ser seu Pai Eterno e eles poderão ser seus filhos eternos.

21. (a) Portanto, que salvação dará Deus à raça humana? (b) Com o que culminará Deus seu proceder na salvação da raça humana ao modo do Reino?

²¹ Quanto tudo isto exalta o fato de que Deus salvar a raça humana ao modo do Reino não significa a salvação de nossa raça para uma vida renovada na terra apenas temporariamente. Significa a salvação da raça humana para uma eternidade infindável de vida piedosa e feliz num lar paradísico na terra. Nunca mais permitirá Jeová Deus que a raça humana seja ameaçada, aparentemente, pela destruição violenta. O homem está na terra para ficar, não para abandonar esta terra em qualquer tempo. A raça humana, então elevada à perfeição num Paraíso terrestre, nunca será eliminada deste planeta Terra. O Deus Todo-poderoso Jeová culminará o seu modo do Reino, para a salvação da raça humana, com bom êxito infindável, com bons resultados imperecíveis. Tudo isto constitui realmente boas novas procedentes da fonte mais fidedigna. Proclame estas boas novas em toda a parte. Que todos os que o ouvirem e crerem tenham esta verdadeira esperança e vivam doravante como “homens de boa vontade” de Deus.

Um bom próximo

Artigo que se destina a ser lido especialmente pelos pais com os filhos.

CONHECE alguém que tem cor de pele diferente de você? Em alguns lugares, a cor da pele da maioria das pessoas é preta ou parda. Em outros lugares, quase todos têm pele branca. Nascem assim.

É você melhor do que os outros por ter pele de cor diferente deles? Deve alguém de pele negra pensar que é melhor do que outro de pele branca? Ou deve alguém de pele branca pensar que é melhor do que outro de pele negra? O que você acha?

Alguns pensam que a cor da pele os torna melhores do que os outros. Por isso não são bondosos com os que têm cor diferente. Não devemos ser assim.

Se dermos ouvidos ao Grande Instrutor, Jesus Cristo, seremos bondosos para com todos. Não faz diferença de que nação seja a pessoa ou qual a cor da sua pele. Devemos amar toda espécie de pessoas. Isto foi o que Jesus ensinou. Vou contar-lhe algo sobre isso.

Certo dia veio um judeu a Jesus para fazer-lhe uma pergunta difícil. Este homem pensava que podia fazer uma pergunta a Jesus, a que ele não saberia responder. Ele disse: ‘O que preciso fazer para viver para sempre?’

Esta era uma pergunta fácil para o Grande Instrutor. Mas em vez de responder diretamente, Jesus perguntou ao homem: ‘O que diz a lei de Deus que devemos fazer?’

O homem respondeu: ‘A lei de Deus diz: “Tens de amar a Jeová, teu Deus, de todo o teu coração, e tens de amar o teu próximo como a ti mesmo.”’

Jesus disse: ‘Tem razão. Continue a fazer isto e obterá a vida eterna.’

Mas o homem não queria amar a ninguém. Por isso procurou achar uma desculpa. Perguntou a Jesus: “Quem é realmente o meu próximo?” Como teria você respondido a isso? Quem é realmente o seu próximo?

Este homem talvez quisesse que Jesus respondesse: ‘Teus próximos são os teus amigos.’ Mas que dizer dos outros? São eles também os nossos próximos?

Para responder à pergunta, Jesus contou uma história. Tratava dum judeu e dum samaritano. Era assim:

Certo homem descia pela estrada da cidade de Jerusalém para Jericó. Este homem era judeu. Enquanto caminhava, foi agarrado por salteadores. Derrubaram-no e tiraram-lhe o dinheiro e a roupa. Os salteadores o espancaram e o deixaram meio morto à beira da estrada.

Pouco depois passou um sacerdote por aquela estrada. Ele viu o homem muito ferido. Mas o que fez? O que teria feito você?

O sacerdote simplesmente foi para o outro lado da estrada. Nem mesmo parou. Não quis ter nada que ver com ajudar o homem.

Depois passou outro homem muito religioso pela estrada. Era levita, que servia no templo em Jerusalém. Será que ele iria parar para ajudar? Não. Fez o mesmo que o sacerdote. Era isto direito?

Por fim passou pela estrada um samaritano. Ele viu o judeu deitado lá muito ferido. Todos sabiam que os samaritanos e os judeus não gostavam uns dos outros. Será que este samaritano iria deixar o homem sem ajuda? Diria a si mesmo: ‘Por que devo eu ajudar a este judeu? Ele não ajudaria a mim, se eu estivesse ferido’? Ninguém esperaria que um samaritano parasse e ajudasse um judeu.

Mas o samaritano olhava para o homem que jazia à beira da estrada. Teve pena dele. Não iria deixá-lo morrer.

De modo que o samaritano desceu de sua montaria. Dirigiu-se ao homem e começou a cuidar das feridas dele. Derramou azeite e vinho nelas. Isto ajudaria as feridas a sarar. Depois lhe atou as feridas com um pano.

O samaritano, com jeito, colocou o homem ferido sobre a sua montaria. Depois desceram devagar pela estrada até chegarem a uma hospedaria, um pequeno hotel. Ali, o samaritano arranjou um lugar onde o homem podia ficar e tomou conta dele.

Jesus perguntou então ao homem a quem falava: ‘Qual destes três lhe parece ter sido o bom próximo?’ Como teria você respondido? Era o sacerdote, o levita ou o samaritano?

O homem respondeu: ‘O samaritano, que parou e tomou conta do homem ferido era o bom próximo.’

Jesus disse: ‘Você tem razão. Portanto, vá e faça o mesmo.’ — Luc. 10:25-37.

Não era uma bela história? Tornou claro quem são os nossos próximos. Nossos próximos não são apenas nossos amigos íntimos. Nossos próximos não são apenas os de nosso próprio país ou pessoas que têm a mesma cor da pele que nós. Nossos próximos são toda espécie de pessoas.

Jeová Deus ama toda espécie de pessoas. E Jesus disse que devemos ser iguais a Deus. Jesus disse: ‘O Pai de vocês, que está no céu, faz o seu sol levantar-se sobre gente ruim e gente boa. Faz a chuva cair sobre os justos e sobre os que não são justos. Vocês devem ser bons para com todos, assim como o Pai é.’ — Mat. 5:44-48.

Portanto, o que vai fazer quando ver alguém ferido? E se a pessoa for de outro país ou tiver cor diferente da pele do que você? Ainda é seu próximo. Por isso deve ajudá-lo. Se achar que é pequeno demais para ajudar, então pode pedir-me ajuda. Ou pode chamar um guarda ou o professor. Assim fará como o samaritano.

O Grande Instrutor quer que sejamos bondosos. Ele quer que ajudemos outros, não importa quem sejam. Foi por isso que contou a história do homem que era bom próximo.

Camarões diz “não!” à liberdade de adoração

MULHERES foram agarradas e espancadas. Uma delas foi espancada tanto, que perdeu o fôlego cinco vezes. Algumas das que foram maltratadas estavam doentes e talvez não sobrevivam.

Homens foram espancados impiedosamente até perderem os sentidos. Um deles recebeu vinte golpes, depois mais cem, e depois foi espancado pela terceira vez.

Centenas foram presos sob falsas acusações. Alguns foram mantidos presos por mais de uma semana em celas sem sanitários. Doze foram metidos numa cela de uns 2,5 x 2 x 3 metros — havendo apenas dezesseis buraquinhos para deixar entrar o ar. Outros não receberam alimentos nem cuidados médicos para as feridas, durante dias a fio.

Estes e muitos outros casos similares resultaram da política oficial dum governo. Onde? Descreve esta brutalidade as condições existentes nos campos de concentração nazistas? Eram as vítimas criminosos perigosos?

Não, o que vai ler descreve o que aconteceu recentemente no país Africano de Camarões. E as vítimas desta horrível selvageria? Não eram criminosos — não eram assassinos, amotinados, ladrões ou revolucionários. Antes, eram os cidadãos mais pacíficos e honestos no país!

Tudo isso atingiu o clímax descrito em manchetes na primeira página de La Presse du Cameroun, de 14 de maio de 1970: “Por decreto presidencial assinado ontem, foi PROSCRITA A ASSOCIAÇÃO DAS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ EM CAMARÕES.”

O jornal acrescentou: “Por decreto assinado ontem pelo Chefe do Estado, ficou oficialmente dissolvido o grupo conhecido como testemunhas de Jeová. . . . O exercício das atividades desta associação foi proscrito em todo o território da República Federal de Camarões.”

Por que adotou o governo de Camarões tal medida drástica contra uma organização religiosa conhecida no mundo inteiro pela sua conduta pacífica e ordeira? Porque as Testemunhas são neutras nos assuntos políticos e não participam neles é que foram acusadas de estarem em oposição ao governo.

AS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS

O presidente da República Federal de Camarões é muçulmano, chamando-se El Hadj Ahmadou Ahidjo. Em 28 de março de 1970, ele foi eleito ao terceiro período consecutivo de cinco anos no cargo, obtendo 97,65 por cento do voto popular. Os comentários da imprensa eram unânimes