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    • e oração. (Gên. 22:5-7; 24:26, 27; Isa. 44:17) Isto indicaria que era comum curvar-se quando se orava ou se oferecia sacrifício. Veja ORAÇÃO.

      A raiz hebraica saghádh (Isa. 44:15, 17, 19; 46:6) significa basicamente ‘prostrar-se’; uma palavra aramaica relacionada é seghídh. Embora usualmente ligada à adoração (Dan. 3:5-7, 10-15, 18, 28), seghídh é usada em Daniel 2:46 para referir-se ao Rei Nabucodonosor prestar homenagem a Daniel, prostrando-se diante do profeta.

      Como o termo hebraico ‘avádh, o verbo grego latreúo (Luc. 1:74; 2:37; 4:8; Atos 7:7) e o substantivo latreía (João 16:2; Rom. 9:4) transmitem a idéia dum serviço ou a prestação de serviço. E a palavra grega proskynéo corresponde de perto ao termo hebraico shahháh em expressar a idéia tanto de homenagem como de adoração.

      O termo proskynéo é usado em relação com um escravo prestar homenagem a um rei (Mat. 18:26) e ao ato sob cujas condições Satanás ofereceu a Jesus todos os reinos do mundo e sua glória. (Mat. 4:8, 9) Caso rendesse homenagem ao Diabo, Jesus teria, desta forma, representado sua submissão a Satanás e se tornado o servo do Diabo. Mas Jesus recusou-se, dizendo: “Vai-te Satanás! Pois está escrito: ‘É a Jeová, teu Deus, que tens de adorar [forma do grego proskynéo, ou, no relato de Deuteronômio, que Jesus citava, o hebraico shahháh], e é somente a ele que tens de prestar serviço sagrado [forma do grego latreúo, ou do hebraico ‘avádh].’” (Mat. 4:10; Deut. 5:9; 6:13) Similarmente, adorar, homenagear ou curvar-se à “fera” e à sua “imagem” é ligado a serviço, pois os adoradores são identificados como apoiadores da “fera” e de sua “imagem” por terem uma marca, quer na mão (com a qual a pessoa serve) quer na testa (para que todos vejam). Visto que o Diabo dá sua autoridade à fera, adorar a fera significa, em realidade, adorar ou servir o Diabo. — Rev. 13:4, 15-17; 14:9-11.

      Outras palavras gregas ligadas à adoração são tiradas de eusebéo, threskeúo, e sébomai. A palavra eusebéo significa ‘ser pio para com’, ‘dar devoção piedosa a’ ou ‘venerar, adorar ou reverenciar’. Em Atos 17:23, este termo é usado com referência à devoção piedosa ou veneração que os homens de Atenas davam a um “Deus Desconhecido”. (Veja DEVOÇÃO PIEDOSA.) De threskeúo vem o substantivo threskeía, entendido como designando uma “forma de adoração”, quer verdadeira quer falsa. (Atos 26:5; Col. 2:18) A adoração verdadeira praticada pelos cristãos era assinalada por genuína preocupação com os pobres e completa separação do mundo impiedoso. (Tia. 1:26, 27) A palavra sébomai (Mat. 15:9; Mar. 7:7; Atos 18:7; 19:27) e o termo relacionado sebázomai (Rom. 1:25) significam ‘mostrar grande temor’, ‘reverenciar, venerar ou adorar’. Objetos de adoração ou de devoção são designados pelo substantivo sébasma. (Atos 17:23; 2 Tes. 2:4) Dois outros termos são da mesma raiz verbal, juntando-se-lhe o prefixo Theós, Deus; theosebés, que significa ‘reverente a Deus’, ‘piedoso’ (João 9:31), e theosébeia, denotando ‘reverência a Deus’. (1 Tim. 2:10) Estes dois termos correspondem de algum modo à palavra alemã para “adoração pública”, a saber, Gottesdienst (combinação de “Deus” e “serviço”).

      ADORAÇÃO QUE É ACEITÁVEL A DEUS

      Jeová Deus só aceita a adoração dos que se comportam em harmonia com Sua vontade. (Mat. 15:9; Mar. 7:7) A uma samaritana, Cristo Jesus disse: “Vem a hora em que nem neste monte [Gerizim] nem em Jerusalém adorareis o Pai. Adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos . . . Não obstante, vem a hora, e agora é, quando os verdadeiros adoradores adorarão o Pai com espírito e verdade, pois, deveras, o Pai está procurando a tais para o adorarem. Deus é Espírito, e os que o adoram têm de adorá-lo com espírito e verdade.” — João 4:21-24.

      As palavras de Jesus mostravam claramente que a adoração verdadeira não dependeria da presença nem do uso de coisas visíveis, ou de localidades geográficas. Ao invés de depender da visão ou do tato, o adorador verdadeiro exerce fé e, sem considerar o local ou as coisas em sua volta, mantém uma atitude de adoração. Assim, adora, não com a ajuda de algo que possa ver ou tocar, mas com espírito. Visto que possui a verdade, conforme revelada por Deus, sua adoração está de acordo com a verdade. Tendo-se familiarizado com Deus por meio da Bíblia, e tendo a evidência da operação do espírito de Deus em sua vida, aquele que adora com espírito e verdade definitivamente ‘conhece o que adora’.

  • Adorno
    Ajuda ao Entendimento da Bíblia
    • ADORNO

      Aquilo que é usado para adornar, enfeitar, embelezar, aumentar o brilho e tornar a própria pessoa, ou aquilo que ela representa, agradável ou atraente. Pode ser usado com propósito bom ou enganoso.

      As Escrituras não condenam o adorno físico, se usado corretamente, e recomendam altamente o adorno espiritual. O próprio Jeová é descrito como vestido de luz e cercado de beleza. (Sal. 104:1, 2; Eze. 1:1, 4-28; Rev. 4:2, 3) Ele tem ornamentado ricamente sua criação com cores, variedade e majestosa magnificência. — Luc. 12:27, 28; Sal. 139:14; 1 Cor. 15:41.

      Nos tempos bíblicos, o noivo e a noiva se adornavam para a festa de casamento. Em preparação, a noiva se enfeitava com a roupa mais fina e o melhor das coisas ornamentais que ela possuía, a fim de se apresentar perante o noivo. (Sal. 45:13, 14; Isa. 61:10) Jeová fala a Jerusalém, descrevendo-a figuradamente como uma jovem a quem enfeitou com roupas e jóias excelentes e custosas, mas que usou infielmente, como prostituta, a sua beleza e seu adorno. (Eze. 16:10-19) O profeta de Jeová, Oséias, condenou Israel por se adornar com a finalidade errada de atrair amantes apaixonados e de empenhar-se na adoração falsa. (Osé. 2:13) Por meio de seus profetas, Jeová predisse uma restauração de Israel, quando sairia do cativeiro babilônico e se adornaria novamente para expressar sua alegria e exultação. — Isa. 52:1; Jer. 31:4.

      O templo de Salomão e os prédios governamentais de Salomão eram lindamente adornados, para deleite da rainha de Sabá. (1 Reis, caps. 6, 7, 10) O templo construído por Herodes era magnífico edifício adornado de excelentes pedras e coisas dedicadas. Jesus, porém, mostrou que tais adornos materiais não teriam nenhum valor quando o julgamento de Deus viesse sobre Jerusalém, devido à infidelidade dela. — Luc. 21:5, 6.

      Os Provérbios mostram que, se grande número de pessoas escolhem viver sob a regência dum rei e se deleitam nela, isso é certa medida de seu êxito. É um adorno para ele, recomendando-o e aumentando seu brilho como regente. (Pro. 14:28) Jeová é tal regente por meio de seu reino messiânico. — Sal. 22:27-31; Fil. 2:10, 11.

      CONSELHOS CRISTÃOS SOBRE ADORNO PESSOAL

      Jesus e seus apóstolos deram conselhos constantes quanto a não se confiar nas coisas físicas, nem fazer falsa exibição de si por meio de adornos materiais. O apóstolo Paulo disse que as mulheres cristãs deveriam ‘se adornar em vestido bem arrumado, com modéstia e bom juízo, não com estilos de trançados dos cabelos, e com ouro, ou pérolas, ou vestimenta muito cara’. (1 Tim. 2:9) Durante os dias dos apóstolos era costume comum entre as mulheres naquele mundo de cultura grega adotar penteados requintados e outros adornos. Isto frisa o conselho de Pedro às mulheres da congregação cristã, para que dêem ênfase, não ao ‘trançado externo dos cabelos e ao uso de ornamentos do ouro ou ao trajar de roupa exterior’, mas para fazer com que seu adorno seja, como era o das mulheres fiéis da antiguidade, “a pessoa secreta do coração, na vestimenta incorruptível dum espírito quieto e brando”. — 1 Ped. 3:3-5.

      O apóstolo Paulo indica que o cristão pode, pelas obras excelentes da incorruptibilidade de seu ensino, da seriedade, da linguagem saudável e da conduta correta, em todo o seu modo de vida, embelezar e tornar atraentes a outros os ensinos de Deus. (Tito 2:10) Deste modo espiritual, a congregação cristã, a noiva de Cristo, surge por fim em toda a sua beleza diante do seu marido, Jesus Cristo, similarmente descrita em Revelação 21:2 como estando “preparada como noiva adornada para seu marido”. Sua beleza espiritual situa-se em contraste direto com o adorno de Babilônia, a Grande, mencionada como adornada de coisas materiais, o salário de suas prostituições. — Rev. 18:16; veja TRAJE (VESTIDO); JÓIAS E PEDRAS PRECIOSAS; ENFEITES (ORNAMENTOS).

  • Adramítio
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    • ADRAMÍTIO

      Cidade portuária do mar Egeu, localizada na Mísia, no canto NO da Ásia Menor, ao N de Pérgamo. Na Turquia moderna, o local da baía é agora chamado Karatash, ao passo que a cidade interiorana de Edremit preserva o nome primitivo.

      Adramítio era parte da província da Ásia sob a regência romana, e, evidentemente, por certo tempo, foi um centro comercial marítimo de certa importância, visto que se situava junto à estrada romana que passava por Pérgamo e Éfeso ao sul, e Assos, Trôade e o Helesponto a oeste e ao norte. É provavel que Paulo tenha passado por Adramítio em sua terceira viagem missionária. A única referência bíblica direta ao lugar, porém, acha-se em Atos 27:2.

  • Ádria
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    • ÁDRIA

      Em Atos 27:27, faz-se referência ao “mar de Ádria”, em que Paulo passou quatorze dias turbulentos antes de sofrer naufrágio perto da ilha de Malta. Estrabão, geógrafo grego do primeiro século A.E.C., afirma que tal nome se derivava da cidade de Átria, localizada na foz do rio Pó, no que é agora conhecido como golfo de Veneza. A atual cidade italiana de Ádria situa-se um tanto afastada da costa. Parece que o nome “Ádria” veio a aplicar-se às águas nessa vizinhança, e foi progressivamente estendido para incluir todo o atual mar Adriático, o mar Jônico e aquelas águas do Mediterrâneo a E da Sicília (e Malta) e a O de Creta. Assim, tal nome abrangia algumas águas que, atualmente, são consideradas como estando fora do mar Adriático; mas, nos dias de Paulo, a ilha de Malta poderia ser corretamente mencionada como cercada pelo “mar de Ádria”.

  • Adulão
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    • ADULÃO

      [abrigo, refúgio]. Cidade de Judá, nas baixadas férteis, ou Sefelá, cerca de meio caminho entre Belém e Laquis. (Jos. 15:35) Identifica-se com Tel esh-Sheikh Madhkur, cerca de 14,5 km a N-NE da moderna Beit Jibrin (Eleuterópolis). O nome original parece estar preservado no nome das ruinas próximas de ‘Aid el-Miyeh. O sitio de Adulão domina o uádi (vale da torrente) es-Sur, e o acesso dessa parte da Sefelá ao interior de Judá, assim a tornando uma localidade estratégica. É primariamente conhecida como a “caverna de Adulão”, para onde Davi fugiu de diante do Rei Saul. Há numerosas cavernas de rocha calcária nesta área.

      Adulão era, evidentemente, uma cidade antiga. Sua primeira menção bíblica é em conexão com Hira, “o adulamita”, que se tornou companheiro de Judá antes da transferência da família de Jacó para o Egito. (Gên. 38:1, 2, 12, 20) No tempo da invasão feita por Josué, cerca de três centúrias depois, Adulão era um dos trinta e um pequenos reinos que foram derrotados por ele. (Jos. 11:1-15; 12:15) Adulão, depois disso, foi concedida a Judá, junto com outras cidades da Sefelá. — Jos. 15:33-35.

      Davi, qual fugitivo do Rei SauI, fugiu do rei filisteu, Aquis, de Gate, e subiu para uma caverna em Adulão, onde com o tempo cerca de

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