das emoções”, disse o Dr. Nichols. “Têm de experimentar tudo na vida antes que seja tarde demais, incluindo-se, naturalmente, o sexo.”

²² Por certo é preciso muita coragem para se suportar o impacto que a fibra moral cada vez mais baixa causa a esta geração. Quando confrontados com situações que sugerem a fornicação, o adultério ou outros males morais, os cristãos, tanto jovens como idosos, têm de fugir, como José fugiu da esposa de Potifar. (Gên. 39:10-12) Melhor ainda, o treino dos pais bem como o estudo pessoal e congregacional, e a aplicação da Palavra de Deus, ajuda-nos protetivamente a evitar chegarmos a tais situações, em primeiro lugar. Disse Paulo: “Foge dos desejos pertinentes à mocidade, mas empenha-te pela justiça, pela fé, pelo amor, pela paz, ao lado dos que invocam o Senhor dum coração puro.” (2 Tim. 2:22) Pais, já treinaram os filhos a entender as relações apropriadas entre os sexos? Já lhes deram conselho bondoso, da Palavra de Deus, a respeito de seu organismo físico e que maravilhoso instrumento é? Já se esforçaram de dar o seu melhor exemplo na sua conduta, em sua linguagem e em sua atitude em geral? Este é o modo mais prático de ajudar os filhos a enfrentar com êxito os problemas da vida cotidiana. Ademais, não é verdade que todos nós nos sentimos inadequados às vezes? Apesar disso, tiremos coragem da declaração do apóstolo: “Para todas as coisas tenho força em virtude daquele que me confere poder.” (Fil. 4:13) Os cristãos, jovens e idosos, da mesma forma, por conseguinte, têm ilimitada fonte de vigor e poder e podem constantemente obter coragem de seu estudo e aplicação da Palavra de Deus.

EXPULSANDO OS MALFEITORES COM CORAGEM

23. Pessoas de que espécie são as que obterão o favor e a bênção de Jeová? Por que respondem assim?

²³ Os cristãos verdadeiros reconhecem que só pessoas limpas terão o favor e a aprovação de Jeová e entrarão em sua nova ordem. Paulo disse certa vez: “O quê! Não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não sejais desencaminhados. Nem fornicadores, nem idólatras, nem adúlteros, nem homens mantidos para propósitos desnaturais, nem homens que se deitam com homens, nem ladrões, nem gananciosos, nem beberrões, nem injuriadores, nem extorsores herdarão o reino de Deus. E, no entanto, isso é o que fostes alguns de vós.” — 1 Cor. 6:9-11.

24. (a) Como é feita a remoção da iniqüidade de dentro da congregação cristã? (b) Será que este arranjo não demonstra amor?

²⁴ Bem no início da mesma carta aos coríntios, Paulo declarou à congregação cristã: “Removei o iníquo de entre vós.” (1 Cor. 5:13) Esta remoção é feita pela desassociação ou expulsão dos servos dedicados de Deus que pratiquem o pecado, os que não se arrependam ou se endureçam em seu erro. “Todo aquele que se adianta e não permanece no ensino do Cristo não tem Deus. Quem permanece neste ensino é quem tem tanto o Pai como o Filho. Se alguém se chegar a vós e não trouxer este ensino, nunca o recebais nos vossos lares, nem o cumprimenteis. Pois, quem o cumprimenta é partícipe das suas obras iníquas.” (2 João 9-11) Será que este lhe parece um arranjo duro, desnecessário, que não tem amor? Se lhe parecer, veja-o pelos olhos de Deus. É Ele quem ordena que o iníquo seja expulso, que seja mantida a pureza da congregação, porque ele ama a congregação fiel. Todavia, é preciso coragem da parte da congregação cristã para expulsar os que de outra forma teriam efeito contaminador sobre a organização e que, destarte, espalhariam o fermento da imoralidade, enfraquecendo a estrutura do clima puro e moral da sociedade teocrática. Sim, que grande coragem moral é necessária da parte das comissões jurídicas das congregações da sociedade teocrática para expulsar os malfeitores, ao invés de tolerá-los! A cristandade não possui tal coragem. — 1 Cor. 5:5, 9-11.

25. Tem a cristandade a coragem de manter limpas as suas organizações? Declarem as suas razões para assim responderem.

²⁵ Num artigo intitulado “De Novo em Questão os Expurgos das Listas de Igrejas”, declarou-se o seguinte: “Devem as igrejas remover das listas de membros as pessoas cujas vidas flagrantemente contradigam os ensinos de Cristo? Essa pergunta está em sério debate nos círculos eclesiásticos pela primeira vez depois de mais de uma geração. Um dos líderes eclesiásticos que suscitou a pergunta é o Professor Franklin H. Lattel, do Seminário Teológico de Chicago. Disse a uma recente conferência eclesiástica que as principais denominações protestantes abandonaram virtualmente as normas para os membros e que não podem manter a disciplina mais elementar e interna.” Na realidade, parece haver até desencanto pela disciplina, pois, conforme o artigo declara mais: “O Professor Glen Hinson, do Seminário dos Batistas do Sul, de Louisville, Kentucky, observou recentemente que as igrejas nem sequer estão passando uma descompostura em tais ações notórias de imoralidades como o adultério e a bebedice . . .”

26. Que perguntas são deixadas para ser respondidas pelo próximo artigo?

²⁶ A cristandade não tem pois a coragem de manter limpas das influências contaminadoras e corruptoras as suas próprias organizações. Quão diferente é da sociedade do Novo Mundo das testemunhas de Jeová, em que a limpeza moral e espiritual é escrupulosamente mantida e em que se cultiva constantemente o mais elevado respeito pela Sagrada Palavra de Deus, a Bíblia! Por certo, visto que vivemos num mundo cheio de temor e de apreensão, e visto que nos aproximamos do tempo de sua destruição final no Armagedom, devemos estar vitalmente preocupados com o nosso próprio futuro. O que podemos fazer a fim de salvaguardar nosso futuro e o futuro de nossas famílias? Nesta época em que muitos temores dominam o pensamento do homem, que conforto apresenta a Bíblia para o futuro? Deveras, uma vez obtido o conhecimento da Bíblia e sendo a pessoa orientada no caminho da vida, como pode fielmente perseverar nele? Estas e muitas outras perguntas deixaremos que sejam respondidas pelo próximo artigo.

As trevas da cristandade

● As trevas pairam sobre a humanidade, tanto no Oriente como no Ocidente, apesar das religiões da cristandade. “Seria imitação grotesca da verdade”, frisou o ministro inglês Falkner Allison, “sugerir que as trevas que pairam sobre a vida humana em nosso país, as trevas que resultam de se rejeitar a luz, sejam de qualquer forma menos do que as trevas da ignorância que pairam sobre a Índia e outras terras chamadas não-cristãs.”