adotam a doutrina da fraternidade racial apenas da boca para fora, as Testemunhas acolhem a todos na sua sociedade — até mesmo em cargos de destaque — sem referência à cor ou à feição.” — G. Norman Eddy, em Journal of Bible and Religion.

Puderam os homens, nos milhares de anos, acabar com a guerra? E não há agora mais armas armazenadas do que em qualquer tempo do passado? As respostas são óbvias. Mas as testemunhas de Jeová, reconhecendo as palavras da Bíblia em Isaías 2:2-4, têm ‘forjado das suas espadas relhas de arado’. As barreiras nacionalistas não as levam a odiar e a matar. O jornal Union de Sacramento (Califórnia), publicou em 1965 o seguinte editorial:

“Basta dizer que, se todo o mundo vivesse segundo a crença das Testemunhas de Jeová, acabariam o derramamento de sangue e o ódio, e o amor reinaria.”

Além disso, ao passo que os crimes aumentam em muitas partes do mundo, é bem conhecida a conduta das testemunhas de Jeová em acatamento da lei. O jornal Chronicle de Piscataway (Nova Jersey) declarou:

“Sabemos do contato pessoal com as T. J., quando estiveram aqui [num congresso] em 1950, que fazem o máximo para cumprir todas as leis municipais com a máxima fidelidade possível.”

A proporção dos divórcios e da delinqüência juvenil ascende cada dia mais. Mas as famílias bem comportadas são uma característica das Testemunhas. O livro Cristãos da Zona do Cobre (Christians of the Copperbelt) diz o seguinte sobre as famílias das Testemunhas em partes da África:

“Os pais da Torre de Vigia fazem mais para ajudar os jovens no seu lar . . . As famílias, da Torre de Vigia, que chegamos a conhecer, parecem ser excecionalmente bem ajustadas e felizes juntas.”

Sim, as testemunhas de Jeová encontraram uma solução funcional para todos estes problemas e para muitos outros. Mas, não foram peritos humanos que apresentaram alguma solução real. O bom êxito das Testemunhas só é possível por seguirem a Bíblia. Portanto, a Bíblia precisa originar-se duma fonte mais elevada do que o homem mais brilhante. Esta fonte é Deus.

A CRENÇA DÁ OBJETIVIDADE À VIDA

As pessoas que amam a verdade verificarão, assim como as testemunhas de Jeová, que há outro argumento persuasivo para convencê-las de que há um Deus. Qual é?

Somente a crença em Deus admite que a vida humana tenha uma finalidade satisfatória.

Mas, talvez pense: ‘Como pode ser isso? Não é Deus responsável pela morte e pelo sofrimento? Que “finalidade satisfatória” tem a vida?’

Ora, sabia que a Bíblia não ensina que Deus seja responsável pelo sofrimento e pela morte? Ao contrário, a Bíblia mostra no seu primeiro livro que o homem mesmo se causou o sofrimento e a morte. Além disso, a Bíblia mostra que, em vez de permitir a continuação das atuais condições iníquas, Deus, em breve, acabará com elas e restabelecerá o paraíso na terra. A maioria dos que faleceram será trazida de volta à vida por meio duma ressurreição. Mas, apenas a crença em Deus torna possível tal compreensão animadora. — Gên. 3:3, 17-19; Ecl. 7:29; João 5:28, 29; Rev. 21:3, 4.

Por outro lado, suponhamos que não creia em Deus. Pode ver algum objetivo por detrás dos milhares de anos de iniqüidade e apresentar alguma explicação satisfatória para isso? Suponhamos que faleça a avó de seu filho ou um coleguinha escolar dele. Poderá explicar convincentemente ao seu filho o motivo da existência da morte?

Os que examinaram o contraste entre a crença e a descrença em Deus talvez cheguem à mesma conclusão que o escritor que disse no jornal Tribune de Chicago:

“A maioria dos conceitos do mundo quanto à não-existência de Deus, nos quais o homem é apenas um acaso biológico flutuando num vácuo, parecem frios, fúteis e absurdos.”

Quão razoável, portanto, é aceitar a crença em Deus! A vida pode assim ter um objetivo!

Naturalmente, talvez tenha outras perguntas a respeito de Deus ou das condições nesta terra. Por que não examina o que as testemunhas de Jeová salientam na Bíblia em explicação disso? Peça que as testemunhas de Jeová lhe expliquem pessoalmente o que a crença em Deus poderá fazer a seu favor. Se não souber onde encontrar testemunhas de Jeová na sua localidade, escreva à Torre de Vigia, e providenciaremos que alguém o visite. Isto não lhe custará nada.

Boa conduta — um poderoso testemunho

O PROFUNDO amor a Jeová Deus e ao próximo induz os cristãos a se comportarem de modo elogiável. Sua boa conduta ‘adorna o ensino de Deus’. (Tito 2:10) Faz com que este ensino agrade a pessoas sinceras. De fato, muitos dos que agora se associam com as testemunhas cristãs de Jeová sentiram-se inicialmente atraídos à mensagem da Bíblia por observarem o poderoso testemunho dado pela boa conduta.

● O gerente dum grande restaurante nos Estados Unidos teve seu interesse despertado quando uma Testemunha começou a trabalhar ali. Neste restaurante trabalhavam cerca de vinte e cinco cozinheiros e ajudantes de garçom, e setenta e cinco moças ou mulheres. Mas era a Testemunha que se destacava entre todos os outros. Em pouco tempo, ela ficou conhecida como uma das melhores empregadas. Nunca imprecava, nem fumava, nem participava em contar estórias impróprias ou em comparecer a festas depois da hora de trabalho. Fazia também bom uso de seus períodos de intervalo para considerar assuntos bíblicos.

Tudo isso causava uma impressão favorável ao gerente. Ele procurava ajudá-la por dar-lhe a oportunidade de ter folga em feriados religiosos. Mas ela não se aproveitava destas oportunidades, sempre explicando o motivo bíblico de ela não participar neles.

Finalmente, o gerente começou a fazer mais perguntas. Vendo o seu interesse, a Testemunha encaminhou-o a um dos varões das Testemunhas, e assim se iniciou com ele um estudo bíblico domiciliar.

Mais tarde, este gerente casou-se com a Testemunha cuja conduta o impressionara, deixou seu emprego como gerente, e, como testemunha batizada de Jeová, empreendeu o ministério de “pioneiro” por tempo integral. Ele já serve agora por uns treze anos como superintendente viajante.

● Contando a sua própria experiência, certa Testemunha da Califórnia diz: “A maioria das pessoas, quando pensa nas testemunhas de Jeová, pensa na atividade delas de porta em porta. Mas isto não se deu comigo. Foi na escola que uma Testemunha entrou em contato comigo. Não freqüentávamos as mesmas aulas, nem tínhamos amizade. Mas eu a observava à distância. Podia ver que ela era diferente e isto me agradou.

“Certo dia, esta Testemunha se dirigiu a mim e à minha irmã gêmea e perguntou se queríamos estudar a Bíblia com ela. Concordei prontamente, mas a minha irmã apenas participava ‘para ver’. Durante nossos estudos, quando cheguei a conhecer melhor esta Testemunha, pude observar que ela tinha um conceito totalmente diferente sobre a vida. Estava tão segura, feliz e satisfeita! Levava uma vida moralmente limpa e não se envolvia nas atividades extracurriculares da escola.

“Depois de um tempo, minha irmã gêmea deixou de estudar, mas eu continuei. Minha irmã sempre procurava desanimar-me e causar-me dificuldades. Meu irmão também me desestimulava, especialmente quando passou a notar que eu mudava a maneira de me vestir. Até mesmo meu pai procurava impedir que eu me envolvesse de algum modo.

“Com o passar do tempo, passei a observar melhor a diferença entre as testemunhas de Jeová e o mundo. Por exemplo, na minha primeira assembléia de distrito comecei realmente a notar o comprimento modesto das saias e dos vestidos das Testemunhas, e o comprimento dos meus vestidos, que tinham o do mundo. De fato, fiquei tão embaraçada por causa disso, que durante todo o último dia da assembléia usei um avental para esconder o meu vestido.”

Hoje, esta moça, junto com a Testemunha que encontrou na escola, participa no ministério de tempo integral como pioneira. Sente-se muito grata de ter encontrado alguém diferente na escola, alguém que refletia o cristianismo de todos os modos.

É evidente que a boa conduta cristã dá um poderoso testemunho e reforça a proclamação pública da verdade bíblica. Não deve animar isso os verdadeiros cristãos adicionalmente a deixar-se induzir pelo seu amor a Deus e ao próximo para manter sempre uma boa conduta?