e, atualmente, todas as oito pessoas com as quais estudo freqüentam as reuniões. Mais três delas iniciarão a pregação no futuro próximo. Quando encontro outros que têm prazer em estudar, sinto que Jeová conhece bem as suas ovelhas e quer que sejam ajuntadas, de modo que fico mesmo cheia de alegria. Às vezes estou muitíssimo ocupada e há tempos em que me canso, mas então leio vez após vez Isaías 40:2-31. Agradeço meu privilégio de fazer discípulos e sinto satisfação em usufruir a vida ao máximo. Se tivesse de viver outra vez a minha vida, escolheria a mesma obra e o mesmo modo de viver.

23. (a) Que encorajamento podem obter os que tem ocupação secular, em vista do exemplo de Paulo e Silas? (b) como podem os novos discípulos tornar-se “nossa glória e alegria”?

²³ Nem todos nós podemos ampliar nosso serviço do mesmo modo. E alguns territórios podem ser comparativamente indiferentes. Mas todos nós podemos trabalhar de coração e alma na obra de pregar e ensinar, confiantes em que Jeová nos guie aos que pertencem a ele. Muitos de nós podem ser iguais a Paulo e Silas, que tiveram prazer em trabalhar “noite e dia”, não só na sua ocupação secular, mas também para ‘conferir as boas novas de Deus junto com as suas próprias almas’ aos novos discípulos amados. E a respeito destes podemos dizer, assim como o apóstolo: “Pois, qual é a nossa esperança, ou alegria, ou coroa de exultação — ora, não sois de fato vós? — perante o nosso Senhor Jesus, na sua presença? Vós, certamente, sois a nossa glória e alegria.” (1 Tes. 2:7-9, 19, 20) E será uma alegria contínua. Porque, depois de passar a “grande tribulação”, quanta alegria será, no novo sistema, ter eternamente a associação agradável daqueles a quem ajudamos a conhecer a Jeová!

Ande de toda a alma no caminho da vida

Tens de amar a Jeová, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de toda a tua força, e de toda a tua mente’, e, ‘o teu próximo como a ti mesmo’. . . . ‘Persiste em fazer isso e obterás a vida.’” — Luc. 10:27, 28.

1. Que dois modos contrastantes de vida podem ser observados hoje na terra?

JEOVÁ, o Grande Dador da Vida, oferece agora à humanidade a “verdadeira vida”, por meio de seu Filho Jesus Cristo. Trata-se duma vida significativa, que dá paz e satisfação. Muitos, porém, escolhem hoje uma vida diferente. Seu coração e alma são governados pelo egoísmo, e desperdiçam energia e mente na busca dos prazeres passageiros da “moderna” sociedade permissiva. Sem esperança do futuro, seguem a norma: “Comamos e bebamos, pois amanhã morreremos.” (1 Cor. 15:32) Por outro lado, há os que esperam viver amanhã e para sempre. São os que realmente amam a Deus e seu próximo. São zelosos “para praticarem o bem, para serem ricos em obras excelentes, para serem liberais, prontos para partilhar, entesourando para si seguramente um alicerce excelente para o futuro”. E por quê? “A fim de que se apeguem firmemente à verdadeira vida.” — 1 Tim. 6:18, 19; Sal. 36:7, 9; João 17:3.

2. (a) O que exige Deus daqueles que hão de obter a vida? (b) Por que podemos elogiar muitos que têm limitadas oportunidades de serviço de campo?

² O que Deus exige dos que querem obter a vida é serviço de toda a alma. Isto significa darmos de nós mesmos como escravos de Deus e de Cristo. (Efé. 6:6; Col. 3:23, 24) O serviço a Deus inclui a obra vital de pregar e fazer discípulos. Muitas Testemunhas empenham-se nisso, cuidando ao mesmo tempo da família ou de outras responsabilidades seculares, bíblicas. (1 Tim. 5:8) Às vezes, têm de vencer grandes problemas, tais como tarefas diárias muito exigentes, perseguição ou saúde fraca, a fim de devotar apenas algumas horas ao serviço de campo. No entanto, mesmo este serviço dedicado tem grande valor aos olhos de Deus. É igual às “duas pequenas moedas da viúva, mencionadas por Jesus tão favoravelmente em Marcos 12:41-44. Aqueles cujo serviço de campo é limitado por causa de tais circunstâncias nunca devem ficar desanimados por não poderem tornar-se pioneiros, devotando pelo menos 1.200 horas por ano à pregação e ao ensino da Palavra de Deus ao público. O importante é que sirvam a Deus de toda a alma não importa em que posição. — Mar. 12:30.

3. Como pode ser possível entrar pela porta de maior atividade?

³ No entanto, para muitos servos dedicados de Deus, jovens e idosos, abre-se amplamente “uma porta larga para atividade”. (1 Cor. 16:9) É a porta do serviço de pioneiro. Encarando de modo prático os problemas que se interpõem e exercendo fé, muitos puderam remover obstáculos mesmo montanhescos para servirem quais pioneiros. — Mat. 17:20.

4. Tendo em mente as palavras de Paulo, João e Jesus que perguntas podemos agora fazer a nós mesmos?

⁴ Façamos algumas perguntas a nós mesmos: Reconhecemos mesmo a urgência e o tardio da hora? Persistimos em ‘certificar-nos do que é aceitável para o Senhor’? Harmoniza-se a nossa carreira atual plenamente com a nossa dedicação a Jeová? Reconhecemos que a preocupação indevida com coisas materiais não nos levará a parte alguma? “O mundo está passando, e assim também o seu desejo, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.” — Efé. 5:10; 1 João 2:17; Luc. 21:34-36.

‘PERSISTA EM FAZÊ-LO AINDA MAIS PLENAMENTE’

5. O que devemos fazer antes do batismo e depois dele? Ilustre isso com experiências locais ou outras.

⁵ Muitos tiveram de fazer grandes mudanças na vida, a fim de se habilitarem para o batismo. Purificaram-se dos modos mundanos. Arrependeram-se de seu anterior modo de vida, deram meia-volta, fazendo uma dedicação pessoal a Deus, e assim, à base da fé no sangue sacrificial de Jesus, estão procurando uma boa consciência perante Deus. Não fazem mais “a vontade das nações”. (1 Ped. 4:3, 7) Mas, cessa o progresso com tal dedicação e batismo? Não devia. Em 1 Tessalonicenses 4:1, Paulo admoestou os cristãos recém-dedicados: “Finalmente, irmãos, solicitamo-vos e exortamo-vos pelo Senhor Jesus, assim como recebestes instrução de nós quanto a como deveis andar e agradar a Deus, como de fato estais andando, que persistais em fazê-lo ainda mais plenamente.” Isto significa pensar e agir de modo positivo, a fim de ampliar, se possível, a participação na obra de Deus. Certo superintendente cristão escreveu:

Há cinco anos atrás, quando minha esposa começou a estudar com as testemunhas de Jeová, eu me opus a ela. Quão grato sou agora de que ela não desistiu! Naquele tempo, minha vida estava cheia de jogar golfe, pescar e apostar em majongue. Eu fumava quarenta cigarros por dia. Mas, a verdade passou então a arraigar-se também no meu coração. Renunciei a todas estas coisas como inúteis e sem valor. Antigos companheiros primeiro zombaram de mim, mas depois pararam com sua oposição e até me estimularam no meu proceder. Minha mãe e minha irmã opuseram-se a mim amargamente. Mas, a fim de ingressar no serviço de pioneiro, tomei um emprego de meio período, que me pagava apenas uma quinta parte do meu salário anterior. Suplementando isso com as economias que possuía, pude cuidar adequadamente de minha esposa pioneira e de meu filho pequeno.