e paciente você será para com as coisas que não reagem tão rapidamente”. Assim, numa carta aos editores do Times de Nova Iorque, o remetente argumentou que os atuais vídeo-jogos comerciais “prestam-se aos mais baixos instintos do homem. Estão cultivando uma geração de adolescentes brutais e de mau temperamento”.

Muitos fliperamas ocupam hoje o lugar de antigos salões de sinuca e salas de jogos. Embora os ruídos e o aspecto sejam diferentes, o ambiente continua em grande parte o mesmo. Rompantes de linguagem suja, acessos de ira, gritos e pontapés quando um jogador perde são comuns nesses lugares. Mais sério, porém, a “ronda homossexual é um problema nos fliperamas de Amsterdã. Em Estocolmo, na mentalidade pública os jogos estão ligados à arruaça de adolescentes, envolvendo drogas, prostituição e fortes bebidas alcoólicas ilegais”, diz a revista Time. Quando jovens de 14 ou 15 anos ficam expostos a tal ambiente por horas a fio, dia após dia, os resultados podem ser desastrosos.

Bem cientes de que muitos pais começam a se preocupar quanto ao que os fliperamas podem causar a seus filhos, fabricantes têm produzido versões domésticas para esses e outros jogos computadorizados para crianças de todas as idades. Embora tais jogos domésticos possam proteger as crianças contra os elementos indesejáveis dos fliperamas, o efeito é largamente o mesmo. Além do mais, as crianças logo descobrem que são versões despojadas, menos movimentadas do que a coisa real. O fascínio dos fliperamas continua forte como sempre.

Jogar ou Não Jogar

Se os vídeo-jogos vieram para ficar ou se é uma moda que veio e vai embora como outras manias passageiras, só o tempo dirá. Mas o fato é que a respeito desses jogos há muito mais do que as coisas que saltam à vista. O que começa como divertimento inocente acaba em jogo viciador e compulsivo que controla os jogadores — mental e fisicamente. Pais responsáveis, portanto, precisam considerar se os vídeo-jogos são entretenimento adequado para sua família, até que ponto irão os membros da família, se permitidos brincar com eles, e se os investimentos em tempo e dinheiro podem ser melhor usados em outras áreas da vida familiar. Farão bem em se certificar dos fatos e decidir o que deve fazer sua família.

Luteranos apóiam congelamento de armas

A crescente tensão mundial fez com que milhões se conscientizassem mais da ameaça cada vez maior de uma guerra nuclear. Em busca de alívio, muitos olham para movimentos políticos que têm apoio da religião. Por exemplo, a Igreja Luterana Americana, com 2,3 milhões de membros, e a Igreja Luterana na América, com 2,9 milhões, aprovaram uma mesma resolução a favor “da eliminação das armas nucleares da terra”. As duas igrejas adotaram um “Mandato de Paz”, que não só exige a cessação do aumento do arsenal nuclear do mundo, mas também uma diminuição da capacidade das armas nucleares. Ambas as igrejas instam com os Estados Unidos para que “convidem a União Soviética e outras nações a se unirem a nós em congelar e reduzir passo a passo o número de ogivas de veículos de lançamento”.