podem propagar os tritões em grandes números. No presente, há uma proscrição contra tirar a concha de tritão da Grande Barreira de Recifes.

Algumas autoridades instaram com a Austrália para que institua um programa de emergência de exterminação das estrelas-do-mar. Mas, “não nos devotaremos com afinco a quaisquer planos ou idéias para destruir a estrela-do-mar coroa-de-espinhos”, disse Nigel H. Bowen, Ministro federal da Educação e Ciência, “enquanto não pudermos calcular, avaliar e entender a natureza real do problema”.

É sábio obter suficiente conhecimento antes de agir. Por exemplo, anos atrás os pescadores de ostras, enraivecidos com os hábitos de alimentação da estrela-do-mar, costumavam pegar cada estrela-do-mar que apanhavam e despedaçá-la em muitos pedaços, jogando-as de volta no mar. Pouco compreendiam que só estavam aumentando seu problema, pois uma grande estrela-do-mar pode desenvolver-se de um pequeno braço dilacerado!

Em muitas reportagens, a estrela-do-mar é retratada como o vilão. Mas, será que é? Não é este simplesmente outro exemplo que mostra o que o homem tem feito à terra e o conseqüente mau efeito sobre ele mesmo?

É verdade que a destruição de recifes resultou na perda de uma fonte de alimentos marinhos para alguns ilhéus. Mas, a realidade da questão é que a terra sofre constantemente mudanças que afetam as fontes de alimento do homem. Contudo, há abundância de alimento nesta terra. Não é a estrela-do-mar que faz as pessoas passarem fome. Antes, são as divisões políticas instituídas pelos homens, bem como seu comercialismo ganancioso.

O homem precisa aprender a viver com seu ambiente, a cooperar com ele e a fazer ajustes em sua atividade, quando o exigirem mudanças sobre as quais não tem controle. Então a estrela-do-mar não mais será considerada como vilão, mas como a notável criatura que é.

Buscando fervorosamente a Deus na época de Assembléias

DENTRO de algumas semanas iniciar-se-á a Assembléia de Distrito “Nome Divino” das Testemunhas de Jeová em muitas cidades no Brasil. Estará presente a uma destas? Se já assistiu a tais assembléias no passado, já sabe que rica festa espiritual provêm. Se não, tem o dever para com sua própria pessoa de assistir e constatar isso. As condições mundiais agravantes e o aumento da impiedade fornecem forte razão para não perdermos tal excelente oportunidade de sermos fortalecidos e edificados espiritualmente.

Realmente, assistir a tal assembléia é expressão de fé. Demonstra que cremos não só que Deus existe, que Ele vive, mas também “que se torna o recompensador dos que seriamente o buscam”, crença esta que o apóstolo Paulo disse que é essencial à verdadeira fé. (Heb. 11:6) Para alguns, talvez, o comparecimento a uma destas assembléias seja relativamente fácil. Talvez haja uma bem em sua própria cidade. Mas, para muitos, assistir a uma exige planejamento, viagem, despesas, esforço. Não obstante, crendo com sinceridade que Jeová Deus é verdadeiramente “o recompensador dos que seriamente o buscam”, estarão presentes a elas.

Alguns exemplos encorajadores de se ‘buscar fervorosamente’ a Deus foram vistos em relação com a série de assembléias realizadas meses atrás nas Ilhas Filipinas. As experiências dos que compareceram a ela ilustram o que a fé moverá pessoas a fazer a fim de obter soerguimento espiritual. Bem que poderíamos pensar em algumas delas ao considerarmos a perspectiva das vindouras assembléias “Nome Divino”.

A Fé Acha um Meio

Tome a questão da viagem. Lá em cima, na parte norte da ilha montanhosa de Luzón, um grupo de Testemunhas que morava no sopé do Monte Tirad caminhou um dia inteiro apenas para alcançar uma estrada pública onde puderam pegar um ônibus para outra viagem de um dia inteiro à cidade de Baguio, local da assembléia. Mais para baixo, na ilha de Luzón, as Testemunhas da congregação de Claveria-Cadcadir gastaram treze horas atravessando uma extensão de oitenta quilômetros, vadeando quatro rios sem ponte. E esta era apenas a primeira etapa de sua jornada para a assembléia na cidade de Ilagan. Será que assistir a uma destas assembléias “Nome Divino” neste verão exigiria tanto esforço assim da sua parte? Se exigisse, será que sua fé o moveria a fazer o mesmo esforço?

Visto que estas assembléias “Nome Divino” durarão cinco dias, há a questão de organizar seus afazeres para dispor do tempo necessário. Tirar férias talvez resolva este problema. Mas, e se não estiverem disponíveis? Um mecânico em uma das Ilhas Filipinas se confrontou com essa situação. Pediu licença do trabalho para seu patrão, mas seu pedido foi recusado. O que fez? Assistir à assembléia lhe significava o bastante para se demitir de seu emprego ao invés de perder o programa. Não só foi recompensado espiritualmente pelo que ouviu, mas, mesmo antes de partir de casa para a assembléia, recebeu um telefonema de outra companhia pedindo que trabalhasse para eles. Deveras, sem problemas a vencer, nossa fé não teria muita oportunidade de se expressar, teria? E se não fizermos nenhuma tentativa de vencer os problemas, então, com efeito, não estaríamos dando a Jeová Deus a oportunidade de mostrar o que Ele pode fazer em nosso favor.

Talvez seja um pai com filhos pequenos. Suscita isso algumas dúvidas em sua mente quanto a ir a uma assembléia em outra cidade? Certa Testemunha nas Filipinas desejava assistir à assembléia em Surigao na ponta norte de Mindanao, cerca de 120 quilômetros de sua casa. Seu problema era que estava esperando bebê, sua chegada sendo calculada bem para a semana da assembléia. Mas, ela simplesmente se preparou bem, levando as roupas do bebê e outras coisas necessárias com ela, e fez a viagem por estradas acidentadas. Depois de usufruir cabalmente a assembléia, chegou para casa na manhã de segunda-feira, e naquela mesma manhã seu bebê do sexo masculino também chegou. Sua situação talvez não seja assim tão extrema — mas ilustra o que se pode fazer.

Conforme regularmente fazem, nesta série de verão das assembléias “Nome Divino”, as testemunhas de Jeová procurarão facilitar as coisas para os que assistirão a elas por procurarem acomodações a níveis de preço dentro do alcance da maioria. Também tomarão providências para suprir alimento no local da assembléia a preços razoáveis. Ainda assim, gastar cinco dias fora de casa representa realmente certo dispêndio. Mas considere o seguinte:

Poucos meses antes da assembléia na cidade de Legaspi na Ilha Luzón, dois tufões assolaram a região de Bicol arruinando grande parte da safra de arroz. Embora isso fosse um golpe para a economia das Testemunhas naquela região, não as impediu de irem à festa espiritual da assembléia. Uma família na Ilha Polillo perdeu seu lar e sua fazenda em um dos tufões apenas trinta e cinco dias antes da assembléia. Mas, rebuscaram cocos entre aqueles que foram derrubados pela tempestade, venderam-nos e conseguiram ir à assembléia. A fé acha um meio, não acha?

Mas, suponhamos que seus fundos para assistir a uma assembléia este verão fossem apenas suficientes para cobrir uma viagem de ida? Este foi o caso de certa Testemunha filipina, contudo ele resolveu o problema. Como? Por ir cedo à assembléia e trabalhar um pouco como condutor de um triciclo de passageiros na cidade da assembléia, ganhando com isso o suficiente para cobrir suas despesas enquanto estava ali e também para sua viagem de volta. E estava entre os felizes batizandos durante aquela assembléia.

Estes exemplos excelentes são típicos de centenas, sim, de milhares de experiências tidas pelas testemunhas de Jeová ao redor do mundo, simplesmente porque amam a verdade e estão dispostas a ‘agir com fé’ ao buscarem fervorosamente a Jeová Deus e confiarem em Sua capacidade de recompensar seus esforços sinceros. É verdade que as experiências de nossos irmãos e nossas irmãs filipinos refletem circunstâncias peculiares à sua terra natal e talvez sejam bem diferentes das que tem. Mas, Jeová é Deus de toda a terra e sua disposição e capacidade de ajudar não são limitadas pela situação geográfica ou por quaisquer outros fatores. Esteja certo de que quaisquer esforços que dispender para vencer os obstáculos e usufruir as boas coisas espirituais nas assembléias este verão receberão a mesma espécie de ajuda Daquele cujo “Nome Divino” é honrado em tais ocasiões.

Na Assembléia

Na própria assembléia, verá muitas pessoas oferecer sua ajuda para cuidar dos serviços necessários: instalação do equipamento, preparar e servir o alimento, limpar o local da assembléia, servir como recepcionistas e muitas outras coisas necessárias para uma assembléia ordeira, limpa e agradável. Nas Ilhas Filipinas, o administrador-chefe da Administração de Bem-Estar Social mora perto de um estádio em que se realizou uma das assembléias recentes. Ao ver as multidões afluindo para a assembléia, alguns levando vassouras, pás de lixo e cascas de coco (usadas para polir o chão), disse a si mesmo: “Estas devem ser pessoas limpas e trabalhadoras.” Sentiu-se movido a oferecer hospedagem a diversos congressistas em sua casa e assistiu ao programa da assembléia durante os quatro dias.

Neste verão, também, talvez lhe seja possível dar uma mãozinha em algum trabalho a ser feito. Se puder, verificará ser uma experiência recompensadora.

Toda essa viagem, as despesas e o trabalho se canalizam para uma única finalidade principal: estar presente para o programa da assembléia e receber os plenos benefícios dele. Entre as 67.580 pessoas que assistiram às dez assembléias filipinas, a atenção detida e o silêncio respeitoso, mesmo entre as crianças, foram notáveis. Sua ‘busca fervorosa’ do favor de Deus não terminou ao chegarem à cidade da assembléia, mas fez com que estivessem presentes ao inteiro programa, fixando sua fervorosa atenção a tudo o que foi dito. Faremos bem em seguir seu exemplo.

O programa das vindouras assembléias “Nome Divino” será fortalecedor da fé e vital. Como cristãos, necessitamos destas informações para nos prepararmos