Nota de rodapé
b Nem todos os manuscritos encontrados junto ao mar Morto concordam tão de perto com o texto bíblico sobrevivente. Alguns mostram um número bastante grande de variações textuais. Todavia, essas variações não significam que o sentido essencial do texto tenha sido deturpado. Segundo Patrick W. Skehan, da Universidade Católica da América, a maioria delas representa um “remanejo [do texto bíblico] à base da sua própria lógica integral, de modo que a forma se amplia, mas a essência permanece a mesma . . . A atitude subjacente é a de explícita reverência para com um texto considerado sagrado, uma atitude de explicar (como diríamos) a Bíblia com a Bíblia na própria transmissão do texto em si.”8
Outro comentador acrescenta: “Apesar de todas as incertezas, resta o grande fato de que o texto, como o possuímos agora, de modo geral representa adequadamente as próprias palavras dos autores que viveram, alguns deles, há quase três mil anos, e não precisamos alimentar nenhuma dúvida séria, com respeito a uma possível corrupção textual, no que se refere à validade da mensagem que o Antigo Testamento nos transmite.”9