especialmente a história de nossa geração, testifica que nenhum desses trouxe bênçãos duradouras a toda a humanidade. O fracasso das nações em prover verdadeira paz ou duradoura segurança, mesmo em regiões locais nesta terra, mostra claramente que os humanos não são capazes de governar a si mesmos com bom êxito, independentes de seu Criador.

Por que não? Porque os humanos não foram criados com essa habilidade ou capacidade. Ao invés, Deus os criou para serem dependentes dele e de suas leis. (Gên. 2:16, 17) Ele os criou com verdadeira necessidade de sua orientação. Afastarem-se de Seus arranjos só poderia resultar em dano, como se mostrou durante os séculos. É como alguém desconsiderar as normas para saúde mental e esperar ser mentalmente são, ou desconsiderar a necessidade de comida nutritiva e esperar ter boa saúde, ou desconsiderar a lei da gravidade por saltar de um edifício alto e esperar não se machucar, ou desconsiderar constantemente as leis de tráfego e esperar nunca ser multado.

Assim, provou-se claramente que o que a Palavra de Deus diz é verdade: “Não é do homem terreno o seu caminho. Não é do homem que anda o dirigir o seu passo. Corrige-me, ó Jeová.” (Jer. 10:23, 24) O resultado de a humanidade ignorar a Deus e às suas leis é o que a Bíblia diz: “O caminho que talvez ache ser o certo pode conduzir à morte.” — Pro. 14:12, Today’s English Version.

Os antecedentes dos homens e das nações através dos séculos mostram claramente que eles não merecem governar esta linda terra. Conforme disse o presidente do Tribunal Superior da Califórnia: “Se estivéssemos aqui em base de contrato mensal, há muito já teríamos sido despejados.”

Embora não seja em base de “contrato mensal”, o domínio da terra pela humanidade, independente de Deus, de modo algum é permanente. É apenas temporário, por um período limitado de tempo. E a profecia bíblica mostra que este limite de tempo está chegando ao seu fim. Agora que as várias questões relacionadas com o domínio do homem têm sido amplamente demonstradas, o tempo de Deus destruir este sistema insatisfatório está iminente. Depois de afastá-lo do caminho, ele introduzirá uma nova ordem que criará, a qual trará paz verdadeira e permanente, com real segurança e genuína felicidade para esta terra.

A DESTRUIÇÃO DESTE SISTEMA

A destruição deste sistema é descrita no livro de Revelação (Apocalipse) na seguinte linguagem simbólica: “Eu vi também um anjo em pé no sol, e ele clamou com voz alta e disse a todas as aves que voam pelo meio do céu: ‘Vinde para cá, ajuntai-vos para a grande refeição noturna de Deus, para comerdes as carnes de reis, e as carnes de comandantes militares, e as carnes de homens fortes, e as carnes de cavalos e dos sentados neles, e as carnes de todos, tanto de homens livres como de escravos, e de pequenos e de grandes.” — Rev. 19:17, 18.

Isto será a culminação do que Jesus chamou de “grande tribulação, tal como nunca ocorreu desde o princípio do mundo até agora, não, nem tampouco ocorrerá de novo” (Mat. 24:21) Assim, o domínio celestial de Deus por Jesus Cristo “esmiuçará e porá termo a todos estes reinos [que existem agora]” e proverá um governo sobre toda a terra “que jamais será arruinado”. — Dan. 2:44.

OS SOBREVIVENTES

Haverá sobreviventes à vindoura catástrofe mundial, assim como houve quando o dilúvio global nos dias de Noé destruiu o mundo corruto daquele tempo. (2 Ped. 2:5) A Palavra de Deus diz: “Procurai o Senhor, vós todos, os humildes da terra, que cumpris a sua lei. Procurai a justiça, buscai a humildade: talvez assim achareis abrigo no dia da cólera do Senhor.” “Terá de acontecer que todo aquele que invocar o nome de Jeová salvar-se-á.” — Sof. 2:3, Missionários Capuchinhos; Joel 2:32.

O último livro da Bíblia, também, assegura-nos que haverá sobreviventes. Fala deles como sendo “uma grande multidão” e que “saem da grande tribulação”. Por que são poupados? Porque, como diz a profecia, “prestam-lhe [a Deus] serviço sagrado, dia e noite”. — Rev. 7:9, 14, 15.

O ajuntamento destes prospectivos sobreviventes de todas as nações está em progresso agora mesmo. Em toda a terra, os que querem aprender sobre o propósito de Deus e que querem fazer a sua vontade estão sendo ajuntados em uma sociedade internacional de pessoas que serão o alicerce da iminente “nova terra”. (2 Ped. 3:13) Dessemelhantes das nações deste mundo, elas já aprenderam a “forjar das suas espadas relhas de arado, e das suas lanças, podadeiras”. Por fazerem isso, mesmo agora têm cumprido a profecia: “Não levantará espada nação contra nação, nem aprenderão mais a guerra.” — Isa. 2:2-4.

Assim, ao passo que as nações independentes de Deus se precipitam numa tribulação ainda maior, o propósito de Deus, de ajuntar um povo para herdar o domínio terrestre sob o reino de Deus, prossegue majestosamente. (Mat. 25:34) Por causa do que estão agora aprendendo sobre a aproximação do fim deste sistema iníquo e sobre o novo sistema justo logo à frente, estes não mais encaram o futuro como sem esperança. Ao contrário, ‘levantam a cabeça, porque seu livramento está-se aproximando’. (Luc. 21:28) Eles têm grande confiança no futuro porque sabem com certeza que, como a Bíblia diz: “Há muitos planos no coração do homem, mas é a vontade do Senhor que se realiza.” — Pro. 19:21, Centro Bíblico Católico.

O aniversário que precisa ser celebrado pelos cristãos

CADA ano celebram-se muitos aniversários em nome da religião cristã. Mas há apenas um que é obrigatório para todos os cristãos; apenas um que foi expressamente ordenado por Jesus Cristo, o Chefe, Instrutor e Mestre dos cristãos. Qual é este aniversário? O Natal? Não. A Páscoa? Não. O Dia de Todos os Santos? Não. É o aniversário da morte de Jesus Cristo, conhecido como a “Comemoração”, a “Ceia do Senhor” ou a “Refeição Noturna do Senhor”. Este é o único aniversário obrigatório a todos os cristãos — Luc. 22:19.

A importância da Comemoração é indicada pelo relato quádruplo que recebemos a respeito dele. O apóstolo Paulo, que recebeu a sua informação por inspiração direta, escreveu a respeito dela: “Eu recebi do Senhor o que também vos transmiti, que o Senhor Jesus, na noite em que ia ser entregue, tomou um pão, e, depois de ter dado graças, partiu-o e disse: ‘Isto significa meu corpo em vosso benefício. Persisti em fazer isso em memória de mim.’ Ele fez o mesmo também com respeito ao copo, depois de tomar a refeição noturna, dizendo: ‘Este copo significa o novo pacto em virtude do meu sangue. Persisti em fazer isso, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim.’ Pois, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este copo, estais proclamando a morte do Senhor.” — 1 Cor. 11:23-26.

No ano corrente, as Testemunhas de Jeová, em todo o mundo, de leste a oeste, e de norte a sul, reunir-se-ão após o pôr do sol nos seus Salões do Reino na segunda-feira, 31 de março. Esta data, 31 de março, é a única que se destaca no seu calendário. Todos os interessados são bem-vindos. O programa, resumidamente, consistirá em cântico, oração, um discurso sobre o significado da celebração, a apresentação dos emblemas, observações concludentes, e cântico e oração de encerramento.