Mantenha-se espiritualmente forte

¹ Em vista das crescentes pressões exercidas sobre todos nestes últimos dias do velho sistema de coisas, é continuamente necessário que todos os do povo de Jeová se mantenham espiritualmente fortes — fortes no seu amor a Jeová ao Seu serviço, à Sua organização e aos irmãos. Ninguém mais pode fazer isso por nós. Cada um de nós precisa empenhar-se neste sentido.

² Quantas vezes nos animaram os irmãos nos discursos proferidos no Salão do Reino a sermos regulares no estudo pessoal e no estudo familiar? É possível que alguém nos tenha visitado para nos oferecer ajuda prática neste respeito. Apreciamos este encorajamento e a ajuda dada pelos nossos irmãos. É evidente que desejam que nos mantenhamos espiritualmente animados. Embora saibamos que os servos continuarão a ajudar outros deste modo, poderá você, irmão ou irmã, ajudar alguém a ser mais regular no estudo pessoal ou familiar?

³ Os números da “Sentinela” 15 de julho e 1.º de agosto oferecerão sugestões bem úteis para nos auxiliar no estudo pessoal. Não deixe de ler os artigos “Como Poderá Tirar Satisfação do Estudo Pessoal?” e “O Uso Eficiente do Tempo de Estudo Dá Satisfação”. Desejará aplicar as sugestões e tirar proveito delas. Talvez possa ler os artigos junto com outro publicador e ajudá-lo a aplica-las, beneficiando-se assim.

⁴ Muitos pais dirigem agora regularmente estudos familiares e sua família está crescendo espiritualmente em resultado disso. Dá-se o mesmo na sua família? Leia o artigo “O Estudo em família É Uma Bênção” na “Sentinela” de 15 de agosto. Encontrará ali sugestões bem úteis.

⁵ Se a sua família ainda precisar estabelecer esta boa rotina, poderão decidir, como família, ainda esta semana a melhor hora para isso? Se for necessário reajustar seu programa de atividades, então e bom fazer isso. Alguns pais decidiram manter a sessão curta, de apenas vinte ou trinta minutos. Depois conforme a família se acostumar com o horário e o interesse aumentar, as sessões de estudo podem ser estendidas, se for aconselhável.

⁶ Depois surge a questão: ‘O que devemos estudar?’ Algumas famílias lêem a Bíblia em grupo. Cada um tem a sua vez para ler um parágrafo. Depois da leitura de cada parágrafo, os membros da família fazem comentários ou perguntas. Deste modo, cada membro da família toma parte e tira muito proveito disso.

⁷ Outros estudam alguns parágrafos (ou todos eles) do estudo da “Sentinela” ou do estudo de livro, para que a família entenda a matéria e possa participar nas reuniões congregacionais. Outros acham conveniente que se varie o estudo, e por isso gastam vinte minutos preparando alguns parágrafos para o estudo da “Sentinela”, vinte minutos mais ou menos estudam o livro “Verdade” ou outra publicação apropriada, e depois, por mais uns vinte minutos consideram e ensaiam apresentações para o serviço de campo. Seria este um bom arranjo para a sua família?

⁸ Para estimular a pesquisa e aumentar o interesse no estudo pessoal alguns pais animam seus filhos a selecionar um assunto em que estão interessados na “Sentinela” ou em “Despertai!”, lendo o artigo e depois contando brevemente a família o que leram. Talvez seu filho escolha ler um artigo sobre barcos ou animais, ou sua filha escolha um artigo sobre assuntos domésticos. Mas poderá ter a certeza de que a leitura e pesquisa serão proveitosas e os prepararão para uma pesquisa de assuntos mais vitais no futuro.

⁹ Dar-se-á no seu caso e no de sua família o mesmo que Jeová disse a respeito de Abraão? Ele ensinou ‘aos seus filhos e aos de sua casa a guardarem o caminho de Jeová’. (Gên. 18:19) Mantenha-se agora espiritualmente forte. Se fizer isso, então, com a bênção de Jeová, terá, junto com sua família, a perspectiva feliz de estarem juntos vivos e espiritualmente fortes no novo sistema de coisas de Jeová.

“Eu relatei só isso?”

¹ Já se fez alguma vez esta pergunta quando soube da sua atividade total no mês anterior? Ao verificar bem o assunto, é provável que tenha achado que não relatou tudo. O servo ajudante de congregação registrou fielmente aquilo que relatou, mas o irmão ou a irmã ficou pensando: “Sei que gastei mais tempo no serviço.”

² O que se pode fazer para relatar melhor a atividade? A primeira coisa é ter o conceito geral de que fazemos parte duma organização e que o relatório exato de nossos esforços individuais ajudam a tornar possível um registro completo da atividade da congregação. Tal registro anima a todos nos, serve de guia para provermos ajuda espiritual aos que necessitam dela e ajuda na supervisão ordeira da obra de pregação. — Atos 2:41; 4:4; 8:14.

³ Também é importante quantas vezes relatamos. Alguns esperam até o fim do mês e depois procuram lembrar-se de tudo o que fizeram. A resposta a isso é o relatório semanal. Tem um lugarzinho onde pode anotar o registro de sua atividade assim que volta do serviço de campo? Alguns usam uma agenda ou um diário. Outros acham proveitoso levar consigo uma folha de relatório. Guardam-na no seu cancioneiro ou na Bíblia, para que, depois de anotarem nela seu nome e sua atividade, tenham a folha à mão para a entregarem no Salão do Reino quando vão às reuniões. De fato, muitos publicadores se dirigem primeiro à caixa de relatório assim que chegam as reuniões, ou o fazem assim que acabar a reunião, para não se esquecerem.

⁴ Alguns servos de estudos de livro têm ajudado muito aqueles de nós que esquecem de relatar toda a sua atividade. Providenciam que sempre haja algumas folhas de relatório no local do estudo de livro, para que possam ser usadas pelos que precisam delas. Faz-se também lembrar que as folhas sejam entregues no salão. É importante que haja um relatório exato, e sabemos que todos desejarão ajudar neste respeito. É por isso que damos estas sugestões.

⁵ Há base bíblica para relatarmos todas as nossas atividades com exatidão e diligência. Tanto Jesus, como o homem com tinteiro, na profecia de Ezequiel, são descritos como relatando o trabalho feito. — João 17:4: Eze. 9:11.

Perguntas Respondidas

● É correto para o cristão participar em coisas tais como loteria, sorteios e outras formas de jogo de azar?

Ao considerarmos este assunto, devemos ter presente que é a Bíblia que estabelece as normas para os cristãos e o caminho para a retidão. A pessoa que deseja obter a aprovação de Jeová e de Jesus Cristo, e ganhar a recompensa da vida, deve ter um proceder na vida que se harmonize com os princípios elevados da Palavra de Deus.

A Palavra de Deus aconselha a diligência, a poupança, o trabalho árduo o trabalho de toda a alma e o trabalho honesto como modo de vida. A Bíblia condena a extorsão, a ganância, a desonestidade, a invocação da sorte e outras práticas semelhantes. (1 Cor. 5:10, 11; 6:9, 10; Efé. 5:3-5; Isa. 65:11) É bem claro que não se harmoniza com os princípios e as leis de Deus alguém participar na loteria ou em jogo de azar pois, além de envolver a invocação da “sorte”, também está envolvida a extorsão, visto que muitos pagam, mas poucos ganham. Também, é uma forma de prazer sensual, que conduz a pessoa aos desejos errôneos. Naturalmente a jogatina não fica limitada às loterias. Há também jogos de baralho, jogos de futebol, “jogo do bicho”, corrida de cavalos e as brigas de galo, em que se fazem apostas; e visto que está envolvido dinheiro, a extorsão é o resultado.

Significa isso que todos os jogos que envolvem o elemento de “chance” são incorretos? De modo nenhum. Se não houver “paradas” ou apostas não se trata de jogatina, pois então não haverá extorsão. Entretanto, se houver qualquer invocação da “sorte”, para vencer, mesmo que não haja dinheiro envolvido, está errado, pois significaria apartar-se de Jeová e voltar-se para deuses falsos — Isa. 65:11.

Agora, nem toda a espécie de “sorteio”, ou ganho de prêmios ou presentes, envolve extorsão ou violação de outros princípios da Palavra de Deus. Por exemplo, há muitos prêmios dados por comerciantes para atrair os fregueses e muitos oferecem prêmios no fim do ano calendar. Se este for simplesmente o modo de o comerciante fazer uma seleção imparcial dos fregueses a quem dará presentes, como forma de publicidade, e se é que está dentro da lei, é um assunto para a pessoa decidir. O cristão terá de fazer algumas perguntas a si mesmo para analisar o assunto. Paga ele diretamente pelos bilhetes ou cartões, ou são dados de graça a todos os fregueses, a título de propaganda? Estaria ele ganhando o que os outros pagaram pelos bilhetes ou cartões, ou é o custo desse prêmio ou presente absorvido pelo comerciante, através de suas operações comerciais? Há um tal de ‘número de sorte”? Invocam eles o “deus da Boa Sorte” para ganhar? Está envolvida a competição? Se assim for então, isto não é para os cristãos. À base desta análise e usando a Bíblia o cristão poderá fazer uma decisão correta. Podemos acrescentar ainda o seguinte: Se a firma comercial ou outro estabelecimento decide dar presente sem que se vendam bilhetes ou esteja envolvido o uso da “boa sorte”, então o cristão pode tentar ganhar tal presente e aceitá-lo, se ganhar, se ele, de boa consciência, quiser fazer isso. (Consulte o artigo “É o Jogo Correto Para os Cristãos?” na “Despertai!” de 8/8/64; o artigo “O Engodo da Loteria”, na “Sentinela” de 15/12/67, e a página 230 da “Sentinela” de 15/4/71.)