for o único meio de a questão ser resolvida. “Conseqüentemente, quem pensa estar em pé, acautele-se para que não caia. Não vos tomou nenhuma tentação exceto a que é comum aos homens. Mas Deus é fiel, e ele não deixará que sejais tentados além daquilo que podeis agüentar, mas, junto com a tentação, ele proverá também a saída, a fim de que a possais agüentar.” — 1 Cor. 10:12, 13; 2 Cor. 4:7-12.

19. Visto que Jeová “avalia os espíritos”, o que deveríamos ser cuidadosos em fazer?

¹⁹ Quão confortadoras são as palavras de Paulo: “Por isso, não desistimos; porém, ainda que o homem que somo por fora se definhe, certamente o homem que somos por dentro está sendo renovado de dia em dia.” (2 Cor. 4:16) É o “homem que somos por dentro” que desejamos manter renovado e salvaguardado. Ao perseverarmos, lembramo-nos de que Jeová “avalia os espíritos.” (Pro. 16:2) Observe para ver se deixamos que o espírito deste mundo e sua sabedoria nos motivem, ou se nos apegamos de perto à sua Palavra e correspondemos a seu espírito. “Não contristeis o espírito santo de Deus, . . . prossegui percebendo qual é a vontade de Jeová. . . . ficai cheios de espírito.” — Efé. 4:30; 5:17, 18; Gál. 5:16-26.

20. Para que propósito Jeová nos tem dado seu espírito e sua Palavra? O que mostrará o artigo seguinte?

²⁰ Se havemos de viver na nova ordem de coisas de Deus para a humanidade, temos de aproveitar todas as provisões que Jeová tem feito para a vida. Neste artigo, temos visto como o seu espírito e sua Palavra são indispensáveis ajudas, sem as quais não podemos fazer isso. Há uma terceira provisão que também é indispensável, e, no artigo seguinte, veremos como ela também é uma provisão amorosa de Jeová para seu povo que busca a vida.

Reconhecendo a parte desempenhada pela Organização de Jeová

“Aquele que se isola busca o seu próprio anseio egoísta; insurge-se contra toda a sabedoria prática.” — Pro. 18:1.

1. Que desejo ardente colocou Jeová dentro das criaturas humanas, e o que acontece quando este não pode ser devidamente satisfeito?

QUANDO Jeová Deus criou o homem e então criou sua mulher ajudadora, propôs que deveriam multiplicar sua espécie na terra e encher a terra. Com o tempo, a terra ficaria cheia de criaturas humanas perfeitas, todavia, não ficaria superpovoada. Não era a vontade de Deus que ninguém vivesse uma vida não relacionada com as demais pessoas. Deveriam viver como uma enorme família feliz de Deus, cada um se preocupando e tendo consideração para com os demais em torno dele. O homem é gregário por natureza. Todos apreciamos o companheirismo de outros. Um dos meios extremos de punição é colocar a pessoa na solitária. Alguns dos servos de Deus foram assim tratados e se tornou necessário que recorressem a todos os recursos à sua disposição para manterem seu equilíbrio espiritual e mental. Estavam sós quanto à sua relação para com as outras criaturas humanas, mas Jeová os fortaleceu, mediante seu espírito, para tal ordálio. Fez que se lembrassem das coisas que estudaram antes, em sua Palavra, e todo o conselho e encorajamento que haviam recebido antes em associação com o povo de Deus. Por continuamente repassarem na mente estas coisas, mantiveram forte sua fé e preencheram a necessidade de associar-se com outros, de modo que puderam manter seu equilíbrio espiritual.

2. Como é que Jeová tem notado as necessidades de seus servos ao fazer arranjo para que se associem com outras de suas criaturas?

² Todavia, permanece o fato de que o homem não pode manter com facilidade seu equilíbrio mental se for afastado por longos períodos de tempo da associação com suas concriaturas. Ansiamos a associação, o bom companheirismo. Quão bem isto sublinha a importância das provisões de Jeová mediante sua organização! Carecemos de seu espírito e carecemos de sua Palavra, mas também carecemos dos benefícios de sua organização, se havemos de ter êxito em obter a vida na sua nova ordem. Amorosamente, Jeová nos ajunta e nos faz cooperar como um só corpo, com proveito mútuo para todos os membros. Não apenas isto, mas também se nos traz à associação com Jeová, com seu Filho, Jesus Cristo, e com os milhões de outras criaturas celestes. Estas criaturas celestes se acham intimamente associadas com Jeová em executar seu propósito e são a Sua organização celeste, referida simbolicamente como sua esposa. Nós, como criaturas humanas, podemos receber as atenções como que maternas de Sua organização-esposa, se nos colocarmos em posição de recebê-las. Não podemos sentir a presença dos anjos e eles não se materializam para ajudar-nos, hoje em dia, como fizeram nos tempos bíblicos, mas, mesmo assim, estão lá para ministrar-nos as nossas necessidades. — Heb. 1:7, 14; Sal. 34:7; Mat. 18:10.

3. (a) Quem, logicamente, compõe o núcleo da organização visível de Jeová? (b) O que está envolvido em cuidarem de todos os interesses do Mestre na terra?

³ De modo lógico, a parte visível da organização de Jeová está construída em volta dos remanescentes dos discípulos gerados pelo espírito que, com o tempo, estarão no céu junto com Cristo Jesus como parte do governo celeste. Jesus predisse profeticamente que estariam ocupados em servir o alimento espiritual no tempo apropriado, quando viesse pela segunda vez. Em harmonia com suas palavras em Mateus 24:45-47, ficaram então encarregados de todos os interesses do reino do Mestre na terra, não só para suprir o alimento espiritual à família da fé, baseado na Palavra de Deus, mas para supervisionar a obra de pregação em todo o mundo e para cuidar bem de toda a “grande multidão” de pessoas de coração justo que chegam ao seu meio a fim de serem ensinadas por Jeová. (Isa. 2:2-4) Efetua-se uma grande obra divisória, sendo separadas as “ovelhas” para um lado, para a vida, e os “cabritos” para o outro, para a morte. O modo como toda pessoa acolhe a mensagem dos “irmãos” de Cristo, os gerados pelo espírito que compõem este “escravo fiel e discreto”, ditará de qual lado ela será colocada. (Mat. 25:31-46) As pessoas semelhantes a ovelhas ficam contentes de que Jeová tem deixado na terra um restante destes “irmãos” para assumir a liderança na adoração e servir como canal mediante o qual tantos benefícios tangíveis são dispensados para ajudá-las a obter a vida.

4. Quanto a se tornar parte de uma organização, qual é a tendência de muitas pessoas no mundo?

⁴ A tendência, hoje, entre muitos modernos que adotam o espírito deste mundo é de evitar ser parte de uma organização. Para eles, trata-se de arregimentação e os priva de sua liberdade. Protestam, rebelam-se, provocam motins, suscitam desafios pela desobediência e mostram de outros modos sua oposição a quaisquer restrições que a sociedade em geral lhes imponha. A rebelião contra Deus e contra regulamentos razoáveis talvez tornem a pessoa menos cônscia do pecado, quando se entrega às fraquezas do corpo, e talvez dê à pessoa a sensação de que não está restrita por outras pessoas ou pelas regras de uma organização, mas, tal pessoa envelhece e morre exatamente como as das gerações precedentes. Os princípios de Deus e seus requisitos para a vida não mudam em resultado das mudanças em conceitos filosóficos ou de normas de conduta duma pessoa. — Pro. 19:20, 21; 1 Ped. 2:16; Gál. 6:7, 8.

5. Ao se livrar de todas as restrições, o que deixa a pessoa de discernir? O que fará um filho sábio?

⁵ Um filho rebelde talvez abandone o lar bem ordeiro de seu pai porque não gosta das restrições necessárias e das condições sob as quais se permite que viva ali. Talvez prefira desconsiderar todas as instruções que seus pais lhe deram, pensando destarte alcançar “verdadeira liberdade”. Mas, que pai que tenha amor natural a todos os filhos não esperaria que o filho rebelde considerasse cuidadosamente seu proceder imaturo e visse que não estava realmente obtendo liberdade, mas trilhava por uma longa estrada de dureza, de pesar e talvez de uma morte vergonhosa? Em algum tempo, se não mudasse, sua vida provavelmente terminaria em violência ou com ele reduzido a um doente mental desiludido. Quão diferente do filho sábio que acata a disciplina necessária, cresce à madureza sob a tutela amorosa dos pais e então ocupa seu lugar na organização maior, a congregação ou a comunidade, como uma pessoa útil e feliz! — Luc. 15:11-32.

6. Ao que pode ser assemelhada a organização de Jeová, e como é que ser organizados facilita o cuidado eficiente de todas as coisas?

⁶ Por conseguinte, Jeová tem provido sabiamente que seu povo trabalhasse junto, de modo organizado, como uma só família, tendo a ele próprio qual Pai e Cabeça. Isto é feito, não para restringir indevidamente nossa liberdade, mas para nos ajudar a utilizar de modo correto nossa liberdade dada por Deus. Temos prazer em nos reunir para falar sobre a Palavra de Deus e receber explicações sobre ela. Ficamos fortalecidos quando trabalhamos juntos em cumprir nossa comissão de pregar as boas novas em toda a nossa comunidade. Ao sermos reunidos, verificamos como cada um está indo no seu serviço a Jeová, de modo que possamos levar as cargas uns dos outros, todavia, não nos metendo indevidamente na vida particular uns dos outros. Como poderíamos cumprir todos estes essenciais do ministério cristão sem trabalharmos juntos como uma organização? Ademais, que confusão surgiria se Jeová tratasse individualmente com cada um de nós, dando a este uma nova verdade e àquele uma revelação; ou àquele uma interpretação e a este uma comissão de serviço, tudo independente uns dos outros! Antes, Jeová achou apropriado agir mediante a sua organização em prover o alimento para todos no tempo devido. Fornecem-se instruções de serviço unificadoras de modo que todos possam trabalhar juntos na pregação eficiente das boas novas e obter os melhores resultados. — 1 Cor. 14:26-33, 40; Rom. 15:1, 2; Efé. 4:16.

7. O que é mais importante do que a localização da sede da organização terrestre?

⁷ Atualmente, as testemunhas de Jeová se encontram em 197 países. Há 96 filiais, todas vinculadas com a sede central em Brooklyn, Nova Iorque, a saber, a Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados dos EUA. Ali, centraliza-se o trabalho do corpo governante dos ungidos, e dali superintendem a pregação em todo o mundo e a preparação de