com a ajuda financeira de nossa família e de nossos amigos.”

Será que Gisèle se sente feliz por ter voltado a seu país de origem? Ela mesma responde: “Sim! Sem sombra de dúvida! No começo, tivemos dificuldades e nos sentimos desanimados. Mas confiamos em Jeová e nos sentimos mais achegados a ele. Quando vencemos os desafios, eu e Léonce sentimos que fizemos exatamente o que devíamos ter feito.” Léonce e Gisèle cursaram a Escola para Evangelizadores do Reino e hoje servem como pioneiros especiais temporários.

Um pescador tem a coragem de enfrentar condições difíceis para pegar mais peixes. Da mesma forma, os que retornam a seu país de origem estão dispostos a fazer sacrifícios para “pescar” os interessados na mensagem do Reino. Jeová com certeza vai se lembrar com favor de todo o esforço desses publicadores e do amor que mostraram ao nome dele. (Nee. 5:19; Heb. 6:10) Se você mora no exterior e seu país de origem precisa de mais publicadores, será que você poderia voltar para lá? Se fizer isso, Jeová vai dar a você ricas bênçãos! — Pro. 10:22.

Como eles conseguiram?

Se você está pensando na possibilidade de voltar para o seu país de origem, veja o que ajudou os irmãos e as irmãs mencionadas neste artigo.

  • O que você pode esperar?

    “Amigos e familiares bem intencionados vão pressionar e desanimar você. Então, se prepare. Confie em Jeová.” — Alain

  • Como você pode se preparar?

    “Acho que eu nunca orei tanto em toda a minha vida.” — Gisèle

    “Eu fiz algumas economias para não ter que depender de ninguém.” — Géraldine

    “Eu fui ao médico para fazer um check-up completo.” — Stéphanie

  • Como você pode se sustentar?

    “No começo, eu vivia das minhas economias. Depois, comecei a dar aulas numa escola de ensino médio, e mais tarde passei a fazer e a vender sabão.” — Géraldine

    “Para ganhar um dinheiro a mais, fazíamos balinhas de leite e vendíamos para algumas lojas.” — Gisèle

    “Eu trabalhava on-line, traduzindo documentos.” — Onésime

  • Como cuidar de sua segurança?

    “Eu decidi morar num lugar seguro, perto de alguns irmãos.” — Géraldine

    “Eu nunca prego sozinha.” — Gisèle

    “Eu não saio sozinha à noite. Também, não uso nada de valor.” — Stéphanie

    “Eu não ficava contando para todo mundo que eu já tinha morado fora. Para não chamar atenção, eu costumava fazer as coisas do mesmo jeito que os outros.” — Judith

  • O que você pode fazer para continuar feliz e produtivo?

    “Aprendemos a ser adaptáveis, tendo em mente nosso objetivo ao vir para cá e nos concentrando nas coisas boas.” — Victor

    “Tive que aprender a ficar contente com o que eu tinha.” — Alain

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