em João, apelidado Marcos, como companheiro missionário. Barnabé viu um bom potencial em Marcos, apesar da dificuldade que ele havia causado a Paulo e a Barnabé na sua primeira viagem missionária. Em resultado disso, Marcos foi ajudado a se desenvolver espiritualmente para se tornar um esplêndido servo de Deus. (Atos 13:5, 13; 15:36-39; 2 Tim. 4:9-11) Marcos foi finalmente abençoado por Deus com o privilégio notável de ser inspirado a escrever o livro bíblico que leva seu nome.

Do mesmo modo, um ancião cristão tomou interesse pessoal num rapaz adolescente na congregação. Convidou o rapaz a vir ajudar a construir um Salão do Reino, um local para reuniões congregacionais. Em caminho para casa, eles costumavam parar para tomar algum refrigerante e para palestrar. O rapaz já está agora crescido e serve como superintendente de circuito. Mas ainda se lembra do interesse pessoal que aquele ancião tomou nele como um dos pontos destacados no seu desenvolvimento espiritual.

Nós, como verdadeiros cristãos, podemos sentir uma nova faísca de alegria e objetivo na vida por tomarmos interesse pessoal nos outros — naqueles a quem transmitimos a mensagem da Bíblia, bem como nos nossos irmãos e irmãs espirituais na congregação, inclusive os jovens, os idosos, os doentes, as viúvas, os órfãos e os membros de nossa própria família. Podemos assim encher-lhes a vida de felicidade.

Ao mesmo tempo, confiamos também em que Deus nos recompense de muitas maneiras. Conforme Jesus nos assegurou: “Há mais felicidade em dar do que há em receber.” (Atos 20:35) Portanto, que todos os que genuinamente amam a Deus imitem o Pai celestial por demonstrarem ter interesse pessoal nos outros. Jesus exemplificou isso quando disse ao leproso: “Eu quero.”

Jeová — torre forte

A SALVAÇÃO resulta da confiança em Jeová, conforme sentiram duas irmãs carnais no sudeste da França. Uma delas conta:

“Era meia noite e meia, e ambas estávamos dormindo tranqüilas. De repente, fomos acordadas por um barulho incomum vindo da cozinha e então apareceu um homem na porta. Apavorada, minha irmã clamou: ‘Jeová, Jeová, por favor, ajuda-nos!’ Diante destas palavras, o homem mandou que ficássemos quietas, e nos ameaçou com uma faca e uma grosa. Graças a Jeová, nossa calma voltou e nós nos vestimos.

“O intruso havia subido à nossa sacada no sexto andar e havia cortado a mão quando quebrou a janela da cozinha para entrar. Assim, cuidei de sua ferida, e preparei alguma comida e café para ajudá-lo a superar os efeitos de bebidas alcoólicas. Falei-lhe também sobre Jeová, mostrando-lhe que temos de confiar Nele. Ele respondeu que não conhecia a Jeová, e até mesmo insultou o nome dele. Enquanto ele olhava, minha irmã leu a Bíblia e eu orei em silêncio. Aparentemente irritado por esta calma, ele apanhou um pedaço da janela quebrada, segurou-o contra a garganta de minha irmã, ao mesmo tempo encostando a faca na nuca dela e dizendo: ‘Apenas um pequeno aperto e o sangue jorrará!’ Pulei de pé e disse em voz clara: ‘Não nos pode amedrontar, porque temos a Jeová para nos defender e libertar. Mesmo que nos mate, temos a esperança da ressurreição.’ Abalado por essas palavras, ele desistiu.

“Já eram então cerca das 2,45 da madrugada, quando ele disse que ia embora e eu o acompanhei até a porta. De saída, ele disse: ‘Está bem. Já compreendi. Jeová é mais forte do que eu.’ Depois de fecharmos as persianas da cozinha, fizemos uma oração de agradecimento a Jeová, nosso Deus, que não nos havia abandonado.” — Prov. 18:10.