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  • Não se deixe enlaçar por modas e diversões
    A Sentinela — 1976 | 15 de fevereiro
    • como andamos diante de Jeová, fazendo com que sua Palavra da verdade ilumine constantemente nossa vereda à frente. (Rev. 20:1-3; Sal. 119:105) E temos o privilégio de ajudar os que procuram livrar-se, por proclamar-lhes a verdade que liberta os homens e mostrar-lhes que realmente amamos a Deus, e não somos meros amantes dos prazeres. — 2 Tim. 3:4, 5; João 8:32.

  • Não deixe sua fé naufragar por desânimo ou personalidades
    A Sentinela — 1976 | 15 de fevereiro
    • Não deixe sua fé naufragar por desânimo ou personalidades

      “[Prossegue] travando o bom combate, mantendo a fé e uma boa consciência, a qual alguns repeliram, sofrendo naufrágio no que se refere à sua fé.” — 1 Tim. 1:18, 19.

      1. De que modo são os cristãos semelhantes aos navios no mar?

      OS CRISTÃOS, neste mundo injusto da humanidade, são iguais a navios no mar aberto. Ambos enfrentam constantes perigos. As tempestades que agitam violentamente o mar podem quebrar um navio em pedaços. Recifes e geleiras podem romper o casco, afundando o navio rapidamente no mar. A pouca visibilidade ou a perda de força ou do leme podem causar colisões com outros navios ou um encalhe. Do mesmo modo, os cristãos podem naufragar na sua fé, se não estiverem sempre atentos aos perigos deste mundo. Os milhões de pessoas, neste mundo, que não conhecem a Deus são como o mar desassossegado, e os cristãos estão como que flutuando neste mar da humanidade. (Isa. 57:20, 21) Jesus reconheceu que seus discípulos teriam de continuar por um tempo neste mundo, mas não deviam ser parte dele. (João 17:11, 14-16) Iguais ao navio, podem estar no mar, mas, quando o mar começa a penetrar no navio, é motivo de alarme imediato.

      2. Embora os cristãos possam assim estar no mar da humanidade, que perigo existe quanto às atitudes e práticas deste mundo?

      2 Por isso, os cristãos precisam estar sempre atentos para que as práticas e atitudes comuns neste sistema não penetrem na congregação cristã ou façam sua fé naufragar individualmente. Duas atitudes e práticas comuns que surgem como ameaças envolvem o desânimo e deixar que as personalidades demovam ou desviem a pessoa, e é destes assuntos que trataremos neste artigo.

      COMO LIDAR COM O DESÂNIMO

      3, 4. (a) Como usou Satanás circunstâncias desanimadoras para manter a humanidade escravizada a ele? (b) Que fatores amiúde causam desânimo?

      3 O efeito do desânimo pode ser visto profundamente gravado nos rostos tristes das massas da humanidade. Satanás tem usado por séculos circunstâncias desanimadoras, a fim de escravizar as pessoas a si mesmo e a seu sistema, e ele se agrada especialmente em ver cristãos, por causa do desânimo, afrouxar o passo ou se desviar de sua resolução de servir a Jeová. Por isso é necessário que os cristãos estejam sempre atentos a que não sejam inundados pelas ondas do desânimo.

      4 Há muitos fatores que causam desânimo. Um dos mais comuns envolve a saúde. Quando alguém não se sente bem, e especialmente por um longo período de tempo, há a tendência natural de se retrair e ter pena de si mesmo. Não há a força ou o incentivo de fazer o que se gostaria de fazer. Ou alguém talvez esteja combatendo determinada fraqueza ou tentando lidar com certa imperfeição perturbadora da carne. A doença crônica dum membro da família ou um falecimento na família causa tristeza e pesar. Quando nem todos na família são cristãos, pode haver severa oposição da parte do próprio cônjuge e até mesmo escárnios da parte dos filhos. Na maior parte do mundo existem péssimas condições de vida, e a pobreza, o crime e o medo são grandes causas de desânimo.

      5. O que é de importância primária em se combater com bom êxito o desânimo?

      5 Para combater o desânimo com bom êxito, é muito necessário que os cristãos mantenham a mente fixa na sua relação com Jeová e tenham confiança implícita em que ele não deixará de dar consolo e ajuda ao seu povo, em cada tempo de necessidade. Embora permita que a integridade de seus servos seja às vezes testada em severas provações, ajuda os devotados a ele a agüentar, e no seu tempo devido provê alívio e libertação. (Tia. 1:5-8) Davi, que foi confrontado com muitas situações provadoras, escreveu sob inspiração, para nosso encorajamento: “Sede corajosos e fortifique-se o vosso coração, todos vós os que esperais por Jeová.” — Sal. 31:24.

      6. Por que podem os cristãos enfrentar doença e morte sem se deixarem vencer pelo desânimo?

      6 A esperança certa da ressurreição tira a força à doença e ao medo da morte. Por mantermos a mente revigorada com as grandiosas promessas de Jeová, somos reanimados em espírito e temos a alegria e o consolo que só Jeová pode dar. “Por isso não desistimos; porém, ainda que o homem que somos por fora se definhe, certamente o homem que somos por dentro está sendo renovado de dia em dia. Pois, embora a tribulação seja momentânea e leve, produz para nós uma glória de peso que ultrapassa mais e mais, e que é eterna, ao passo que fixamos os olhos, não nas coisas vistas, mas nas coisas não vistas. Porque as coisas vistas são temporárias, mas as coisas não vistas são eternas.” — 2 Cor. 4:16-18.

      7. O que serve como âncora para prover estabilidade agora e nos tempos turbulentos à frente?

      7 Ao considerar as promessas certas de Deus, Paulo escreveu aos cristãos hebreus: “Temos esta esperança como âncora para a alma, tanto segura como firme, e ela penetra até o interior da cortina [isto é, no próprio céu], onde um precursor entrou a nosso favor, Jesus.” (Heb. 6:19, 20) Assim, a esperança bem fundada em Jeová, semelhante a uma âncora, e nas bênçãos garantidas de seu novo sistema, fornece aos cristãos estabilidade e consolo, apesar de suas tribulações na carne e das condições tormentosas que os cercam neste mundo. “Deus é para nós refúgio e força, uma ajuda encontrada prontamente durante aflições. Por isso é que não temeremos, ainda que a terra passe por uma mudança e ainda que os montes cambaleiem para dentro do coração do vasto mar; ainda que as suas águas sejam turbulentas e espumem, ainda que os montes tremam diante de seu alvoroço.” — Sal. 46:1-3.

      8. Por que não se deve desanimar quando não se pode fazer tanto quanto se gostaria de fazer no serviço de Jeová, por causa da saúde fraca?

      8 Se a doença ou outra situação lhe impedir fazer tudo o que desejar fazer no serviço de Jeová, ainda poderá alegrar-se com aquilo que pode fazer, lembrando-se das palavras animadoras e consoladoras de Paulo: “Pois Deus não é injusto, para se esquecer de vossa obra e do amor que mostrastes ao seu nome, por terdes ministrado aos santos e por continuardes a ministrar.” (Heb. 6:10) E não se esqueça de que um bom exemplo de integridade e perseverança anima os outros, mesmo que alguma enfermidade física tenha reduzido um pouco o seu ritmo. — Veja 2 Coríntios 12:7-10.

      9. Por que são vitais a oração e a associação com outros cristãos no combate ao desânimo?

      9 Para manterem sua fé forte e rechaçarem quaisquer sentimentos de desespero e ansiedade, os cristãos conhecem o valor de traçar seu rumo segundo a Palavra de Deus e constantemente verificar sua posição, para ver onde precisa haver ajustes. Precisam manter-se em contato íntimo com seu Pai celestial. “Não estejais ansiosos de coisa alguma, mas em tudo, por oração e súplica, junto com agradecimento, fazei conhecer as vossas petições a Deus; e a paz de Deus, que excede todo pensamento, guardará os vossos corações e as vossas faculdades mentais por meio de Cristo Jesus.” (Fil. 4:6, 7) A associação com concristãos também é vital. Paulo escreveu aos cristãos em Roma: “Porque anseio ver-vos, para vos conferir algum dom espiritual, a fim de que sejais firmados; ou, antes, para que haja um intercâmbio de encorajamento entre vós, cada um por intermédio da fé que o outro tem, tanto a vossa como a minha.” — Rom. 1:11, 12.

      10. Se achar que lhe falta companhia cristã, o que poderá fazer?

      10 Se ansiar por companhia e ainda assim se sentir um pouco abandonado, mostrar-se mais amistoso talvez lhe ajude a ter mais companhia amigável, a cultivar uma relação duradoura com outros. Embora os cristãos tenham a obrigação de ser amigáveis para com todos, e especialmente de fazer o bem “para com os aparentados conosco na fé”, é mais convidativo para os outros associar-se conosco se formos agradáveis, edificantes e positivos. (Gál. 6:10) Palavras que expressam pena de si mesmo talvez granjeiem simpatia, mas nem sempre verdadeiro respeito.

      11. Como resultam benefícios recíprocos quando procuramos oportunidades para ajudar outros?

      11 Pergunte-se também sobre o que possa fazer para ajudar outros, em vez de concentrar a atenção em si mesmo. Em Atos 20:35, Paulo traz à atenção um princípio apresentado por Jesus: “Há mais felicidade em dar do que há em receber.” A felicidade é grandemente aumentada quando nos gastamos a favor dos outros. “Conseqüentemente, meus amados irmãos, tornai-vos constantes, inabaláveis, tendo sempre bastante para fazer na obra do Senhor, sabendo que o vosso labor não é em vão em conexão com o Senhor.” (1 Cor. 15:58) Pedro aconselha: “Acima de tudo, tende intenso amor uns pelos outros, porque o amor cobre uma multidão de pecados. Sede hospitaleiros uns para com os outros, sem resmungar. Na proporção em que cada um recebeu um dom, usai-o em ministrar uns aos outros como mordomos excelentes da benignidade imerecida de Deus, expressa de vários modos.” (1 Ped. 4:8-10) Nossa própria felicidade é assim aumentada por usarmos plenamente nossas oportunidades para animar outros. — Luc. 6:38.

      12. Como podem as experiências de nossos irmãos e irmãs ajudar-nos a vencer o desânimo?

      12 A prosperidade espiritual da organização de Jeová fornece aos cristãos motivos para se sentirem animados. Ao lermos ou ouvirmos experiências de nossos irmãos em volta do mundo, vemos como Jeová dá a sua bênção, ao fortalecer seu povo a vencer a perseguição, as dificuldades e o desânimo. “Feliz a nação cujo Deus é Jeová, o povo que ele escolheu como sua herança.” (Sal. 33:12) Paulo e Barnabé, nas suas viagens, contaram aos outros “em pormenores a conversão de pessoas das nações”. Com que resultado? “Eles estavam causando grande alegria a todos os irmãos.” (Atos 15:3) Não deixe de compartilhar com outros suas experiências no serviço de Jeová, para o encorajamento deles, e, por sua vez, pergunte sobre as experiências dos outros ou procure ocasiões de ler sobre elas. — Sal. 122:1-9.

      13. Que provisões fez Jeová para manter seu povo animado apesar das circunstâncias desanimadoras em volta?

      13 Portanto, para impedir o naufrágio de nossa fé por causa de desânimo, há necessidade de sermos mutuamente tanto animados como animadores. “Portanto, persisti em consolar-vos uns aos outros e em edificar-vos uns aos outros, assim como de fato estais fazendo . . . exortamo-vos, irmãos: admoestai os desordeiros, falai consoladoramente às almas deprimidas, amparai os fracos, sede longânimes para com todos.” (1 Tes. 5:11, 14) Embora haja turbulência em volta de nós e condições que ameaçam fazer naufragar nossa fé, podemos esperar com confiança que Jeová nos ajude a agüentar o temporal e evitar sermos vítimas do desânimo. “E ele os faz sair dos apertos em que estão. Faz o vendaval parar em calmaria, de modo que as ondas do mar ficam quietas. E eles se alegram por elas se aquietarem, e ele os guia ao porto do seu agrado. Oh! agradeça-se a Jeová a sua benevolência e as suas obras maravilhosas para com os filhos dos homens.” — Sal. 107:28-31.

      AS PERSONALIDADES PODEM FAZER NAUFRAGAR A FÉ

      14. Como podem as personalidades fazer naufragar a fé?

      14 Os cristãos enfrentam também o perigo de se chocarem com outros cristãos de tal maneira, que causa o naufrágio de sua fé ou da fé dos outros. Além disso, as Escrituras advertem que uns poucos no meio da congregação cristã se desviariam da fé e tentariam influenciar outros a segui-los. Por outro lado, os cristãos respeitam e confiam nos seus irmãos e irmãs provados e fiéis, e reconhecem a liderança e o exemplo de seus pastores fiéis, mas não devem permitir que outras criaturas humanas os façam sofrer “naufrágio no que se refere à sua fé”. Ao traçarem seu rumo, portanto, é muito necessário que os servos de Deus evitem deixar-se indevidamente afetar ou influenciar pela personalidade dos outros. — 1 Tim. 1:18, 19.

      15. Como descreve Judas alguns que poderiam existir como ameaça na congregação, antes de serem expulsos?

      15 Judas refere-se a alguns que se introduziram na congregação cristã e procuraram transformar “a benignidade imerecida de nosso Deus numa desculpa para conduta desenfreada”, e ele os descreve como “rochedos ocultos sob a água, nos vossos ágapes”. “Estes homens são resmungadores, queixosos de sua sorte na vida, procedendo segundo os seus próprios desejos, e as suas bocas falam coisas bombásticas, ao passo que admiram personalidades para o seu próprio proveito.” (Jud. 3, 4, 12, 16; veja 2 Pedro, capítulo 2.) Tais pessoas, quando descobertas, são expulsas ou desassociadas como não merecendo estar na congregação. Mas, quando alguém rejeita a verdade da Palavra de Deus, mostrando-se queixoso crônico, ao passo que procura encobrir sua apostasia e desencaminhar outros por admirar personalidades, devemos seguir a tais para fora da verdade e para a destruição? Quão imprudente isto seria! Acautele-se de que a sua fé não naufrague por bater num destes “rochedos ocultos sob a água”!

      16. (a) Quando um ancião nos ajuda a aplicar a Palavra de Deus, qual deve ser nossa atitude? (b) Que atitudes contrastantes foram mostradas por alguns dos discípulos?

      16 Em contraste com isso, quando pastores e instrutores na congregação se esforçam a ajudar-nos a progredir na verdade da Palavra de Deus, tropeçamos por causa de personalidades? Muitos dos que se tornaram discípulos de Jesus gostavam de alguns de seus ensinos e se apraziam em receber alimentos e curas milagrosos, mas, quando informados de que tinham de ‘comer a carne do Filho do homem e beber o seu sangue’, ficaram chocados e o resultado foi que “muitos dos seus discípulos foram embora para as coisas deixadas atrás e não andavam mais com ele”. Não ficaram o bastante para receber entendimento deste ensino vital. — João 6:48-69.

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