pessoas em todos os cantos e ilhas do “País da Manhã Serena”. O grande aumento no número dos que respondem a ela, tanto aqui como em toda a terra, mostra que muitas outras pessoas sinceras reconhecem que agora é o tempo para o despertar espiritual. “Eis que agora é o tempo especialmente aceitável. Eis que agora é o dia de salvação.” — 2 Cor. 6:1, 2.

Como aceita conselhos?

QUAL é o objetivo do conselho dado por uma pessoa a outra? É fornecer ajuda, orientação ou compreensão quanto a como fazer alguma coisa. Só Jeová Deus, o Criador, não precisa que alguém o aconselhe, pois o profeta diz: “Quem, como seu homem de conselho, pode fazê-lo saber alguma coisa? Com quem se consultou ele para que o faça compreender ou quem o ensina na vereda da justiça, ou lhe ensina conhecimento, ou lhe faz saber o próprio caminho do verdadeiro entendimento?” — Isa. 40:13, 14.

Até mesmo o homem perfeito Jesus Cristo, com toda a sua experiência anterior nos céus, recebeu e seguiu o conselho de Deus. Ele disse: “Não faço nada de minha própria iniciativa; mas assim como o Pai me ensinou, estas coisas eu falo.” — João 8:28; 5:19, 30.

A NECESSIDADE DE ACATAR CONSELHOS

Portanto, os homens imperfeitos, certamente, precisam muito de conselhos, para entender o caminho certo e aplicar a Palavra de Deus na sua vida. O apóstolo João enfatizou esta situação, que torna o conselho tão necessário, ao dizer: “Se fizermos a declaração: ‘Não temos pecado’, estamos desencaminhando a nós mesmos e a verdade não está em nós.” — 1 João 1:8.

Por causa do pecado inerente, todos nós temos a tendência natural de ressentir-nos dos conselhos, especialmente se salientarem um erro ou uma fraqueza. Jeová adverte: “Não vos façais iguais ao cavalo e ao mulo sem entendimento, cuja fogosidade é preciso reprimir por meio de freio ou cabresto, antes de se chegarem a ti.” (Sal. 32:9) Quem se entrega ao espírito de ressentimento, repetidas vezes ‘endurecendo a cerviz’ e tornando-se desarrazoado e inacessível, enfrentará medidas e restrições mais severas, e finalmente a calamidade. — Pro. 29:1.

Por outro lado, os que forem humildes e desejosos de progredir em entendimento, procurarão conselhos. Não se interessarão em sempre “ter razão”, mas em fazer o que agrada a Deus e que ajuda os outros. Reconhecerão, por isso, que “há salvação na multidão de conselheiros”. (Pro. 11:14) Se cometerem um engano, terão prazer em que lhe seja trazido à atenção, embora isso às vezes seja embaraçoso. Querem evitar a repetição do erro ou do que é indesejável e para a sua vergonha. Seguem o conselho de Deus: “Compra a própria verdade e não a vendas — sabedoria, e disciplina, e compreensão.” — Pro. 23:23.