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    • ou voltou para Babilônia. Mas as circunstâncias ruins em que a cidade ficou, com a corrupção que infetara o sacerdócio, parecem indicar que estava ausente. Pode ser que tenha sido chamado por Neemias para voltar, depois da reconstrução dos muros de Jerusalém. Verificamos, de qualquer modo, que ele reaparece em cena, onde se mostra que está lendo a Lei ao povo congregado, instruindo-o. No segundo dia dessa assembléia, os cabeças do povo realizam uma reunião especial com Esdras, a fim de discernirem a Lei. A Festividade das Barracas é realizada com regozijo. Depois de oito dias de observância, 24 de tisri é indicado como dia de abstinência e de confissão de seus pecados, junto com oração. Sob a forte liderança e direção de Esdras e Neemias, estabelece-se um “arranjo fidedigno”, desta vez não pela palavra oral, mas por escrito, atestado pelo selo dos príncipes, dos levitas e dos sacerdotes. — Nee. 8:1-9, 13-18; cap. 9.

      O zelo de Esdras pela justiça, sua confiança em Jeová, motivada por fervorosas orações, sua fidelidade em ensinar a lei de Deus a Israel, e sua diligência em promover a adoração verdadeira o tornam, como alguém da “tão grande nuvem de testemunhas”, excelente exemplo, digno de imitação. — Heb. 12:1.

  • Esdras, Livro De
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    • ESDRAS, LIVRO DE

      O registro das ordens imperiais para se restaurar a adoração de Jeová entre os judeus, depois da desolação de setenta anos de Jerusalém, e o relato da obra feita, apesar dos obstáculos, a fim de conseguir isto. O propósito do escritor era, evidentemente, mostrar como Jeová cumpriu suas promessas de restaurar Israel do cativeiro em Babilônia e restabelecer a adoração verdadeira em Jerusalém. Ele apegou-se de perto a este propósito, por todo o livro. Esta é, pelo que parece, a razão das omissões do que se deu em certos espaços de tempo, tais como entre os capítulos 6 e 7 do livro, pois o escritor não tentava fornecer um relato histórico completo sobre tal época.

      ESCRITOR

      Esdras, como sacerdote, perito, exímio copista e homem que tinha “preparado seu coração . . . para ensinar regulamento e justiça em Israel” e para corrigir as coisas inadequadas na adoração de Jeová, conforme executada entre os israelitas repatriados, estava eminentemente apto a escrever o livro que traz seu nome. O poder real, concedido a ele pelo rei da Pérsia, dar-lhe-ia razão e autoridade adicionais para fazer a necessária pesquisa, e seria lógico que tal homem escrevesse um registro deste importante segmento da história de sua nação. (Esd. 7:6, 10, 25, 26) O livro é honesto, portanto, em usar a primeira pessoa para o escritor, desde o capitulo 7, versículo 27, até o fim do capítulo 9. A maioria dos peritos concordam que o livro de Esdras prossegue com o relato histórico do ponto em que Crônicas o deixa, como uma comparação de 2 Crônicas 36:22, 23 e Esdras 1:1-3 demonstra. Isto, novamente, aponta para Esdras como o escritor. A tradição judaica semelhantemente atribui a autoria a Esdras. O livro foi escrito em cerca de 460 A.E.C., junto com os livros de Crônicas.

      AUTENTICIDADE

      O livro de Esdras acha-se incluído no cânon hebraico. Originalmente, estava combinado com Neemias, formando um só rolo. O Talmude segue esta tradição, mas, desde o século dezesseis as Bíblias hebraicas impressas fazem uma divisão, embora contem os dois livros como um só no número total de livros das Escrituras Hebraicas. A tradução de Matos Soares (8.a ed.; católica) usa os títulos de I e II Esdras, seguindo a forma de nomenclatura grega. Comenta, contudo, que o segundo livro também é conhecido como Neemias. Há um livro apócrifo, em grego, chamado Esdras III. É composto de trechos de Segundo Crônicas, Esdras, Neemias e certas lendas populares; também há o livro falsamente chamado Esdras IV.

      A maior parte de Esdras foi escrita em hebraico. Mas considerável porção se acha em aramaico, visto que Esdras copiou dos registros públicos e dos documentos oficiais. Estes incluem as cópias das cartas enviadas aos reis persas, por parte de oficiais “de além do Rio [Eufrates]”, e as respostas e os decretos régios que dão ordens a tais oficiais. Também, Esdras supriu breve história da ligação destes documentos. O aramaico era a linguagem diplomática e a usada no comércio internacional nos dias de Esdras. As partes em aramaico são encontradas nos capítulos 4 a 7. Algumas das informações de Esdras foram copiadas dos arquivos judaicos, e esta parte se acha, evidentemente, em hebraico. Tais fatos também fortalecem o argumento da autenticidade do relato de Esdras.

      Esdras 7:23-26 registra que o governo persa aprovava a lei de Moisés como tendo aplicação aos judeus, e que os persas, destarte, tiveram parte na restauração da adoração verdadeira. A arqueologia confirma isto. Documentos em papiro foram encontrados, na ilha de Elefantina, no Egito, que datam do século V A.E.C. Em um deles, Dario II fornece instruções para a guarda da Páscoa por parte da colônia judaica naquela ilha. As referências de Esdras aos reis persas os colocam em sua ordem exata. Atualmente, a maioria dos peritos aceitam a exatidão do livro; The Westminster Dictionary of the Bible (Dicionário Bíblico de Westminster) afirma francamente que “não existe dúvida quanto à confiabilidade do conteúdo histórico”. O registro do livro é, por conseguinte, fidedigno, e Esdras era um personagem histórico real.

      ESBOÇO DO CONTEÚDO

      I. Decreto de Ciro para retorno dos judeus (fins de 538 ou princípio da primavera setentrional de 537 A.E.C.) (1:1 a 3:6)

      A. 42.360 israelitas, além de 7.337 escravos, junto com 200 cantores, retornam sob Zorobabel, o Tirsata (governador) (1:5 a 2:70)

      B. Chegam a Judá no sétimo mês (tisri), erguem altar, oferecem sacrifícios (3:1-6)

      II. Reconstrução do templo (3:7 a 6:22)

      A. No segundo ano lança-se alicerce do templo (3:7-13)

      B. Durante anos, adversários desanimam construtores do templo; em 522 A.E.C., têm êxito em recorrer a “Artaxerxes”, obtendo decreto para parar construção do templo, até segundo ano de Dario I (Histaspes), 520/519 A.E.C. (4:1-24)

      C. Ageu e Zacarias estimulam Zorobabel e Jesua ao trabalho de reconstrução (5:1, 2)

      D. Oficiais de “além do Rio” questionam autoridade dos construtores, que continuam seu trabalho (5:3-17)

      1. Investigação feita por Dario I dos registros depositados em Babilônia e Ecbátana (6:1, 2)

      2. Dario I, referindo-se ao decreto original de Ciro, expede ordem, por escrito, de que a obra de reconstrução prossiga, sem impedimentos (6:2-14)

      E. Concluída a construção do templo no terceiro dia do décimo segundo mês (adar) do sexto ano de Dario I (515 A.E.C.); templo reconstruído é inaugurado; Páscoa e Festividade dos Pães Não-fermentados são realizadas (6:15-22)

      III. Em 468 A.E.C., Artaxerxes concede permissão a Esdras, por escrito, para ir a Jerusalém; chegada em Jerusalém (7:1 a 8:36)

      A. Carta de Artaxerxes a Esdras (7:11-26)

      1. Dispostos podem ir para Jerusalém (7:12, 13)

      2. Ouro, prata, e utensílios, são fornecidos (7:14-23)

      3. Sacerdotes, levitas, servos do templo, são isentos dos impostos (7:24)

      4. Esdras é autorizado a designar magistrados e juízes para impor a lei de Deus e a lei do rei (7:25-28)

      B. Concluída em quatro meses a viagem a Jerusalém (8:1-36)

      1 Cerca de 1.500 homens apresentam-se para a viagem (8:1-14)

      2. Rio Aava, lugar de ajuntamento e de inspeção; sacerdotes estão, mas evidentemente nenhum levita comum está presente (8:15)

      3. Levitas e netineus de Casifia são convidados, juntam-se ao grupo (258 homens ao todo) (8:16-20)

      4. Procuram saber de Deus qual o caminho direito; pesam-se ouro, prata e utensílios (8:21-30)

      5. Partida de Aava no décimo segundo dia do primeiro mês; alcançam Jerusalém no primeiro dia do quinto mês; depois de três dias de repouso, dinheiro e utensílios são entregues aos sacerdotes no templo (8:31-36; 7:7-9)

      IV. Abolem-se os casamentos com esposas estrangeiras (9:1 a 10:44)

      A. Oração e confissão pública de Esdras a favor do povo (9:1-15)

      B. Grande número de pessoas, inclusive sacerdotes e levitas, se arrependem (10:1-6)

      C. Todos em Judá são convocados a Jerusalém; feito acordo (10:7-14)

      D. Esposas estrangeiras e seus filhos são todos despedidos em questão de cerca de três meses (10:15-17)

      E. Registro dos que dispensaram esposas estrangeiras (10:18-44)

      Veja o livro “Toda a Escritura É Inspirada por Deus e Proveitosa”, pp. 82-85.

  • Esdrelom
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    • ESDRELOM

      Veja JEZREEL, JEZREELITA.

  • Esmeralda
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    • ESMERALDA

      Uma pedra preciosa, brilhante, transparente, que é uma variedade de berilo. A esmeralda se compõe de silicato de alumínio e de glucínio, e pequena quantidade de cromo, que dá a cor verde à pedra. É ligeiramente mais dura do que o quartzo e é geralmente encontrada em forma nodular, ou em cristais distintos de seis lados. — Rev.21:2,  10,  19.

  • Esmirna
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    • ESMIRNA

      [mirra]. Antiga cidade da costa O da Ásia Menor; agora chamada Ismir. Colonizada inicialmente pelos gregos, foi destruída por volta de 580 A.E.C. pelo rei lídio, Aliates. Mais de dois séculos depois, Alexandre Magno planejou reconstruí-la como cidade grega, seus sucessores o fazendo, mas em outro sítio. Esmirna, dali em diante, tornou-se importante cidade comercial. Tornando-se, mais tarde, parte da província romana da Ásia, Esmirna, com seus excelentes prédios públicos, era decantada por sua beleza. Possuía um templo de Tibério César, e, assim, promovia a adoração ao imperador.

      Esmirna era a segunda das sete congregações cristãs da Ásia Menor às quais o glorificado Jesus Cristo mandou que o apóstolo João redigisse uma mensagem. (Rev. 1:11) A congregação é pobre, materialmente, mas é rica em sentido espiritual. É provada pela tribulação, evidentemente pela perseguição, e é blasfemada por alguns que se chamam judeus, mas que, realmente, são uma “sinagoga de Satanás”. No entanto, apesar de sua pobreza e tribulação, os cristãos da congregação de Esmirna são incentivados a não temer as coisas que ainda estão por sofrer, mas a serem ‘fiéis até à morte’, a fim de receberem “a coroa da vida”. — Rev. 2:8-11.

  • Espada
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    • ESPADA

      Veja ARMAS, ARMADURA.

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