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    • ilhas coralinas. Há diferentes cores de corais, variedades do branco, do preto e do vermelho, este sendo o mais custoso e o mais desejado nos tempos antigos. Tiro, em certa época, era famosa por seu comércio de corais, que eram colhidos do Mediterrâneo, do mar Vermelho e do oceano Índico. (Eze. 27:16) Do coral natural, artesãos modelavam artisticamente vários adornos que eram muitíssimo apreciados pelos ricos.

      Reconhecendo o considerável valor do coral, a Bíblia tece várias comparações interessantes. O conhecimento e a sabedoria certamente ultrapassam o valor dos corais. (Jó 28:18; Pro. 3:15; 8:11; 20:15) O mesmo se dá com a esposa capaz, “seu valor é muito maior do que o de corais”. — Pro. 31:10.

  • Corantes, Corar (Tingir)
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    • CORANTES, CORAR (TINGIR)

      A arte de repassar determinadas tonalidades e matizes a um fio, um tecido e a outros materiais, por meio de vários processos, mediante o emprego de matéria corante, já era conhecida e praticada antes dos dias de Abraão e é, provavelmente, tão antiga quanto a arte de tecer. Os israelitas utilizaram coisas tais como linha azul, fibras carmesins do quermes da cochonilha, e lã tingida de roxo ou púrpura, para o tabernáculo e para as vestes sacerdotais. (Êxo., caps. 25-28, 35, 38, 39) O tingimento, que era mormente uma atividade doméstica nos tempos antigos, por fim se tornou um empreendimento comercial e tanto em vários lugares. Os antigos egípcios eram famosos por suas mercadorias tingidas de cores muito brilhantes (Eze. 27:7), e, depois do declínio do Egito, Tiro e outras cidades fenícias se tornaram importantes centros de tingimento. A descoberta de tinturarias em toda a Palestina mostra que os hebreus também exerciam a arte de tingir.

      PROCESSOS ANTIGOS

      Os processos de tingimento variavam de um lugar para outro. Às vezes tingia-se o fio, ao passo que, em outros casos, o corante era aplicado ao tecido final. Parece que o fio era banhado duas vezes no corante, sendo espremido depois de sua remoção da tina pela segunda vez, de modo que pudesse reter o valioso corante. O fio era então estendido, para que secasse.

      Cada material tinha de ser tratado de modo diferente. Às vezes, embora raramente, a matéria corante tinha certa afinidade natural com a fibra que era tingida. Mas, quando isto não acontecia, era necessário tratar primeiro o material com um mordente, substância que possui atração tanto pela fibra como pelo corante. Para servir de mordente, uma substância precisa ter pelo menos atração pela matéria corante, de modo a combinar-se com ela a fim de formar um composto corante que seja insolúvel. As descobertas revelam que os egípcios utilizavam mordentes nos processos de tingimento. Por exemplo, o vermelho, o amarelo e o azul eram três das cores que usavam, e diz-se que tais corantes não podiam fixar-se sem a utilização de óxidos de arsênico, de ferro e de estanho como mordentes.

      Evidentemente, as peles de animais eram primeiro curtidas, e então tingidas. Até recentemente, na Síria, curtiam-se couros de carneiro com sumagre e então se aplicava o corante. Depois de o corante secar, esfregavam-se os couros com óleo, e eram então polidos. Sapatos e outros itens de couro, usados pelos beduínos, têm sido assim tingidos de vermelho, e bem que nos podem fazer lembrar as “peles de carneiros tingidas de vermelho”, usadas para o tabernáculo. — Êxo. 25:5.

      FONTES DOS CORANTES

      Os corantes escarlates das cochonilhas e outros corantes carmesins tinham como fonte a mais antiga substância corante conhecida, um inseto parasita homóptero da família dos Coccídeos, a cochonilha-dos-carvalhos (Coccus ilicis). Visto que a fêmea viva, que tem por volta do tamanho dum caroço de cereja, assemelha-se a um frutinho (coquinho), os gregos aplicaram a ela a palavra kókkos, que significa ‘coco’. O nome árabe de tal inseto é qirmiz ou kermez, do qual provém a palavra portuguesa “carmesim”. Tal inseto se encontra por todo o Oriente Médio. Apenas seus ovos contêm o corante escarlate ou carmesim, rico em ácido quermésico. Perto do fim de abril, a fêmea sem asas, repleta de ovos, prende-se por meio de sua probóscide aos raminhos, e, às vezes, às folhas, do pequeno carvalho ou azinheira. As larvas ou quermes são juntados e postos para secar, e obtém-se o valioso corante por fervê-los em água. Este é o corante vermelho que foi usado extensivamente para os acessórios do tabernáculo e para as roupas usadas pelo sumo sacerdote de Israel.

      A antiga Tiro se tornou famosa por causa dum corante púrpuro ou carmesim-forte conhecido como púrpura-de-tiro ou púrpura imperial (ou dos antigos). Embora se diga que os tírios empregavam um método de tingimento duplo, é desconhecida a fórmula exata usada para se obter tal cor. A substância tintorial era evidentemente obtida dos moluscos dos gêneros Murex e Purpura, tendo sido encontradas pilhas de conchas vazias do murex (Murex trunculus) ao longo das praias de Tiro e na vizinhança de Sídon. Visto que a quantidade de fluido obtida de cada molusco era mínima, acumular uma quantidade considerável era um processo custoso. Por isso, tal corante era caro, e as roupas tingidas de púrpura se tornaram um signo das pessoas ricas ou dos em alta posição. (Ester 8:15; Luc. 16:19) A cidade fenícia de Tiro é representada por Jeová como possuindo lã tingida de roxo ou púrpura, e outros tecidos coloridos, bem como negociando tais artigos. — Eze. 27:2, 7, 24.

  • Corazim
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    • CORAZIM

      Uma cidade entre as que foram reprovadas por Jesus, situada na ponta NO do mar da Galiléia. (Mat. 11:21) Os geógrafos geralmente a identificam com Khirbet Kerazeh, cerca de apenas 3 km ao N do local sugerido da antiga Cafarnaum (V. 23), a cidade que Jesus aparentemente usava como base de operações durante seu grande ministério galileu de mais de dois anos de duração. Jesus declarou um vindouro “ai” para os habitantes judaicos de Corazim que, durante aquele seu tempo, foram testemunhas de “obras poderosas” que teriam movido os pagãos de Tiro e Sídon a arrepender-se, todavia, deixaram de agir em harmonia com a mensagem de Jesus. Depois disso, no outono setentrional de 32 E.C., quando enviava os 70 discípulos durante seu posterior ministério na Judéia, Jesus inseriu uma referência à atitude impenitente de Corazim em sua palestra, pelo que parece como ilustração verbal de como seus discípulos deviam ‘sacudir dos pés o pó’ daquelas cidades que os haviam ‘desconsiderado’. — Luc. 10:10-16.

  • Corbã
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    • CORBÃ

      Conforme explicado em Marcos 7:11, “corbã” é “uma dádiva dedicada a Deus”. A palavra grega aqui traduzida “corbã” é korbán, o equivalente da palavra hebraica qorbán, significando uma oferta. Qorbán é usada em Levítico e em Números, e se aplica tanto às ofertas com sangue como às exangues. — Lev. 1:2, 3; 2:1; Núm. 5:15; 6:14, 21.

      Já na época do ministério de Jesus Cristo na terra se havia desenvolvido uma prática culpável, relacionada com o corbã, sendo especialmente promovida pelos fariseus. Estes ensinavam que o dinheiro, as propriedades ou qualquer coisa dedicada ao templo como “corbã”, ou dádiva votiva, pertenciam dali em diante ao templo, e não podiam ser usados para nenhum outro fim. Na realidade, a dádiva ou coisa devotada era retida pela pessoa que fazia o voto. Todavia, segundo tal prática, um filho podia evitar assumir a responsabilidade de sustentar seus pais idosos e indigentes simplesmente por afirmar que seus bens, ou parte deles, eram “corbã”, uma dádiva dedicada a Deus ou ao templo. Podia dizer: “Seja corbã”, ou “É corbã”, e não teria de usar tais bens para sustentar seus pais, que poderíam estar em terríveis apertos financeiros, e solicitar a sua ajuda, ou precisar dela, no futuro. No judaísmo posterior, mesmo se uma pessoa empregasse impensadamente o termo “corbã”, e, depois disso, mudasse de idéia, a dádiva assim designada jamais deveria ser usada de nenhuma outra forma. — Mar. 7:9-13.

  • Corço(A)
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    • CORÇO(A)

      Pequeno cervídeo parecido a uma gazela. O corço se ergue uns 60 cm na espádua, e mede cerca de 1,20 m de comprimento. Apenas os machos possuem armações, e estas são descartadas cada ano. Nisto o corço difere da gazela, com seus chifres permanentes, apresentados geralmente por ambos os sexos. O casaco de verão do corço é castanho-avermelhado, e este pode ter dado à criatura o seu nome hebraico, yahhmúr, considerado como se derivando duma raiz que significa “vermelhidão”. Este animal não é gregário. Em geral, apenas pequenos grupos de três ou quatro, o macho, a fêmea e uma ou duas crias, podem ser vistos alimentando-se juntos. O corço tem uma consorte para toda a vida.

      Sendo ruminante e tendo casco partido, o corço era aceitável como alimento segundo os termos da Lei mosaica. (Deut. 14:5, 6) A carne dessa criatura era uma das carnes regularmente providas para a mesa do Rei Salomão. — 1 Reis 4:22, 23.

      A corça, fêmea do corço, é uma criatura esbelta e graciosa, tímida, de andar seguro, e rápida. Quando em avançada prenhez, as corças se recolhem aos recessos da floresta para dar à luz, e então continuam em isolamento, cuidando ternamente dos filhotes e protegendo-os até a ocasião em que possam cuidar de si. — Jó 39:1; Sal. 29:9.

      A corça mansa e graciosa consta das vividas metáforas da Bíblia. (Pro. 5:18, 19; Cân. 2:7; 3:5) Faz-se alusão à rapidez e ao andar seguro desse animal, que o habilitam a escapar de seus inimigos. (2 Sam. 22:1, 34; Sal. 18:32, 33; Hab. 3:19) Jacó descreveu profeticamente a tribo de Naftali como “uma corça esbelta”, possivelmente se referindo à sua perícia e à sua rapidez na guerra. (Gên. 49:21) O salmista, quando privado do livre acesso ao santuário, compara sua ânsia de Deus à sede que a corça tem das correntes de água. (Sal. 42:1-4) A figura duma corça abandonando seu filhote recém-nascido, tão contrária à sua bem-conhecida solicitude para com sua prole, sob condições normais, indica a gravidade das secas em Judá. — Jer. 14:1, 2, 5.

  • Cordeiro
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    • CORDEIRO

      Veja OVELHA.

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