BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • Ladrão
    Ajuda ao Entendimento da Bíblia
    • 21:12) A tia do jovem Jeoás salvou-lhe a vida por ‘furtá-lo dentre os seus irmãos’, que foram mortos pela iníqua Atalia. — 2 Reis 11:1, 2; 2 Crô. 22:11.

      CONDENADO POR DEUS

      A maioria das referências bíblicas ao roubo, contudo, refere-se à apropriação ilícita daquilo que pertence a outrem. A lei de Jeová, dada a Israel, declarava de modo explícito: “Não deves furtar [Não roubarás, MC].” (Êxo. 20:15; Lev. 19:11, 13; Deut. 5:19; Mat. 19:18) Um ladrão tinha de fazer uma compensação dupla, quádrupla ou até mesmo quíntupla, dependendo do que a Lei delineasse. Caso não pudesse fazê-lo, era vendido como escravo, recuperando, evidentemente, sua liberdade quando fizesse a plena compensação. (Êxo. 22:1-12) Além de fazer uma compensação, o ladrão que caíra em descrédito (Jer. 2:26) tinha de trazer uma oferta pela culpa e pedir ao sacerdote que fizesse uma expiação pelos seus pecados. — Lev. 6:2-7.

      Por fim, a nação de Israel veio a desconsiderar estas leis e, como conseqüência disso, Jeová permitiu que ladrões e assaltantes, tanto de dentro como de fora, assolassem aquela nação. (Deut. 28:29, 31; Eze. 7:22) Práticas fraudulentas, especialmente a opressão dos pobres e dos necessitados, tornaram-se comuns. — Isa. 1:23; 3:14; Jer. 7:9-11; 21:12; 22:3; Eze. 22:29; Miq. 2:2.

      Ao passo que o larápio que furta para matar a fome talvez não seja tão repreensível como aquele que, como Acã e Judas Iscariotes, rouba por ganância e por causa dum coração ruim (Jos. 7:11, 20, 21; Pro. 6:30; Mat. 15:19; João 12:4-6), os que desejam ter a aprovação de Deus não podem ser culpados de roubar. (Isa. 61:8; Rom. 2:21) Embora os cristãos não estejam sob a Lei mosaica, estão sob o mandamento de amar o próximo. “O amor não obra o mal para com o próximo”, por conseguinte, não há razão para que um cristão roube. (Rom. 13:9, 10; Mat. 22:39; Tia. 2:8) Qualquer ladrão que deseje viver sob a regência do reino de Deus tem de arrepender-se de seu anterior proceder e aprender a trabalhar arduamente para ganhar seu sustento. (1 Cor. 6:10; Efé. 4:28; 1 Ped. 4:15) E o ex-ladrão genuinamente arrependido pode ficar seguro do perdão de Jeová. — Eze. 33:14-16.

  • Lagar
    Ajuda ao Entendimento da Bíblia
    • LAGAR

      Visto que a colheita das azeitonas ocorria depois da colheita das uvas, os mesmos lagares eram amiúde utilizados para a extração tanto do suco das uvas como do óleo de oliva, embora, para as olivas, houvesse também um lagar de tipo coluna.

      Os lagares comuns consistiam geralmente em dois buracos rasos, semelhantes a um tanque, escavados na pedra calcária natural, o mais elevado sendo ligado por um canelete ao mais baixo. (Núm. 18:27, 30; 2 Reis 6:27) As uvas ou as azeitonas eram pisadas ou esmagadas na bacia superior (gath, Nee. 13:15), fazendo com que os sumos fluíssem por gravidade para o tanque inferior (yéqev, Juí. 7:25; Pro. 3: 10; Joel 2:24; Ageu 2:16). Em Joel 3:13 ocorrem ambos os termos: “Vinde, descei, porque o lagar de vinho [gath] ficou cheio. Os tanques [Yeqavím, plural de yéqev] de lagar estão realmente transbordando.” Pelo que parece, o termo yéqev era também usado com referência aos lagares de uma única bacia, em que se dava tanto o pisar das uvas como o represamento do sumo. (Jó 24:11; Isa. 5:2; 16:10; Jer. 48:33) Os fundos destes lagares tinham uma inclinação maior do que o tipo convencional de lagar, de duas bacias, para permitir o represamento do sumo do lado inferior. Quando o lagar era comprido e estreito, como um cocho, era chamado de puráh. (Isa. 63:3; Ageu 2:16) As Escrituras Gregas Cristãs também falam do lagar de vinho (lenós, Mat. 21:33), bem como do “recipiente [tanque] para o lagar [de vinho]” (hypolénion, Marcos 12:1).

      Descobriu-se um de tais lagares de vinho, cuja bacia quadrangular superior media 2,40m de cada lado e tinha quase 40cm de fundura. O tanque menor, cerca de 60 cm mais baixo, para onde escorria o sumo, tinha 1,20m de cada lado e 90cm de fundura. Um lagar de vinho assim servia para que Gideão malhasse seu trigo. — Juí. 6:11.

      O esmagamento das frutas nestes lagares era geralmente feito com os pés descalços ou por meio de pesadas pedras. De dois a sete lagareiros, ou mais, trabalhavam como equipe no lagar. Portanto, era digno de nota ter Isaías mencionado que o grande Lagareiro, Jeová, pisaria sozinho a cuba de vinho. (Isa. 63:3) Por cima das cabeças dos lagareiros havia uma barra transversal, da qual pendiam cordas para os homens segurarem, em busca de apoio. Os borrifos do “sangue das uvas” manchavam as roupas superiores dos lagareiros. (Gên. 49:11; Isa. 63:2) Embora isto significasse a abundância de trabalho árduo, a estação do calçamento era, em geral, uma época de regozijo; gritos e cantos alegres ajudavam a manter o ritmo do calçamento. (Juí. 9:27; Jer. 25:30; 48:33) A expressão “segundo Gitite” (traduzido “lagares de vinho” na Septuaginta e na Vulgata) que aparece no cabeçalho de três Salmos (8, 81, 84), pode indicar que se tratava de canções da vindima.

      USO FIGURADO

      Há vários casos, nas Escrituras, em que se faz menção ao lagar de vinho em sentido figurado. (Isa. 63:2, 3; Lam. 1:15) No dia de Jeová, quando multidões se reunirem na baixada da decisão, proclamar-se-á a ordem: “Metei a foicinha, porque a colheita ficou madura. Vinde, descei, porque o lagar de vinho ficou cheio. Os tanques de lagar estão realmente transbordando; porque se tornou abundante a sua maldade.” (Joel 3:13, 14) Similarmente, João observou, em visão, “a videira da terra”

Publicações em Português (1950-2026)
Sair
Login
  • Português (Brasil)
  • Compartilhar
  • Preferências
  • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
  • Termos de Uso
  • Política de Privacidade
  • Configurações de Privacidade
  • JW.ORG
  • Login
Compartilhar