Anos santos católicos

◆ O papa João Paulo II declarou o ano de 1983 um Ano Santo. Seu anúncio surpreendeu as fontes do Vaticano. Desde 1470, a Igreja Católica Romana tem celebrado Anos Santos a cada quarto de século. Agora parece que os católicos vão celebrar seis Anos Santos cada século. Para 1933, o papa Pio XI anunciara um Ano Santo para marcar o 1.900.º aniversário da morte de Jesus Cristo. (Mas na verdade marcou a ascensão de Hitler ao poder.) Um motivo para a escolha de 1983 é para comemorar o 1.950.º aniversário da morte de Jesus (Redenção do Cristianismo). Assim, surge um novo padrão, no qual os Anos Santos serão observados a cada quarto de século, além dos anos com finais 33 e 83 para as celebrações da Redenção. Os outros motivos fornecidos pelo papa foram: o vindouro sínodo dos bispos, a “devida preparação” para o Ano Santo 2000 e para “uma lufada de renovação espiritual em todos os níveis”. No fim do último Ano Santo em 1975, a revista católica Commonweal declarou: “A palavra de Deus não é pregada mais clara e efetivamente do que um ano atrás.” Será que 1983 será um ano melhor?

O desemprego na Europa

◆ Pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial, o desemprego atingiu “10,1 por cento da força de trabalho de nove nações européias”, diz o jornal Daily Telegraph, de Londres. O número de desempregados subiu vertiginosamente para mais de 11 milhões nos países do Mercado Comum Europeu, em setembro do ano passado. A Grã-Bretanha tem o maior número de pessoas sem emprego entre os países do Mercado Comum — 3.343.000 desempregados. O índice de desemprego na Bélgica é de 14,8 por cento dos trabalhadores — o mais alto percentual de desemprego dos nove países.

Criminalidade “alarmante” em Zâmbia

◆ “Estamos chegando a um ponto de colapso”, disse Samuel Mbilishi, do Comitê Central de Zâmbia. “O crime, os atos ilegais, as atividades anti-sociais, etc., atingiram um estágio muito alarmante e estão retardando o desenvolvimento”, declarou ele no Times de Zâmbia. A independência foi alcançada de modo que os zambianos tivessem uma vida feliz e pacífica, disse o sr. Mbilishi no seu discurso no Dia da Independência: “Não alcançamos a Independência para vivermos eternamente com medo e sempre na miséria.” Não só as pessoas em Zâmbia, mas muitas em todo o mundo vivem aprisionadas às garras do medo devido ao aumento do crime. A Bíblia predisse tal ‘aumento do que é contra a lei’ como sendo um indicador apontando para o iminente fim da iniqüidade. — Mateus 24:3, 12.