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  • Filístia, Filisteus
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    • aos “filhos dos gregos”, os filisteus provariam idêntico tratamento. (Joel 3:4-8) Visto que as palavras do profeta Joel parecem ter sido registradas no nono século A.E.C., as derrotas dos filisteus às mãos de Uzias (2 Crô. 26:6-8) e Ezequias (2 Reis 18:8) podiam ter sido incluídas no cumprimento desta profecia.

      No entanto, um cumprimento maior evidentemente se deu depois que os israelitas voltaram do exílio babilônico. Observa o comentarista F. Keil: “Alexandre Magno e seus sucessores puseram em liberdade em suas terras muitos dos prisioneiros de guerra judeus (compare com a promessa feita pelo Rei Demétrio a Jônatas: ‘Eu mandarei livres aqueles que, dentre os judeus, foram feitos prisioneiros, e que foram reduzidos à escravidão em nossa terra’, Josefo, Ant. xiii. 2, 3), e partes das terras dos filisteus e dos fenícios estiveram, por certo tempo, sob domínio judaico.” [Biblical Commentary on the Old Testament (Comentário Bíblico Sobre o Velho Testamento), Os Doze Profetas Menores, Vol. I, p. 224; compare com Obadias 19, 20.] Merece destaque, também, o fato de que Alexandre Magno tomou a cidade filistéia de Gaza. Muitos dos habitantes dela foram mortos, e os sobreviventes foram vendidos quais escravos. Várias outras profecias apontavam, igualmente, para a execução da vingança de Jeová contra os filisteus. — Isa. 14:31; Jer. 25:9, 20; 47:1-7; Eze. 25:15, 16; Amós 1:6-8; Sof. 2:5; Zac. 9:5-7; para obter pormenores, veja ASCALOM; ASDODE; GAZA.

      Em Ezequiel 16:27, “as filhas dos filisteus” são representadas como sendo humilhadas por causa da conduta desenfreada de Jerusalém. (Eze. 16:2) A razão disto parece ser que a infidelidade de Jerusalém a seu Deus, Jeová, não tinha paralelo, pois os filisteus e outros povos se mantinham apegados à adoração de seus deuses falsos. — Compare com Jeremias 2:10, 11.

  • Filosofia
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    • FILOSOFIA

      A palavra grega philosophía significa, literalmente, “amor à sabedoria”. No seu emprego moderno, o termo se relaciona aos empenhos humanos de entender e interpretar, por meio da razão e da especulação, a totalidade da experiência humana, as causas subjacentes e os princípios da realidade.

      As palavras gregas para “filosofia” e “filósofo” ocorrem, cada uma, apenas uma vez nas Escrituras Gregas Cristãs. (Col. 2:8; Atos 17:18) Evidentemente, quando Paulo escreveu à congregação em Colossos, na Ásia Menor, alguns ali corriam perigo de serem afetados pela ‘filosofia e vão engano, segundo a tradição de homens’. As filosofias gregas eram bem destacadas então. O contexto de Colossenses 2:8, porém, mostra que Paulo estava especialmente preocupado com os judaizantes que tentavam fazer com que os cristãos voltassem a guardar a Lei mosaica, com sua prescrição da circuncisão, de dias festivos, e da abstinência de certos alimentos. (Col. 2:11, 16, 17) Paulo não se opunha ao conhecimento, pois orava para que os cristãos o adquirissem de forma plena. Mas, conforme mostrou, a pessoa tem de ter apreço pelo papel de Jesus Cristo no desenvolvimento do próposito de Deus, a fim de obter verdadeira sabedoria e conhecimento exato. (Col. 1:9, 10; 2:2, 3) Os colossenses deviam evitar que alguém, com argumentos persuasivos, os tornasse presa dele, por meio dum modo de pensar ou duma perspectiva humanos. Tal filosofia seria parte das “coisas elementares [stoikheía] do mundo”, isto é, os princípios ou componentes básicos e os fatores motivantes do mundo, “e não segundo Cristo”. — Col. 2:4, 8.

      Quando em Atenas, Paulo teve um encontro com os ‘filósofos epicureus, bem como com os estóicos’. (Atos 17:18) Eles rotularam o apóstolo de “paroleiro”, usando o vocábulo grego spermológos, que se aplica literalmente a uma ave que apanha sementes. Tal palavra também transmite a idéia de alguém que recolhe migalhas de conhecimento e as repete sem ordem ou método. Tais filósofos mostraram desdém por Paulo e sua mensagem. Basicamente, a filosofia epicuréia dizia que a obtenção do prazer, especialmente do prazer mental, era o principal bem na vida (1 Cor. 15:32); embora reconhecesse deuses, explicava-os como estando além da experiência e do interesse humanos. A filosofia dos estóicos sublinhava o fado ou o destino natural; a pessoa devia ser muitíssimo virtuosa, mas lutar para ser indiferente à dor ou ao prazer. Nem os epicureus nem os estóicos criam na ressurreição. Em sua palestra perante tais homens, Paulo sublinhou o relacionamento e a responsabilidade do indivíduo para com o Criador, e ligou a isso a ressurreição de Cristo e a “garantia” que ela fornecia aos homens. Para os gregos que solicitavam “sabedoria”, a mensagem sobre Cristo era “tolice” (1 Cor. 1:22, 23), e, quando Paulo mencionou a ressurreição, muitos de seus ouvintes começaram a zombar dele, mas alguns se tornaram crentes. — Atos 17:22-33.

      Em suas cartas inspiradas, Paulo destacou várias vezes que a sabedoria e o falsamente chamado conhecimento deste mundo são tolice diante de Deus, e devem ser evitados pelos cristãos. — 1 Cor. 1:18-31; 2:6-8, 13; 3:18-20; 1 Tim. 6:20.

  • Finéias
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    • FINÉIAS

      [boca de bronze; ou, boca duma serpente].

      1. Filho de Eleazar e neto de Arão. Sua mãe era filha de Putiel, e o nome do seu filho era Abisua. (Êxo. 6:25; 1 Crô. 6:4) Foi a rápida medida tomada pelo jovem Finéias que fez cessar o flagelo da parte de Jeová, depois que 24.000 israelitas já tinham morrido nas planícies de Moabe, devido à fornicação e a se apegarem a Baal de Peor. Quando avistou Zinri levando a midianita Cosbi para a tenda dele, Finéias traspassou a ambos com uma lança, “a mulher, pelas suas partes genitais”. Este zelo em “não tolerar nenhuma rivalidade” para com Jeová “veio a ser-lhe contado como justiça”, e Deus fez um pacto para que o sacerdócio permanecesse em sua linhagem “por tempo indefinido”. — Núm. 25:1-3, 6-15; Sal. 106:30, 31.

      Durante sua vida, Finéias serviu em várias posições. Era o representante sacerdotal no exército que executou a vingança de Jeová sobre Midiã. (Núm. 31:3, 6) Quando se pensou que três tribos estavam abandonando a adoração de Jeová, Finéias encabeçou um grupo de investigadores. (Jos. 22:9-33) Era líder dos porteiros do tabernáculo. (1 Crô. 9:20) Após o sepultamento de seu pai no morro de Finéias, ele serviu no cargo de sumo sacerdote. (Jos. 24:33; Juí. 20:27, 28) Seu nome se destaca em várias genealogias pós-exílicas. — 1 Crô. 6:4, 50; Esd. 7:5; 8:2.

      O mais jovem dos dois filhos “imprestáveis” do sacerdote Eli. (1 Sam. 1:3; 2:12) Enquanto serviam quais sacerdotes, ele e seu irmão Hofni coabitavam com mulheres no santuário e “tratavam a oferta de Jeová com desrespeito”. (1 Sam. 2:13-17, 22) Quando repreendidos levemente por seu pai, recusavam-se a ouvir. Devido à iniqüidade deles, Deus proferiu seu julgamento contra eles. Este se cumpriu quando ambos foram mortos no mesmo dia numa batalha contra os filisteus. (1 Sam. 2:23-25, 34; 3:13; 4:11) As notícias sobre a captura da Arca e as mortes de seu sogro e do seu marido foram chocantes demais para a esposa de Finéias. Ela caiu em estado de choque e morreu dando à luz Icabode. — 1 Sam. 4:17-21.

  • Flauta
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    • FLAUTA

      Assim se traduz o termo hebraico hhalíl e seu equivalente grego aulós. (1 Sam. 10:5; 1 Cor. 14:7) A raiz hebraica da qual se crê que hhalíl se derivou significa “furar, perfurar”, e pode referir-se a um processo usado para fazer uma flauta simples, a saber, remover o miolo dum pedaço de bambu, de cana ou mesmo de osso, ou de marfim, e então perfurá-lo em intervalos apropriados. Há inscrições egípcias que indicam a existência de uma variedade de instrumentos parecidos com a flauta naquele país. Um tipo era usado em posição oblíqua, pondo-se a embocadura do lado do instrumento; também criaram uma flauta dupla, com embocadura na ponta de dois tubos.

      O termo grego aulós parece ter sido usado também como designação genérica que incluía instrumentos de dois tipos: os que utilizavam uma palheta na embocadura, bem como simples tubos semelhantes a flautas. Hhalíl também pode ter-se tornado um termo genérico para todos os instrumentos de sopro, de madeira, mas, no hebraico moderno, esse nome só é aplicado à flauta, e a crença tradicional judaica é que o hhalíl das Escrituras era a flauta.

      [Imagem na página 625]

      Várias flautas encontradas em monumentos egípcios.

  • Flecha
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    • FLECHA

      Veja ARMAS, ARMADURA.

  • Floresta
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    • FLORESTA

      Outrora, a terra da Palestina possuía abundantes florestas compostas de árvores de muitos tipos. As referências bíblicas às florestas e aos matagais, e à utilização de materiais de madeira, evidenciam que as árvores eram naquele tempo muito mais comuns naquela região do que o são agora. (2 Crô. 27:4; Juí. 9:48, 49) Isto também é confirmado pela descrição da vida animal selvagem, mostrando que as florestas eram do tipo que proviam adequado esconderijo e habitação para ursos (2 Reis 2:23, 24), leões (1 Sam. 17:34; 1 Crô. 11:22), e outras formas de vida animal. — Eze. 34:25.

      Assim como as árvores são usadas para simbolizar pessoas e governantes individuais, assim também a Bíblia emprega o termo florestas, de forma simbólica, para pessoas ou nações, e seus governantes. A iniqüidade da apóstata Judá era como uma chama que incendiaria seu povo (Isa. 9:18); os guerreiros assírios seriam abatidos e reduzidos em número como se fossem árvores duma floresta (Isa. 10:19,  34); a ira de Jeová queimaria o reino meridional (Judá) com uma chama inextinguível. (Eze. 20:46-48) Proferem-se profecias similares contra as nações pagãs, inimigas do povo de Deus. — Sal. 83:14, 15; Jer. 46:22, 23.

  • Fluxo, Corrimento
    Ajuda ao Entendimento da Bíblia
    • FLUXO, CORRIMENTO

      Veja Limpo, Limpeza (Puro, Pureza).

  • Fogo
    Ajuda ao Entendimento da Bíblia
    • FOGO

      Como acontece hoje, assim também, nos tempos bíblicos, o fogo desempenhava importante papel na vida do homem. O refino, a forja e a fundição de metais, a preparação de alimento, o aquecimento das casas, bem como os sacrifícios e o incenso oferecidos, acham-se entre as coisas mencionadas especificamente na Bíblia como exigindo o emprego do fogo.

      O fogo estava presente na adoração prestada a Deus no tabernáculo, e, daí, mais tarde no templo. A cada manhã e entre as duas noitinhas, o sumo sacerdote devia queimar incenso no altar do incenso. (Êxo. 30:7, 8) A Lei de Deus requeria que o fogo do altar das ofertas queimadas ardesse continuamente. (Lev. 6:12, 13) O conceito tradicional judaico de que o fogo do altar tinha sido acendido originalmente, de

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