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  • O amor que conduz à vida
    A Sentinela — 1965 | 15 de outubro
    • terra’”? Será que gostariam de vê-los ganhar a vida eterna na terra paradísica, sob o reino de Deus? Então, o que estão fazendo para realmente cumprir a sua parte, conforme expressa nas seguintes palavras: “E vós, pais, não estejais irritando os vossos filhos, mas prossegui em criá-los na disciplina e no conselho de autoridade de Jeová”? Fazer isso nestes dias exige mais que a simples afeição; exige o amor da espécie baseada em princípios. — Efé. 6:1-4.

      17. (a) Por que mimar o filho não mostra verdadeiro amor? (b) Como pode a retenção da disciplina resultar em calamidade tanto para o pai como para o filho?

      17 O pai que retém do filho a disciplina correta e cede a cada desejo do filho está realmente mostrando amor apenas a si mesmo. Tal pai dirá com freqüência: “Eu sei que isso não é realmente bom para o meu filho, mas ele pôs tanto o seu coração nisso que eu não posso suportar magoá-lo.” Mostra assim preocupação, não pelo bem-estar futuro do filho, mas, de forma egoísta, da parte do pai, para que a afeição do filho não seja retirada temporàriamente por causa do devido uso da disciplina. Que pai daria ao filho uma bomba de ação retardada como presente? Todavia alguns dão, disfarçada na forma dum carro dado quando o rapaz é ainda muito jovem para apreciar a responsabilidade que acompanha isso, ou por permitir que a filha moça tenha área mais ampla de liberdade que os seus anos sensatamente deveriam permitir. O sacrifício dos princípios no altar da afeição é apenas adoração falsa, e, com demasiada freqüência, nos anos posteriores, o genitor que ama extremosamente terá ânsia do amor que não está mais à venda. Quão sábio é ó provérbio que diz: “Quem refreia a sua vara, odeia seu filho, mas ama-o aquele que o procura com disciplina”! (Pro. 13:24) A disciplina significa ensino e treinamento; e, assim como nosso Pai celeste nos disciplina e ensina, assim temos de fazer com nossos filhos, se nosso amor há de ser genuíno. — Heb. 12:5-11.

      AMOR ENTRE AMIGOS

      18, 19. (a) Em que se baseia o amor expresso pela palavra philía, e o que mostra que é correto? (b) Do que precisa tal amor-amizade a fim de ser de valor duradouro, e por quê?

      18 Recompensador, também, é o amor-amizade, chamado philía pelos gregos. Quão vazia seria a vida sem amigos! A amizade usualmente resulta de a pessoa ver em outra as qualidades que ela gosta, aprecia e goza naturalmente; ou, talvez haja a participação comum de experiências durante um período de tempo, que fornece a base para o afeto, a afeição e a lealdade. A confiança e a dependência mútuas fluem entre os amigos. O próprio Cristo Jesus mostrou amizade especial para com três de seus discípulos, Pedro, Tiago e João, e, dos três, João é mencionado como sendo especialmente amado por Jesus. — João 19:26; 20:2.

      19 Todavia, para que nossa amizade tenha qualquer valor duradouro, tem de ser primeiro combinada com o amor baseado em princípios, e, assim, a exortação do apóstolo Pedro é que devemos ‘suprir à nossa afeição fraternal [philadelphía] o amor [agápe]’. (2 Ped.1:7) De outra forma, nossa afeição fraternal poderia facilmente degenerar-se em lisonja e mimo; poderia permitir que nos tornássemos partícipes de outros em coisas que não são certas e não obram para o bem nem de um nem do outro, em coisas que desonram a Deus e são prejudiciais ao nosso próximo, Mas, “o amor [agápe] não obra o mal para com o próximo”. — Rom. 13:10.

      20. Como é que a expressão de amizade de Deus nos orienta para a expressarmos?

      20 O amor baseado em princípios, em realidade, deve guiar-nos até na seleção inicial e na conservação de nossos amigos. Quão emocionados os discípulos de Jesus devem ter ficado de ouvi-lo dizer: “O próprio Pai tem afeição [philéo] por vós!” Mas, por que foram assim honrados por Deus? As seguintes palavras de Jesus respondem: “Porque tiveste afeição por mim e acreditastes que saí como representante do Pai.” (João 16:27) Sim, Deus tem afeição, ou dá sua amizade, apenas aos que são merecedores. (Tia. 2:23) Com boa razão, então, somos avisados de que “aquele que quiser ser amigo [phílos] do mundo constitui-se inimigo de Deus”. Nossos amigos devem ser, primeiro de tudo, aqueles que são amigos de Deus e os que O amam. — Tia. 4:4.

      21. Por que este entendimento não restringe nossa expressão de amor a poucas pessoas?

      21 Será que isso nos restringe, coloca uma cerca ao redor de nossa expressão do amor? Não, porque o amor baseado em princípios [agápe] pode e deve chegar até onde a afeição [philía] talvez não se aventure ou nem mesmo se sinta atraída. A recompensa de vida interminável não é para os que simplesmente expressam amor e,devoção ao cônjuge, à família ou ao círculo íntimo de amigos. Disse Jesus: “Pois se amardes aos que vos amam, que recompensa tendes? Não fazem também a mesma coisa os cobradores de impostos? E, se cumprimentardes somente os vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Não fazem também a mesma coisa as pessoas das nações? Concordemente, tendes de ser perfeitos, assim como o vosso Pai celestial é perfeito.” (Mat. 5:46-48) Muito definidamente, então, podemos amar as pessoas muito embora não gostemos delas. Nossa vida depende de fazermos justamente isso.

      22. Que perguntas são dignas de séria consideração da parte de cada um de nós?

      22 Pare e pergunte a si mesmo agora: Como está o meu amor se enquadrando nisso? Será baseado em princípios, ou apenas em sentimento? Será que eu amo apenas aqueles a quem é natural que eu ame: cônjuge, pais, filhos ou amigos, cuja personalidade me cativa? Será que o amor que eu lhes tenho é realmente visando de coração o seu bem-estar eterno, ou será apenas uma expressão de afeto, por causa da satisfação que me traz a minha relação com eles? Quão genuíno é o meu amor? O valor e o preço de sua vida toda podem ser avaliados pelas suas respostas. — 1 Cor. 13:1-3.

  • Cumprindo o novo mandamento do amor
    A Sentinela — 1965 | 15 de outubro
    • Cumprindo o novo mandamento do amor

      “Eu vos dou um novo mandamento, que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros.” — JOÃO 13:34.

      1. Segundo o argumento do apóstolo Paulo, que espécie de amor expressou Deus ao prover o resgate?

      A BASE para a maior dádiva de Deus ao gênero humano foi o amor baseado em princípios, e não a afeição. É isto que o apóstolo Paulo argumenta em Romanos 5:7-10, dizendo: “Pois, dificilmente morrerá alguém por um justo; deveras, por um homem bom, talvez, alguém ainda se atreva a morrer. Mas Deus recomenda a nós o seu próprio amor [agápe], por Cristo ter morrido por nós enquanto éramos ainda pecadores. . . . Pois se nós, quando éramos inimigos [e não amigos], ficamos reconciliados com Deus por intermédio da morte de seu Filho, muito mais agora, que temos ficado reconciliados, seremos salvos pela sua vida.” Não, não foi afeto que Jeová Deus expressou para com a humanidade imperfeita e pecaminosa, por meio da dádiva de seu Filho. Que qualidades tinham eles para que, por elas, merecessem afeto? Mas, ele exerceu amor, o interesse baseado em princípios, altruísta, no seu bem-estar e em suas necessidades. Proveu a sua suprema necessidade, o meio pelo qual pudessem obter de novo a reconciliação com ele, a Fonte da vida, por meio do sacrifício de resgate do seu Filho.

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