suavemente e esteja bem organizado. E uma vez que está em andamento, às vezes uma em quatro das Testemunhas presentes se oferece para ajudar a realizar as muitas tarefas necessárias, que tornam o congresso agradável e bem-sucedido. O trabalho pode ser o de servir alimentos ou de fazer limpeza. Pode ser uma tarefa que nem é notada pela maioria dos presentes. Mas não passa despercebida de Jeová! Ele recompensa aqueles que se oferecem voluntariamente para fazer o necessário. Recebe você também a recompensa resultante quando cristãos, ‘por intermédio do amor, trabalham como escravos uns para os outros’ por oferecer seus serviços por ocasião das assembléias? Já pensou em fazer isso como família? — Gálatas 5:13.

Ao passo que estes projetos especiais nos proporcionam belas oportunidades para nos oferecermos neste espírito de voluntariedade, há muitas outras oportunidades de demonstrar este mesmo espírito, dia após dia, e semana após semana. Por exemplo, uma vez construído o Salão do Reino, participa plenamente na sua limpeza e manutenção? Apóia seu funcionamento por contribuições financeiras, conforme Jeová o abençoa materialmente? Apóia a obra de pregação no seu país por enviar contribuições ao escritório local da Sociedade? E o que é ainda mais importante, empenha-se regularmente na obra de pregar as boas novas e de fazer discípulos de pessoas na sua região? Nada pode realmente substituir sua participação pessoal nesta obra que Jesus designou como a mais importante a ser feita no tempo atual, antes do fim deste sistema. — Mateus 24:14; 28:19, 20; Atos 1:8.

Todos os que cultivam este espírito que Jeová abençoa tão ricamente acharam veraz que Jeová ‘não é injusto para se esquecer de sua obra e do amor que mostraram ao Seu nome’. Você, também, por exibir este espírito de abnegação voluntária, pode provar que “a bênção de Jeová — esta é o que enriquece, e ele não lhe acrescenta dor alguma”. — Hebreus 6:10; Provérbios 10:22.

O olho de Jeová “mostrou estar sobre os anciãos”

OS ANCIÃOS hodiernos não raro precisam tomar decisões que aparentemente vão além de sua esfera de conhecimento e experiência. Mas, considere uma situação que alguns anciãos judeus nos dias de Esdras enfrentaram.

Depois da volta do restante judeu de Babilônia, iniciou-se um período de dezesseis anos de inatividade. Os profetas Ageu e Zacarias venceram a apatia dos judeus e a reconstrução do templo de Jeová recomeçou. Logo, porém, essa obra foi desafiada por autoridades persas. “Quem vos deu ordem para construir esta casa?”, perguntaram os opositores. — Esdras 5:1-3.

A resposta a esta indagação era crucial. Se os anciãos se intimidassem, a restauração do templo sofreria imediata paralisação. Se os anciãos antagonizassem essas autoridades, a obra poderia ser prontamente proibida. Assim, os anciãos (sem dúvida liderados pelo Governador Zorobabel e o Sumo Sacerdote Josué) deram uma resposta diplomática, porém eficaz. Eles lembraram às autoridades o há muito esquecido decreto de Ciro, que dera aos judeus permissão real para dar andamento a essa obra. Conhecendo a diretriz persa de jamais alterar uma lei estabelecida, essas autoridades argutamente preferiram evitar opor-se a um decreto real. Permitiu-se assim que a obra continuasse, até que mais tarde o Rei Dario oficialmente autorizou o prosseguimento. — Esdras 5:11-17; 6:6-12.

Deve esse espantoso resultado ser creditado à sabedoria humana? Ao contrário, o relato de Esdras diz que “o olho de seu Deus mostrou estar sobre os anciãos dos judeus”. (Esdras 5:5) É óbvio que Jeová orientou tanto a resposta deles como a reação favorável do rei persa. Os hodiernos anciãos cristãos podem igualmente recorrer a Jeová em busca de orientação e direção, ao se confrontarem com decisões difíceis ou ao lidarem com opositores. Jeová assegura no Salmo 32:8: “Eu te farei ter perspicácia e te instruirei no caminho em que deves andar. Vou dar conselho com o meu olho fixo em ti.”