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“Supri . . . ao vosso conhecimento, o autodomínio”A Sentinela — 1970 | 1.° de fevereiro
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dele e que é ele quem pagará de volta. A fé nos habilitará a exercermos autodomínio e a não sucumbirmos às tentações do materialismo, sabendo que este mundo e os seus desejos passarão em breve. A fé nos habilitará a exercermos autodomínio quando somos perseguidos, sabendo que o pior que o homem nos pode fazer é matar o corpo. — Jó 2:9; 13:15; Sal. 37:1; Rom. 12:19; 1 João 2:15-17; Mat. 10:28.
18 E, acima de tudo, é o amor que nos ajudará a cultivar o autodomínio. Se amarmos a Jeová de todo o coração, alma, mente e força, então certamente procuraremos agradá-lo por exercermos autodomínio. Fará que sejamos cuidadosos para não lançarmos vitupério sobre o seu nome, devido à má conduta. E amarmos o nosso próximo como a nós mesmos também exigirá autodomínio, para que não lhe causemos dor ou prejuízo, e especialmente para não o fazermos tropeçar. As palavras de Paulo mostram a relação entre o amor e o autodomínio: “Pois isto é o que Deus quer, a vossa santificação, que vos abstenhais de fornicação; que cada um de vós saiba obter posse do seu próprio vaso em santificação e honra [o que exige autodomínio], não em cobiçoso apetite sexual, tal como também têm as nações que não conhecem a Deus; que ninguém vá ao ponto de prejudicar e de usurpar os direitos de seu irmão neste assunto, pois Jeová é quem exige punição por todas estas coisas.” O amor aos nossos irmãos impedirá que erremos em tais assuntos devido à falta de autodomínio, assim como nos habilitará a obedecermos ao conselho: “Persisti em endireitar as veredas para os vossos pés, para que o coxo não fique desconjuntado, mas, antes, para que sare.” Paulo nos deu um bom exemplo neste respeito: “Se o alimento fizer o meu irmão tropeçar, nunca mais comerei carne alguma, para que eu não faça meu irmão tropeçar.” — 1 Tes. 4:3-8; Heb. 12:13; 1 Cor. 8:13.
BENEFÍCIOS E RECOMPENSAS DO AUTODOMÍNIO
19. Que benefícios para o corpo e a mente resultam do autodomínio?
19 Os benefícios e as recompensas do exercício do autodomínio são deveras grandes. É assim que deve ser, visto que Jeová, o Deus justo, é Soberano universal. Assim como a falta de autodomínio resulta em prejuízo totalmente fora da proporção com as vantagens imediatas ou os prazeres sentidos, assim se pode dizer que o exercício do autodomínio resulta em benefícios inteiramente fora da proporção com os esforços envolvidos. Em primeiro lugar, o autodomínio resulta na saúde do corpo e da mente. Neste respeito, um dos mais destacados nutricionistas dos Estados Unidos declarou que “a saúde é a recompensa da temperança” ou do autodomínio, e que “ser esbelto com temperamento sossegado significa vida longa”, e pesquisas recentes demonstraram que os pacientes psiquiátricos são muito mais numerosos entre moças universitárias promíscuas do que entre as que se apegam à sua virtude.
20. Que benefícios espirituais resultam de se exercer autodomínio?
20 Ainda mais importante, o autodomínio nos ajuda a ter amor-próprio. Todos nós sabemos o que Deus exige de nós individualmente, e ao ponto em que séria e honestamente procurarmos estar à altura desta norma, teremos uma boa consciência e amor-próprio. (1 Ped. 3:16) Impedirá também que sigamos “a multidão para maus objetivos”. (Êxo. 23:2) Além disso, exercermos autodomínio nos ajudará grandemente a cultivar os outros frutos do espírito. Não podemos ter alegria a menos que disciplinemos a mente, o coração e o corpo, pois a alegria cristã não é mero sentimento, mas se baseia em princípios. O mesmo se aplica à paz. Como podemos ter paz, se continuamente estamos em dificuldades por falta de autodomínio? E, conforme já se observou, a longanimidade anda de mãos dadas com o autodomínio. Do mesmo modo, ser benigno e brando quando isso realmente é importante, como quando em situações provadoras, exige grande autodomínio, assim como é exigido para se reter a bondade em face das tentações de ceder ao egoísmo. — Gál. 5:22, 23.
21. De que benefício é para os outros exercermos autodomínio?
21 O autodomínio resulta em bênçãos, não só para nós mesmos, mas também para outros. Em primeiro lugar, impedirá que façamos outros tropeçar. (Fil. 1:9, 10) Ajudar-nos-á a nos tornarmos bons exemplos para eles. Resultará em boas relações com a nossa própria família, onde tantas vezes se despercebe a necessidade do autodomínio, assim como resultará em boas relações na congregação cristã, no local do emprego e na escola. Ao ponto que tivermos cargos de responsabilidade ou aspirarmos a tais, a tal ponto precisamos esforçar-nos ainda mais para exercer autodomínio, pois tais cargos exigem mais. Neste respeito, uma das perguntas-chaves pela qual os músicos duma orquestra sinfônica julgam os maestros é: “Mantém ele o autodomínio sob tensão?” Sim, o superintendente cristão precisa ser “moderado nos hábitos, . . . ordeiro, . . . razoável”, o que tudo quer dizer que precisa ‘dominar a si mesmo’. — 1 Tim. 3:1-7; Tito 1:6-9.
22. Acima de tudo o mais, em que resulta exercermos autodomínio?
22 Mas, acima de tudo, o autodomínio resulta em boas relações com Jeová Deus e contribui para a vindicação do seu nome. Apenas pelo autodomínio poderemos mostrar-nos sábios e alegrar o Seu coração, para que possa replicar àquele que escarnece dele. Deveras, não se pode exagerar a necessidade de se ter autodomínio! — Pro. 27:11.
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O resultado da bondadeA Sentinela — 1970 | 1.° de fevereiro
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O resultado da bondade
● Mostrar bondade no ministério cristão é muito importante. Um ministro das testemunhas de Jeová, participando no trabalho de pregação de casa em casa, encontrou uma senhora que estava ocupada, mas que demonstrou interesse. Era membro ativo da Igreja Católica. O ministro respondeu que até mesmo pessoas ocupadas acham reanimador palestrar por alguns minutos sobre os propósitos de Deus. A senhora portuguesa concordou, escutando por alguns minutos e aceitando um folheto. Quando o ministro das testemunhas de Jeová, na semana seguinte, revisitou esta senhora, ela disse que tinha de ir logo à igreja, mas que teria prazer em palestrar por mais alguns minutos. No fim da palestra, o ministro ofereceu levar a senhora à igreja, no seu carro, visto que ela tinha pouco tempo e cantava no coro. A senhora aceitou a oferta e ficou muito impressionada com tal demonstração de consideração.
Seguiram-se outras palestras, mas o único tempo disponível era aos domingos, quando esta senhora tinha de ir à igreja. O ministro fez revisitas regulares, e, cada domingo, ao chegar a hora de a senhora ir à igreja, ele a levava de carro até à porta da igreja, para que ela não se atrasasse.
Iniciou-se um estudo regular, e a senhora viu prontamente a diferença entre a religião verdadeira e a falsa. Aceitou seu primeiro convite para assistir a uma reunião das testemunhas de Jeová e gostou muito dela. Antes de findar o ano, ela se retirou da igreja, e é agora dedicada e batizada, e seu lar está sendo usado para reuniões de congregação.
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