A perseverança que resulta na aprovação divina

¹ Jeová tem sido longânime, paciente e perseverante ao conceder este tempo, antes da “grande tribulação”, a fim de que se realizasse a obra de pregar o Reino e de fazer discípulos. Por causa de nossa fé e de nosso serviço até ao ponto em que chegamos, temos agora excelente posição diante de Jeová como suas testemunhas. Ter a certeza da aprovação devido à nossa perseverança e ao serviço fiel aumenta e desenvolve a nossa esperança e fortalece a nossa fé.

² Jeová insta conosco para que demonstremos a perseverança cristã. Só se pode esperar que aumentem as pressões e as tensões criadas pelo atual sistema de coisas. Temos de perseverar nas obras excelentes em face destas forças adversas e não permitir que nos tornem endurecidos ou indiferentes, que fiquemos desanimados ou inativos. “Tendes necessidade de perseverança”, escreveu o apóstolo Paulo, “a fim de que, depois de terdes feito a vontade de Deus, recebais o cumprimento da promessa”. — Heb. 10:36.

³ Portanto, a perseverança é uma qualidade que precisa ser desenvolvida para podermos alcançar o cumprimento da promessa”. Tal perseverança é especialmente vital agora. Em primeiro lugar, precisamos perseverar quanto à participação regular na obra de pregação e de fazer discípulos. Precisamos perseverar também no modo de vida cristão e produzir com lealdade e coragem os frutos do espírito de Deus. Sem isso, toda a nossa pregação e o nosso ensino ficariam sem significado. Nada dá mais vigor à proclamação da verdade bíblica do que apoiá-la com exemplo digno de louvor. — Rom. 2:21-23.

⁴ Como ajuda para a perseverança, tenham presente o motivo de pregarmos — para testemunho. (1) Testemunho a respeito do Nome e da vontade de Deus. (2) Testemunho à humanidade, avisando os iníquos e dando oportunidade aos de coração sincero de escolher a salvação. Isso nos fornece a oportunidade de mostrar amor a Jeová e ao próximo. Portanto, o amor é a força premente que nos move a continuar pregando. — Mat. 22:39.

⁵ Se amarmos de coração a Jeová e as nossas concriaturas humanas, Deus

Como está seu programa de estudo pessoal?

¹ Verifica que outras coisas às vezes interferem no seu programa de estudo pessoal e em família? Neste caso, não é o único. Cada um dos servos de Jeová tem de lutar contra as coisas que roubam o tempo e contra as imperfeições da carne, para dedicar tempo suficiente ao estudo pessoal. Tem agora um bom arranjo para isso? Em caso afirmativo, muito bem! Mas, se as suas boas intenções enfraqueceram um pouco e voltou a ter hábitos irregulares de estudo, então é tempo de voltar a um bom horário.

² O que poderá fazer? Ora, antes de mais nada, convém recapitular por que é tão importante o estudo pessoal. Em primeiro lugar, se tentar passar apenas com o que pode assimilar nas reuniões, sem estudo pessoal sua saúde espiritual logo mostrará a falta. É parecido ao estudo bíblico domiciliar com um estudante, para o qual este não se prepara. Visto que lhe falta apreço, seu progresso é muito devagar. Para crescermos espiritualmente, temos de fazer esforço pessoal e pensar profundamente na aplicação da Palavra de Deus na nossa vida.

³ Ao se convencer da importância do estudo pessoal, regular, terá o incentivo de se apegar a uma boa rotina. Muitas famílias reservam pelo menos uma noite por semana para todos estudarem juntos e se prepararem para as reuniões, e não deixam nada interferir neste arranjo. Além disso, há outras ocasiões que podem ser aproveitadas pessoalmente para ler uma parte da Bíblia, um artigo numa das revistas ou algumas páginas num dos livros. Ao andar de ônibus para o trabalho, ao esperar por alguém, durante a hora do almoço — sim, há muitas oportunidades para leitura pessoal.

⁴ Provérbios 2:1-5 nos diz que, ao prestarmos atenção à sabedoria, e clamarmos por compreensão e discernimento, procurando-a como a tesouros

As suas Reuniões de Serviço

SEMANA DE 3 DE FEVEREIRO

10 min: Cântico 58. Introdução, texto e comentários.

15 min: Carta do Escritório. Participação da assistência, inclusive a leitura e a aplicação dos textos mencionados.

20 min: “Poderá Também Participar na Alegria de Fazer Discípulos?” Discurso baseado nos primeiros seis parágrafos. Daí, sob o subtítulo “Como se Podem Iniciar Estudos?”, considero os parágrafos 6-11, pedindo comentários da assistência.

15 min: Comentários finais. Inclua itens apropriados de “Anúncios” e relatório sobre as contas. Cântico 89.

SEMANA DE 10 DE FEVEREIRO

10 min: Cântico 44. Introdução, texto e comentários sobre “Notícias Teocráticas”.

20 min: Consideração por perguntas e respostas do artigo “A Perseverança Que Resulta na Aprovação Divina”. A assistência pode ler e fazer aplicação dos textos mencionados.

20 min: Suplemento “Alegria de Fazer Discípulos”. Considere a matéria sob o subtítulo “Pesquise Todas as Possibilidades”. Providencie sugestões sobre como se dirigir aos cônjuges incrédulos no empenho de iniciar um estudo: inclua experiências locais sobre isso. Explique como se faz para se saber de pessoas com quem estudamos agora se conhecem alguém que talvez esteja interessado, e pesa experiências reais. Pesa também experiências locais de crianças que Iniciaram estudos.

10 min: Comentários finais. Cântico 51.

SEMANA DE 17 DE FEVEREIRO

8 min: Cântico 24. Introdução, texto e breve comentário.

12 min: “Apresentando as Boas Novas — Por Meio de Convites e Testemunho Informal.” Perguntas e respostas. Podem-se incluir algumas experiências, se o tempo permitir.

15 min: Palestra baseada no suplemento “Alegria de Fazer Discípulos”, “Como se Podem Iniciar Estudos?”, parágrafos 1-5. Demonstre como se inicia um estudo na primeira visita. Depois de colocar o livro, o publicador sugere que poderá mostrar como tirar o máximo proveito do livro, se a pessoa tiver mais uns minutos disponíveis. Use o capítulo 1 do livro “Verdade”. Acompanhe isso pela oferta de voltar na semana seguinte e marque uma hora.

Demonstre também como iniciar um estudo numa revisita, usando um dos outros capítulos, conforme sugerido no parágrafo 4 desta parte do suplemento.

15 min: “Não Falhemos no Objetivo de Nosso Ministério de Campo.” Considerar por perguntas e respostas (procurando as referências no livro “Verdade”).

10 min: Comentários finais. Cântico 66.

SEMANA DE 24 DE FEVEREIRO

10 min: Cântico 71. Introdução, texto e comentários.

12 min: Discurso baseado no suplemento “Alegria de Fazer Discípulos”, desde “Quando e Onde se Podem Dirigir Estudos?” até o fim. Esforce-se a mover o coração dos publicadores.

15 min: “Como Está Seu Programa de Estudo Pessoal?” Tratar como discurso Peça expressões da assistência sobre as coisas que ameaçam interromper um bom programa de estudo.

10 min: Perguntas Respondidas. Perguntas e respostas, e, em seguida, comentários sobre por que uma pessoa dedicada deve casar-se “somente no Senhor”. — 1 Cor. 7:39.

13 min: Comentários finais. Mencione a oferta para março e ofereça encorajamento amoroso para participação de coração no ministério de campo e incentive todos a entregar seus relatórios prontamente no fim de cada mês. (“or”, páginas 126 e 127; Heb. 13:17.) Cântico 63.

SEMANA DE 3 DE MARÇO

15 min: Cântico 69. Uma família reunida considera brevemente o texto do dia. Daí, o progenitor considera com os filhos as oportunidades para usar o livro “Evolução” na escola a fim de dar testemunho. Oferece sugestões sobre como e quando oferecer o livro aos professores. Também, usar o livro ou pontos do livro quando surgem oportunidades apropriadas nas aulas (O irmão designado para presidir esta parte pode considerar com a assistência pontos que podem ser usados nas apresentações de casa em casa, nas introduções, etc.)

15 min: “Pode Esperar por Jeová?” Artigo na “Sentinela” de 1.º de março de 1974. Pode ser considerado primariamente como discurso, mas seria bom fazer perguntas, a fim de incluir a participação da assistência.

20 min: A Perseverança de Jeremias. Deixe que os presentes leiam textos, façam comentários e uma aplicação pessoal (conforme o tempo permitir).

Jeremias foi um dos da ‘grande nuvem de testemunhas’, cujo proceder nos pode dar muito encorajamento. (Heb. 12:1) Em primeiro lugar, ele veio a dar-se conta que sua força provinha de Jeová. — Jer. 1:6, 18, 19; 20:11

Jeremias era denodado e destemido na força de Jeová, mas também se preocupava realmente com as pessoas. Tinha compaixão e também expressava amor para com elas quando sofriam pelos seus pecados. (Jer. 8:21 a 9:1) Proclamava as advertências e a mensagem de julgamento de Jeová sem restrições, contudo, também tomava a peito sua comissão de ‘construir e plantar’. — Jer. 1:10; 38:19-23.

Jeremias ficou desanimado por causa da oposição amarga, mas amava a Palavra de Deus e se apegava a ela. Nunca se desviou de sua obra comissionada. Foi encorajado por Jeová e foi liberto. — Jer. 20:8, 9, 11; 40:2-4.

Quais são algumas das coisas que podemos aprender da atuação de Jeremias, que podemos aplicar à nossa vida?

1. Humildade e confiança em Jeová. Temos de dar-nos conta de que fazemos a sua obra, não a nossa. Ele nos ama e nos dá a força e a capacidade de continuarmos a servir fielmente. — Tia. 4:6, 10; Efé. 6:10; 1 Ped. 4:11.

2. Denodo, coragem. Deus não quer que tremamos diante de nossos opositores e deixemos de santificar o seu nome. Nós, da nossa parte, não queremos “abrandar” a mensagem, ser tímidos ou refrear-nos de proclamar a verdade. — Atos 4:29; Jos. 1:7-9; Sal. 27:14.

3. Amor aos nossos irmãos e aos outros. Nossa atitude significa muita coisa. Somos como “címbalo que retine” se não formos, motivados pelo amor. Temos de ter em mente nosso objetivo de ‘construir e plantar’, de ajudar as pessoas. — 1 Cor. 13:1-3.

4. Iguais a Jeremias, não é incomum que fiquemos às vezes desanimados por causa da oposição, indiferença ou situação adversa. (2 Cor. 1:8-10) Temos de orar a Deus, estribar-nos nele e procurar confiantemente sua ajuda. No ínterim, se não abandonarmos nosso lugar no seu arranjo, poderemos perseverar com alegria e ser libertos. — Tia. 5:11; Fil. 1:27, 28; 2 Ped. 2:9.

10 min: Comentários finais. Cântico 39.