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O que aconteceu com a amizade?Despertai! — 1970 | 8 de dezembro
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O que aconteceu com a amizade?
NESTE mundo em que, conforme predito na Bíblia, ‘aumentou a anarquia e esfriou o amor da maior parte da humanidade’, são deveras difíceis de achar as amizades do tipo antigo. (Mat. 24:12) Ao passo que ainda há pessoas afáveis e prestativas, todavia, até mesmo muitas delas se inclinam a estabelecer limites no que tange à genuína amizade.
Ainda assim, se perguntasse à pessoa mediana se ela possuía muitos amigos, ela sem dúvida estaria inclinada a responder que “sim”, ou ficaria hesitante em responder. Por quê? Porque a palavra “amigo” tem vários significados.
Por exemplo, os conhecidos não raro são considerados amigos. A pessoa talvez diga: “Tenho muitos amigos de quase todas as rodas da vida! Há o rapaz engraxate — qual é mesmo o seu nome! E o açougueiro da loja da esquina, onde compramos a carne; e o banqueiro, com quem transaciono. Assim, como vê, possuo muitos amigos.” Talvez nem sequer se lembre de alguns de seus nomes, mas estes conhecidos casuais são o que alguns chamam de amigos.
Com efeito, maneirismos amigáveis são freqüentemente tidos como evidência de amizade. Por exemplo, alguns prontamente se apresentam a outros e não raro, em questão de minutos, insistem que os chame pelo seu primeiro nome. Talvez perguntem: “Onde mora? Em que trabalha? Que escola freqüentou? É casado? Tem filhos?” — quase tudo de um só fôlego. Tendem a se tornar íntimos mui rapidamente. Mas, serão estes maneirismos “amigáveis” sempre evidência de verdadeira amizade? Quantas destas pessoas virão socorrê-lo quando precisar de ajuda, de auxílio financeiro ou de conforto?
Para muitos ocidentais, a palavra “amigo” veio a ser aplicada a ampla variedade de relações. Pode significar alguém que é colega de negócios, um companheiro de infância ou confidente de confiança. A palavra tem sido aplicada a vários negócios, tais como os “amigáveis supermercados da vizinhança”, “agentes de viagem amigáveis”, “banqueiros amigáveis”, os “céus amigáveis” de uma linha aérea. Até anéis e correntes se tornaram símbolos de amizade. Assim, nos Estados Unidos, no Canadá e em algumas outras nações ocidentais, a palavra “amigo” não tem necessariamente de envolver uma relação íntima. A amizade pode ser superficial, casual, situacional ou profunda e duradoura. Como afirmam os estadunidenses: “Tudo depende do que se tem em mente.”
Em muitos países europeus, em que as guerras e a violência colheram seu quinhão, a amizade também sofreu mudança. A geração mais velha prontamente admite que a amizade não é mais o que costumava ser. Entre alguns, o amigo é tido como alguém vividamente cônscio do intelecto, do temperamento e dos interesses particulares de outrem e que faz manifestar nele as suas melhores qualidades. Entre outros, a amizade é mais uma questão de sentimento. O amigo é o indivíduo especial que aprecia as coisas de que uma pessoa gosta. Gosta de andarilhar, de escalar montanhas, de velejar, de empreendimentos usualmente aventureiros. Tal amizade não tem necessariamente que ver com a confiança, o crédito ou a lealdade, como tem que ver com a partilha de experiências.
O conceito de outrora, quando a amizade era considerada forte vínculo, unindo as pessoas quase tão intimamente como os laços de sangue, quando os amigos eram uma proteção contra as pessoas anárquicas e imorais, praticamente desapareceu do mundo.
A mudança surgiu primariamente porque, fiel às profecias bíblicas, ‘os homens se tornaram amantes de si mesmos, não tendo afeição natural’. (2 Tim. 3:1-3) Sem afeição natural, não pode haver genuína amizade.
Há também em operação no mundo moderno muitas forças divisórias que impedem o desenvolvimento de vínculos íntimos. As verdadeiras amizades levam tempo para serem solidificadas, mas as pessoas hodiernas estão sempre mudando. Poucas permanecem num lugar por tempo suficiente para construírem uma amizade duradoura. Uma de cada cinco pessoas nos EUA muda de endereço cada ano. Em outras partes do mundo ocorre uma mudança similar da população.
Amizades permanentes também exigem a confiança e lealdade da pessoa, mas, tais qualidades não são nutridas num clima de inquietação, crime, desconfiança e violência tal como o que varre o mundo nesta geração.
A amizade também subentende assumir responsabilidades, a disposição de ajudar a assumir as cargas de outros. Muitos atualmente, porém, recusam deixar-se envolver com as pessoas a fim de evitar sentir suas cargas e sofrimentos. Certo rapaz, de mudança, afirmou: “Eu e minha esposa fazemos novos amigos cada vez em questão de semanas. Mas, jamais permitimos que se tornem tão profundos que nos aflijam quando partimos.” Mas, quão distante está isso tudo das palavras de Jesus Cristo, que afirmou: “Ninguém tem maior amor do que este, que alguém entregue sua alma em favor de seus amigos.” — João 15:13.
Amizades significativas exigem sacrifícios, e muitos não mais desejam sacrificar-se. Por conseguinte, as amizades do tipo antigo, uma das calorosas bênçãos do passado, tornam-se difíceis de achar.
Todavia, as verdadeiras amizades ainda existem, amizades tais como as que tiveram Davi e Jônatas, Rute e Noemi, conforme indicado na Bíblia. (2 Sam. 1:26; Rute 1:16, 17) Mas, tais amizades existem primariamente entre os verdadeiros cristãos bíblicos que colocaram sua fé em Deus e em sua Palavra, a Bíblia. As testemunhas de Jeová, por exemplo, verificam que sua família de amigos realmente cresce a passos largos. (Mar. 10:29, 30) Mas, fora dos reais cristãos bíblicos, as amizades verdadeiras são raras. Trata-se de grande perda para a humanidade.
Mas, por que ser amigável? Como se pode ser amigável neste mundo perverso? Que tipo de amigos se deve cultivar e como? Estas e outras perguntas oportunas são respondidas no artigo seguinte.
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Aprendendo sobre a amizadeDespertai! — 1970 | 8 de dezembro
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Aprendendo sobre a amizade
POR QUE SER AMIGÁVEL, E COM QUEM? COMO PODE EVITAR AMIZADES PERIGOSAS?
APESAR das mudanças científicas no mundo nos anos recentes, as pessoas ainda precisam umas das outras. Para a maioria das pessoas, tal necessidade não é satisfeita por simples conhecidos, mas vai mais fundo do que isso. Busca um amigo a quem se possa confiar os pensamentos mais preciosos. Seu anseio é de um confidente fidedigno, responsável, que venha socorrer a pessoa quando em necessidade.
A situação ideal é quando a maioria das necessidades emocionais da pessoa são satisfeitas dentro da relação familiar cristã. Os filhos que têm pais devotados e irmãos e irmãs amorosos, têm boa razão para se sentirem mui contentes. Sustentada por este calor e esta associação, a criança pode crescer feliz e bem equilibrada, sem ter sempre de procurar outrem para satisfazer suas necessidades emotivas.
Entretanto, até mesmo quando a amizade no lar existe, os filhos talvez sintam o impulso de travar novas amizades. O estímulo provido por outras crianças com cerca da mesma idade pode ser proveitoso. Por outro lado, a inexistência de amizade dentro e fora da relação familiar faz com que muitos jovens se tornem solitários. Este é um problema comum entre os adolescentes.
Os pais que estão cônscios disto tentam satisfazer a crescente necessidade de seus filhos, a de terem amigos. Uma forma em que podem fazê-lo é por criarem uma relação mais íntima e mais confidencial com eles. Os adolescentes, em especial, acham que a vida assume um tom mais feliz quando os pais lhes dão a oportunidade de expressarem seus conceitos, e os ajudam a solucionar suas dúvidas e incertezas. Em palestras francas, os filhos podem ser fortalecidos com encorajamento e conselho.
Há também ocasiões em que a amizade de outro jovem pode fornecer o encorajamento necessário. Escreveu certo homem de meia-idade sobre seus anos jovens: “Como adolescente, eu era muito temperamental, por razões das quais não me recordo mais. Durante certa semana particularmente ruim, quando estava na maior depressão, achando-me feio, incompreendido e que ninguém gostava de mim, tocou o telefone. Um rapazola ginasiano . . . estava na linha. ‘Que que há?’ perguntou gentilmente quando ouviu minha voz. ‘Parece até que você não tem nenhum amigo no mundo — eu não morri ainda!’ Uma frase fácil, graciosa, talvez — mas em vinte e cinco anos eu não a esqueci, como me sentei mais ereto, sorri e senti-me vivo de novo naquela noite.”
Como Tornar-se um Amigo
Alguns parecem ter talento para fazer amigos. Outros precisam aprender a arte da amizade, e aprendem mesmo. Ainda outros não são nem dotados em amizade nem rápidos em aprender seus jeitos. Precisam de ajuda. Qualquer que seja o caso, a fim de ser amigo a pessoa tem de preocupar-se com as pessoas, com o que elas pensam, como elas se sentem e por que sofrem. Tem de interessar-se solidariamente nas coisas que as pessoas fazem. A pessoa precisa aceitar suas faltas, bem como suas virtudes. Precisa estar disposta a fazer sacrifícios para ajudar outros a alcançar seus alvos.
O poeta e ensaísta estadunidense Ralph W. Emerson, disse certa vez: “A única maneira de se ter um amigo é ser um.” Ajude alguém, se quer um amigo. Isso deve ser fácil, porque há tantas pessoas hoje que precisam de ajuda. Quando há trabalho a ser feito, apresente-se para fazê-lo. O trabalho une as pessoas.
Convide pessoas para virem à sua casa saborear uma refeição ou simplesmente conversar com o leitor, tomando uma chávena de chá ou uma xícara de café. Afirme simplesmente: “Que tal ir visitar-nos no sábado de noite?” Mesmo que não seja conveniente que venham nessa ocasião, pelo menos ficarão sabendo que gostaria de conhecê-los melhor.
Talvez, o próprio início duma amizade seja a disposição de dizer “alô” primeiro. É preciso que mostre que gosta das pessoas. Se as saudar com um sorriso e com um cumprimento alegre, talvez fique surpreso com as respostas que lhe darão.
O Que É Necessário Para Manter a Amizade
Pode-se assemelhar a amizade a uma planta que precise ser cultivada. Tem de ser regada e cuidada, se há de produzir frutos doces e saudáveis.
Manter uma amizade não é algo automático. Exige planejamento. Na nossa lista semanal de coisas a fazer, bem que poderíamos assinalar ações de amizade. Poderíamos anotar os nomes daqueles a quem gostaríamos de visitar ou telefonar, ou mandar um bilhete, ou enviar um presente. Quão fácil é negligenciar amigos só porque são amigos. Muitos que conhecem a arte da amizade planejam jantar uma vez por semana ou uma vez por mês com certos amigos.
Uma ajuda para preservar as amizades é fazer as coisas juntos. Certo amigo ensinou outro a cozinhar. Depois disso, os deleites de cozinhar enriqueceram suas palestras e suas vidas. Outros incentivaram os amigos a ir com eles a certos lugares, e a fazer coisas juntos, como visitar museus, passearem pelos parques ou irem juntos a piqueniques.
A distância talvez impeça os amigos de estarem juntos, mas uma carta calorosa pode sanar a lacuna. Um telefonema pode fazer-lhes lembrar de que se interessa por eles. Talvez seja possível passarem umas férias junto com velho amigo e renovar a amizade. Não raro as reuniões são muito animadoras.
Resolver Problemas
O problema de ciúme às vezes surge entre amigos. Algumas pessoas desejam que fique reservado só para elas. Mas, a amizade também significa compartilhar um amigo com outras pessoas. Isto exige humildade. Exige a habilidade de controlar o ressentimento, ao invés de deixar que persista e envenene o espírito. Bons amigos não são tiranos nem capachos; constituem um feliz equilíbrio.
A amizade também subentende disciplina. Há perigo de a pessoa se tornar o que o apóstolo Pedro chama de “intrometido nos assuntos dos outros”, e isso pode estragar logo uma amizade. Assim, é proveitoso examinar a conversa da pessoa. — 1 Ped. 4:15.
Também, nestes dias ocupados, não podemos esperar que os outros nos visitem ou nos recebam constantemente. O inspirado Provérbio (25:17) afirma: “Faze raro o teu pé na casa do teu próximo, para que não se farte de ti e certamente te odeie.”
E quando for convidado para uma noitinha na casa de outrem, é sábio não manter acordado seu anfitrião até altas horas. Usualmente há muita coisa a fazer depois de os convidados partirem, e se já for muito tarde, isso talvez signifique mais dificuldades para o anfitrião. Algumas pessoas se vão tão tarde que talvez não sejam convidadas tão amiúde como poderiam sê-lo. E, talvez algumas pessoas que não podem ficar acordadas até altas horas, por questões de idade ou de saúde, ou por terem de levantar-se cedo, não são tão hospitaleiras como gostariam de sê-lo porque os convidados não raro simplesmente não sabem quando ir embora.
Que Espécie de Amigos Cultivar
Talvez o fator mais vital para uma amizade duradoura seja a escolha que fazemos em primeiro lugar. Muitos fazem o erro de escolher amigos pela sua utilidade. Escolhem amigos pelo que eles possuem ou podem contribuir, e não realmente pelo que são. Via de regra, tais amizades não florescem.
Outras pessoas são simplesmente pessoas que querem a ascensão social ou uma posição social de destaque. Sua amizade se acha manchada com um propósito egoísta. “É preciso se ter o cuidado de se associar com aqueles que realmente contam ou, de outra forma, não se chegará a lugar nenhum”, afirmam. Isto está muito longe da prática cristã. (Tia. 2:1) As amizades baseadas no egoísmo são ocas, vazias, estéreis. — Luc. 14:12-14.
Ao escolher amigos, seja seletivo de modo piedoso. Até o próprio Deus é seletivo na escolha de amigos. Deus chamou a Abraão de seu amigo, por causa da fidelidade de Abraão. (Tia. 2:23) E o Salmo quinze mostra que Deus estabelece padrões elevados para aqueles ‘que seriam hóspedes em sua tenda’ — nem todos são benvindos. Jesus Cristo também estabeleceu padrões para aqueles que seriam seus amigos. A seus seguidores, afirmou: “Sois meus amigos se fizerdes o que eu vos mando.” — João 15:14.
O que dizer do leitor? É seletivo na questão de amigos? Possui fidedignas normas orientadoras? Visto que seremos influenciados até certo ponto pelos amigos que tivermos, seria bom sermos seletivos.
Cônscios da qualidade, certamente não faríamos nenhum erro se escolhêssemos aqueles a quem Deus e Cristo chamam de amigos. Podemos esperar que primem em amor, longanimidade, bondade, boa qualidade moral e domínio de si. (Gál. 5:22, 23) Aqueles que possuem estas qualidades excelentes e piedosas constituirão excepcionais amigos deveras! Nada atrai mais os amigos do que seu amor mútuo a Deus. Conforme Rute, que é mencionada na Bíblia, disse a Noemi: “Teu povo será o meu povo, e teu Deus o meu Deus.” — Rute 1:16, 17.
O cristão dedicado tem de considerar este assunto da amizade tendo presente vários princípios bíblicos salvaguardadores. Por exemplo, aquele que diz: “Más associações estragam hábitos úteis.” E outro que afirma: “Portanto, todo aquele que quiser ser amigo do mundo, constitui-se inimigo de Deus.” (1 Cor. 15:33; Tia. 4:4) Assim, vemos que a escolha devida de amizades não só influenciará nossos hábitos diários, mas também terá efeito direto em nossa relação com Deus.
Visando salvaguardar as relações da pessoa com Deus, é sábio acolher o conselho de Sua Palavra, por ‘se afastar’ da associação com certos tipos de pessoas. Quem são elas? O apóstolo Paulo menciona os “amantes do dinheiro” — aqueles cujos pensamentos estão sempre nos bens materiais. Também alista aqueles que são “desobedientes aos pais”, os ‘orgulhosos’, e os “sem autodomínio”, e os que são “mais amantes de prazeres do que amantes de Deus”. (2 Tim. 3:2-5) Nenhuma amizade deve ser estabelecida com pessoas assim, de jeito algum. Este conselho bíblico, se seguido, pode servir de verdadeira proteção.
Visto que o verdadeiro amigo deve ser um confidente fidedigno, devemos também assegurar-nos que nosso amigo não seja do tipo que tagarelaria a nosso respeito, para nosso dano. A respeito de tais amigos, a Bíblia afirma: “Quem encobre uma transgressão está procurando amor, e aquele que continua falando sobre um assunto separa os que estão familiarizados uns com os outros. O verdadeiro companheiro está amando todo o tempo.” “Há companheiros dispostos a se fazerem mutuamente em pedaços, mas há um amigo que se apega mais do que um irmão.” — Pro. 17:9, 17; 18:24.
É importante, também, que os amigos compartilhem os mesmos interesses e alvos. Se escolher como amigo alguém cujos interesses o levem em outra direção, talvez perca o seu alvo na vida. Isto se dá em especial quanto à pessoa que se deseja provar fiel como servo de Deus.
Assim, mediante a Palavra de Deus, a Bíblia, aprendemos o que é a verdadeira amizade, que leva ao amor cristão, que promove a comunicação livre, que traz conforto em tempos difíceis e concede a oportunidade de se fazer coisas em favor de outros. A amizade enriquece a vida da pessoa e a tempera com maior felicidade. Assim, seja amigável — seja um amigo.
[Foto na página 6]
Convidar outros a compartilhar algum alimento com o leitor é boa forma de construir amizades.
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“Ouro negro” no quintal dos fundos do AlascaDespertai! — 1970 | 8 de dezembro
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“Ouro negro” no quintal dos fundos do Alasca
Do correspondente de “Despertai!” no Alasca, EUA
“ENCONTRADO OURO NO CLONDIQUE!” foi o anúncio dramático em 1896 que provocou uma corrida de canadenses e estadunidenses para o Alasca e o Yukon. Multidões foram infetadas da esperança de que “ficariam ricos” nos campos auríferos. Nos anos recentes, um anúncio similar de novo iniciou uma corrida para o Alasca. Desta vez, o objetivo é o “ouro negro” — petróleo, descoberto na frígida Vertente Norte do Alasca.
A presença de petróleo ali foi observada pelos russos, pois a menção dele surge em seus registros já na década de 1860. Os estadunidenses vieram a saber do líquido negro aqui por volta de 1880, depois da compra da terra da Rússia. As primeiras reivindicações petrolíferas foram feitas em 1897. Talvez os esquimós mereçam o crédito pelas primeiras “descobertas” de petróleo no Ártico, visto que “exploravam” boas porções de exudações de petróleo e as queimavam para degelar sua madeira flutuante.
Certo interesse sério neste petróleo foi demonstrado na virada do século, mas o que começou a ser um surto findou abruptamente em 1904, quando os pesquisadores de petróleo ficaram interessados nos novos poços no Texas e na Califórnia. A exploração petrolífera se deu em pequena escala desde aqueles dias. Na década de 1950, a Marinha dos EUA efetuou alguma prospecção nesta
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