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    • podiam “por si mesmos entrar na congregação de Jeová”. (Deut. 23:1-8) A exclusão dos filhos dum homem que também era filho ilegítimo “até a décima geração” sustentava a lei de Deus contra o adultério. (Êxo. 20:14) E, embora alguém sexualmente mutilado fosse excluído da “congregação de Jeová”, tal pessoa podia derivar conforto das palavras registradas por Isaías, encontradas em Isaías 56:1-7. Naturalmente, as pessoas excluídas da “congregação de Jeová”, no antigo Israel, tinham a possibilidade de beneficiar-se das provisões e das bênçãos que Jeová concedia às pessoas das nações em geral. — Gên. 22:15-18.

      Mostrava-se misericórdia às pessoas que eram membros da congregação de Israel, caso pecassem por engano. Contudo, eram extirpadas na morte se fizessem deliberadamente algo errado. (Núm. 15:27-31) Por exemplo, uma pessoa seria decepada ou extirpada da congregação, perdendo a própria vida, por recusar-se a se purificar quando estivesse cerimonialmente “impura”, por ter comido parte da carne do sacrifício de comunhão enquanto se achava naquela condição, por comer a gordura das ofertas, ou sangue, ou comer coisas sagradas enquanto estava “impuro”. (Núm. 19:20; Lev. 7:21-27; 17:10, 14; 22:3) As pessoas eram também decepadas da vida por trabalharem no dia de sábado (Êxo. 31:14), por darem seus filhos a Moloque, por se voltarem para médiuns espíritas e prognosticadores profissionais de eventos, por certos tipos de imoralidade sexual, e por não ‘se afligirem’ no dia anual da expiação. — Lev. 20:1-6, 17, 18; 23:27-30; veja também Êxodo 30:31-33; Levítico 17:3, 1, 8, 9; 18:29; 19:5-8; veja EXPULSÃO.

      A CONGREGAÇÃO CRISTÃ DE DEUS

      Antes da rejeição da nação judaica e do fim de sua posição como a congregação de Deus, Jesus Cristo identificou-se como a “rocha”, sobre a qual edificaria o que denominou de “minha congregação”. (Mat. 16:18; veja ROCHA). A congregação cristã de Deus ocupou o lugar da congregação de Israel, em Pentecostes de 33 E.C., quando foi derramado espírito santo sobre os seguidores de Jesus, em Jerusalém. Os primeiros membros prospectivos daquela congregação foram escolhidos pouco depois do batismo de Jesus, no início do seu ministério terrestre. (Atos 2:1-4; João 1:35-43) Dentre seus primeiros seguidores, Jesus selecionou doze apóstolos (Luc. 6:12-16), e, mais tarde, escolheu Saulo de Tarso, que se tornou “apóstolo para as nações”. (Atos 9:1-19; Rom. 11:13) Os doze fiéis apóstolos do Cordeiro, Jesus Cristo, inclusive Matias, que substituiu a Judas, constituem alicerces secundários da congregação cristã. — Atos 1:13-26; Rev. 21:1, 2, 14.

      Os membros da congregação cristã de Deus são escolhidos por Jeová. (Rom. 8:30; 2 Tes. 5:13) Os primeiros membros dela foram chamados de entre a rejeitada congregação judaica, que não aceitara o Filho de Deus como seu Messias. No entanto, começando com Cornélio, em 36 E.C., também de entre as nações em geral foram chamados membros da congregação cristã, de modo que Paulo podia dizer: “Não há nem judeu nem grego, não há nem escravo nem homem livre, não há nem macho nem fêmea; pois todos vós sois um só em união com Cristo Jesus.” (Gál. 3:28; Atos 10:34, 35; Rom. 10:12; Efé. 2:11-16) Ao passo que o pacto da Lei, mediado por Moisés, e sob o qual a congregação de Israel era regida, cumpriu-se em Cristo, e foi removido do caminho por Jeová Deus (Mat. 5:17; 2 Cor. 3:14; Col. 2:13, 14), os membros da congregação cristã de Deus participam dos benefícios do novo pacto mediado pelo Moisés Maior, Jesus Cristo. (Mat. 26:28; Heb. 12:22-24; Atos 3:19-23) Também, ao passo que os sacerdotes e os reis de Israel eram ungidos com óleo (Êxo. 30:22-30; 2 Reis 9:6), os escolhidos por Deus para ser membros da congregação cristã são ungidos com espírito santo (2 Cor. 1:21, 22; 1 João 2:20) e são adotados por Jeová Deus como seus filhos. — Efé. 1:5.

      Basicamente, a congregação hebraica se compunha de israelitas naturais. As pessoas que constituem a congregação cristã ungida de Deus são israelitas espirituais, formando as tribos do Israel espiritual. (Rev. 7:4-8) Uma vez que a maioria dos israelitas naturais rejeitou a Jesus Cristo, “nem todos os que procedem de Israel são realmente ‘Israel’ ”, isto é, o Israel espiritual. (Rom. 9:6-9) E, no que tange à congregação cristã de Deus, composta de judeus espirituais, declarou Paulo: “Não é judeu aquele que o é por fora, nem é circuncisão aquela que a é por fora, na carne. Mas judeu é aquele que o é no íntimo, e a sua circuncisão é a do coração, por espírito.” — Rom. 2:28, 29.

      Para maiores pormenores sobre assuntos pertinentes à congregação veja os verbetes MINISTRO; ANCIÃO; SUPERINTENDENTE.

  • Congresso
    Ajuda ao Entendimento da Bíblia
    • CONGRESSO

      Veja Festividade.

  • Conhecimento
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    • CONHECIMENTO

      Essencialmente, conhecimento significa a familiaridade com fatos adquiridos mediante experiência, observação ou estudo pessoais. A Bíblia insta fortemente que se busque e entesoure o conhecimento correto, recomendando-o, ao invés do ouro. (Pro. 8:10; 20:15) Jesus sublinhou a assimilação do conhecimento, e isto é repetidas vezes destacado nos livros das Escrituras Gregas Cristãs. — João 17:3; Fil. 1:9; 2 Ped. 3:18.

      FONTE DO CONHECIMENTO

      Jeová é, realmente, a fonte básica de conhecimento. A vida certamente procede dele, e a vida é essencial para que alguém tenha qualquer conhecimento. (Sal. 36:9; Atos 17:25, 28) Ademais, Deus criou todas as coisas, de modo que o conhecimento humano se baseia num estudo da obra criativa de Deus. (Rev. 4:11; Sal. 19:1, 2) Deus também inspirou sua Palavra escrita, através da qual o homem pode aprender a vontade e os propósitos divinos. (2 Tim. 3:16, 17) Destarte, o foco de todo conhecimento verdadeiro é Jeová, e quem busca tal conhecimento deve ter um temor reverente dele, temor este que é o princípio do conhecimento. (Pro. 1:7) Tal temor piedoso coloca a pessoa em condições de obter conhecimento exato, ao passo que aqueles que não levam Deus em conta tiram prontamente conclusões erradas das coisas que observam.

      A Bíblia repetidas vezes vincula Jeová com o conhecimento, chamando-o de “Deus de conhecimento”, e descrevendo-o como “perfeito em conhecimento”. — 1 Sam. 2:3; Jó 36:4; 37:14, 16.

      O papel que Jeová designou a seu Filho na realização de Seus propósitos é de tamanha importância que se pode dizer sobre Jesus: “Cuidadosamente ocultos nele se acham todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento.” (Col. 2:3) A menos que a pessoa exerça fé em Jesus Cristo como Filho de Deus, não pode discernir o real significado das Escrituras, nem ver como os propósitos de Deus caminham para a plena realização, em harmonia com o que Ele predisse.

      SIGNIFICADO DO TERMO

      Nas Escrituras Hebraicas, várias palavras (substantivos) que podem ser traduzidas “conhecimento” relacionam-se ao verbo básico yadhá’, que significa “conhecer (por ser informado)”, “conhecer (por observar)”, “conhecer (ou saber) como fazer algo”, ou “ter experimentado”. O matiz exato do significado, e não raro o modo como cada palavra devia ser traduzida, têm de ser determinados pelo contexto. Por exemplo, Deus disse que ‘conhecia’ Abraão (AZ; Tr; VB) e assim estava seguro de que tal homem de fé daria ordens corretas à sua prole. Jeová não estava dizendo simplesmente que estava a par de que Abraão existia, mas, antes, de que Ele se havia familiarizado bastante com Abraão, pois observara por muitos anos a obediência de Abraão e seu interesse na adoração verdadeira. — Gên. 18:19, NM; Lamsa, em inglês; Gên. 22:12.

      Como se dá com a raiz yadhá’ (conhecer), a principal palavra hebraica traduzida “conhecimento” (dá‘ath) transmite a ideia básica de conhecimento de fatos, ou de se ter informações, mas, às vezes, inclui mais do que isso. Para exemplificar: Oséias 4:1, 6 diz que, em certa época, não havia ‘conhecimento de Deus’ em Israel. Isso não quer dizer que o povo não estava cônscio de que Jeová era Deus, nem de que Ele livrara e conduzira os israelitas no passado. (Osé. 8:2) Mas, pelo seu proceder de assassínio, roubo e adultério, mostravam que rejeitavam o verdadeiro conhecimento, visto que não agiam em harmonia com ele. — Osé. 4:2.

      Depois que Adão e Eva comeram o fruto proibido (Gên. 2:17; 3:5, 6), Jeová disse ao seu associado na obra criativa (João 1:1-3): “Eis que o homem se tem tornado como um de nós, sabendo o que é bom e o que é mau.” (Gên. 3:22) Isto, pelo que parece, não significava ter simplesmente conhecimento do que era bom e do que era mau para eles, pois o primeiro homem e a primeira mulher dispunham de tal conhecimento, em virtude das ordens que Deus lhes dera. Também, não podia significar que agora dispunham de melhor conhecimento do bem e do mal, pois, caso o tivessem, ter-se-iam arrependido. Ademais, as palavras de Deus em Gênesis 3:22 não podiam referir-se a já saberem agora o que era mau por experiência própria, pois Jeová disse que eles se haviam tornado como Ele, e Ele não ficou sabendo o que é mau por praticá-lo, (Sal. 92:14, 15) É evidente que Adão e Eva vieram a saber o que era bom e o que era mau no sentido especial de agora julgarem por si mesmos o que era bom e o que era mau. De forma idólatra, colocavam seu próprio critério de julgamento acima do de Deus, tornando-se desobedientemente como que sua própria lei (ou seu próprio legislador), ao invés de obedecerem a Jeová, que possui tanto o direito como a sabedoria necessários para determinar o que é bom e o que é mau. — Jer 10:23.

      Nas Escrituras Gregas Cristãs há duas palavras traduzidas comumente “conhecimento” gnósis e epígnosis. Ambas estão relacionadas com o verbo ginósko, que significa chegar a conhecer (ou saber), reconhecer ou compreender. O modo como este verbo é usado na Bíblia porém, mostra que pode indicar um relacionamento favorável entre a pessoa e aquele (a) a quem ela “conhece”. (1 Cor. 8:3; 2 Tim. 2:19) As Escrituras Gregas Cristãs colocam o conhecimento (gnósis) numa luz favorabilíssima. No entanto, nem tudo que os homens chamam de “conhecimento” deve ser buscado, por que existem filosofias e conceitos que são “falsamente chamados ‘conhecimento’”. (1 Tim 6:20) O conhecimento recomendado é sobre Deus e seus propósitos. (2 Ped. 1:5) Isto envolve mais do que dispor simplesmente de fatos, que muitos ateus dispõem; subentende-se a devoção pessoal a Deus e a Cristo. (João 17:3; 6:68, 69) Ao passo que ter conhecimento (apenas informação) poderia resultar num sentimento de superioridade (1 Cor. 8:1), o conhecimento que conduz à vida eterna inclui o amor de Cristo, que “ultrapassa o conhecimento” apenas, e que equilibra e orienta o conhecimento. — Efé. 3:19.

      Epígnosis, uma forma intensificada de gnósis (epí, que significa “adicional”), conforme se pode depreender amiúde do contexto, significa conhecimento exato, acurado ou pleno. Assim Paulo escreveu sobre alguns que aprendiam (assimilavam conhecimento), ‘contudo, nunca podem chegar a um conhecimento exato [“pleno conhecimento”, IBB; VB; “conhecimento pessoal”, Rotherham, em inglês; conhecimento claro, pleno”, Darby, margem, em inglês] a verdade’. (2 Tim. 3:6, 7) Também orou para que as pessoas, na congregação de Colossos, que obviamente tinham certo conhecimento da vontade de Deus, pois se tornaram cristãs, ‘ficassem cheias do conhecimento exato da sua vontade, em toda a sabedoria e compreensão espiritual’. (Col. 1:9) Todos os cristãos devem buscar adquirir tal conhecimento exato (Efé. 1:15-17; Fil. 1:9; 1 Tim. 2:3, 4), sendo este importante em revestirem-se da “nova personalidade”, e em obterem paz. — Col. 3:10; 2 Ped. 1:2.

      CONHECIMENTO RELACIONADO COM SABEDORIA, ENTENDIMENTO, DISCERNIMENTO E RACIOCÍNIO

      Freqüentemente, na Bíblia, vincula-se o conhecimento com outros atributos, tais como a sabedoria, o entendimento, o discernimento e o raciocínio. (Pro. 2:1-6, 10, 11) Captar as diferenças básicas entre eles esclarece imensamente muitos textos. Deve-se reconhecer, entretanto, que não se pode dizer que as palavras originais envolvidas equivalham invariavelmente a certas palavras em português. O contexto e o uso duma palavra influi no sentido. Todavia, quando se nota as referências bíblicas ao conhecimento, à sabedoria, ao entendimento, ao discernimento e ao raciocínio, emergem interessantes diferenças.

      Sabedoria

      Sabedoria é a habilidade de pôr em ação ou utilizar o conhecimento, a aplicação inteligente da erudição. Uma pessoa pode ser dotada de considerável conhecimento, mas não saber como usá-lo, por lhe faltar sabedoria. Jesus ligou a sabedoria com a consecução, ao dizer: “A sabedoria é provada justa pelas suas obras.” (Mat. 11:19) Salomão pediu a Deus, e recebeu dele, não só conhecimento, mas também sabedoria. (2 Crô. 1:10; 1 Reis 4:29-34) No caso as duas mulheres que queriam a mesma criança, Salomão conhecia a devoção duma mãe a seu filho; demonstrou sabedoria ao usar este conhecimento para solucionar a disputa. (1 Reis 3:16-28) “Sabedoria é a coisa principal”, pois, sem ela, o conhecimento pouco vale. (Pro. 4:7; 15:2) Jeová possui em abundância tanto o conhecimento como a sabedoria, e os provê. — Rom. 11:33; Tia. 1:5.

      Entendimento

      A habilidade de ver como as partes ou os aspectos de algo se relacionam uns aos outros, de ver o assunto inteiro e não apenas fatos isolados, é entendimento. A palavra hebraica básica contém a ideia de “separar” ou “distinguir”, e é amiúde traduzida “entender” ou “discernir”. É similar ao grego syníemi. Assim, em Atos 28:26 (citando-se Isaías 6:9, 10), poder-se-ia dizer que os judeus ouviram, mas não entenderam, nem juntaram as coisas. Não discerniram como os pontos ou as ideias se ajustavam umas às outras para ter algum significado para eles. Provérbios 9:10, ao dizer que o “conhecimento do Santíssimo é o que é entendimento”, mostra que o verdadeiro entendimento de algo envolve o apreço de sua relação para com Deus e seus propósitos. Uma vez que a pessoa dotada de entendimento é capaz de ligar novas informações às coisas que já conhece, “para o entendido o conhecimento é coisa fácil”. (Pro. 14:6) O conhecimento e o entendimento se aliam, e ambos devem ser buscados. — Pro. 2:5; 18:15.

      Discernimento

      Uma palavra hebraica traduzida freqüentemente “discernimento” relaciona-se com a palavra traduzida “entendimento”. Ambas aparecem em Provérbios 2:3, que a versão da Imprensa Bíblica Brasileira (baseada na Versão Almeida), traduz: “Se clamares por discernimento, e por entendimento alçares a tua voz ...” Como se dá com o entendimento, o discernimento envolve ver ou reconhecer coisas, mas destaca a diferenciação das suas partes, pesando-se e avaliando-se cada uma à luz das outras. A pessoa que alia o conhecimento e o discernimento controla o que diz e é de espírito calmo. (Pro. 17:27) Aquele que se opõe a Jeová mostra falta de discernimento. (Pro. 21:30) Deus, mediante seu Filho, fornece discernimento (pleno entendimento ou perspicácia). — 2 Tim. 2:1, 7, NM, NEB.

      Raciocínio

      O conhecimento também está relacionado com o que às vezes é traduzido “raciocínio”. A palavra hebraica pode ser usada num mau sentido (ideias, projetos, ardis maus), ou num sentido favorável (astúcia, sagacidade). Assim, a mente e as ideias podem ser orientadas para um fim admirável e reto, ou justamente ao contrário. Por prestarmos muita atenção ao modo como Jeová faz as coisas, e inclinarmos o ouvido a todos os vários aspectos de Sua vontade e Seus propósitos, salvaguardamos nosso próprio raciocínio, orientando-o para os canais corretos. (Pro. 5:1, 2) O raciocínio devidamente exercido, em harmonia com a sabedoria e o conhecimento piedosos, evitará que a pessoa seja enlaçada por engodos imorais. — Pro. 2:10-12.

      CAUTELA NA ADQUIRIÇÃO DE CONHECIMENTO

      Salomão, pelo que parece, focalizou o conhecimento numa luz desfavorável ao dizer: “Porque na abundância de sabedoria há abundância de vexame, de modo que aquele que incrementa o conhecimento incrementa a dor.” (Ecl. 1:18) Isto pareceria contrário ao conceito geral sobre o conhecimento que encontramos na Bíblia. No entanto, pode ser que Salomão aqui sublinhe mormente a vaidade dos esforços humanos em todos os assuntos, excetuando-se o do cumprimento das ordens de Deus. (Ecl. 1:13, 14) Assim, um homem talvez adquira conhecimento e sabedoria em muitos campos, ou talvez explore a fundo algum campo especializado, e tal conhecimento e sabedoria podem ser apropriados em si, embora não estejam diretamente relacionados com o propósito declarado de Deus. Todavia, esse homem, dotado de conhecimento e sabedoria ampliados, bem que poderá tornar-se mais vividamente cônscio de quão limitadas são suas oportunidades de usar seu conhecimento e sua sabedoria, devido a seu curto período de vida, e aos problemas e às péssimas condições que o confrontam e que se lhe opõem na sociedade humana imperfeita. Isto é aborrecedor, produzindo dolorosa sensação frustradora. (Compare com Romanos 8:20-22; Eclesiastes 12:13, 14.) Assim, também, o conhecimento obtido pela ‘devoção a muitos livros’, a menos que seja vinculado ao cumprimento das ordens de Deus, e seja utilizado para isso, é “fadiga para a carne“. — Ecl. 12:12.

  • Conias
    Ajuda ao Entendimento da Bíblia
    • CONIAS

      Veja Joaquim.

  • Conjurador
    Ajuda ao Entendimento da Bíblia
    • CONJURADOR

      A palavra hebraica e aramaica ’ashsháph (traduzida “astrólogos”, Al) é corretamente definida como conjurador, necromante, encantador. [Lexicon (Léxico), de Brown, Driver e Briggs, pp. 80, 1083; Lexicon de Koehler e Baumgartner, pp. 95, 1055] “Conjurar” significa “jurar junto”, por meio dum juramento ou duma invocação, como quando alguém solenemente chama ou invoca os supostos espíritos dos mortos. Um necromante significa literalmente um adivinho dos mortos, alguém que tenta predizer e controlar eventos futuros por meio da comunicação com os mortos. ’Ashshdph deriva-se duma raiz que C. F. Keil define como “respirar, soprar, sussurrar; pois praticavam seus encantamentos pelos movimentos do fôlego”.

      Qualquer forma de pretensa comunicação com os mortos era condenada por Deus. “E caso vos digam: ‘Recorrei aos médiuns espíritas ou aos que têm espírito de predição, que chilram e fazem pronunciações em voz baixa’, não é a seu Deus que qualquer povo devia recorrer? Acaso se deve recorrer a pessoas mortas a favor de pessoas vivas?” (Isa. 8:19) Embora proscrita em Israel, a ‘dona de mediunidade espírita em En-Dor’, a quem o infiel Rei Saul visitou, foi quem contatou os demônios como invocadora dos mortos. — 1 Sam. 28:7; Lev. 20:27.

      Os invocadores floresceram especialmente entre os babilônios. (Dan. 1:20; 2:2, 27; 4:7; 5:7, 11, 15) A respeito das idéias daquele povo sobre os mortos, e de sua capacidade de comunicar-se com os que partiram, Morris Jastrow Jr., em seu livro The Religion of Babylonia and Assyria (A Religião de Babilônia e Assíria), pp. 559, 560, escreve: “O radical subjacente de Shuâlu [o lugar babilônico dos mortos] significa ‘pedir’. Shuâlu é um local de inquirição, e a inquirição feita é da natureza dum oráculo religioso. O nome, concordemente, é um indício do poder concedido aos mortos, de ajudar os vivos por lhes suprir respostas às perguntas, assim como os deuses fornece oráculos por meio da mediação dos sacerdotes. . . . Os mortos não só habitam próximo dos deuses, mas, como os deuses, podem dirigir os assuntos da humanidade. Suas respostas às perguntas que lhes são dirigidas têm uma justificação divina.”

  • Consciência
    Ajuda ao Entendimento da Bíblia
    • CONSCIÊNCIA

      [Gr., syneídesis; syn = com; oída = eu conheço (sei): um co-conhecimento (com si mesmo), o testemunho dado da conduta da pessoa pela consciência]. O apóstolo Paulo expressa a operação de sua consciência da seguinte maneira: “Minha consciência dá testemunho comigo, em espírito santo.” — Rom 9:1.

      A consciência é inerente ao homem, Deus a tornando parte dele. É um apercebimento íntimo ou senso íntimo do certo e do errado que nos desculpa ou acusa. Assim, a consciência julga. Também pode ser treinada pelas idéias e pelas ações, pelas convicções e pelas regras implantadas na mente duma pessoa através do estudo e da experiência. Com base em tais coisas, ela faz uma comparação com o proceder que está sendo seguido ou contemplado. Daí, soa um aviso quando as regras e esse proceder entram em conflito, a menos que a consciência esteja “cauterizada”, tornada insensível por meio de contínuas violações de seus avisos. A consciência pode ser um instrumento de segurança moral, no sentido de que gera prazer ou inflige dor pela conduta boa ou má da própria pessoa.

      Desde seu início, o homem tem uma consciência. Adão e Eva a manifestaram logo que violaram a lei de Deus, e se esconderam. (Gên. 3:7) Em Romanos 2:14, 15, lemos: “Pois sempre que pessoas das nações, que não têm lei, fazem por natureza as coisas da lei, tais pessoas, embora não tenham lei, são uma lei para si mesmas. Elas é que são quem demonstra que a matéria da lei está escrita nos seus corações, ao passo que sua consciência lhes dá testemunho e nos seus próprios pensamentos são acusadas ou até mesmo desculpadas.” Assim, pode-se depreender que a consciência não foi eliminada, nem mesmo entre não-cristãos. Isto se dá porque toda a humanidade descendeu de Adão e Eva por meio da linhagem de Noé, em quem a consciência era inerente. Muitas leis das nações estão em harmonia com a consciência do cristão, todavia, tais nações e seus legisladores talvez não tenham sido de forma alguma influenciados pelo cristianismo. As leis estão de acordo com as inclinações de suas próprias consciências. Todas as pessoas possuem a faculdade da consciência, e é a ela que apelam o proceder de vida e a pregação dos cristãos. — 2 Cor. 4:2.

      A consciência precisa ser esclarecida; do contrário, pode enganar-nos. Trata-se dum guia inseguro se não foi treinada nas normas justas, de acordo com a verdade. Seu desenvolvimento

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