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EntendimentoAjuda ao Entendimento da Bíblia
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judiciais de Deus; assim, a fiel observância destes por parte de Israel faria com que as nações circunvizinhas os considerassem como Um “povo sábio e entendido”. (Deut. 4:5-8; Sal. 111:7, 8, 10; compare com 1 Reis 2:3.) A pessoa entendida reconhece a inviolabilidade da Palavra de Deus, deseja ver seu próprio proceder em relação com ela, e suplica a ajuda de Deus neste sentido. (Sal. 119:169) Deixa que a mensagem de Deus penetre profundamente em si mesma (Mat. 13:19-23), escreve-a na tábua de seu coração (Pro. 3:3-6; 7:1-4) e vem a cultivar ódio por “toda vereda falsa”. (Sal. 119:104) O Filho de Deus, quando na terra, mostrou entendimento neste sentido, chegando mesmo a se recusar a tentar fugir da morte na estaca, visto que o cumprimento das Escrituras exigia que morresse dessa forma. — Mat. 26:51-54.
Aceite a disciplina
O orgulho, a teimosia, a obstinação e o espírito de independência são inimigos do entendimento. (Jer. 4:22; Osé. 4:14, 16) A pessoa dotada de verdadeiro entendimento não pensa que sabe tudo; por isso, Provérbios 19:25 diz: “Deve-se repreender ao entendido, para que discirna o conhecimento.” (Compare com Jó 6:24, 25; Salmo 19:12, 13.) Por ser uma pessoa entendida, mostra-se pronta a ouvir, discerne a base da repreensão e beneficia-se dela, mais do que o insensato se beneficiaria de cem golpes. — Pro. 17:10; compare com 29:19.
ENTENDER AS PROFECIAS
As mensagens proféticas inspiradas só são entendidas por aqueles que foram purificados, que humildemente oram pedindo entendimento. (Dan. 9:22, 23; 10:12; 12:10) Embora se compreenda o período geral de tempo de seu cumprimento, o pleno discernimento da aplicação duma profecia talvez tenha de aguardar o devido tempo de Deus para o seu cumprimento. (Dan. 8:17; 10:14; 12:8-10; compare com Marcos 9:31, 32; Lucas 24:44-48.) Aqueles que depositam sua confiança nos homens e desprezam o poder de Deus, e desconsideram seu propósito como um fator digno de ponderação, não podem entender as profecias, e continuam cegos quanto ao seu significado, até que os efeitos desastrosos do cumprimento das profecias comecem a atingi-los. — Sal. 50:21, 22; Isa. 28:19; 46:10-12.
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EnxertoAjuda ao Entendimento da Bíblia
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ENXERTO
O processo de juntar o cavaleiro (rebento, raminho) duma árvore sabidamente produtora de bons frutos com o tronco ou haste de outra árvore que produz frutos inferiores (cavalo) a fim de produzir uma união permanente. Amiúde a enxertia visa combinar as características vantajosas tanto do cavaleiro ou enxerto (seus bons frutos) e do porta-enxerto ou cavalo (seu vigor e sua força). Depois de se firmarem os ramos enxertados, embora derivem sua nutrição de outro tronco, produzirão a mesma espécie de fruto como a árvore da qual foram tirados.
O apóstolo Paulo, escrevendo aos cristãos em Roma, comparou os cristãos não-judeus a ramos de uma oliveira brava que foram enxertados na oliveira cultivada, a fim de substituir os ramos naturais que haviam sido arrancados. — Rom. 11:17-24; veja OLIVEIRA.
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EnxofreAjuda ao Entendimento da Bíblia
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ENXOFRE
Elemento não-metálico, amarelo, que se apresenta livre ou combinado com outros elementos em sulfetos e sulfatos. Seu ponto de fusão é incomumente baixo (113°C). Incendeia-se rapidamente com uma chama amarelada, e característico odor sufocante.
A primeira referência histórica ao enxofre conta-nos como choveu a destruição sobre as cidades iníquas de Sodoma e Gomorra, em forma de fogo e enxofre. (Gên. 19:24; Luc. 17:29) À base da evidência geológica, alguns sugerem que esta execução catastrófica da parte de Jeová se deu, possivelmente, em forma duma erupção vulcânica na região S do mar Morto, o que explica a prevalência de enxofre naquela área, atualmente.
Crê-se que um incinerador ou crematório de alta temperatura para a antiga cidade de Jerusalém foi criado pela adição de enxofre às chamas perpétuas do vale de Hinom (Geena), logo do lado de fora dos muros.
Desde o julgamento ardente de Sodoma e Gomorra, em 1919 A.E.C., as Escrituras se referem à natureza altamente inflamável do enxofre. (Isa. 30:33; 34:9; Rev. 9:17, 18) É um símbolo da desolação total. (Deut. 29:22, 23; Jó 18:15) “Fogo e enxofre” são associados quando se representa a destruição completa. (Sal. 11:6; Eze. 38:22; Rev. 14:9-11) Diz-se-nos que o Diabo será “lançado no lago de fogo e enxofre”, uma descrição bem apropriada da aniquilação total, “a segunda morte”. — Rev. 19:20; 20:10; 21:8.
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EpafrasAjuda ao Entendimento da Bíblia
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EPAFRAS
[contração de Epafrodito]. Fiel ministro de Cristo que, por pregar as boas novas, veio a familiarizar os colossenses com a benignidade imerecida de Deus, e assim, mui provavelmente, serviu de instrumento para estabelecer a congregação em Colossos. Por ocasião do primeiro encarceramento de Paulo, Epafras veio a Roma, trazendo um relatório encorajador sobre o amor e a constância da congregação colossense. (Col. 1:4-8) Evidentemente ele permaneceu em Roma, pelo menos por algum tempo, visto que Paulo, ao escrever sua carta aos colossenses, inclui as saudações de Epafras e lhes assegura de que este escravo de Jesus Cristo sempre se empenha “a favor de vós nas suas orações, para que por fim estejais de pé, completos e com firme convicção, em toda a vontade de Deus”. Conforme testificado por Paulo, este co-escravo amado também fez grandes esforços a favor dos irmãos em Laodicéia e Hierápolis. (Col. 4:12, 13) Daí, também, ao escrever a Filêmon, Paulo transmite os cumprimentos de Epafras e se refere a ele como “companheiro meu de cativeiro em união com Cristo”. — Filêm. 23.
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EpafroditoAjuda ao Entendimento da Bíblia
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EPAFRODITO
[Gr., bonito ou simpático, charmoso]. Membro fidedigno da congregação de Filipos, na Macedônia, enviado com uma dádiva para Paulo, que então estava preso em Roma (c. 60-61 E.C.). (Fil. 2:25; 4:18) Enquanto estava em Roma, Epafrodito “adoeceu quase ao ponto de morrer; mas Deus teve misericórdia dele”. As notícias de sua doença chegaram até os filipenses e eles indagaram, talvez ansiosamente, a respeito dele. Visto que Epafrodito ansiava ver os filipenses, e se sentia angustiado por eles terem ficado sabendo de sua doença, Paulo achou aconselhável fazer com que Epafrodito retornasse, assim que se recuperou, e lhe confiou sua carta para a congregação filipense. Paulo incentivou os irmãos a darem a Epafrodito “a acolhida costumeira no Senhor” e a ‘terem estima por homens desta sorte’. Pois fora por causa da obra do Senhor que Epafrodito se expusera ao perigo, chegando bem perto da morte. — Fil. 2:25-30.
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EpicureusAjuda ao Entendimento da Bíblia
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EPICUREUS
Os seguidores do filósofo grego Epicuro (341 [ou, 3421-270 A.E.C.).
A filosofia de Epicuro floresceu durante sete séculos. Centralizava-se na idéia de que o prazer do indivíduo era o único ou principal bem na vida. Por isso, Epicuro advogava que a pessoa vivesse dum modo a derivar o máximo de prazer durante sua vida, todavia, fazendo isso com moderação, a fim de evitar incorrer no sofrimento resultante dos excessos no usufruto de tal prazer. Mas se dava ênfase aos prazeres mentais, ao invés de aos prazeres físicos. Por conseguinte, segundo Epicuro, com quem uma pessoa come é mais importante do que aquilo que é comido. Os desejos desnecessários, e, especialmente, os criados artificialmente, deviam ser suprimidos. Visto que a erudição, a cultura e a civilização, bem como o envolvimento em questões sociais e políticas podiam dar origem a desejos difíceis de satisfazer, e assim resultar em perturbar a paz mental da pessoa, eram desencorajados. Só se buscava o conhecimento como meio de livrar a pessoa dos temores e das superstições religiosos, os dois principais temores a serem eliminados sendo o temor dos deuses e o da morte. Epicuro, considerando o casamento e o que o acompanha como uma ameaça à paz mental da pessoa, viveu como celibatário, mas não impôs esta restrição a seus seguidores.
Esta filosofia se caracterizava pela completa ausência de princípios. Aconselhava-se a não violar a lei simplesmente por causa da vergonha ligada à detenção e à pena que poderia trazer. Viver com receio de ser apanhado e/ou punido acabaria com o prazer, e isto tornava até mesmo desaconselhável o erro em secreto. Para os epicureus, a virtude em si não tinha nenhum valor, e só era proveitosa quando servia como meio para se obter felicidade. Recomendava-se a reciprocidade, não por ser justa e nobre, mas porque era recompensadora. As amizades se alicerçavam nesta mesma base egoísta, isto é, o prazer resultante para o possuidor. Ao passo que a busca do prazer constituía o ponto focal desta filosofia, Epicuro, paradoxalmente, referia-se à vida como uma “dádiva amarga”.
Os epicureus criam na existência de deuses, mas que estes, exatamente como tudo o mais, eram feitos de átomos, embora de contextura mais fina. Pensava-se que os deuses estavam por demais distantes da terra para terem qualquer interesse no que o homem fazia, de modo que de nada valia orar a eles ou oferecer-lhes sacrifícios. Acreditavam que os deuses não criaram o universo, nem infligiam punição nem concediam bênçãos a ninguém, mas eram sumamente felizes, e este era o alvo que a pessoa devia buscar na vida. No entanto, os epicureus contendiam que os deuses não estavam em condições de ajudar a ninguém neste respeito, e que a vida veio a existir acidentalmente, num universo mecânico, e que a morte põe fim a tudo, liberando o indivíduo do pesadelo da vida. Embora cressem que o homem tinha uma alma, imaginavam que a alma fosse composta de átomos que se dissolviam por ocasião da morte do corpo, assim como a água é derramada dum jarro que se quebra.
À luz do precedente, pode-se bem avaliar por que os filósofos epicureus se achavam entre aqueles que passaram a conversar de modo controversial com Paulo, na praça do mercado de Atenas, e que disseram: “O que é que este paroleiro quer contar? . . . Ele parece ser publicador de deidades estrangeiras.” (Atos 17:17, 18) A filosofia dos epicureus, com sua idéia de “comamos e bebamos, pois amanhã morreremos”, negava a esperança de ressurreição, ensinada pelos cristãos em seu ministério. — 1 Cor. 15:32.
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EpilepsiaAjuda ao Entendimento da Bíblia
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EPILEPSIA
Doença crônica do sistema nervoso central, manifestada por convulsões, ou pelo distúrbio ou perda da consciência, e talvez por ambos. Esta afecção se relaciona com as
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