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  • Forte razão para fé no novo mundo de Deus
    A Sentinela — 1963 | 1.° de maio
    • a confiança que tinham desde o princípio, não importa há quanto tempo.

      18, 19. (a) Para que a palavra que salva a vida nos beneficie, o que devemos fazer? (b) Por que não têm descanso neste velho mundo os judeus naturais, mas qual é a única maneira que podemos tê-la?

      18 Por causa de nossa confiança, não temos desejo de nos afastar do Deus vivo, pois conhecer a ele e ao seu Filho significa vida eterna. (João 17:3) Mas se permitirmos que um “perverso coração de incredulidade” se desenvolva em nós, afastar-nos-emos de Deus e do seu Filho. Pode ser que tenhamos ouvido quer recentemente quer há muito tempo esta palavra referente à vida em um novo sistema de coisas ou na futura “terra habitada”. Mas a palavra que nos salva a vida não nos beneficiará agora ou em tempos críticos futuros se não continuarmos a depositar fé em conexão com ela. Temos os judeus de outrora em confirmação disto.

      19 Referindo-se a eles, Hebreus 4:2, 3 (ALA) diz: “Por que também a nós foram anunciadas as boas novas, como se deu com eles; mas a palavra que ouviram não lhes aproveitou.” Por que não? “Visto não ter sido acompanhada pela fé, naqueles que a ouviram. Nós, porém, que cremos, entramos no descanso; conforme Deus tem dito [referente aos judeus infiéis]: Assim jurei na minha ira: Não entrarão no meu descanso.” E até hoje os descendentes daqueles judeus não têm descanso neste mundo, nem mesmo na República de Israel. Mas nós desejamos descansar em Deus, o Criador. Só poderemos fazer isto se nos apegarmos à fé e à confiança que a fé inspira.

  • Para preservar viva a alma, tenha fé
    A Sentinela — 1963 | 1.° de maio
    • Para preservar viva a alma, tenha fé

      1. O que é a fé, especialmente conforme definida em Hebreus 11:1, 2?

      “FÉ?” O que é a fé? Talvez pergunte um novo leitor da Sentinela. Cada um dos leitores da Sentinela pode olhar a definição de fé no dicionário mais próximo. Contudo, eis a definição de fé dada em Hebreus 11:1, 2 (ALA), segundo demonstrada por homens de Deus da antiguidade, antes de nossa Era Comum: “A fé é a certeza de cousas que se esperam, a convicção de fatos que não se vêem. Pois, pela fé, os antigos obtiveram bom testemunho.” Jeová Deus deu testemunho de que eles lhe agradaram por causa da fé que comprovavam com obras.

      2. Por que foi que aqueles homens, tais como Abel, tiveram fé?

      2 Aqueles homens tinham esperança. Esperavam alguma coisa. Obtiveram esperança pelo que Deus tinha dito ou tinha prometido. Por exemplo, houve Abel, o segundo filho de Adão e Eva, fora do jardim do Éden. Abel tinha esperança. Por quê? Por causa do que Jeová Deus dissera referente à serpente da tentação na presença do pai e da mãe de Abel. Sobre isto, Gênesis 3:14, 15 diz-nos: “Jeová passou a dizer à serpente: ‘Porque fizeste isto, . . . porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente. Ele te ferirá na cabeça e tu o ferirás no calcanhar.’ Abel, por conseguinte, aguardava a vinda da Semente prometida da “mulher” de Deus e o esmagamento da cabeça do Tentador pela referida Semente.

      3. Que esperança tinha Abraão e por quê?

      3 Houve também Abraão, o patriarca hebreu. Quando foi chamado para deixar o seu país natal e seus parentes, “disse Jeová a Abrão: ‘. . . farei de ti uma grande nação, e te abençoarei, e farei grande o teu nome; e prova-te uma bênção. E eu abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei aquele que invocar o mal sobre ti, e todas as famílias da terra se abençoarão certamente por meio de ti.’” (Gên. 12:1-3) Por isso, este hebreu sem filhos, Abraão, tinha a esperança de gerar filhos e de se tornar uma grande nação, tornado-se grande o seu nome. Então ele seria uma bênção para outros, ao ponto de todas as famílias da terra procurarem uma bênção por meio dele.

      4. Em harmonia com o que agiram tanto Abel como Abraão e o que exigiu o procedimento deles?

      4 Tanto Abel como Abraão esperavam receber aquilo em que depositavam esperança. Agiram então em harmonia com a esperança que tinham de obter algo desejável. Tal proceder exigiu fé da parte deles. A fé tem uma base assim como a esperança a tem. A esperança inclui a expectativa de receber algo e não meramente um desejo. A fé então não é mera expectativa; senão, a fé seria o mesmo que a esperança ou pelo menos seria uma parte da esperança. A Palavra de Deus, porém, trata a fé e a esperança como sendo duas coisas separadas, embora estejam relacionadas uma com a outra.

      5. (a) Que definição de fé se dá primeiro em Hebreus 11:1? (b) Segundo a palavra grega, hypóstasis, usada ali, deve-se entender que a fé seja de substância material?

      5 Note que a Tradução do Novo Mundo diz em Hebreus 11:1, não que a fé seja mera expectativa de coisas que se esperam, mas que é a expectação “segura” de coisas esperadas. É fato que a palavra que o texto grego usa em Hebreus 11:1 é hypóstasis e, conforme as palavras que a acompanhem na sentença, a palavra hypóstasis pode significar diversas coisas diferentes, tais como (a) fundação; subestrutura; base; confiança; coragem; resolução; firmeza; empreendimento; promessa; ou (b) natureza substancial; substância; existência real; realidade; natureza real; essência; plena expressão ou expansão (de uma idéia).a Ficamos então sabendo que a fé não é algo material; não é uma substância tangível que possa ser pesada ou medida. É uma qualidade do coração, pois, segundo nos diz Romanos 10:10: “Com o coração se exerce fé para a justiça.”

      6. O que, então, significa hypóstasis com respeito às coisas esperadas?

      6 Neste caso, hypóstasis, conforme aplicada à fé, significa algo serve de base para a esperança, mas que também tem força, algo que faz movimentar e que estimula à ação. Por conseguinte, conforme a Tradução do Novo Mundo apresenta Hebreus 11:1, a fé é uma expectação que move a pessoa à ação porque é uma expectação bem fundada; a expectação torna-se firme ou é assegurada. Ela não deixa a pessoa hesitar, ficar incerta, insegura de si mesma, irresoluta. Assim, hypóstasis é uma expectação “segura”.

      7, 8. Por que era bem fundada a expectação de Abel quanto às coisas esperadas?

      7 Que motivo teve então Abel para ter sentido uma “expectação segura”? A declaração de Deus ao Tentador no Éden naturalmente suscitou a esperança de Abel, mas a sua expectação de que Deus cumpriria a sua promessa era segura, bem fundada, certa de realização. Como assim?

      8 Abel viu que o que tinha acontecido à serpente provou genuína a palavra de Deus: “És o maldito dentre todos os animais domésticos e dentre todas as bestas-feras do campo. Sobre o teu ventre andarás e pó é o que comerás todos os dias da tua vida.” Abel viu também que a sentença de Deus foi executada sem falta sobre seus pais, Adão e Eva: estes tinham sido expulsos do jardim do Éden, Adão tinha que labutar com suor e fadiga para sustentar a família e sob o domínio do seu marido Eva dava à luz filhos e filhas com sofrimentos de gravidez e dores de parto. (Gên. 3:14, 16-19) Abel viu também que seus pais definhavam e ele, sendo progenitura deles, também esperava morrer com o passar do tempo. Dava-se exatamente como Deus tinha dito ao seu pai: “De toda árvore do jardim podes comer à vontade. Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, não deves comer, pois no dia em que dela comeres, positivamente morrerás.” (Gên. 2:16, 17) Abel viu que Deus cumpria o que ele avisou ou prometeu.

      9. O que fez Abel com fé e com que resultado?

      9 Razoavelmente, pois, Abel fundamentou a fé nos fatos conhecidos que provavam a veracidade de Deus. Ele depositou fé na promessa que Deus fez referente à Semente de Sua “mulher”, tendo certeza do seu cumprir lento. O Tentador tinha causado a morte; a Semente da mulher haveria de vencer o Tentador e tornar-se o responsável pela restauração da vida ao homem que tinha herdado a morte. Tendo fé, o que fez então Abel Ofereceu um animal em sacrifício a Deus, derramando sangue de ovelhas do seu rebanho. Abel não matou ovelhas papa prover-se de carne, mas tirou a vida daquelas ovelhas sacrificiais em substituição de sua própria vida em modo figurativo. Caim, o seu irmão mais velho, fez meramente uma oferta sem sangue, oferecendo a Deus dos produtos da lavoura. Deus rejeitou as ofertas de cereais de Caim, mas aceitou com aprovação o sacrifício de Abel. Deus deu testemunho de que Abel tinha a divina aprovação. — Gên. 4:1-8.

      10. Conforme declarado em Hebreus 11:4, segundo o que ganhou Abel a aprovação divina?

      10 Por que foi assim? Porque Abel tinha fé em Jeová Deus e ofereceu sacrifício em harmonia com a sua fé. Fazendo a primeira ilustração referente à fé, Hebreus 11:4 diz: “Pela fé Abel ofereceu a Deus mais excelente sacrifício do que Caim; pelo qual obteve testemunho de ser justo, tendo a aprovação de Deus quanto às suas ofertas. Por meio dela, também mesmo depois de morto, ainda fala.” — ALA.

      11. Como ainda fala Abel apesar de morto e que “sangue de aspersão” fala melhor do que o dele?

      11 Abel morreu assassinado por Caim, o seu ciumento irmão. (Gên. 4:8-12) Embora Abel tenha morrido quatro mil anos antes de Cristo, a fé que ele tinha ficou registrada na Bíblia e, assim, fala dele como a primeira testemunha humana de Jeová. O sangue de Abel não remiu nem redimiu pessoa alguma, assim como o sangue de suas ovelhas sacrificadas. O seu sangue clamou a Deus por vingança contra o assassino Caim. Mas o sangue da Semente da “mulher” de Deus, em cuja vinda Abel tinha fé, clama a Deus por misericórdia para com Abel e para com todas as pessoas de fé semelhante à dele. Por isso, Hebreus 12:24 fala de “Jesus, o mediador dum novo pacto, e do sangue de aspersão que fala de modo melhor que o sangue de Abel”. Assim, pela fé Abel aproximou-se de Deus e lhe agradou, e espera agora uma recompensa de Deus no novo mundo. — Heb. 11:6.

      DEMONSTRAÇÃO EVIDENTE DE COISAS NÃO VISTAS

      12. O que mais diz Hebreus 11:1 que a fé é e por que a palavra grega, élengkhos, usada ali é apropriada em relação às realidades ainda não vistas?

      12 Diz-se, porém, que a fé não só é “expectação segura de coisas esperadas”, mas também “demonstração evidente de realidades, embora não vistas”. Para a expressão “demonstração evidente”, Hebreus 11:1 usa a palavra grega élengkhos. O acima mencionado dicionário greco-inglês define esta palavra como significando (a) argumento contrário ou refutação; (b) geralmente, reperguntar, testar, escrutar, especialmente com propósito de refutar; (c) catalogar, inventariar. A palavra grega, portanto, tem a ver com o produzir evidência que demonstra algo, especialmente algo contrário daquilo que parece ser no caso. Produz assim evidência que ainda não tinha sido discernida e refuta o que parece ser o caso. Deste modo, as coisas reais que não são vistas, mas que precisam ser estudadas, podem aparecer para que as apreciemos.

      13. Como deu Cristóvão Colombo um bom exemplo disto?

      13 Como ilustração, considere Cristóvão Colombo. Se em vez de ser um católico romano que era então proibido de ler a Bíblia, Colombo fosse um judeu, segundo muitos dizem, ele devia ter lido Isaías 40:22 concernente à redondeza da terra: “Ele é o que está assentado sobre a redondeza da terra, cujos moradores são como gafanhotos; é ele quem estende os céus como cortina, e os desenrola como tenda para neles habitar.” Também Jó 26:7: “Ele estende o norte sobre o vazio e faz pairar a terra sobre o nada.” (ALA) Ora, Colombo não era um astronauta como os que hoje têm rodeado a terra no espaço sideral e têm visto com seus próprios olhos a redondeza da terra. Mas, por três ramais de argumento derivados, (1) de arrazoamento natural, (2) de teorias dos geógrafos e (3) de relatórios e tradições de homens do mar, Colombo arrazoou e discerniu que a terra tinha de ser redonda. Por exemplo, ele podia ver que a lua é redonda; que o eclipse da lua é circular; que, quando se aproximavam, os navios subiam do horizonte, aparecendo primeiro o mastro e depois o casco. Deste modo, revelaram-se-lhe muitas evidências de um fato real acerca da terra, embora ele não o pudesse ver. Agindo baseado nesta demonstração evidente, ele navegou em direção do oeste e descobriu as Índias e a América do Sul. A sua fé triunfou.

      14. Que espécie de fé tinha Colombo, mas que espécie de fé é ilustrada em Hebreus, capítulo 11?

      14 A fé que Colombo demonstrou, porém, não era fé espiritual. Era puramente científica. Por ela, ele serviu a este mundo materialista e ao deus deste. (2 Cor. 4:4) Mas o capítulo onze de Hebreus fornece ilustrações históricas de homens que agradaram ao Deus do novo mundo, Jeová, mediante fé bíblica. Todos eles tiveram fé na vinda, não do chamado novo mundo da América, mas do novo mundo sob a Semente prometida da “mulher” de Deus. Hebreus 11:3 diz: “Pela fé entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus,,de maneira que o visível veio a existir das cousas que não aparecem.” — ALA.

      15. De que maneira demonstram falta de fé os homens materialistas deste mundo, mas por que nós temos fé?

      15 Os homens materialistas deste mundo dizem que lhes é impossível crer que há um Deus que sempre existiu e que do nada criou o universo. Assim, não crêem que as coisas que vêem pelos telescópios e microscópios eletrônicos tenham vindo a “existir das cousas que não aparecem”, quer dizer, tenham sido criadas do nada. Mas nós, os estudantes da Bíblia, em face de nossa fé prática, não podemos ver como o “universo”, ou o que é “visível” a olhos nus, pudesse do nada criar-se a si mesmo e vir a existir de qualquer outra maneira a não ser por um inteligente Deus todo-poderoso, de sabedoria e energia inesgotáveis. Não somos cegos. Podemos ver a “demonstração evidente” de que o Altíssimo Deus Jeová é e que sempre tem sido, de modo que “pela fé entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus”. — Rom. 1:20-23.

      16, 17. (a) De acordo com 2 Pedro 3:13, o que estamos aguardando e por quê? (b) Em relação com isto, o que nos diz Hebreus 11:8-10 acerca de Abraão, o hebreu?

      16 A nossa fé não é uma ignorante prontidão para crermos em algo baseados em evidência fraca ou insuficiente. A nossa fé é inteligente e se baseia na infalível Palavra escrita de Deus. Pela fé olhamos para Deus, a fim de que crie um novo sistema de coisas com uma “terra habitada” sob seu glorificado Filho Jesus Cristo, “por meio de quem fez os sistemas de coisas”. (Heb. 2:5-9; 1:2) Assim como diz 2 Pedro 3:13, “há novos céus e uma, nova terra que aguardamos segundo a sua promessa, e nestes habitará a justiça”. Entre aqueles homens de outrora, os quais Hebreus, capítulo onze, diz que aguardavam a vinda do novo sistema de coisas em que habitará a justiça, achava-se Abraão, o patriarca hebreu. Referente a ele, Hebreus 11:8-10 diz-nos o seguinte:

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