semanais. Uma comissão de três anciãos talvez passe todo o seu fim-de-semana ajudando uma congregação vizinha com assuntos judicativos, viajando talvez tantos quantos 1.900 quilômetros. Outras Testemunhas viajam ida e volta uns 4.800 quilômetros para assistir à sua assembléia de circuito semestral. Se as estradas estiverem ruins demais ou inundadas, então, voam, se tiverem os meios para isso. Uma família gastou mais de mil dólares com passagens aéreas e acomodações, para assistir à sua assembléia de circuito. Quanto prazer dá estar com tais pessoas, que colocam os assuntos espirituais em primeiro lugar na sua vida!

Agora temos outra designação de pregar. O território que abrangemos em nosso novo circuito caberia dentro do território de apenas uma congregação na designação anterior. Nosso coração está com os irmãos lá no grande interior da Austrália — sempre serão especialmente caros a nós. — Contribuído.

Eventos ainda futuros

É IMINENTE ficar a terra livre do desassossego, dos crimes, das doenças e da dor. Dentro em breve não serão mais necessários penitenciárias, hospitais e equipes médicas. — 2 Ped. 3:13; Rev. 21:3-5.

Que tal situação venha a existir em nossos dias não é mero sonho. Baseia-se na promessa fidedigna Daquele que é plenamente capaz de produzi-la. Este é o Criador do homem, Jeová Deus.

Todavia, antes de agir para produzir uma terra cheia de justiça, precisam acontecer ainda outros eventos surpreendentes. Conforme ocorrerem, as pessoas tementes a Deus terão garantia adicional de que, apesar da crescente insegurança e dificuldade na terra, está próxima uma nova ordem justa. Em vez de se entregar à ansiedade e ao temor, acatarão a admoestação do Senhor Jesus Cristo: “Erguei-vos e levantai as vossas cabeças, porque o vosso livramento está-se aproximando.” — Luc. 21:28.

Mas que eventos abaladores do mundo precederão à eliminação das dificuldades que por tanto tempo têm afligido a humanidade?

PREGAÇÃO DAS “BOAS NOVAS”

Um dos eventos está agora em vias de atingir sua culminação. Trata-se da pregação das “boas novas” do reino de Deus por seu Cristo. (Mat. 24:14) Você, leitor, pôde presenciar pessoalmente a evidência da proclamação destas “boas novas”. Não tomou alguém o tempo para lhe falar sobre o reino de Deus? E não notou que as Testemunhas de Jeová são o único grupo de cristãos que tomam por questão pessoal contatar as pessoas em particular e em público, para que ouçam esta mensagem? As Testemunhas de Jeová fazem isso em 210 terras. Embora perseguidas, difamadas e escarnecidas em diversas partes da terra, não pararam com sua atividade. Até mesmo quando confrontados com proscrições governamentais continuaram a pregar, obedecendo “a Deus como governante antes que aos homens”. — Atos 5:29.

Qual tem sido o resultado desta atividade? Em primeiro lugar, os discípulos escolhidos por Deus para estarem unidos com seu Filho no governo foram ajuntados dentre os habitantes da terra. (Mat. 24:31) Mas, isso não é tudo. Cada ano, dezenas de milhares de outros crentes dedicaram sua vida a Jeová Deus, e, por se harmonizarem com as ordens bíblicas, começaram a viver dum modo que mostra a sua sujeição a Jesus Cristo como Rei. Atualmente, mais de dois milhões de homens, mulheres e crianças, em toda a terra, fazem exatamente isso. Seu proceder de aceitarem em arrependimento a Jesus Cristo como seu Senhor, para a glória de seu Pai, Jeová, foi descrito pelo apóstolo João em visão profética. Esta visão os descreve como “grande multidão” de pessoas, de todas as nações, que “lavaram as suas vestes compridas e as embranqueceram no sangue do Cordeiro”. — Rev. 7:9, 14.

Esta “grande multidão” aguarda avidamente a perspectiva de sobreviver ao fim do atual sistema ímpio de coisas. Sabem que o destrutivo “dia de Jeová” virá assim que os homens e as nações tiverem atingido o ponto em que proclamarão “paz e segurança”. (1 Tes. 5:3) Já há indícios neste sentido. Os líderes do mundo não só usam com mais freqüência as palavras “paz” e “segurança”, mas também estão empenhados num esforço de “distensão”, encarando com mais tolerância as nações que têm ideologias e sistemas sociais completamente diferentes.

DESTRUIÇÃO DE “BABILÔNIA, A GRANDE”

Mas, o que desaparecerá primeiro na destruição, no tempo em que os homens disserem “paz e segurança”? Aprendemos do livro bíblico de Revelação ou Apocalipse que será uma “mulher”, uma meretriz, chamada “Babilônia, a Grande”. Mas, quem é ela?

As Escrituras Sagradas dizem que esta meretriz representa “a grande cidade que tem um reino sobre os reis da terra”. (Rev. 17:18) Isto faz dela um império. Visto que a Bíblia menciona alguns governantes e elementos comerciais como lastimando a destruição dela, “Babilônia, a Grande”, deve ser um império religioso. (Rev. 18:9-19) Isto concorda com o fato de que a religião tem tentado dominar o cenário político. Também, a antiga cidade de Babilônia era primariamente conhecida como centro religioso. Portanto, “Babilônia, a Grande”, representa apropriadamente o império mundial de religião falsa.

Embora os governos políticos também tenham usado a religião para seus fins egoístas, em breve se cansarão da interferência e influência religiosa no desempenho de suas funções. Aborrecer-se-ão com “Babilônia, a Grande” e se levantarão contra ela em fúria destrutiva. — Rev. 17:16.

A GRANDE GUERRA DE DEUS

Não satisfeitos com a eliminação da religião falsa, os elementos políticos tentarão a seguir dar vazão à sua fúria contra os que defenderem a adoração verdadeira — os “escolhidos” e a “grande multidão”, todos os discípulos leais de Jesus Cristo. Satanás, o Diabo, e seus demônios incitarão os elementos políticos a fazer isso e estes serão assim manobrados a lutar contra Jeová Deus e seu Rei designado, Jesus Cristo. — Rev. 16:14.

Jeová Deus, porém, não permitirá que as nações da terra destruam seu povo. Ele virá em defesa de seus servos humanos por meio de seu Filho e de poderosas forças angélicas. A Bíblia descreve simbolicamente o que vai acontecer:

“Eis um cavalo branco. E o sentado nele chama-se Fiel e Verdadeiro, e ele julga e guerreia em Justiça. . . . Seguiam-no também os exércitos que havia no céu, montados em cavalos brancos, e eles se trajavam de linho fino, branco e puro. E da sua boca se estendia uma longa espada afiada, para que golpeasse com ela as nações, e ele as pastoreara com vara de ferro. Ele pisa também o lagar de vinho da ira do furor de Deus, o Todo-poderoso. E sobre a sua roupa exterior, sim, sobre a sua