“ajudador” (pa·ra’kle·tos) em lhe restaurar a boa saúde. Mas, ainda assim o sol não é pessoa. Nem o é o espírito santo (pne’uma, neutro) que também serve qual ajudador.

Por conseguinte, o que se acha registrado em João, capítulos 14 a 16 sobre o pa·ra’kle·tos (Paráclito, Confortador ou ajudador) se harmoniza com o que o restante da Bíblia afirma sobre o espírito santo. Jeová, por meio de Jesus Cristo, usou o espírito santo para ajudar os cristãos no primeiro século E. C. Por meio dele como “ajudador”, obtiveram incrementado entendimento dos propósitos e da Palavra profética de Deus. (Atos 2:33; 1 Cor. 2:10-16; Heb. 9:8-10) Os homens ajudados miraculosamente pelo espírito falaram em línguas estrangeiras, explicaram a vontade de Deus e profetizaram. (João 14:26; Atos 2:4; 21:4, 11; 1 Cor. 12:4-11; 14:1-4, 26) Assim, muito embora não seja uma pessoa, o espírito santo foi usado por Deus para ajudar os cristãos, para ensiná-los, guiá-los e edificá-los.

O “conflito de gerações” e os princípios bíblicos

POR QUE se tornaram tão estranhos um ao outro os mundos dos adultos e dos adolescentes? Haverá algum motivo básico? Uma carta recente esclarece um pouco este assunto.

Parece que durante uma palestra em classe dos problemas sociais, numa turma ginasial de moças, introduziu-se o assunto do “conflito de gerações”. Logo se tornou óbvio que a palestra era muito parcial, de modo que sugeriu-se que as moças convidassem seus pais para a palestra seguinte. O pai de uma estudante que é Testemunha conta a experiência:

“Eu e minha esposa conseguimos organizar nossos afazeres pessoais de modo a estar na escola às 9 horas do dia aprazado, e descobrimos que éramos os únicos pais presentes.

“A turma foi disposta num semicírculo, e se nos pediu que nos sentássemos em duas carteiras que davam para elas. Duas professoras também estavam presentes, postando-se na parte de trás da sala. A palestra começou com as moças levantando as mãos e fazendo perguntas quando chamadas por nós. Não se manteve registro da palestra, mas as moças estavam interessadas em nossas atitudes para com a disciplina, o castigo, a liberdade, a diversão, causas do ‘conflito das gerações’ e assim por diante. Nossas respostas se basearam na Bíblia, a que nos referíamos quando a ocasião assim pedia.

“Apontamos que todos, jovens e idosos, estão sujeitos à disciplina em toda a sua vida; que o castigo pode ser brando ou severo, dependendo do tipo de ofensa e a natureza das pessoas envolvidas; que a Bíblia fornece conselhos a todos, e que, quando a família vive segundo os princípios bíblicos, não existe nenhum ‘conflito de gerações’. As moças pareciam profundamente impressionadas, e, no fim do período de quarenta minutos, pediram se poderíamos ficar por um segundo período, o que fizemos.

“Tornou-se óbvio para as moças que não havia nenhuma falta de comunicações em nosso lar. Depois de irmos embora, algumas das moças comentaram com nossa filha que desejavam que pudessem trocar de pais com ela. Muitas concordaram que preferiam viver num lar em que havia disciplina, junto com amor, do que num lar em que os pais e os filhos não podiam comunicar-se. Graças ao nosso treinamento ministerial, pudemos responder às perguntas delas diretamente, sem hesitação, linguagem dúbia ou pondo de lado as questões controversas.”

Sim, os excelentes princípios da Bíblia fornecem a ponte através da qual os pais e filhos podem comunicar-se, ao passo que compreendem que tanto os adultos como os adolescentes são filhos dum Grande Pai que sabe disciplinar em amor.

As gatas e seus gatinhos

● Já se perguntou por que a mamãe gata escolhe um lugar oculto e escuro em que dar cria a seus gatinhos? É porque isto protege os olhos de seus filhotinhos contra a luz clara. Visto que os olhinhos de um gatinho não se abrem plenamente até oito ou dez dias depois do nascimento, há o perigo de que a luz clara possa prejudicar os olhos de um gatinho recém-nascido. Embora a tentação talvez seja forte, é melhor evitar trazer os gatinhos recém-nascidos a lugares claramente iluminados para mostrá-los aos amigos.