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    • lançou os filisteus em confusão, habilitando seu povo a subjugá-los. Mais tarde, as “cidades que os filisteus haviam tomado de Israel voltavam a Israel, desde Ecrom até Gate”. — 1 Sam. 7:5-14.

      Do reinado de Saul até serem subjugados por Davi

      No entanto, isto não pôs fim às dificuldades de Israel com os filisteus. (1 Sam. 9:16; 14:47) Pelo que parece, antes do reinado de Saul, eles haviam montado guarnições no território de Israel. (Compare com 1 Samuel 10:5; 13:1-3.) Os filisteus eram o bastante fortes para proibir os israelitas de terem seus próprios ferreiros, desta forma os mantendo desarmados. Isto também obrigava os israelitas a se dirigir a eles para mandar afiar seus implementos agrícolas. (1 Sam. 13:19-22) A situação era tão grave que até mesmo alguns hebreus tomaram o lado dos filisteus contra os co-israelitas. (1 Sam. 14:21) Sem embargo, com a ajuda de Jeová, a primeira grande campanha de Saul contra os filisteus resultou em Israel os golpear desde Micmás até Aijalom. — 1 Sam. 13:1 a 14:31; veja MICMÁS.

      Mais tarde, ao se recuperarem desta derrota, os filisteus juntaram suas forças para lutar contra Israel. Os dois exércitos tomaram posição nos lados opostos da baixada de Elá, em Judá.

      Cada manhã e tardinha, durante quarenta dias, o guerreiro Golias saía do acampamento filisteu e desafiava Israel a apresentar um homem que lutasse com ele num combate individual. (1 Sam. 17:1-10, 16) Este desafio foi respondido pelo pastor Davi, que lançou Golias por terra com uma única pedra de sua funda, e usou a espada do próprio Golias para matá-lo. (1 Sam. 17:48-51) Os israelitas então caçaram os fugitivos filisteus, abatendo-os até nas cidades de Gate e de Ecrom. — 1 Sam. 17:52, 53.

      Depois disso, Davi continuou travando uma guerra bem-sucedida contra os filisteus. Quando voltava da batalha, as mulheres, celebrando a vitória, costumavam dizer: “Saul golpeou os seus milhares, e Davi as suas dezenas de milhares.” (1 Sam. 18:5-7; veja também 1 Samuel 18:25-27, 30; 19:8.) Isto fazia com que Saul tivesse ciúme de Davi, resultando por fim em Davi ter que fugir para salvar a pele. Fugiu para a cidade filistéia de Gate. (1 Sam. 18:8, 9; 20:33; 21:10) Ali, os servos do Rei Aquis parecem ter tentado matar Davi. Mas, por fingir-se de doido, conseguiu deixar ileso tal cidade. (1 Sam. 21:10-15) Algum tempo depois, Davi, embora ainda perseguido por Saul, salvou a cidade judia de Queila dos saqueadores filisteus. (1 Sam. 23:1-12) Posterior incursão filistéia ao território israelita obrigou Saul a deixar temporariamente de perseguir a Davi. — 1 Sam. 23:27, 28; 24:1, 2.

      Por ser continuamente caçado por Saul, Davi decidiu refugiar-se novamente em território filisteu. Sendo recebido de modo favorável pelo Rei Aquis, de Gate, foi dada a Davi a cidade de Ziclague. (1 Sam. 27:1-6) Um ou dois anos depois, quando os filisteus se preparavam para combater as forças de Saul, o Rei Aquis, crendo que Davi se tornara um “mau cheiro entre o seu povo de Israel”, convidou-o a ir com ele. Mas os outros senhores do eixo filisteus não confiavam em Davi e, por insistência deles, Davi e seus homens voltaram à Filístia. No conflito subseqüente com Israel, os filisteus obtiveram decisiva vitória, e Saul e três de seus filhos pereceram. — 1 Sam. 27:12; 28:1-5; 29:1-11; 31:1-13; 1 Crô. 10:1-10, 13; 12:19.

      Quando Davi foi finalmente ungido rei sobre todo o Israel, os filisteus invadiram a baixada de Refaim (a SO de Jerusalém), mas sofreram humilhante derrota. (2 Sam. 5:17-21; 1 Crô. 14:8-12) Posterior ofensiva filistéia terminou igualmente numa vitória de Israel. (2 Sam. 5:22-25; 1 Crô. 14:13-16) No decurso de seu reinado, Davi travou numerosas outras batalhas contra os filisteus, e teve êxito em subjugá-los. Em certa ocasião, contudo, quase perdeu a vida. — 2 Sam. 8:1; 21:15-22; 1 Crô. 18:1; 20:4-8.

      Do reinado de Salomão em diante

      Por muitos anos depois disso não há nenhum registro de luta com os filisteus. Salomão, filho de Davi, gozou dum reinado pacífico (1037-997 A.E.C.), e seus domínios se estendiam até a cidade filistéia de Gaza. — 1 Reis 4:21-25; 2 Crô. 9:26.

      Cerca de vinte anos depois de o reino de dez tribos vir a existir, os filisteus ocuparam Gibetom, uma cidade de Dã. Ao tentar tomar a cidade, o Rei Nadabe, de Israel, foi morto por Baasa, que subsequentemente começou a reinar. (Jos. 19:40, 44; 1 Reis 15:27, 28) Gibetom ainda se encontrava sob controle filisteu cerca de vinte e quatro anos depois, quando Onri, chefe do exército de Israel, acampou contra ela. — 1 Reis 16:15-17.

      Enquanto Jeosafá reinava (936-911 A.E.C.), os filisteus evidentemente estavam-lhe sujeitos, pois lhe trouxeram presentes e tributos. (2 Crô. 17:11) Mas, na regência de seu filho, Jeorão, os filisteus e os árabes invadiram Judá e levaram considerável despojo de Jerusalém. Também levaram cativos as esposas e os filhos de Jeorão — a todos, exceto o caçula, Jeoacaz. (2 Crô. 21:16, 17) Décadas depois, Uzias, rei de Judá, batalhou com êxito contra os filisteus, capturando Gate, Jabné e Asdode. Chegou até a construir cidades em território filisteu. (2 Crô. 26:6-8) No entanto, o reinado do neto de Uzias, Acaz, presenciou a captura de várias cidades israelitas pelos filisteus, que passaram a residir nelas, por todo o caminho desde o Negebe até a fronteira N do reino de Judá. (2 Crô. 28:18) Ezequias, filho de Acaz, em cumprimento duma profecia proferida por Isaias (14:28, 29), golpeou os filisteus até Gaza. — 2 Reis 18:8.

      REFERÊNCIAS PROFÉTICAS

      A profecia de Joel indicou que, por venderem os “filhos de Judá.” e os “filhos de Jerusalém” aos “filhos dos gregos”, os filisteus provariam idêntico tratamento. (Joel 3:4-8) Visto que as palavras do profeta Joel parecem ter sido registradas no nono século A.E.C., as derrotas dos filisteus às mãos de Uzias (2 Crô. 26:6-8) e Ezequias (2 Reis 18:8) podiam ter sido incluídas no cumprimento desta profecia.

      No entanto, um cumprimento maior evidentemente se deu depois que os israelitas voltaram do exílio babilônico. Observa o comentarista F. Keil: “Alexandre Magno e seus sucessores puseram em liberdade em suas terras muitos dos prisioneiros de guerra judeus (compare com a promessa feita pelo Rei Demétrio a Jônatas: ‘Eu mandarei livres aqueles que, dentre os judeus, foram feitos prisioneiros, e que foram reduzidos à escravidão em nossa terra’, Josefo, Ant. xiii. 2, 3), e partes das terras dos filisteus e dos fenícios estiveram, por certo tempo, sob domínio judaico.” [Biblical Commentary on the Old Testament (Comentário Bíblico Sobre o Velho Testamento), Os Doze Profetas Menores, Vol. I, p. 224; compare com Obadias 19, 20.] Merece destaque, também, o fato de que Alexandre Magno tomou a cidade filistéia de Gaza. Muitos dos habitantes dela foram mortos, e os sobreviventes foram vendidos quais escravos. Várias outras profecias apontavam, igualmente, para a execução da vingança de Jeová contra os filisteus. — Isa. 14:31; Jer. 25:9, 20; 47:1-7; Eze. 25:15, 16; Amós 1:6-8; Sof. 2:5; Zac. 9:5-7; para obter pormenores, veja ASCALOM; ASDODE; GAZA.

      Em Ezequiel 16:27, “as filhas dos filisteus” são representadas como sendo humilhadas por causa da conduta desenfreada de Jerusalém. (Eze. 16:2) A razão disto parece ser que a infidelidade de Jerusalém a seu Deus, Jeová, não tinha paralelo, pois os filisteus e outros povos se mantinham apegados à adoração de seus deuses falsos. — Compare com Jeremias 2:10, 11.

  • Filosofia
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    • FILOSOFIA

      A palavra grega philosophía significa, literalmente, “amor à sabedoria”. No seu emprego moderno, o termo se relaciona aos empenhos humanos de entender e interpretar, por meio da razão e da especulação, a totalidade da experiência humana, as causas subjacentes e os princípios da realidade.

      As palavras gregas para “filosofia” e “filósofo” ocorrem, cada uma, apenas uma vez nas Escrituras Gregas Cristãs. (Col. 2:8; Atos 17:18) Evidentemente, quando Paulo escreveu à congregação em Colossos, na Ásia Menor, alguns ali corriam perigo de serem afetados pela ‘filosofia e vão engano, segundo a tradição de homens’. As filosofias gregas eram bem destacadas então. O contexto de Colossenses 2:8, porém, mostra que Paulo estava especialmente preocupado com os judaizantes que tentavam fazer com que os cristãos voltassem a guardar a Lei mosaica, com sua prescrição da circuncisão, de dias festivos, e da abstinência de certos alimentos. (Col. 2:11, 16, 17) Paulo não se opunha ao conhecimento, pois orava para que os cristãos o adquirissem de forma plena. Mas, conforme mostrou, a pessoa tem de ter apreço pelo papel de Jesus Cristo no desenvolvimento do próposito de Deus, a fim de obter verdadeira sabedoria e conhecimento exato. (Col. 1:9, 10; 2:2, 3) Os colossenses deviam evitar que alguém, com argumentos persuasivos, os tornasse presa dele, por meio dum modo de pensar ou duma perspectiva humanos. Tal filosofia seria parte das “coisas elementares [stoikheía] do mundo”, isto é, os princípios ou componentes básicos e os fatores motivantes do mundo, “e não segundo Cristo”. — Col. 2:4, 8.

      Quando em Atenas, Paulo teve um encontro com os ‘filósofos epicureus, bem como com os estóicos’. (Atos 17:18) Eles rotularam o apóstolo de “paroleiro”, usando o vocábulo grego spermológos, que se aplica literalmente a uma ave que apanha sementes. Tal palavra também transmite a idéia de alguém que recolhe migalhas de conhecimento e as repete sem ordem ou método. Tais filósofos mostraram desdém por Paulo e sua mensagem. Basicamente, a filosofia epicuréia dizia que a obtenção do prazer, especialmente do prazer mental, era o principal bem na vida (1 Cor. 15:32); embora reconhecesse deuses, explicava-os como estando além da experiência e do interesse humanos. A filosofia dos estóicos sublinhava o fado ou o destino natural; a pessoa devia ser muitíssimo virtuosa, mas lutar para ser indiferente à dor ou ao prazer. Nem os epicureus nem os estóicos criam na ressurreição. Em sua palestra perante tais homens, Paulo sublinhou o relacionamento e a responsabilidade do indivíduo para com o Criador, e ligou a isso a ressurreição de Cristo e a “garantia” que ela fornecia aos homens. Para os gregos que solicitavam “sabedoria”, a mensagem sobre Cristo era “tolice” (1 Cor. 1:22, 23), e, quando Paulo mencionou a ressurreição, muitos de seus ouvintes começaram a zombar dele, mas alguns se tornaram crentes. — Atos 17:22-33.

      Em suas cartas inspiradas, Paulo destacou várias vezes que a sabedoria e o falsamente chamado conhecimento deste mundo são tolice diante de Deus, e devem ser evitados pelos cristãos. — 1 Cor. 1:18-31; 2:6-8, 13; 3:18-20; 1 Tim. 6:20.

  • Finéias
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    • FINÉIAS

      [boca de bronze; ou, boca duma serpente].

      1. Filho de Eleazar e neto de Arão. Sua mãe era filha de Putiel, e o nome do seu filho era Abisua. (Êxo. 6:25; 1 Crô. 6:4) Foi a rápida medida tomada pelo jovem Finéias que fez cessar o flagelo da parte de Jeová, depois que 24.000 israelitas já tinham morrido nas planícies de Moabe, devido à fornicação e a se apegarem a Baal de Peor. Quando avistou Zinri levando a midianita Cosbi para a tenda dele, Finéias traspassou a ambos com uma lança, “a mulher, pelas suas partes genitais”. Este zelo em “não tolerar nenhuma rivalidade” para com Jeová

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