“Absurdo” das armas

◆ “Os gastos militares mundiais se aproximam rapidamente dos US$ 800 bilhões (Cr$ 680 trilhões) este ano”, lamentou o secretário-geral Javier Pérez de Cuélar, numa reunião recente do Conselho Econômico e Social da ONU. “Segundo meu cálculo aproximado, o montante de ajuda oficial a todos os países em desenvolvimento provinda de todas as fontes num ano inteiro é agora equivalente a 18 dias de gastos militares globais.” Ele concluiu: “Em algum ponto este absurdo — e não existe outra palavra para isso — tem de acabar.”

“Placebo” para fumantes?

◆ O incêndio que matou pelo menos 23 pessoas num vôo aéreo no Canadá em junho suscitou a questão de se fumar nos aviões. O diretor do Instituto de Segurança de Aeronavegação dos EUA disse que cerca de 25 incêndios tiveram de ser debelados em recipientes de resíduos de toalete de aeronaves. Muitas vezes os cigarros são os culpados. “Fumar devia ser proibido nas linhas aéreas comerciais”, disse. “Dêem às pessoas um placebo, se necessário, mas que não se fume nos aviões.”

Matadores alcoólicos reprimidos

◆ O número de vidas poupadas quando motoristas que bebem foram reprimidos em Nova Gales do Sul, Austrália, ilustra a extensão do massacre que provocam. O jornal The Sun-Herald, de Sídnei, diz que as mortes no trânsito caíram 42,9 por cento num recente período de três meses de testes de bafo feitos a esmo pela polícia. “É agradável dizer que umas 200 vidas já foram salvas”, diz a reportagem. Durante aquele período, o índice de fatalidades em Nova Gales do Sul caiu de 3,0 por 100 milhões de quilômetros rodados para 1,7, inferior ao da Grã-Bretanha (2,0), do Canadá (2,7) ou dos Estados Unidos (2,1).