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Nações antigas tinham de saber quem Ele é“As Nações Terão de Saber que Eu Sou Jeová” — Como?
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deles. Nem mesmo um só deles se deixou sobrar. Quanto aos filhos de Israel, andaram em terra seca no meio do leito do mar, e as águas foram para eles como muralha à sua direita e à sua esquerda. Assim, naquele dia, Jeová salvou Israel da mão dos egípcios e Israel chegou a ver os egípcios mortos à beira do mar.” — Êxodo 14:21-30.
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Seu próprio povo tinha de saber quem Ele é“As Nações Terão de Saber que Eu Sou Jeová” — Como?
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Capítulo 2
Seu próprio povo tinha de saber quem Ele é
1. Em vista do desastre dos egípcios e do triunfo de seus anteriores escravos, o que veio a saber cada nação respectiva?
O EGITO, de fato, deve ter sofrido uma queda como principal potência militar daqueles tempos antigos. Quando as notícias deste desastre atingiram os egípcios que ficaram em casa, eles devem ter sabido, por fim, que o Deus de seus ex-escravos era Jeová, o único Deus vivente e verdadeiro. Quanto aos israelitas libertos, nesta hora triunfante, podiam apreciar o que seu Deus dissera a Moisés a respeito deles: “Certamente vos tomarei para mim como um povo e deveras mostrarei ser Deus para vós; e sabereis certamente que eu sou Jeová, vosso Deus, que vos faz sair de debaixo dos fardos do Egito.” (Êxodo 6:7) Podiam então apreciar o nome de Deus dum modo como nem seus antepassados puderam apreciar, assim como Ele dissera também a Moisés: “Eu sou o SENHOR. Eu apareci a Abraão, Isaque e Jacó como Deus Todo-poderoso. Mas não me dei a conhecer a eles pelo meu nome JEOVÁ.” — Êxodo 6:2, 3, NEB; veja VB; PIB.
2. Para com quem tinham os israelitas libertos então a obrigação de se tornar testemunhas, e a respeito de quê?
2 Recaía então sobre aqueles israelitas libertos a responsabilidade de servirem como testemunhas perante seus descendentes. Passavam a ter a obrigação de servir como testemunhas de Jeová perante seus descendentes, assim como ele dissera a Moisés antes de golpear o Egito com a oitava praga, a praga dos gafanhotos: “Entra até Faraó porque eu é que deixei seu coração e o coração de seus servos ficar insensível para por estes meus sinais diretamente na frente dele, e para que declares aos ouvidos de teu filho e do filho de teu filho quão severamente lidei com o Egito e meus sinais que estabeleci entre eles; e sabereis certamente que eu sou Jeová.” (Êxodo 10:1, 2) Ele tinha então bons motivos para dizer àquela nação, por meio de seu profeta Isaías, cerca de oitocentos anos depois:
3. Para dizer o que, em Isaías 43:1-12, à nação liberta, tinha então Jeová bons motivos?
3 “E agora, assim disse Jeová, teu Criador, ó Jacó e teu Formador, ó Israel: ‘Não tenhas medo, porque eu te resgatei. Eu te chamei pelo teu nome. Tu és meu. Se passares pelas águas, vou estar contigo; e pelos rios, eles não passarão por cima de ti. Se andares através do fogo, não ficarás chamuscado, nem te crestará a própria chama. Porque eu sou Jeová, teu Deus, o Santo de Israel, teu Salvador. . . . Vós sois as minhas testemunhas’, é a pronunciação de Jeová, ‘sim, meu servo a quem escolhi, para que saibais e tenhais fé em mim, e para que entendais que eu sou o Mesmo. Antes de mim não foi formado nenhum Deus [pelas nações idólatras] e depois de mim continuou a não haver nenhum. Eu é que sou Jeová, e além de mim não há salvador. Eu mesmo o comuniquei, e salvei, e fiz que fosse ouvido, quando entre vós não havia nenhum Deus estranho. Portanto, vós sois as minhas testemunhas, é a pronunciação de Jeová, ‘e eu sou Deus’.” — Isaías 43:1-12.
4. Durante a sua longa viagem através do ermo ardente, o que aprenderam os israelitas sobre quem era seu Provedor, e de que modo?
4 Conforme veio a acontecer, a nação liberta de Israel ainda tinha de atravessar o deserto ardente no seu caminho para a Terra da Promessa. Visto que este ermo não era nenhuma “terra de leite e mel”, conforme se dizia da Terra da Promessa, a nação de suas testemunhas precisava chegar a conhecer a Jeová como Aquele que podia suprir suas necessidades ao longo do caminho. Pense na provisão de alimento e de água a vários milhões de pessoas e seu gado, lá no ermo da península de Sinai! Cerca de um mês depois de terem saído do Egito e quando o povo estava disposto a murmurar a respeito da questão do alimento, Jeová declarou que não permitiria que seu nome fosse vituperado neste respeito, dizendo a Moisés: “Tenho ouvido os resmungos dos filhos do Israel. Fala-lhes, dizendo: ‘Entre as duas noitinhas comereis carne e de manhã vos fartareis de pão; e sabereis certamente que eu sou Jeová, vosso Deus.’” Assim chegaram a conhecê-lo como seu Provedor e sustentador, quando lhes forneceu uma abundância de codornizes à noitinha e o maná milagroso de manhã. (Êxodo 16:1-18) Durante as quatro décadas de sua jornada para a Terra da Promessa, de leite e mel, Jeová proveu-lhes regularmente o maná sustentador da vida. Não se tratava dum pão comum.
5, 6. O que deviam ter passado a saber em vista da provisão de Deus para Israel no ermo, e, contudo, no fim de sua jornada, o que se podia dizer a respeito de seu coração, de seus olhos e de seus ouvidos?
5 Que diríamos nós, hoje, se tivéssemos quarenta anos de tratos particulares com Deus, nosso Criador, assim como os israelitas tiveram lá naquele tempo, naquele ermo do Oriente Médio? Ficaria nosso coração cheio de afeto por causa do conhecimento que Deus transmite? Chegariam nossos olhos ao ponto de ver com entendimento e apreço o que Deus está fazendo e ouviriam nossos ouvidos o que Deus diz, com a inclinação de obedecer? Sentiríamos então que conhecemos a Deus, nosso Criador? Deveria ser assim. Contudo, perto do fim dos quarenta anos de peregrinação no ermo, o profeta Moisés resumiu o efeito dos tratos de Deus com os israelitas, quando lhes disse:
6 “Contudo, Jeová não vos deu um coração para saber e olhos para ver, e ouvidos para ouvir até o dia de hoje. ‘Enquanto eu vos guiava por quarenta anos no ermo, vossos mantos não se gastaram sobre vós, e tua sandália não se gastou no teu pé. Não comestes pão nem tomastes vinho e bebida inebriante, a fim de que soubésseis que eu sou Jeová, vosso Deus.’” — Deuteronômio 29:1-6.
7, 8. Em Refidim, no ermo, como ficaram os israelitas sabendo quem era seu Protetor, e como é isto confirmado pelo nome do altar recém-construído?
7 Logo no início destes quarenta anos de experiência íntima com Deus, eles deviam ter aprendido a conhecê-lo como seu Protetor contra inimigos violentos. No segundo mês de sua jornada no ermo, por etapas, chegaram a Refidim. Ali poderiam ter observado que, embora eles mesmos lutassem em defesa própria, foi seu Deus quem lhes deu a vitória sobre os seus inimigos. Como? O que aconteceu ali? Vejamos:
8 “Então veio Amaleque e pelejou contra Israel em Refidim. Disse Moisés a Josué: Escolhe-nos homens, e sai, peleja contra Amaleque; amanhã estarei eu no cume do outeiro, tendo na mão a vara de Deus. Assim fez Josué como Moisés lhe dissera, e pelejou contra Amaleque; e Moisés, Aarão e Hur subiram ao cume do outeiro. Quando Moisés levantava a mão, prevalecia Israel; mas quando ele abaixava a mão, prevalecia Amaleque. Porém as mãos de Moisés eram pesadas; tomando, pois, uma pedra, puseram-na por baixo dele, e nela se assentou. Aarão e Hur sustentavam-lhe as mãos, estando um de um lado e o outro do outro; assim ficaram firmes as mãos até o por-do-sol. Josué desbaratou a Amaleque e a seu povo ao fio da espada. Então disse Jeová a Moisés: Escreve isto para memorial num livro, e fazei-o ouvir a Josué; porque eu hei de extinguir totalmente a memória de Amaleque de debaixo do céu. Moisés edificou um altar, e pôs-lhe este nome: Jeová-Nissi; e disse: Jeová jurou isto: Jeová fará guerra contra Amaleque de geração em geração.” — Êxodo 17:8-16, VB. (O nome “Jeová-Nissi” significa “Jeová É Meu Poste de Sinal”.)
9. Segundo a história posterior dos amalequitas, a quem é melhor ajuntar-se como a um Poste de Sinal?
9 Conforme mostra a história, levou gerações, de fato, séculos, para exterminar os últimos amalequitas, inimigos tradicionais do povo de Deus. A decisão de Jeová contra eles não foi frustrada. Portanto, a história prova que é melhor ajuntarmo-nos a Jeová como nosso Poste de Sinal do que ir em ajuda dos que são inimigos Dele e de seu povo. Faremos isso se o conhecermos.
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