Nota de rodapé
c Se José, da linhagem real do Rei Davi, quisesse esperar para conferir o “direito legal” ao trono davídico a um filho natural, direto seu, tal como Tiago, José (II), Simão ou Judas, esta reivindicação legal não teria entrado em vigor. (Ezequiel 21:27) Por que não? Porque José era descendente do Rei Salomão por meio de Jeconias (Conias ou Joaquim), a respeito do qual lemos em Jeremias 22:24-30: “‘Assim como vivo’, é a pronunciação de Jeová, ‘mesmo que Conias, filho de Jeoiaquim, rei de Judá, viesse a ser o anel de chancela na minha mão direita, dali te arrancaria!’ . . . Assim disse Jeová: ‘Inscrevei este homem como sem filhos [quanto à herança do trono de Davi], como varão vigoroso que não terá bom êxito nos seus dias; pois dentre a sua descendência, nem um único será bem sucedido, sentado no trono de Davi e governando ainda em Judá.’” (Mateus 1:11-16; 13:55) Por conseguinte, conceder José o direito legal ao seu filho adotivo Jesus não seria em vão, visto que Jesus, filho de Maria, a virgem, não veio a ser descendente natural de Jeconias (Conias), mas descendente do Rei Davi por meio da linhagem de seu filho Natã, filho de Bate-Seba. Por isso, a genealogia de Jesus, segundo registrada em Lucas 3:23-38, não alista o nome de Jeconias (Conias ou Joaquim).