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Palestre sobre a glória do reinado de DeusA Sentinela — 1987 | 15 de outubro
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Nassau, em 1986. Quão feliz se sentia de que alguém lhe dera testemunho informal!
Persista em Falar Sobre o Reinado de Deus!
20. (a) Como deve o testemunho informal ser encarado em relação com o ministério de campo? (b) O que se sugere no caso de alguém ser relutante quanto a dar testemunho informal?
20 Dar testemunho informal não substitui o ministério de campo normal das Testemunhas de Jeová. Pregar de casa em casa é, obviamente, tanto bíblico como eficaz. (Atos 5:42; 20:20, 21) Não obstante, o testemunho informal e frutífero, e os servos de Jeová devem participar nele. Onde quer que haja pessoas — parentes, colegas de escola, colegas de trabalho, ou outras — há oportunidades para falar sobre a glória do reinado de Deus. Assim, não permita que nem o medo nem a timidez o refreiem. (Provérbios 29:25; 2 Timóteo 1:6-8) Se for relutante quanto a dar testemunho informal, por que não ora a respeito, como fizeram os discípulos perseguidos de Jesus? Eles rogaram: “Jeová, . . . concede aos teus escravos que persistam em falar a tua palavra com todo o denodo.” Foi respondida essa oração? Sim, pois “foi abalado o lugar onde estavam ajuntados; e todos juntos ficaram cheios de espírito santo e falaram a palavra de Deus com denodo”. — Atos 4:23-31.
21. O que motivará a pessoa a dar testemunho sob todas as circunstâncias?
21 Portanto, cultive uma atitude positiva para com o testemunho informal. Permita que o amor a Deus o induza a dar testemunho sob quaisquer circunstâncias. Seja entusiástico, virtualmente borbulhando com a verdade em toda oportunidade. Sim, persista em palestrar sobre a glória do reinado de Deus.
Qual É a Sua Resposta?
◻ Que base bíblica tem o testemunho informal?
◻ Quais são algumas maneiras de se preparar para o testemunho informal?
◻ Se dermos testemunho informal, que resultados podemos esperar?
◻ Como devemos encarar o testemunho informal em relação com o ministério de campo convencional?
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Abre-se o caminho para aumento em GibraltarA Sentinela — 1987 | 15 de outubro
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Abre-se o caminho para aumento em Gibraltar
O ESTÁDIO está bem à vista de Gibraltar — distante apenas cerca de um quilômetro e meio. Todavia, por mais de 13 anos, os gibraltarinos tinham de viajar pelo menos dez horas para chegarem lá. Envolvia primeiro uma viagem marítima até o norte da África, daí de volta à Espanha, e finalmente uma viagem de ônibus. Por que uma viagem tão longa para chegar a um ponto tão perto?
Em 1969, o regime de Franco, da Espanha, fechou a fronteira no estreito istmo que liga a Espanha e Gibraltar. Resultou duma disputa entre a Espanha e a Grã-Bretanha a respeito da soberania territorial sobre o Rochedo, como Gilbraltar muitas vezes é chamado. Tal inconveniência, porém, não era novidade para os gibraltarinos. Por causa de sua ímpar importância estratégica, Gibraltar tem sido uma fortaleza muitas vezes isolada de países vizinhos.
No início do oitavo século, invasores mouros sob Tárique capturaram esse pedaço de terra e o chamaram de “Jabel-al-Tárique” (Monte de Tárique), passando, com o tempo, para a corruptela “Gibraltar”. Os mouros fortificaram grandemente o Rochedo, que ascende 430 metros acima do nível do mar. Ao longo dos séculos, foi cenário de numerosos cercos pelos mouros e pelos espanhóis. Os espanhóis por fim tomaram Gibraltar em 1462, mantendo-o até 1704, quando os britânicos o capturaram e construíram ali uma base naval.
Além da guarnição militar, pessoas de muitos países se estabeleceram na cidade que fica ao sopé do Rochedo, originando uma população mista, descendente na maior parte de colonos mouros, espanhóis, britânicos, judeus e genoveses. A maioria da população hoje fala espanhol e inglês.
A Verdade Bíblica Chega a Gibraltar
Nos tempos modernos, as sementes da verdade bíblica foram pela primeira vez lançadas no verão de 1958. Testemunhas de Jeová que viajavam para assistir a um congresso em Londres, Inglaterra, aproveitaram a escala em Gibraltar para pregar as boas novas do Reino. Alguns residentes assinaram para A Sentinela.
Um casal de missionários chegou a Gibraltar no ano seguinte para regar essas “sementes”. Mas, as autoridades cederam à pressão de líderes religiosos e expulsaram o casal depois de dois anos. Todavia, havia sido formado um pequeno grupo de umas 25 Testemunhas, e seu trabalho fiel ao longo dos anos tem sido recompensado por um aumento constante, atingindo 132 proclamadores do Reino em março de 1987. Certamente, este aumento atesta a perseverança da congregação em face de problemas peculiares a Gibraltar.
Isolamento — Um Problema Ímpar
À parte dos problemas econômicos e sociais advindos do fechamento da fronteira, as Testemunhas de Jeová ficaram grandemente impedidas de se associar com outros de sua fé em congregações vizinhas na Espanha. Durante os 13 anos do bloqueio terrestre, contudo, elas não perderam o substancioso alimento espiritual servido tanto nas assembléias de circuito como nos congressos de distrito. O programa era sempre repetido mais tarde, no Salão do Reino local em Gibraltar.
O isolamento forçado significou uma prova especial para os jovens da congregação. Restritos aos cerca de 6 quilômetros quadrados da área de Gibraltar, tinham de agir com sabedoria para encarar as questões de nacionalismo, de materialismo e de casamento.
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