De Nossos Leitores

Pais Que Não Entendem

Após ler “Os Jovens Perguntam . . . Como Posso Conseguir Que Meus Pais Me Entendam?” (22 de novembro), achei necessário participar a vocês minha experiência pessoal. Minha família tem problemas. Minha mãe sofreu abusos, quando criança. Meu padrasto é alcoólatra. Minha mãe em certo sentido abandonou a minha irmã e a mim na nossa infância, porque ela sempre estava, ou trabalhando, ou “muito cansada” para nos fazer companhia. Meu padrasto mostrava algum interesse em nossas atividades, quando sóbrio, o que não era muito freqüente. Assim, embora minha irmã e eu sempre tivéssemos um lugar para morar e alimento na geladeira, a nossa necessidade de amor e maturidade não foi satisfeita. Sempre que eu tentava falar com minha mãe ela me dava (e ainda dá) respostas curtas, como se dissesse: “Não me amole.”

Passei a vida à procura de amor e compreensão da parte de meus pais. Visto que nunca recebi isso, sofri sentimentos de fracasso e baixo amor-próprio. Estou contente de não ter lido este artigo na minha fase de crescimento (tenho 22 anos), porque provavelmente eu teria tentado mais arduamente ganhar a aprovação deles, teria falhado e acusado a mim mesma. Não quero parecer desrespeitosa. Creio que o conselho dado pode ser útil a algumas crianças. Contudo, acho que pode ser prejudicial ao ego de crianças cujos pais são incapazes de entender as necessidades de seus filhos.

D. H., EUA

Entendemos seus sentimentos e agradecemos por tê-los expresso a nós. O artigo não se destinava a mostrar que o problema da comunicação é unilateral, a saber, uma falha da parte dos filhos. Foi escrito para ajudar tanto pais como filhos a crer o que podem fazer para melhorar a comunicação no lar. É verdade que a informação no artigo será mais útil em melhorar a atmosfera nos lares em que tanto os filhos como os pais estejam dispostos a aplicar o conselho. Contudo, esperamos que mesmo jovens em situações desfavoráveis, como as que você descreve, conseguirão alguma melhora por aplicar, dentro do possível, os princípios considerados no artigo. — Red.

Ciência

Meus agradecimentos pelos artigos interessantes na Despertai! de 8 de maio de 1983. Mostraram de modo bastante claro o quanto é importante termos um conceito equilibrado sobre a ciência. “A verdade resulta sempre em benefício, mas nem sempre a ciência resulta em benefício.” Sou estudante e costumo ler Despertai!, às vezes a utilizo como fonte de pesquisa.

M. J. M. S., Bahia

Animais

Tenho nove anos e gostei muito da Despertai! de 22 de maio de 1983, principalmente o artigo sobre os pingüins. Sou curioso e gosto muito de saber sobre animais. Sei que crianças como eu apreciam também. Moro na cidade, sem contato com animais, assim só espero uma oportunidade de estar perto deles na Nova Ordem de Jeová. Enquanto isso, publiquem mais sobre animais. Obrigado.

R. S. S. C., São Paulo