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Nações antigas tinham de saber quem Ele é“As Nações Terão de Saber que Eu Sou Jeová” — Como?
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21. O que se viram obrigados a admitir os sacerdotes do Egito em vista da terceira praga, e por quê?
21 As primeiras duas pragas não abrandaram suficientemente o coração de Faraó. De fato, ceder Jeová aos clamores de alívio por parte de Faraó realmente endureceu aquele governante desafiador. Cabia então uma terceira praga sobre o Egito. Esta produziu enxames de borrachudos em todo o Egito. Os sacerdotes-magos não puderam duplicá-la. Não puderam atribuir a praga a nenhum dos seus deuses demoníacos. Por isso se viram obrigados a dizer a Faraó: “É o dedo de Deus!” É digno de nota que não disseram: ‘É o dedo de Jeová!’ Omitiram deliberadamente proferir o nome verdadeiro de Deus? De qualquer modo, desconsiderarem o nome do verdadeiro Deus não escondeu os fatos nem os salvou. — Êxodo 8:16-19.
PROTEÇÃO PELA ADORAÇÃO DO VERDADEIRO DEUS
22. Que pergunta surge quanto à capacidade do verdadeiro Deus de proteger seus adoradores, e como foi isto respondido pela maneira em que se deu a quarta praga?
22 Há qualquer proteção possível por meio da adoração do verdadeiro Deus, mesmo deste Deus com um nome não estimado? A maneira em que se manobrou a quarta praga sobre o Egito responde a esta pergunta de modo positivo. Ouça o registro histórico em Êxodo 8:20-24:
23. O que se mandou que Moisés dissesse ao anunciar a quarta praga, e com que resultado?
23 “Jeová disse então a Moisés: ‘Levanta-te de manhã cedo e toma posição diante de Faraó. Eis que ele está saindo à água! E tens de dizer-lhe: “Assim disse Jeová: ‘Manda embora meu povo, para que me sirvam. Mas se não mandares embora meu povo, eis que enviarei o moscão sobre ti, e sobre os teus servos, e sobre o teu povo, e às tuas casas; e as casas do Egito estarão simplesmente cheias de moscões, e também o solo em que estão. E naquele dia certamente farei ficar à parte a terra de Gósen em que está meu povo, para que não haja ali nenhum moscão; a fim de que saibas de que eu sou Jeová no meio da terra. E deveras porei uma demarcação entre meu povo e teu povo. Amanhã ocorrerá este sinal.”” E Jeová passou a fazer isso; e densos enxames de moscões começaram a invadir a casa de Faraó e as casas dos seus servos, e toda a terra do Egito. O país ficou arruinado por causa dos moscões.”
24. Daí em diante, por que dois motivos se fez Faraó saber que Jeová é Deus, e depois de sofrer o que permitiu Faraó que o povo de Jeová partisse?
24 Fez-se assim saber ainda mais, de duas maneiras, ao empedernido Faraó, que o verdadeiro Deus é Jeová, pela própria praga dos moscões, da qual também se podia dizer que era “o dedo de Deus”, e pela separação milagrosa do povo de Jeová, os israelitas, e sua proteção contra a praga dos moscões. Se Faraó tivesse mandado alguém à terra de Gósen, teria verificado que era assim, do modo como fez com relação à próxima praga, que atacou toda espécie de gado dos egípcios com uma pestilência, de modo que morreu. Lemos a respeito da verificação que Faraó mandou fazer para ver se Jeová realmente havia feito uma distinção entre o gado dos israelitas e o gado dos egípcios: ‘Faraó mandou então ver, e eis que nem mesmo um do gado de Israel tinha morrido.” (Êxodo 9:7) Mas nem mesmo este conhecimento a respeito de Jeová bastava ao refratário Faraó. Foi só depois da décima e última praga, que matou seu filho primogênito e os primogênitos de todos os seus súditos egípcios, que ele cedeu o bastante para deixar ir o povo de Jeová. A culpa foi dele, de ter de aprender a conhecer a Jeová apenas de modo difícil para o Egito.
25. De que maneira obteria Deus glória adicional para si mesmo por meio de Faraó, conforme ele declarou a Moisés, e, assim, o que viriam os egípcios a saber com certeza?
25 Apesar de tudo isso, o Deus de Milagres ainda não tinha acabado de obrigar Faraó e seus súditos a saber que ele é Jeová. Alguns dias depois de os israelitas partirem com todos os seus primogênitos de homem e de animal, acamparam-se junto ao Mar Vermelho, na margem ocidental dele, perto da cabeceira do Golfo de Suez, “à vista de Baal-Zefom (“Senhor do Norte, ou, da Torre de Vigia”)”. Jeová tomou o propósito de dar-se a conhecer ainda mais aos seus inimigos perto deste lugar geográfico. Foi assim como Jeová dissera a Moisés: “Faraó certamente dirá então com respeito aos filhos de Israel: ‘Estão vagueando em confusão pelo país. O ermo os encerrou.’ Assim, hei de deixar o coração de Faraó ficar obstinado e ele certamente irá no encalço deles, e eu obterei glória para mim por meio de Faraó e todas as suas forças militares; e os egípcios saberão certamente que eu sou Jeová.” — Êxodo 14:1-4.
26. Como decidira Jeová então ajustar contas com os egípcios, e o que disse ele a Moisés sobre o objetivo disso?
26 Portanto, não eram realmente os israelitas que estavam presos junto ao Mar Vermelho, com as forças militares egípcias avançando depressa contra eles, mas eram os próprios egípcios que caíam numa armadilha, para a sua destruição. Assim se daria uma lição final aos egípcios para conhecerem a Jeová. Assim ajustaria as contas com eles. Quando Jeová disse então a Moisés que ele abriria um corredor através do leito do Mar Vermelho, para os israelitas avançarem até a margem oriental e ficarem libertos, ele revelou a Moisés o objetivo disso, dizendo: “Quanto a mim, eis que deixo os corações dos egípcios ficar obstinados para que entrem atrás deles e a fim de que eu obtenha glória para mim por meio de Faraó e todas as suas forças militares, seus carros de guerra e seus cavalarianos.” — Êxodo 14:15-18.
27. Em vista de que apuros em que se encontravam viram-se as forças egípcias finalmente obrigadas a reconhecer a Deus por nome, mas fizeram isso em tempo?
27 Naquela noite, sob o luar da lua da Páscoa, as centenas de milhares de israelitas atravessaram o leito do Mar Vermelho, tendo em ambos os lados as águas milagrosamente partidas. Perto do amanhecer, Jeová permitiu que as forças militares egípcias entrassem no leito seco do mar em perseguição dos israelitas. Quando o Deus de Israel começou a estorvar o progresso dos perseguidores, as forças militares egípcias sentiram o perigo e começaram a achar que estavam lutando contra Jeová. Reconhecendo-o finalmente por nome, disseram uns aos outros: “Fujamos de qualquer contato com Israel, porque Jeová certamente está lutando por eles contra os egípcios.” Mas já era tarde demais para fugir, pois Jeová fechara a armadilha sobre eles. Lemos:
28. Como salvou Jeová a Israel das mãos dos egípcios naquele dia?
28 “Nesse ínterim, os egípcios fugiam do seu encontro com [o mar], mas Jeová desembaraçou-se dos egípcios no meio do mar. E as águas voltavam. Por fim cobriam os carros de guerra e os cavalarianos, pertencentes a todas as forças militares de Faraó e que haviam entrado no mar atrás deles. Nem mesmo um só deles se deixou sobrar. Quanto aos filhos de Israel, andaram em terra seca no meio do leito do mar, e as águas foram para eles como muralha à sua direita e à sua esquerda. Assim, naquele dia, Jeová salvou Israel da mão dos egípcios e Israel chegou a ver os egípcios mortos à beira do mar.” — Êxodo 14:21-30.
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Seu próprio povo tinha de saber quem Ele é“As Nações Terão de Saber que Eu Sou Jeová” — Como?
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Capítulo 2
Seu próprio povo tinha de saber quem Ele é
1. Em vista do desastre dos egípcios e do triunfo de seus anteriores escravos, o que veio a saber cada nação respectiva?
O EGITO, de fato, deve ter sofrido uma queda como principal potência militar daqueles tempos antigos. Quando as notícias deste desastre atingiram os egípcios que ficaram em casa, eles devem ter sabido, por fim, que o Deus de seus ex-escravos era Jeová, o único Deus vivente e verdadeiro. Quanto aos israelitas libertos, nesta hora triunfante, podiam apreciar o que seu Deus dissera a Moisés a respeito deles: “Certamente vos tomarei para mim como um povo e deveras mostrarei ser Deus para vós; e sabereis certamente que eu sou Jeová, vosso Deus, que vos faz sair de debaixo dos fardos do Egito.” (Êxodo 6:7) Podiam então apreciar o nome de Deus dum modo como nem seus antepassados puderam apreciar, assim como Ele dissera também a Moisés: “Eu sou o SENHOR. Eu apareci a Abraão, Isaque e Jacó como Deus Todo-poderoso. Mas não me dei a conhecer a eles pelo meu nome JEOVÁ.” — Êxodo 6:2, 3, NEB; veja VB; PIB.
2. Para com quem tinham os israelitas libertos então a obrigação de se tornar testemunhas, e a respeito de quê?
2 Recaía então sobre aqueles israelitas libertos a responsabilidade de servirem como testemunhas perante seus descendentes. Passavam a ter a obrigação de servir como
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