Perguntas que as pessoas fazem sobre alergias

Por quanto tempo nosso filho de 10 anos terá de tomar injeções contra a asma, e será que algum dia ficará livre dela?

Injeções de dessensibilização [antialérgicas] têm sido empregadas, com resultados variáveis, desde o início do século, mas não existem meios precisos de saber quando parar com as injeções. A maioria dos especialistas suspende as injeções antialérgicas depois de alguns anos, para ver se ainda são necessárias.

As pessoas podem apresentar alergias em qualquer idade, embora a maioria comece na infância. Igualmente, muitas alergias desaparecem à medida que a pessoa fica mais velha. As alergias alimentares e a asma na infância geralmente desaparecem à medida que a criança cresce. A febre do feno pode tornar-se menos grave à medida que a pessoa atinge a meia-idade.a

Como é que me tornei alérgico ao mofo?

Ignora-se a resposta, mas tem-se aprendido muito, recentemente, sobre a alergia ao mofo (bolor). Os mofos pertencem à família dos fungos, e existem em toda a parte. Apenas algumas espécies causam alergia. Um tipo de alergia é causado por bolores do verão. Estes são agitados quando a pessoa apara a grama e podem provocar mais sintomas alérgicos do que a própria grama. Outro tipo de bolor cresce o ano todo nas casas, especialmente em ambientes úmidos, como porões e banheiros. Plantas domésticas muitas vezes apresentam bolores nas hastes e nas folhas.

Poderia o problema disciplinar de nosso filho na escola ser atribuído aos aditivos que ele ingere nos alimentos industrializados?

Esta talvez seja a questão mais controversial sobre alergias, hoje em dia. Amiúde, levanta-se a questão da hiperatividade. No início da década de 70, alguns pesquisadores apresentaram evidências da provável culpabilidade dos aditivos de coloração e outras substâncias químicas constantes dos alimentos. Um médico pediatra-alergista da Califórnia, EUA, Dr. Benjamin Feingold, por exemplo, criou a teoria de que os salicilatos, corantes artificiais de alimentos, e os sabores artificiais, provocam hiperatividade. Popularizou um regime dietético mui restritivo e que, se seguido, precisa de cuidadoso planejamento, para garantir a obtenção das vitaminas adequadas.

Embora as dietas que restringem os aditivos químicos dos alimentos pelo visto possam ser de ajuda para um segmento das crianças hiperativas, o Conselho Americano de Ciência e Saúde declarou, em 1982, que tais aditivos “não são causas significativas da hiperatividade nas crianças”.

[Nota(s) de rodapé]