nas outras congregações, tomaram a iniciativa em organizar a expansão da pregação e da formação de novas congregações. Foi por este grupo de irmãos mais idosos, em Allegheny, que a revista agora conhecida como A Sentinela foi enviada a muitas partes do mundo, sendo usada como base para o estudo da Bíblia em todas as congregações. Isto serviu para unificar seu modo de pensar e seu entendimento das Escrituras, e para coordenar seus métodos de pregação.

PROCESSO TEOCRÁTICO

13. (a) Por que era necessário substituir os métodos democráticos por métodos teocráticos na congregação, e como foi Isso predito em Isaías 60:17-22? (b) Como se fez isso entre 1919 e 1938?

¹³ Contudo, as congregações individuais ainda estavam na maior parte independentes e autônomas, elegendo seus próprios ‘anciãos’ e decidindo muitos dos seus arranjos de estudo e de serviço de maneira democrática. Mas, se havia de ser ajuntada uma grande multidão de homens e mulheres, para se lhes ensinar a vontade de Deus, então este arranjo precisava ser melhorado; senão, o método do instrução e as normas da adoração verdadeira poderiam variar consideravelmente de um lugar para outro, dependendo da madureza da congregação. Os métodos inferiores de supervisão precisavam ser substituídos por princípios genuínos, divinamente orientados, conforme predito em Isaías 60:17-22. Já em 1919, com o início da obra de distribuição da revista A Idade de Ouro, a Sociedade Torre de Vigia, que tinha servido como uma espécie de corpo governante para as congregações e que se mudara com seu escritório e pessoal para Brooklyn, Nova Iorque, a fim de prover uma supervisão mais eficiente da pregação mundial, começou a iniciar um arranjo governante mais teocrático por nomear diretores de serviço em cada congregação. Em outubro de 1932, as congregações em todo o mundo tomaram a decisão de harmonizar a sua identidade mais com a profecia bíblica por eliminar os “anciãos eletivos” e selecionar os irmãos mais maduros e espiritualmente criteriosos para servir como “comissão de serviço”, a fim de ajudar o diretor de serviço nomeado pela Sociedade. Este desenvolvimento completou-se em 1938, quando as congregações em todo o mundo expressaram seu desejo de ficarem organizadas completamente sob a direção de “A Sociedade”, a classe do “escravo fiel e discreto”, que dali em diante nomearia todos os superintendentes e seus ajudantes nas congregações e que orientaria todos os arranjos de estudo e de pregação. Isto não só foi necessário para estabelecer a relação correta entre Jeová e o seu santuário ou congregação de ungidos, mas também para que a congregação de Deus, na terra, fosse o lugar correto para ensinar e treinar a grande multidão ajuntada das nações para fazer a vontade de Deus.

14, 15. (a) Por que foi especialmente necessário que esta mudança para a forma teocrática de governo se completasse até 1938? (b) Que garantiu isso para os da grande multidão? (c) Que aconteceu realmente no restabelecimento da congregação dos ungidos em 1919, segundo Isaías 51:3-52:2?

¹⁴ Esta edificação da congregação em sentido teocrático serviu para destacá-la como lugar onde se podiam aprender os caminhos de Deus. Se era impróprio que a congregação dos ungidos fosse dirigida por voto democrático, de maneira que a maioria, talvez constituída na maior parte de imaturos, estivesse na direção, em vez de os espiritualmente maduros, era ainda mais impróprio quando a grande multidão havia de ser ajuntada. Pois estas pessoas das nações; em razão de seu aumento ao ponto de se tornarem a grande maioria, poderiam começar a formar a congregação de acordo com a sua própria vontade, em vez de se conformarem à vontade de Deus. Mas a supervisão de Deus em tais assuntos tornou-se bem evidente, e a superintendência teocrática estava completamente em vigor em 1938, tempo em que as “outras ovelhas” ou os da grande multidão ainda estavam na minoria.

¹⁵ Este princípio de supervisão foi necessário não só para cuidar da obra de pregação, mas também para treinar todos os da grande multidão a sujeitar-se à vontade de Deus durante o tempo do fim, antes do Armagedon para que pudessem estar treinados e qualificados a prosseguir depois do Armagedon com a purificação e o embelezamento da terra de modo ordeiro e teocrático. A congregação dos ungidos havia de ser exemplo ou modelo. Vemos nisso o cumprimento de outra profecia, a saber, a de Isaías 51:3-52:2, que mostra que com o restabelecimento do restante ungido na relação correta e no serviço de Deus; em 1919? fundou-se a “nova terra”. Este foi o princípio da formação da sociedade do Novo Mundo, que ajuntaria e treinaria a grande multidão, e que, na sua forma organizada como congregação, funcionando sob o novo sistema de coisas, seria preservada através da guerra do Armagedon, que acabará com este presente sistema velho. — Veja-se “Novos Céus e Uma Nova Terra”, páginas 334-355.

16. Como possibilitou o arranjo teocrático que a congregação mantivesse a sua pureza e retivesse a relação correta entre o restante e a grande multidão?

¹⁶ Embora esta crescente congregação ou sociedade do Novo Mundo tenha ajuntado mais de 800.000 homens, mulheres e crianças, de todas as nações, tribos, raças e povos, não foi modelada ou formada segundo as idéias ou costumes que estas pessoas tiveram anteriormente, mas todas elas se amoldaram à vontade de Deus. São dóceis, mansas, amorosas, pacíficas e estão em união com seus companheiros de crença. Embora ascendam a mais de 800.000, em comparação com os agora menos de 14.000 dos ungidos, ou estejam em maioria na proporção de cinqüenta e quatro por um, todos estes das nações sujeitaram-se a ser instruídos segundo os caminhos de Deus, pela classe do “escravo fiel e discreto”, o restante. Embora este mundo do qual vieram tenha sido grandemente influenciado pelo egoísmo, pela imoralidade, pela mentira, pela desonestidade, pelo ateísmo, pelo espiritismo e por muitos outros pensamentos e ações ímpias, contudo, estas coisas não se introduziram na verdadeira congregação de Deus. Os que hoje querem corromper a congregação com conduta imoral e ensinos falsos são desassociados, como foi o caso da congregação do primeiro século, a, fim de preservar a pureza e a identidade da congregação.

17, 18. (a) Como foi possível que a organização se expandisse e treinasse e supervisionasse centenas de milhares de pessoas, em 179 países, quando os do restante estão ficando cada ano menos? (b) Que textos predisseram isso?

¹⁷ O ajuntamento de tantas centenas de milhares de pessoas, de todos os países, exigiu uma organização que se pudesse expandir grandemente e ainda reter a sua estrutura teocrática, assim como foi predito em Isaías 54:2, 3. Mas como podia esta pequena congregação expandir-se quando a classe dos ungidos estava diminuindo e muitos dos que ainda sobraram se têm tornado idosos e doentios, com o passar dos anos? Por seguir o conselho de Paulo, em 2 Timóteo 2:1-3, e assim treinar os da grande multidão, para que estivessem qualificados como superintendentes e como instrutores de outros. Não só se treinaram milhares destes como servos nas congregações, mas, especialmente durante os últimos vinte anos, milhares deles entraram no ministério de tempo integral como pioneiros e foram trabalhar em regiões isoladas, ao passo que outros foram treinados especialmente para iniciar o trabalho em novos países, formando novas congregações, edificando como que “cidades” filiais, para fazer o ensino da casa de Deus disponível a todos. Tudo isso foi feito sob a supervisão do restante ungido. — Isa. 60:10; 61:4-6.

¹⁸ Assim há muitas congregações e até países inteiros em que não há nenhum dos do restante. Contudo é possível que homens e mulheres, em 179 países, venham à “casa” de Deus nas mais de 21.000 congregações, pois todos os superintendentes foram ensinados e treinados através do arranjo de congregação do “escravo fiel e discreto”. Todas as congregações estão sob a supervisão de superintendentes locais e de outros que visitam e inspecionam as congregações, circuitos e escritórios filiais da Sociedade, para que todas as partes da organização sejam mantidas em harmonia com a vontade de Deus. É assim que a classe ungida pastoreia o rebanho de Deus.

19. Como é esta organização em rápida expansão considerada pelos membros tanto do restante como da grande multidão, e como consideram a relação entre si mesmos?

¹⁹ Embora a “grande multidão” esteja ficando cada vez maior e o restante do “pequeno rebanho” dos seguidores ungidos de Cristo esteja ficando menor em número, ainda assim há completa união. E os da multidão crescente não têm tentado usar seu número maior para ganhar destaque na organização. Estes dá “grande multidão”, por meio de sua lealdade e obediência ao arranjo teocrático de Jeová através da congregação, mostram o maior respeito para com o grupo decrescente dos ungidos. Não acham que lhes cabe qualquer mérito porque estão na maioria e estão hoje fazendo a maior parte da obra de pregação. Reconhecem que isso é para a glória de Jeová, e, também, que esta crescente congregação unificada é um sinal tangível da aprovação de Jeová sobre os seus fiéis ungidos na terra. Tampouco estão os dos ungidos ressentidos com esta multidão crescente de grande número e de zelo juvenil e vigoroso. Antes, vêem nisso os frutos de muitos anos de trabalho árduo e se regozijam de ver que estes têm seguido seu exemplo de zelo, obediência e lealdade a Jeová. “Vós, porém, sereis chamados sacerdotes de Jehovah; chamar-vos-ão ministros do vosso Deus.” (Isa. 61:6-11) Somente á verdadeira congregação de Deus pode demonstrar o amor e a união de tais dois grupos de pessoas.

20. (a) Que mostram as Escrituras e os fatos quanto à condição correta dos servos de Deus no tempo do fim? (b) Que proceder se recomenda a todos?

²⁰ Assim, os exemplos da congregação cristã do primeiro século e a investigação das muitas profecias relativas aos nossos dias fornecem prova de que a condição correta dos verdadeiros servos de Deus agora, no “tempo do fim”, não é a de pessoas desagregadas que atuem independentemente entre si. Antes, é a duma congregação compactamente organizada, unificada e ajustada numa escala mundial e sob a supervisão do restante ungido, experiente e espiritualmente maduro, do corpo espiritual de Cristo. Insta-se com todos os leitores desta revista que se unam com esta congregação, as testemunhas de Jeová, associando-se com elas, comparando com a Bíblia seu ensino, sua adoração, suas obras e sua organização de congregação. “Vinde, vós, povo, e subamos ao monte de Jeová, a casa do Deus de Jacó, e ele nos instruirá nos seus caminhos e nós andaremos nas suas veredas.” Procure e identifique o povo com quem Deus está hoje, e associe-se com ele. — Isa. 2:2-4; Zac. 8:20-23, NM.

Cursando a Escola do Ministério do Reino

Entre os progressos recentes feitos pela Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados no treinamento dos seus ministros acha-se a Escola do Ministério do Reino, em que Os superintendentes congregacionais recebem um treinamento especial por um mês, inteiramente sem despesa para eles. Mas o problema de muitos superintendentes com família para sustentar é poder obter licença dos seus trabalhos seculares, para cursar a escola por quatro semanas. Nas Ilhas Britânicas, um de tais superintendentes estava duvidando de que pudesse obter licença adicional às suas férias, para tomar o curso. No entanto, ele decidiu levar a carta de convite da Sociedade ao seu patrão, para que este a lese. O patrão dele ficou tão impressionado com isso e com a idéia inteira de treinamento gratuito, que ele disse ao superintendente que podia ter duas semanas extras de férias, com plenos vencimentos. — Anuário das Testemunhas de Jeová para 1.961, publicado em inglês.