Lembra-se

Leu cuidadosamente os números mais recentes de A Sentinela? Em caso afirmativo, sem dúvida, lembrar-se-á dos seguintes pontos:

● Por que se mandou ao profeta Jeremias que permanecesse solteiro? — Jer. 16:2-4.

Isto serviu para confirmar que o cumprimento da palavra de Jeová, a respeito da destruição de Jerusalém, era certo. O profeta ficaria assim poupado a gerar filhos que sofreriam a calamidade. Visto que Jeremias estava plenamente absorto na sua obra profética, acatou a ordem de Deus sem se queixar. — 1/4 p. 19.

● Que fatores explicam por que o reino de Deus ainda não controla todos os assuntos da terra?

Jeová Deus não impõe seu governo simplesmente pela força. Quer ter súditos voluntários, que foram instruídos a conhecê-lo. Esta instrução levaria tempo, e precisava-se também de tempo para escolher e treinar o corpo regente. Além disso, tem sido o propósito de Deus prover uma base firme para fé no seu governo, revelar os princípios de seu governo, demonstrar suas qualidades como Governante universal e prover uma identificação clara do Messias, o Rei que governaria em seu nome. — 15/7 pp. 15-17.

● Que significa temer a Deus?

Significa ter pavor sadio de desagradar a Deus. Isto é conjugado com o amor, para que a pessoa não tenha medo de se chegar ao Altíssimo em oração. Antes, confia em que Jeová Deus está interessado nela, como indivíduo, e por isso ela não hesita em orar sobre os assuntos mais íntimos, inclusive sobre seus pecados. — 1/8 p. 26.

● Quando deixará de ser celebrada a comemoração da morte de Cristo?

Será no tempo em que todos os membros da “noiva” de Cristo estiverem unidos com ele nos céus, com o fim de servirem quais reis-sacerdotes associados. — 1/9 p. 7.

● Quem foi ‘transplantado para o reino do Filho do amor de Deus’, e a partir de que tempo? — Col. 1:13.

Os fiéis discípulos de Jesus Cristo, israelitas espirituais, passaram a estar sob o seu governo a partir de Pentecostes do ano 33 E. C. — 1/9 p. 19.

● Em que sentido mora “toda a plenitude” em Jesus Cristo? — Col. 1:19.

Jesus Cristo ocupa o lugar de maior destaque na congregação cristã, quanto à preeminência e autoridade. Possui também a “plenitude” de tudo o que os cristãos necessitam para sua orientação e instrução. Seu exemplo e ensinos são perfeitos, não faltando nada que precise ser complementado por filosofias e tradições humanas. Era segundo o beneplácito de Jeová Deus que toda a plenitude morasse assim no seu Filho. — 1/10 pp. 17, 18.

Espelhos antigos — literais e figurativos

OS ANTIGOS espelhos de mão (Isa. 3:23) eram às vezes de pedra polida embora, em geral, fossem de metal, como de bronze ou cobre, e, posteriormente, de estanho, prata e até ouro. Foi provavelmente só no primeiro século E. C. que se introduziram espelhos de vidro. Visto que os antigos espelhos eram geralmente fabricados de metal fundido, tinham de ser muito polidos para ter uma boa superfície refletora. Para este fim, usava-se possivelmente pedra-pomes moída, aplicada depois periodicamente com uma esponja, que costumava ficar pendurada do próprio espelho. Apesar disso, os antigos espelhos não tinham uma superfície refletora tão boa como os atuais espelhos de vidro. Este é o motivo pelo qual o apóstolo Paulo podia escrever: “Atualmente vemos em contorno indefinido por meio dum espelho de metal.” — 1 Cor. 13:12.

A maioria dos antigos espelhos descobertos na Palestina remontam ao período desde após o exílio babilônico e até os tempos romanos. Os espelhos circulares de bronze vinham muitas vezes equipados com um cabo de madeira ou de marfim. Alguns destes cabos tinham entalhados círculos ou outra ornamentação. Os antigos espelhos egípcios eram feitos principalmente de cobre (veja Êxodo 38:8) e podiam ser bem polidos. Em geral, os espelhos egípcios eram redondos e tinham cabo de madeira, metal ou pedra. Os desenhos no cabo variavam e incluíam a figura duma mulher, duma flor, a cabeça da deusa Hator, uma ave e até um monstro.

As Escrituras referem-se às vezes aos espelhos em sentido figurativo ou ilustrativo. Em Jó 37:18, o céu é figurativamente comparado a um espelho de metal, cuja superfície brunida dá um reflexo claro. O discípulo Tiago usou o espelho como figurativo da palavra de Deus, ao exortar as pessoas a se tornarem não ouvintes