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  • Quem os ensina sobre sexo?
    Despertai! — 1992 | 22 de fevereiro
    • Quem os ensina sobre sexo?

      QUANTA alegria traz a chegada de um bebê! Os pais ficam radiantes, brincam com ele e contam aos amigos quase tudo o que ele faz. Mas logo começam a dar-se conta de que ele também lhes traz maiores e novas responsabilidades. Uma das mais importantes é a necessidade de ensiná-lo a proteger-se neste mundo cada vez mais imoral.

      Como podem os pais ajudar seu filhinho querido a tornar-se um adulto maduro, a ter uma vida familiar afetuosa e feliz, e talvez vir a criar seus próprios filhos no temor de Deus? Alguns pais talvez encarem isso como tarefa quase impossível, de modo que sem dúvida apreciarão algumas sugestões.

      É provável que ensine seus filhos de maneira bem parecida à forma em que seus pais lhe ensinaram. Mas muitos pais receberam pouca instrução, se é que receberam alguma, sobre sexo. Mesmo que tenham sido bem ensinados, o mundo mudou, e as necessidades dos filhos também. Além disso, muitos leitores desta revista adotaram normas mais elevadas e um modo de vida melhor. Assim, talvez se pergunte: ‘Será que a maneira como ensino meus filhos tem acompanhado meus conceitos atuais e as crescentes necessidades deles?’

      Alguns pais deixam os filhos aprender tais coisas sozinhos. Mas isto suscita as amedrontadoras perguntas: O que aprenderão? Quando? De quem e sob que circunstâncias?

      O Que as Escolas Ensinam

      Muitos pais dizem: “Bem, eles aprenderão isso na escola.” Muitas escolas dão educação sexual, mas poucas ensinam moralidade. William J. Bennett, ex-Secretário da Educação dos EUA, disse, em 1987, que as escolas manifestam “deliberada relutância em fazer discriminações de ordem moral”.

      Tom, pai de duas lindas meninas, perguntou à orientadora pedagógica da escola: “Por que não dizem simplesmente que as relações sexuais fora do casamento são erradas?” Ela respondeu que gostaria de dizer, mas a escola não pode ofender as mães não-casadas dos alunos e os namorados com quem elas vivem. Assim, as escolas dizem aos alunos que eles têm opções, mas raramente dizem qual é a opção certa.

      ‘Vou Comprar um Livro’

      Outros pais talvez digam: “Vou comprar um livro para eles.” Talvez um bom livro seja de ajuda, mas certifique-se bem de que concorda com o que ele diz. Poucos livros sobre este tema tratam das questões morais ou mesmo mencionam o que é certo e o que é errado. Alguns realmente recomendam práticas imorais. E é deveras raro o livro que diga que as práticas sexuais devem limitar-se ao casamento.

      Assim, o dever de ensinar a boa moral aos filhos recai sobre aqueles que Deus designou — os pais, que os amam. A Bíblia diz aos pais: ‘Tens de inculcar [as leis de Deus] a teu filho, e tens de falar delas sentado na tua casa e andando pela estrada, e ao deitar-te e ao levantar-te.’ — Deuteronômio 6:7.

      Na verdade, os pais podem ser os melhores instrutores dos filhos. Nenhum livro ou escola, em tempo algum, pode substituir a força de sua convicção ou de um saudável exemplo familiar. Como expressou William Bennett: “Estudos indicam que quando os pais são a principal fonte de educação sexual, é menos provável que os filhos se envolvam com sexo. . . . Os pais, mais do que ninguém, têm um papel importantíssimo.”

      Todavia, alguns pais temem que o saber leve os filhos a quererem experimentar. É claro que isto dependerá muito do que é ensinado e de como é ensinado. A verdade é que os jovens acabarão aprendendo sobre sexo. Não seria muito melhor aprenderem de forma correta e digna, com pais amorosos e de boa moral, em vez de aprenderem com alguém na rua ou no pátio da escola, ou com adultos de mente suja?

      Mas, a pergunta permanece: Como poderá ensinar essas coisas de forma piedosa e respeitosa? Quando os jovens ouvem dizer que “todo mundo faz isso”, como convencê-los de que as melhores e as mais felizes pessoas não o fazem? Como poderá ajudá-los a compreender que viver segundo a regra bíblica de ‘abster-se de fornicação’ não só conduz ao melhor e mais feliz estilo de vida, mas é também o único modo de agradar a Deus? Os artigos que se seguem sugerirão valiosas respostas a estas importantes perguntas. — 1 Tessalonicenses 4:3.

  • Quando começar e quanto dizer
    Despertai! — 1992 | 22 de fevereiro
    • Quando começar e quanto dizer

      MUITOS pais conscienciosos parecem achar que a educação sexual pode ser ministrada durante uma embaraçosa conversa de dez minutos a respeito do sexo e do nascimento, ao caminharem num parque junto com o filho ou a filha de 13 anos. Mas, com muita freqüência isto se tem mostrado demasiado pouco, bem como demasiado tarde. Não é incomum pais amorosos comentarem: “Quase tudo o que tentei dizer-lhes, pareciam já saber.”

      Existe um modo melhor de ensinar tais assuntos importantes? Se existe, quando devem os pais começar, e o que podem fazer e dizer?

      Prudentemente, deve-se começar a lançar a base para esta instrução vital praticamente desde o nascimento do bebê. Se começar enquanto a criança é pequena, poderá fornecer informações calmamente, em pequenas doses, de acordo com a sua capacidade de assimilação.

      Os pais, ao banharem os filhos, talvez lhes ensinem as partes do corpo: “Este é o tórax . . . o estômago . . . o joelho.” Por que pular do estômago para o joelho? Acham vergonhosas as partes que ficam entre eles? Ou são apenas as partes íntimas? Naturalmente, não usaríamos palavras vulgares, desrespeitosas, para nos referir a estas partes íntimas. Mas por que não dizer simplesmente “pênis” ou “vulva”? Tais partes também estão incluídas no que Deus criou e chamou de “muito bom”. — Gênesis 1:31; 1 Coríntios 12:21-24.

      Mais tarde, talvez quando a criança vê ser trocada a fralda de outra criança, poderia dizer respeitosamente que os meninos têm um pênis e as meninas uma vulva. Poderá explicar gentilmente que estas são partes íntimas. Deve-se conversar sobre elas apenas com a família, e não com outras crianças nem com pessoas que não sejam da família.

      Assim, poderá explicar muitas coisas antes que estas talvez se tornem embaraçosas, começando cedo e avançando progressivamente à medida que a capacidade de entendimento da criança aumenta.

      Explicar o Nascimento

      Dos três aos cinco anos de idade,a a criança talvez comece a ter curiosidade sobre o nascimento e talvez pergunte: “De onde vêm os bebês?” Poderá simplesmente responder: “Você cresceu num lugar quentinho e seguro dentro da mamãe.” Isto provavelmente a satisfará no momento. Mais tarde a criança talvez pergunte: “Como é que o bebê sai?” Poderá responder: “Deus fez uma abertura especial para o bebê sair.” O período de atenção de crianças pequenas é curto, de modo que respostas simples e diretas são as melhores. Forneça as informações necessárias um pouco de cada vez, deixando o restante para mais tarde.

      Se os pais ficarem atentos, poderão descobrir muitas oportunidades para ensinar. Se alguém da família estiver esperando um bebê, a mãe poderá dizer: “A tia Sueli provavelmente logo vai ter um bebê — eu estava mais ou menos do tamanho dela algumas semanas antes de você nascer.” A expectativa do nascimento dum irmãozinho ou duma irmãzinha pode fornecer meses de instrução emocionante e deleitosa.

      Mais tarde, a criança talvez queira saber: “Como é que o bebê começou?” Uma resposta simples seria: “Uma semente do papai se encontra com um óvulo dentro da mamãe, e o bebê começa a crescer, assim como uma semente na terra cresce e se torna uma flor ou uma árvore.” Noutra ocasião a criança talvez pergunte: “Como é que a semente do papai entra na mamãe?” Você poderá dizer, respeitosamente: “Você sabe como são os meninos. Eles têm um pênis. A mãe possui uma abertura no corpo onde o pênis se encaixa, e a semente é plantada. Deus nos fez dessa forma para que os bebês possam crescer num lugar bom e quentinho até que estejam suficientemente grandes para viver independentes. Daí nasce um lindo e novo bebê!” Poderá falar num tom de admiração pela maneira maravilhosa como Deus planejou essas coisas.b

      Deverá tomar cuidado de nunca evadir-se de perguntas com um embaraçado: “Eu lhe direi mais tarde, quando você tiver idade bastante para entender.” Isso poderia aumentar a curiosidade das crianças e talvez até induzi-las a buscar informações em outras fontes inadequadas. A criança com suficiente idade para fazer a pergunta tem suficiente idade para ouvir uma resposta simples e respeitosa. Não dar a resposta talvez desanime os filhos de continuar a lhe dirigir perguntas.

      Quão Cedo?

      Muitos pais acham que os filhos devem ter um entendimento básico dessas coisas no mínimo antes de irem para a escola, onde talvez escutem de outras crianças informações muito menos exatas.

      Certo avô explicou: “Nunca fiz perguntas, mas quando eu tinha seis anos, meu pai decidiu que era hora de explicar-me de onde vêm os bebês. Ele disse que a união sexual entre homem e mulher podia resultar num bebê e era tão natural quanto comer, mas Deus disse que isso era apenas para pessoas casadas. Assim, haveria uma mãe e um pai para amar a criança e cuidar dela.” Esse avô acrescentou: “A explicação dele veio na hora certa. Eu já tinha visto garotos de seis anos rindo de gravuras imorais que haviam desenhado e que eu não compreendia.”

      Naturalmente, estas explicações devem ser apresentadas, não como algo vergonhoso, mas como algo íntimo. Torne a repetir que se trata dum segredo de família que não deve ser mencionado a outras crianças ou a pessoas que não sejam da família. Se seu filho deixar escapar alguma coisa sobre esse assunto, poderá gentilmente dizer: “Psssiu! Lembre-se, esse é nosso segredo. Conversamos sobre isso só em família.”

      Não É Chocante

      Se a necessidade desta consideração choca algum leitor, pense nos muitos jovens pais conscienciosos que buscam um modo respeitoso de explicar estes assuntos aos filhos. Não são as explicações francas, num lar amoroso, um meio muito melhor do que a forma como muitos dos pais descobriram estas coisas, de fontes sórdidas fora da família?

      Se realmente escutar e responder às perguntas de forma simples e respeitosa, será muito mais fácil para seus filhos continuarem a lhe procurar com mais perguntas, à medida que os anos passarem e aumentar a necessidade que eles têm de informações.

      [Nota(s) de rodapé]

      a As crianças diferem umas das outras. Assim, qualquer referência à idade nestes artigos é generalizada, apenas para indicar o caráter progressivo deste ensino.

      b O livro Torne Feliz Sua Vida Familiar considera este e muitos outros aspectos da instrução moral para os filhos, e da vida familiar. Poderá encomendá-lo a quem lhe trouxe esta revista, ou à editora cujo endereço se acha na página 5.

      [Foto na página 6]

      A iminência dum nascimento proporciona a oportunidade para valiosa instrução.

  • É vital começar cedo
    Despertai! — 1992 | 22 de fevereiro
    • É vital começar cedo

      OS FILHOS pequenos têm direito a uma explicação razoavelmente cabal de como funciona o corpo e de como proteger-se de pessoas imorais. Mas quando deve começar tal instrução? Mais cedo do que muitos imaginam.

      A adolescência começa na puberdade, quando aparecem os primeiros sinais da maturidade sexual. A menina talvez tenha sua primeira menstruação aos 10 anos, ou até antes, ou só aos 16 anos ou mais. O menino talvez tenha sua primeira polução noturna logo aos 11 ou 12 anos. Estarão seus filhos preparados antes disso, digamos aos nove anos?a Saberão eles também nessa idade a importância de preservarem a virgindade?

      Familiarize-os com as Mudanças do Corpo

      Sua filha tem o direito de saber das mudanças divinamente programadas que ocorrerão no corpo dela. A mãe talvez fale de seu próprio período menstrual e mostre à filha o tipo de proteção higiênica que costuma usar. Deve explicar que estas mudanças são processos físicos normais. De forma bem positiva, a mãe pode explicar que o corpo da filha se estará preparando para a ocasião, dentro de alguns anos, em que ela poderá casar-se e também ser mãe. Pode explicar à filha que o corpo prepara para o bebê no útero um revestimento especial, macio e esponjoso, rico em vasos sanguíneos. Quando não ocorre a concepção dum bebê, o revestimento é eliminado através da vagina, e que este processo se chama menstruação.

      De modo similar, seu filho deverá saber de antemão das poluções noturnas, ou sonhos acompanhados de ejaculações involuntárias. (Deuteronômio 23:10, 11) Ele deve entender que a ejaculação dum líquido viscoso, às vezes quando está sonhando, é apenas a forma de o corpo eliminar esperma acumulado. Tanto os filhos como as filhas devem estar cientes de que não há nada de errado com essas mudanças no seu corpo. Simplesmente está sendo preparado para um possível casamento no futuro e para gerar filhos.b

      Como pais, devem levar a sério estes assuntos, pois são assuntos divinos. E vocês são os instrutores designados por Deus.

      O Que São Relações Sexuais Seguras?

      À medida que os anos passam voando e os filhos entram na adolescência, vocês, pais, precisam certificar-se de que eles saibam que as relações sexuais entre pessoas não casadas são perigosas, não importa o que ouçam em contrário. As doenças sexualmente transmissíveis, inclusive a AIDS, tornaram-se um flagelo mundial. Tais doenças podem causar esterilidade, defeitos congênitos, câncer e até mesmo a morte. Além disso, podem ser transmitidas por pessoas que nem sabem que estão infectadas.

      Seus filhos devem compreender que nenhum método anticoncepcional provou-se totalmente eficaz, para evitar a gravidez ou para impedir a transmissão de doenças. De fato, um número surpreendentemente grande de jovens que usam variados métodos anticoncepcionais engravidam. E, embora os preservativos sejam anunciados como defesa contra a AIDS dum parceiro sexual infectado, a revista The New England Journal of Medicine relatou que os preservativos fracassam em evitar a transmissão do vírus da AIDS em até 17 por cento das vezes.

      Assim, o colunista Ray Kerrison, do jornal New York Post, refutou a afirmação de que os preservativos ‘reduzem ao mínimo o risco de se contrair AIDS’ por escrever: “Um mínimo e tanto! Se você colocar uma bala num revólver, girar o tambor e fizer roleta-russa, tem uma probabilidade em seis de se matar. Com o preservativo, você tem quase que uma probabilidade em cinco de contrair AIDS. Podemos dar agora ao embuste preservativo-AIDS seu verdadeiro nome. É uma roleta sexual.”

      Seus filhos devem saber que a solução do problema das doenças sexualmente transmissíveis é simples. Aceitar o arranjo de Deus para o uso da dádiva divina da procriação. Deveras, o uso seguro da sexualidade é dentro do casamento, de preferência numa união vitalícia com a pessoa amada que também nunca teve outro parceiro sexual.

      As Instruções de Deus Protegem

      A Bíblia diz: “O homem . . . tem de se apegar à sua esposa.” “Não deves cometer adultério.” ‘A fornicação não seja nem mesmo mencionada entre vós.’ “Nenhum fornicador . . . tem qualquer herança no reino do Cristo e de Deus.” — Gênesis 2:24; Mateus 5:27; Efésios 5:3, 5.

      Estas instruções não são opressivas. Antes, acatá-las tornará a família feliz e unida. O bebê por nascer receberá o que tem direito: uma mãe e um pai. Eles diferem um do outro nas qualidades, e cada um contribui para a vida da criança com coisas que o outro não possui.

      Pelo ensino e pelo exemplo, vocês, pais, têm de incutir firmemente no coração e na mente de seus filhos os princípios baseados na Bíblia. Precisam edificar com materiais sólidos — materiais à prova de fogo. Como diz a Bíblia: “A obra de cada um se tornará manifesta, pois o dia a porá à mostra, porque será revelada por meio de fogo; e o próprio fogo mostrará que sorte de obra é a de cada um.” Caso edifiquem solidamente e a sua obra permaneça, serão ricamente recompensados. — 1 Coríntios 3:13.

      Mas permanece a importante pergunta: Como se pode reforçar este treinamento enquanto os filhos passam da adolescência para a idade adulta?

      [Nota(s) de rodapé]

      a O Dr. Leon Rosenberg, da Universidade Johns Hopkins, de Baltimore, Maryland, EUA, disse: “Quando a criança completa 9 anos, os pais já deveriam ter sentado e conversado com ela bem detalhadamente sobre sexo e moralidade. Quanto mais informações as crianças obtiverem dos pais, melhor.”

      b Encontrará mais informações nos capítulos “O Desenvolvimento da Masculinidade” e “A Passagem Para a Feminilidade” do livro Sua Juventude — O Melhor Modo de Usufruí-la, da mesma editora desta revista.

      [Foto na página 8]

      É importante preparar os filhos para as mudanças do corpo.

  • Os anos turbulentos da adolescência
    Despertai! — 1992 | 22 de fevereiro
    • Os anos turbulentos da adolescência

      OS ADOLESCENTES estão cercados de mensagens eróticas. O sexo é usado para anunciar de tudo, de sapatos até jeans. A música moderna está repleta de apelos sexuais. Na televisão, adultos atraentes passam de um encontro sexual para outro. Mas é isso correto?

      Um destacado jornal americano publicou que a “infusão em massa de matéria de teor sexual” durante o horário nobre da TV constitui uma “onda de programação perturbadora e profundamente irresponsável”. A revista The Journal of the American Medical Association chamou-a de “exploração dos adolescentes por parte dos veículos de entretenimento e publicidade”.

      Você precisa certificar-se de que seus filhos saibam que nem todos vivem dessa maneira. Mesmo que, como se afirma, metade das moças com 17 anos, nos EUA, já tenham tido relações sexuais, isto ainda significa que a outra metade não teve. Como disse o ex-Secretário da Educação dos EUA, William J. Bennett: “Nem ‘todo mundo’ está fazendo isso, e desejaríamos dar àquelas jovens — metade de nossas jovens de 17 anos — apoio e reforço, também.”

      Ele salientou que, numa pesquisa feita no Memorial Grady Hospital em Atlanta, Geórgia, EUA, 9 dentre 10 moças com menos de 16 anos “queriam aprender a dizer ‘não’”. É você capaz de ajudar seus filhos a se convencerem de que não basta apenas uma reação fraca e relutante, mas que a única resposta correta a qualquer proposta imoral deve ser um positivo e inequívoco não? É capaz de ajudá-los a entender que as pessoas dignas os respeitarão por isto? Como disse uma adolescente chamada Emily a um jornal da Califórnia, EUA: “As pessoas mais respeitadas não fazem sexo.”

      Deve ajudar seus filhos a entender que o sexo é uma poderosa força — tão poderosa que produziu a inteira raça humana. Entretanto, isso não significa que o sexo não possa ser controlado. Antes, significa que, igual a um possante carro esporte, precisa ser usado corretamente, segundo as placas de sinalização na estrada. Desconsiderá-las numa estrada sinuosa nas montanhas pode resultar em desastre. Desconsiderar as regras estabelecidas por Deus para o comportamento sexual terá efeitos similares. Como poderá ajudar seus filhos, a quem tanto ama, a reconhecer este fato?

      Ensine-lhes o Valor da Castidade

      Considere com seus filhos adolescentes o excelente exemplo bíblico da bela e jovem virgem sulamita. Ela podia dizer com orgulho: “Sou uma muralha, e meus peitos são como torres.” Em sentido moral, ela era igual à muralha intransponível duma fortaleza dotada de torres inacessíveis. E, aos olhos de seu prospectivo marido, ela era como “aquela que acha paz”. Sim, paz mental, não perturbada pela agonia do remorso, é um rico benefício da castidade. — Cântico de Salomão 8:10.

      Mas como pode o jovem ou a jovem permanecer moralmente firme, igual a uma muralha? Antes mesmo que tais questões surjam, você precisa certificar-se de que seus filhos em fase de amadurecimento estejam cientes da necessidade de se precaverem contra situações que podem levar, e que com freqüência levam, à imoralidade. Por exemplo, devem saber que, assim como dirigir embriagado pode resultar num desastre, uma festa de adolescentes em que alguns levem bebidas alcoólicas, ou em que não haja nenhum adulto responsável presente, pode ser um convite ao desastre.

      De modo similar, ajude-os a reconhecer que ficar a sós numa casa (ou num apartamento) com outra pessoa jovem do sexo oposto equivale a abrir a porta para a tentação. Os jovens precisam entender claramente o perigo moral de se permitir que alguém com quem não se está casado toque em suas partes íntimas, inclusive os seios. Explique-lhes que a sedução muitas vezes começa com o toque sexualmente estimulante de tais partes do corpo. — Veja 1 Coríntios 7:1.

      Você precisa ajudar seus queridos filhos a entender que o amor genuíno significa infinitamente mais do que sexo, e que as relações sexuais fora do casamento são erradas. Alguns jovens mantêm relações sexuais antes de assumirem o compromisso dum casamento. Talvez mantenham relações sexuais com diversos parceiros sem nunca se casarem. Daí, com o passar dos anos, e ao se darem conta de que realmente necessitam dum cônjuge, encontram-se sós e abandonados. É verdade que ninguém exigiu um compromisso da parte deles, mas também ninguém nunca assumiu um compromisso com eles.

      Seus filhos e suas filhas devem saber que a virgindade é preciosa demais para ser descartada como se fosse lixo. Ajude seus filhos a perceberem que só se pode obter o gozo pleno das relações sexuais dentro da sagrada instituição do casamento. Em linguagem bela e poética, a Bíblia diz: “Bebe água da tua própria cisterna e filetes de água do meio do teu próprio poço. Porventura se deviam espalhar teus mananciais portas afora, tuas correntes de água nas próprias praças públicas? Mostre-se abençoada a tua fonte de água e alegra-te com a esposa da tua mocidade.” — Provérbios 5:15, 16, 18.

      Como pais amorosos, precisam fazer um esforço especial de ensinar estes fatos. Trata-se dum desafio extraordinário hoje em dia, pois a gravidez entre não-casados é comumente aceita. Lillian, enfermeira obstetra, afirma não mais ficar surpresa de ver o terror nos olhos dum pai solteiro de 15 anos quando o orgulhoso avô coloca nos braços dele o filho recém-nascido que ele (o jovem pai) não está preparado, disposto, nem habilitado para aceitar.

      Certo comentarista de televisão salientou que muitas “mulheres solteiras bem jovens, com filhos, mas sem marido”, com freqüência não conseguem concluir os estudos, trabalhar, ou dar aos filhos uma criação adequada. Tais mães adolescentes, disse ele, são “enlaçadas em suas próprias tragédias. . . . A pobreza é quase inevitável e tende a perpetuar-se num horrível ciclo”.

      O Seu Exemplo

      O seu comportamento terá um forte efeito sobre os filhos. Às vezes, isso se dá de forma mais sutil do que imagina. O que acontece quando o pai tem por hábito lançar olhares para mulheres atraentes? Ou quando a mãe diz: “Que gato!”, ao ver passar um homem de bela aparência? Estão estes pais incentivando os filhos adolescentes a serem castos? Se o que vocês admiram em especial são os aspectos físicos, deveriam ficar surpresos se seus filhos colocarem os atributos carnais à frente da moralidade, da bondade, do amor verdadeiro ou da dedicação da pessoa a Deus?

      Portanto, ensinar aos filhos o que eles necessitam saber sobre sexo abrange muito mais do que talvez imagine. Inclui a atitude, o espírito que criam no lar, a disposição de ensinar os filhos desde cedo, bem como o exemplo que dão. É óbvio que tudo isso exige tempo e esforço, mas a recompensa é grande!

      Ainda não os Ensinou?

      Mas que fazer se seus filhos já estão consideravelmente crescidos, e ainda não considerou estas coisas com eles? Poderia dizer simplesmente: “Realmente cometi um erro ao esperar tanto tempo para conversar com vocês sobre estas coisas; mas meu desejo de que vocês tenham o melhor modo de vida possível é tão grande, que tenho de tentar fazer isto agora.”

      Deveras, é melhor considerar estes assuntos com os filhos quando já estão crescidos, do que jamais fazê-lo. A instrução moral dos filhos é uma responsabilidade vital e um privilégio. Ron Moglia, da Universidade de Nova Iorque, disse: “Qualquer pai ou mãe que renuncie ao direito de conversar com o filho sobre sexo está desistindo de uma das mais maravilhosas experiências que poderia ter.”

      Se só recentemente passou a apreciar os requisitos morais de Deus, e se seus filhos sabem que não vivia segundo estes requisitos no passado, certifique-se de que entendam por que mudou. Talvez queira sugerir que eles leiam esta revista e depois programe considerar juntos estas informações. Nunca se deixe dissuadir por um jovem que diz: “Ora, já sei tudo isso!” Nem mitos aprendidos de colegas de escola, nem histórias de amigos da mesma idade, nem mesmo a própria experiência sexual substituem uma sólida orientação moral. A verdade é que a ignorância pode conduzir à calamidade.

      Treinar os filhos talvez exija um grande esforço, mas a recompensa pode ser magnífica! Como diz a Bíblia, de modo simples e claro: “O justo está andando na sua integridade. Felizes são os seus filhos depois dele.” — Provérbios 20:7.

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