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    • homem pobre que só tinha uma cordeira que ele criava com muito carinho. Por ter sido pastor, Davi entendia os sentimentos do dono da cordeira, de modo que reagiu com justa indignação contra o homem rico que tomou a cordeira que o homem pobre estimava tanto. Daí, Natã disse a Davi, de forma bem direta: “Tu mesmo és o homem!” Isso tocou o coração de Davi e ele se arrependeu sinceramente. (2 Sam. 12:1-14) Com prática, você também aprenderá a lidar com questões delicadas de uma maneira que os ouvintes não se ofendam.

      Podem-se tirar muitos exemplos instrutivos de eventos registrados nas Escrituras. Foi o que Jesus fez em poucas palavras quando disse: “Lembrai-vos da mulher de Ló.” (Luc. 17:32) Ao descrever o sinal de sua presença, ele falou dos “dias de Noé”. (Mat. 24:37-39) E em Hebreus, capítulo 11, o apóstolo Paulo mencionou o nome de 16 homens e mulheres, citando-os como exemplos de fé. À medida que se familiarizar melhor com a Bíblia, aumentará sua capacidade de encontrar ótimos exemplos entre as pessoas e os eventos descritos em suas páginas. — Rom. 15:4; 1 Cor. 10:11.

      Vez por outra, talvez ache conveniente reforçar um ponto contando uma experiência atual. Quando fizer isso, porém, tenha o cuidado de usar apenas relatos comprovados e de evitar os que poderiam constranger desnecessariamente alguém na assistência ou desviar a atenção para um assunto polêmico que não vem ao caso. Lembre-se também de que o relato deve servir a um propósito. Não conte detalhes irrelevantes que desviam a atenção do objetivo de sua apresentação.

      Será entendida? Não importa que ilustração você use, ela deve atingir um objetivo específico. Mas isso talvez não aconteça se você deixar de mostrar como ela se aplica ao assunto em consideração.

      Depois de chamar os discípulos de “a luz do mundo”, Jesus acrescentou alguns comentários sobre como se usa uma lâmpada e qual era a responsabilidade deles nesse caso. (Mat. 5:15, 16) Após contar a ilustração da ovelha perdida, ele falou da alegria que há no céu quando um pecador se arrepende. (Luc. 15:7) E depois de contar a um homem a história do bom samaritano, Jesus fez uma pergunta pertinente seguida de um conselho direto. (Luc. 10:36, 37) Em contraste com isso, Jesus só explicou as ilustrações sobre os vários tipos de solo e sobre o joio no campo àqueles suficientemente humildes para lhe perguntarem o significado, não às multidões. (Mat. 13:1-30, 36-43) Três dias antes de sua morte, Jesus contou a ilustração sobre os vinhateiros assassinos e não deu nenhuma explicação, porque isso não era necessário. “Os principais sacerdotes e os fariseus  . . . repararam que falava deles.” (Mat. 21:33-45) De modo que a atitude da assistência, a natureza da ilustração e os seus objetivos determinam se será necessário explicá-la e, se este for o caso, até que ponto.

      Leva algum tempo para desenvolver a habilidade de usar ilustrações de forma eficaz, mas o esforço vale a pena. Ilustrações bem escolhidas combinam o atrativo intelectual com o impacto emocional. Em resultado, a mensagem é transmitida com uma força que muitas vezes não se obtém pela simples explanação dos fatos.

  • Ilustrações baseadas em situações conhecidas
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    • ESTUDO 46

      Ilustrações baseadas em situações conhecidas

      O que você deve fazer?

      Usar ilustrações baseadas nas atividades em que os ouvintes participam ou com as quais estejam familiarizados.

      Por que é importante?

      As ilustrações baseadas em situações conhecidas tocarão o coração dos ouvintes.

      SEM dúvida, as ilustrações usadas devem adaptar-se à matéria em consideração. Mas, para serem bem eficazes, é igualmente importante que sejam apropriadas à assistência.

      Como o tipo de assistência influencia a escolha de ilustrações? O que Jesus Cristo fez? Ao falar tanto às multidões como aos discípulos, Jesus usou ilustrações baseadas na cultura israelita, e não em culturas que eles não conheciam. Por exemplo, não mencionou a vida na corte do Egito ou as práticas religiosas da Índia. Ele se baseava em atividades conhecidas por pessoas em muitos países, como consertar roupas, fazer negócios, perder objetos valiosos e assistir a festas de casamento. Ele entendia como as pessoas reagem em várias circunstâncias e valeu-se desse conhecimento. (Mar. 2:21; Luc. 14:7-11; 15:8, 9; 19:15-23) Visto que seu ministério público se dirigia em especial ao povo de Israel, as ilustrações de Jesus com frequência faziam referência a objetos e atividades do cotidiano deles. Assim, ele falou de coisas como o trabalho agrícola, a reação das ovelhas à voz do pastor e o uso de odres para guardar vinho. (Mar. 2:22; 4:2-9; João 10:1-5) Ele também usou relatos históricos conhecidos, como a criação do primeiro casal humano, o Dilúvio dos dias de Noé, a destruição de Sodoma e Gomorra, a morte da mulher de Ló, entre outros. (Mat. 10:15; 19:4-6; 24:37-39; Luc. 17:32) Ao escolher ilustrações, faz o mesmo, levando em conta as atividades conhecidas pelos ouvintes e sua formação cultural?

      E se você estiver falando, não a um grande grupo, mas com algumas pessoas ou talvez com apenas uma? Procure escolher uma ilustração especialmente apropriada para essa assistência. Quando deu testemunho a uma samaritana junto ao poço perto de Sicar, Jesus falou de “água viva”, de ‘nunca mais ficar com sede’ e de “uma fonte de água que borbulha para dar vida eterna” — figuras de linguagem diretamente ligadas ao dia a dia daquela mulher. (João 4:7-15) E quando falou com pescadores que lavavam as redes, ele escolheu uma figura de linguagem ligada à profissão deles. (Luc. 5:2-11) Em ambos os casos, ele poderia ter feito referência à agricultura, visto que viviam numa região agrícola; mas, ao mencionar atividades em que seus ouvintes se empenhavam, ele os ajudou a criar imagens mentais de maior impacto. E você, procura fazer o mesmo?

      Ao passo que Jesus se concentrou nas “ovelhas perdidas da casa de Israel”, o apóstolo Paulo foi enviado não só a Israel, mas também às nações gentias. (Mat. 15:24; Atos 9:15) Como isso influiu em sua maneira de falar? Ao escrever aos cristãos em Corinto, ele mencionou as corridas, o costume de comer em templos de ídolos e as procissões triunfais, coisas que aqueles gentios conheciam bem. — 1 Cor. 8:1-10; 9:24, 25; 2 Cor. 2:14-16.

      Como Jesus e Paulo, você também escolhe com cuidado as ilustrações que usa? Leva em conta a formação e as atividades diárias dos ouvintes? Naturalmente, o mundo mudou desde o primeiro século. Muitas pessoas ficam sabendo das notícias mundiais por meio da televisão e, com frequência, estão cientes do que está acontecendo em países estrangeiros. Se esse for o caso na sua localidade, não há nenhum inconveniente em basear as ilustrações em algumas dessas notícias. Contudo, o que mais toca as pessoas em geral são coisas diretamente relacionadas à sua vida, como a casa, a família, o trabalho, a comida e o clima da região.

      Se a sua ilustração precisa de muitas explicações, talvez esteja falando de algo desconhecido para a assistência, o que pode facilmente obscurecer o ponto que deseja ensinar. Em resultado disso, a assistência talvez se lembre da ilustração, mas não da verdade bíblica que você queria transmitir.

      Em vez de fazer comparações complexas, Jesus falou de assuntos comuns, do cotidiano. Ele usou coisas pequenas ou simples para explicar coisas grandes ou complexas. Comparando eventos cotidianos com verdades espirituais, Jesus ajudou os ouvintes a entendê-las mais facilmente e a lembrar-se delas. Que excelente exemplo para nós!

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