dinheiro para ver filmes que sublinham o sexo e a violência, o que está realmente apoiando? Não está apoiando em realidade aquilo que opera contra Deus e contra as pessoas decentes na terra? Não está, com efeito, apoiando o que está sendo patrocinado por Satanás, o Diabo? Faz sentido apoiar aquilo que Deus diz que aniquilará em breve? É algo sobre o que se deve pensar, não é?

Salvaguardaram as igrejas a moral de seus adeptos?

AS IGREJAS da cristandade afirmam representar a Deus. Afirmam ser guardiães das verdades de Deus e da moral de seus adeptos. Mas, salvaguardaram seus adeptos da corrupção de nossos tempos?

Lembre-se do que The Wall Street Journal disse no que tange às atitudes das igrejas quanto a filmes que destacam o sexo e a violência:

“Os grupos de igrejas adotaram uma atitude mais liberal. . . . O filme ‘Uma Rajada de Balas’ (Bonnie and Clyde), violenta comédia-drama sobre um sexualmente impotente assaltante de bancos e sua amiga, foi escolhido pelo escritório católico como o melhor filme de 1967 para as assistências maduras.”

Conforme já foi anteriormente comentado sobre este filme, “Quando, no fim, são metralhados numa emboscada, a simpatia da assistência se converge para o casal morto.”

Acha que resulta no bem moral das pessoas o fato de os grupos de igrejas louvarem filmes que criam simpatia por aqueles que violam as leis de Deus? Diria que é isto que Deus deseja?

A “Nova Moral”

As igrejas, nos anos recentes, têm-se colocado na dianteira em desculpar, ou até mesmo em promover a “nova moral”. Esta “nova moral” constitui a base de muitos dos novos filmes, espetáculos de TV e peças teatrais.

O que é exatamente esta “nova moral”? Na realidade, não é de jeito nenhum muito nova. Efetivamente, é simples rejeição das leis de Deus. É a desculpa ou a aprovação da fornicação, do adultério, do homossexualismo, do lesbianismo e da violência. E, um número bem maior de clérigos advogam esta “nova moral” do que em geral se pensa.

A revista Time citou um psicólogo que disse a respeito de muitos homens de igreja hodiernos:

“Eles não mais apontam o indicador porque os moços e as moças dão vazão a seus impulsos biológicos naturais e experimentam um pouco. Não dizem: ‘Parem, vocês estão errados’, mas: ‘Tem algum significado?’”

W. Gustin, ministro duma igreja metodista, disse aos paroquianos: “Digo em alta voz e digo claramente, há vantagens no adultério.” E o ministro presbiteriano G. Clanton, escreve:

“A proibição do Velho Testamento contra as relações sexuais não-maritais era uma boa regra para o seu tempo . . . E, no tempo de Jesus . . . o ensino de que o sexo devia ser reservado para o matrimônio era válido, visto que a geração de filhos fora do casamento era (e ainda é) socialmente indesejável. Mas, não se precisa mais de tal regra geral.”

Acha que tudo isso salvaguarda a moral? Não debilita, ao invés, a moral? Na verdade, nem todos os clérigos ensinam tais coisas. Mas, se as igrejas representadas por muitos dos que ensinam tais coisas não as aprovam, por que permitem que tais clérigos continuem em boa situação nelas?

Até mesmo certa revista médica inglesa, The Practitioner, comentou que as normas morais estão sendo minadas pelas igrejas. Disse: “A publicação de ‘Sexo e Moral’, pelo Conselho Britânico de Igrejas constituiu desapontamento para aqueles que esperavam que as Igrejas dessem firme liderança contra o comportamento promíscuo tanto antes como depois do casamento.”

Podem as pessoas se voltar para os clérigos mais jovens a fim de deterem a onda de decadência moral? Anterior professor dum seminário de Nova Iorque afirmou: “Os estudantes de teologia . . . insistem numa revisão radical do código sexual. São eles que crêem que a velha ética do mandamento divino ou a lei moral natural não dará certo . . . Suas simpatias se convergem todas para a ‘nova moral’.”

Homossexualismo

Salvaguardam pelo menos as igrejas os seus adeptos da prática detestável do homossexualismo? A lei de Deus declara explicitamente sobre isto: “Os que praticam tais coisas merecem a morte.” (Rom. 1:21-32) Todavia, considere o resultado duma enquête feita a 3.000 clérigos, publicada na revista McCall’s, em fevereiro de 1968:

“Acompanhar um único fio através de 3.000 cartas não é fácil; mas, um de tais fios era tão claro que se tornava inesquecível — a surpreendente compaixão estendida ao homossexual.”

O Post de Nova Iorque, de 5 de julho de 1967 declarava;

“Há também forte movimento dentro do sacerdócio católico-romano para se considerar as relações homossexuais sob o mesmo aspecto que as entre os membros do sexo oposto.”

Será isso que a Palavra de Deus ensina? Romanos 1:27 diz: “Os varões abandonaram o uso natural da fêmea e ficaram violentamente inflamados na sua concupiscência de uns para com os outros, machos com machos, praticando o que é obsceno.” E 1 Coríntios 6:9, 10 declara: “Não sejais desencaminhados. Nem fornicadores, nem idólatras, nem adúlteros, nem homens mantidos para propósitos desnaturais, nem homens que se deitam com homens . . . herdarão o reino de Deus.”

Quão verdadeiro é o que a Palavra de Deus afirma sobre tais hipócritas religiosos: eles “trocaram a verdade de Deus pela mentira”! — Rom. 1:25.

Ensinando a Paz?

Quase todo canto da cristandade, hoje, acha-se repleto de violência. Promovem as igrejas a paz, para contrabalançar isso?

Na assembléia do Conselho Mundial de Igrejas na Suécia, um dos oradores principais disse: “Se crermos no progresso e no desenvolvimento, não titubeemos diante da desordem e da instabilidade. . . . Não condenaria aqueles que recorrem à ação violenta a fim de produzir a justiça na sociedade.” Também, uma encíclica do Papa Paulo VI, em 1967, aprovava a “insurreição revolucionária . . . [em] casos de tirania evidente e prolongada”. E os revolucionários na América do Sul usam agora suas próprias palavras para promover a revolução violenta!

Será ensinar a paz quando os clérigos lideram marchas, motins, protestos? Será ensinar a paz quando apóiam ambos os lados nas guerras de nossos tempos, guerras estas que ceifaram dezenas de milhões de vidas? Compare sua atividade com o ponto de vista de Deus. Jesus disse que seus seguidores