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Crescimento — impulsionado por JeováA Sentinela — 1969 | 1.° de julho
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memória a falta. É uma forma de vingança, embora o assunto tivesse sido esclarecido e devesse ter sido eliminado. O proceder sábio, pois, é seguir princípios bíblicos.
Ame o que Deus ama e odeie o que Deus odeia. — Veja Provérbios 6:16-19; Salmos 97:10; 11:5; Hebreus 1:9.
LIBERDADE CONCEDIDA A OUTROS
14. Concedendo liberdade aos outros, que instruções bíblicas estará seguindo? Até onde podemos ir neste assunto?
14 Nossa arrogante aversão a algumas coisas talvez nos faça privar outros da liberdade a que tem direito. Paulo trata deste assunto de modo bastante franco em Romanos, capítulo quatorze: “Acolhei o homem que tem fraquezas na sua fé . . . pois Deus tem acolhido a esse.” (Rom. 14:1-3) Comida e bebida podem criar problemas agora, como criaram naquele tempo, e Paulo disse que não se lhes desse grande destaque, mas, antes, que se fixasse a atenção no Reino. “Parai de demolir a obra de Deus só por causa do alimento.” (Rom. 14:20) Isto abrange outros assuntos, além do alimento. Irmãos zelosos talvez estejam tão absortos na verdade, que estão constantemente impelindo outros a mais atividade, sem lhes permitir que decidam por si mesmos quanto tempo desejam devotar às diversas atividades na congregação. Vá apenas até onde as Escrituras vão. (1 Cor. 4:6) Deixe que os outros cuidem de suas responsabilidades, que talvez nem compreenda ou de que nem mesmo esteja a par. Ajude onde puder, mas não empurre. “A sabedoria de cima é primeiramente casta, depois pacífica, razoável, pronta para obedecer, cheia de misericórdia e de bons frutos.” — Tia. 3:17.
FORA DO CAMPO DA RAZOABILIDADE — DESEJOS NOCIVOS
15. O que encontra prevalecendo fora do campo da razoabilidade? É sábio acompanhar a maioria ou as suas idéias?
15 Fortes desejos governam e motivam o homem neste presente sistema de coisas. Impulsionado por forças explosivas, torna-se cada vez mais difícil achar os que seguem o conselho de Tito 3:2: “Que não ultrajem a ninguém, que não sejam beligerantes, que sejam razoáveis, exibindo toda a brandura para com todos os homens:” O espírito do mundo é chamar atenção para si mesmo, de se promover, de ser alguém ágil, e todo o seu conceito é muito bem descrito em 1 João 2:16: “Porque tudo o que há no mundo — o desejo da carne, e o desejo dos olhos, e a ostentação dos meios de vida da pessoa — não se origina do Pai, mas origina-se do mundo.” Estes desejos nocivos abrangem um amplo campo de atividade. Modas passageiras que agradam aos interesses egoístas assolam as populações como epidemias, sendo eliminadas do cenário pela próxima onda de extremos. Por que desejaria a pessoa razoável passar apressadamente pelas provisões ilimitadas de Jeová Deus para o prazer do homem e descer até o produto do pensamento de baixo calibre de criaturas humanas imperfeitas? Os estilos da moda se destinam a vender sexo; os óculos, antigamente úteis e necessários, hoje são projetados para chamar atenção para quem os usa. Comida e bebida são desviados de seu objetivo intencionado e encaminhados para prover emoções.
FORA DO CAMPO DA RAZOABILIDADE — MEDO
16. Descreva os muitos temores que afligem o homem, e o que recomendaria para vencer tais temores?
16 O medo do homem é uma força coativa; pode paralisar o crescimento e coagir o ministro de Deus à inatividade. Se conhecer os princípios bíblicos pelos quais deve viver e se fizer o melhor que puder para segui-los, por que ter medo do que um homem, sim, até mesmo seu irmão, possa pensar? O medo indica falta de conhecimento do que é direito ou o refreio de fazer o que se sabe ser direito. Quando alguém sabe o que é direito fazer e o faz sem medo do que os homens possam pensar, ele está crescendo. Jesus disse: “Tomai muito cuidado em não praticardes a vossa justiça diante dos homens, a fim de serdes observados por eles:” (Mat. 6:1) Antes, obtenha a bênção do temor de Jeová, conforme mencionado em Provérbios 15:33: “O temor de Jeová é uma disciplina para a sabedoria”; e, novamente, no Salmo 145:19: “Realizará o desejo dos que o temem:” Portanto, podemos ser razoáveis e evitar o medo de outros deuses, da superstição e da calamidade. O resultado: “Vou tanto deitar-me como dormir em paz, pois somente tu, ó Jeová, me fazes morar em segurança.” (Sal. 4:8) A morte perde seu domínio de terror sobre nós e temos a promessa de ficarmos em breve livres de seu senhor. (Heb. 2:14, 15) Com a devida dignidade e respeito, e livres de qualquer medo covarde, evitamos muitos problemas: “Tremer diante de homens é o que arma um laço.” — Pro. 29:25.
17. Qual deve ser sempre a conclusão tirada por um homem humilde?
17 A vida já é bastante complicada sem se acrescentarem mais problemas gera impedir o crescimento de outro ou paralisar o nosso. Goze a vida enquanto serve a Jeová. Não importa quantos privilégios de serviço receba, quão habilmente possa cuidar de seu trabalho, quão eficiente e bem organizado seja, nunca confie na capacidade humana quanto ao crescimento, mas, reconheça sempre que ‘é Deus quem o faz crescer’. — 1 Cor. 3:7.
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Identificando o CristoA Sentinela — 1969 | 1.° de julho
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Indentificando o Cristo
HÁ MAIS de 1.900 anos atrás, um pescador de nome Simão Pedro confessou a Jesus de Nazaré: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivente:” (Mat. 16:16) Era Jesus realmente o Cristo? Muitas pessoas de todas as rodas da vida têm crido que este fosse o caso. Mas, por quê? Não é razoável concluir-se que houvesse evidência disso, que as convencesse e que convenceu a Pedro?
Foi mais de 500 anos antes dos dias de Pedro que um homem de nome Daniel foi inspirado por Deus para predizer a vinda do Cristo. O que ele escreveu é parte da evidência provando que Jesus era o Cristo ele disse: “Deves saber e ter a perspicácia de que desde a saída da palavra para se restaurar e reconstruir Jerusalém até o Messias, o Líder, haverá sete semanas, também sessenta e duas semanas.” — Dan. 9:25.
Estas sessenta e nove semanas não eram literais. Se fossem, teriam terminado 483 dias depois da reconstrução de Jerusalém e de seus muros em 455 A. E. C. Mas, Cristo não apareceu naquele tempo. De modo que tinham de representar um período mais longo. Se substituirmos um ano para cada dia, segundo a orientação de Deus em Ezequiel 4:6, com respeito ao tempo profético, obteremos um período de 483 anos.
Então, de acordo com a profecia de Daniel, o Cristo deveria chegar 483 anos depois de 455 A. E. C., o que seria no ano 29 E. C. Ora, quando olhamos para trás, para aquele ano, verificamos que Jesus de Nazaré se dirigiu a João Batista, junto ao rio Jordão, e foi batizado.
Quando João levantou a Jesus de debaixo da água, abriram-se os céus e desceu sobre Jesus o espírito de Deus, semelhante a uma pomba. João ouviu uma voz identificando Jesus como o Cristo, dizendo: “Este é meu Filho, o amado, a quem tenho aprovado:” (Mat. 3:17) Uma expressão similar foi usada profeticamente com respeito ao prometido
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