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  • Tiro
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    • a ficar sob pesada condenação divina. Tiro tornou-se muito grande às custas de outros povos, incluindo Israel. Era fabricante de objetos de metal, de artigos de vidro e de corantes de púrpura, sendo um centro comercial para as caravanas que seguiam a via terrestre, um grande depósito de artigos de importação-exportação. Junto com este crescimento industrial e comercial vieram riquezas, soberba e orgulho. Os mercadores e os comerciantes dela se jactavam de ser príncipes e os honrados da terra. (Isa. 23:8) Com o tempo, Tiro também adotou uma atitude de oposição a Jeová, e conspirou junto com as nações vizinhas contra o povo de Deus. (Sal. 83:2-8) Assim, foi seu audaz desafio a Jeová que trouxe à cidade, por fim, o julgamento adverso, a queda e a destruição.

      Na parte final do século IX AEC, Jeová atentou para a atitude arrogante desta cidade. Por conseguinte, avisou-a de que ela seria paga na mesma moeda por ter espoliado o povo Dele de ouro, de prata e de muitas coisas desejáveis utilizadas, por sua vez, para embelezar os templos dela. Havia também um ajuste de contas com Tiro, por ter vendido como escravos o povo de Deus. — Joel 3:4-8; Amós 1:9, 10.

      Mais tarde, o profeta Isaías registrou um proferimento adicional contra Tiro, o qual indicava que ela seria esquecida por “setenta anos”. (Isa. 23:1-18) Anos depois, o profeta Jeremias incluiu Tiro entre aquelas nações que foram selecionadas para beber o vinho do furor de Jeová. (Jer. 25:8-17, 22, 27; 27:2-7; 47:2-4) Uma vez que as nações mencionadas na profecia de Jeremias deviam “servir ao rei de Babilônia por setenta anos” (Jer. 25:8-11), isto sugere que tanto a profecia de Isaías como a de Jeremias se relacionavam à campanha de Nabucodonosor contra Tiro.

      Também mediante Ezequiel — contemporâneo de Jeremias — Jeová apontou a calamidade que Tiro sofreria às mãos de Nabucodonosor. (Eze. 26:1 a 28:19) Embora Tiro tivesse sido como um lindo navio, com velas e coberturas do convés multicoloridas, e uma proa incrustada de marfim, ela naufragaria em mar aberto. (Eze. 27:3-36) O ‘rei’ de Tiro (pelo que parece a linhagem dos governantes tírios) se jactava orgulhosamente: “Sou deus. No assento de deus me assentei.” Mas ele havia de ser removido como profano, e destruído pelo fogo. — Eze. 28:2-19.

      DESTRUIÇÃO DA CIDADE

      No decorrer do longo sítio que Nabucodonosor estabeleceu contra Tiro, as cabeças dos soldados dele se tornaram ‘calvas’ devido à fricção de seus capacetes, e os ombros deles se tornaram ‘esfolados’ de tanto transportarem materiais empregados na construção das obras do sítio. Uma vez que Nabucodonosor não recebeu nenhum “salário” por servir como Seu instrumento na execução do julgamento contra Tiro, Jeová prometeu compensá-lo com a opulência do Egito. (Eze. 29:17-20) Segundo o historiador judeu Josefo [Apainst Apion (Contra Apião), Livro I, par. 21], o sítio durou treze anos e custou muito a Babilônia. A história secular não registra exatamente quão cabais ou eficazes foram os esforços de Nabucodonosor. Mas a perda de vidas e de propriedades dos tírios deve ter sido enorme. — Eze. 26:7-12.

      Quando os israelitas retornaram do exílio babilônico, contudo, os tírios os ajudaram por suprirem madeiras de cedro do Líbano para um segundo templo, e reiniciaram seu comércio com a cidade reconstruída de Jerusalém. — Esd. 3:7; Nee. 13:16.

      O conflito de Tiro com Nabucodonosor, embora fosse grande, não devia ser o fim completo de Tiro. Um pronunciamento profético posterior indicava que, embora Tito construísse uma escarpa (ou antemuro), e amontoasse prata e ouro, o próprio Jeová a destruiria por completo. — Zac. 9:3, 4.

      Cerca de 200 anos depois de ser fornecida a profecia de Zacarias, ela se cumpriu. Em 332 AEC, Alexandre Magno fez seu exército marchar através da Ásia Menor, e, em seu impetuoso avanço para o S, pausou o bastante para dar atenção a Tiro. Quando a cidade se recusou a abrir suas portas, Alexandre, com raiva, fez com que seu exército empilhasse as ruínas da cidade continental e lançasse tais entulhos no mar, assim construindo um caminho de acesso elevado até a cidade-ilha, tudo isto em cumprimento da profecia. (Eze. 26: 4) Encurralando os navios de Tiro em seu porto, por meio de suas forças navais, Alexandre passou a construir as torres de sítio mais elevadas que já tinham sido empregadas nas guerras antigas. Por fim, depois de sete meses, romperam-se as muralhas de 46 m. Além dos 8.000 militares mortos em combate, 2.000 líderes destacados foram mortos como represália, e 30.000 dentre o povo foram vendidos como escravos.

      MENCIONADA NAS ESCRITURAS GREGAS CRISTÃS

      Apesar da destruição total da cidade por Alexandre, ela foi reconstruída durante o período dos selêucidas, e, no primeiro século EC, era destacado porto de escala no Mediterrâneo. Durante o grande ministério galileu de Jesus, várias pessoas das redondezas de Tiro e Sídon vieram para ouvir a mensagem dele e ser curadas de suas doenças. (Mar. 3:8-10; Luc. 6:17-19) Meses depois, Jesus visitou em pessoa a região em torno de Tiro, ocasião em que curou a filhinha possessa de demônios duma senhora siro-fenícia. (Mat. 15:21-29; Mar. 7:24-31) Jesus observou que, caso tivesse realizado em Tiro e Sídon as obras poderosas que realizou em Corazim e Betsaida, os pagãos de Tiro e Sídon teriam sido mais acolhedores do que tais judeus. — Mat. 11:20-22; Luc. 10:13, 14.

  • Tirsata
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    • TIRSATA

      Título persa do governador dum distrito jurisdicional. Nas cinco vezes em que é empregado, acha-se precedida do artigo de-finido hebraico, ha, fazendo com que, em português, seja “o Tirsata”.

      Os oficiais mencionados na Bíblia pelo título de Tirsata governaram Judá, uma das províncias persas. Zorobabel era, evidentemente, o Tirsata mencionado em Esdras 2:63 e Neemias 7:65, 70. Mais tarde, quando Neemias se tornou governador, ele era o Tirsata, e é mencionado como tal em Neemias 8:9 e 10:1.

  • Tirza
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    • TIRZA

      [agradabilidade, deleite]. Cidade da Samaria, não se tendo certeza de sua localização exata. A evidência arqueológica parece favorecer Tel el-Far‘ah, c. 11 km a NE de Nablus (vinculada com a antiga Siquém).

      Sob a direção de Josué, os israelitas derrotaram o rei de Tirza. (Jos. 12:7, 24) Séculos depois, Jeroboão, o primeiro rei do reino setentrional, transferiu sua residência para Tirza. (Compare com 1 Reis 12:25; 14:17.) Tirza, evidentemente, continuou a ser a capital do reino setentrional durante os reinados de Nadabe, filho de Jeroboão (1 Reis 15:25-28), e de seus sucessores, Baasa, Elá e Zinri. (1 Reis 15:33; 16:5, 6, 8, 15) O último destes reis, Zinri, cometeu suicídio em Tirza, quando Onri capturou a cidade. (1 Reis 16:17-20) Depois de reinar em Tirza por seis anos, Onri construiu Samaria e fez daquela cidade a sua capital. (1 Reis 16:23, 24, 29) Mais de 150 anos depois, Menaém, morador de Tirza, matou Salum e se tornou rei em Samaria. — 2 Reis 15:14, 17.

  • Tisri
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    • TISRI

      Veja ETANIM.

  • Tito
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    • TITO

      Um cristão grego que labutou junto com o apóstolo Paulo. Na época em que surgiu a questão da circuncisão em Antioquia (49 EC), parece que Tito acompanhou Paulo e Barnabé até Jerusalém. (Atos 15:1, 2; Gál. 2:1-3) Por volta de 55 EC, Tito ministrava altruistamente à congregação coríntia, tendo sido enviado a Corinto pelo apóstolo Paulo com o fito de ajudar na coleta feita em prol dos irmãos necessitados na Judéia, e, talvez, também para observar a reação da congregação à primeira carta que Paulo lhes enviara. (2 Cor. 2:13; 8:1-6; 12:17, 18) Quando Tito, depois disso, encontrou-se com o apóstolo na Macedônia, pôde fornecer-lhe um bom relatório a respeito da congregação coríntia, relatório este que trouxe conforto e alegria a Paulo. O próprio Tito tinha cultivado grande afeição pelos cristãos coríntios por causa da obediência deles, e a atitude elogiável deles se provara uma fonte de encorajamento e alegria para ele, Tito. — 2 Cor. 7:6, 7, 13-15.

      Uma vez que Tito tinha iniciado os assuntos relacionados com a contribuição, Paulo desejou que ele concluísse essa tarefa e recomendou Tito à congregação coríntia como “parceiro meu e colaborador nos vossos interesses”. Estando sinceramente interessado no bem-estar dos coríntios, e incentivado pelo apóstolo a fazê-lo, Tito partiu com a máxima disposição para Corinto. — 2 Cor. 8:6, 16, 17, 23.

      Depois de Paulo ser solto de sua primeira detenção em Roma, Tito e Timóteo, pelo que parece, trabalharam com ele no ministério. Enquanto estava em Creta (algum tempo entre 61 e 64 EC), Paulo deixou Tito ali a fim de ‘corrigir as coisas defeituosas e fazer designações de anciãos numa cidade após outra’. (Tito 1:4, 5) Tratava-se, como é evidente, duma designação temporária, pois Paulo solicitou a Tito que fizesse o máximo de empenho de juntar-se a ele em Nicópolis. — Tito 3:12.

      Algum tempo durante o segundo encarceramento de Paulo em Roma (64-65 EC), Tito, provavelmente por orientação do apóstolo, ou com a aprovação dele, partiu para a Dalmácia. — 2 Tim. 4:10; veja DALMÁCIA.

  • Tito, Carta A
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    • TITO, CARTA A

      O apóstolo Paulo se identifica como o escritor desta carta a Tito, um colaborador dele, a quem havia deixado em Creta para ‘corrigir as coisas defeituosas e fazer designações de anciãos’ nas várias congregações ali. (Tito 1:1, 4, 5) Todos os antigos catálogos notáveis das Escrituras Gregas Cristãs, começando com o Fragmento Muratoriano, do século II EC, atestam a autenticidade desta carta.

      ÉPOCA E LOCAL DA ESCRITA

      Visto não haver nenhum registro de que Paulo se tenha empenhado em atividades cristãs na ilha de Creta, antes de seu primeiro encarceramento em Roma, deve ter estado ali, junto com Tito, algum tempo entre sua soltura e seu aprisionamento final. Assim, a época da composição desta carta se situaria entre c. 61 e 64 EC. A Macedônia pode ter sido o local do qual se enviou tal carta; foi aparentemente ali, no mesmo período geral, que Paulo escreveu Primeira Timóteo (1:3).

      O PROPÓSITO DA CARTA

      A carta evidentemente devia servir como guia para Tito, e lhe dava o apoio apostólico para a realização de seus deveres relacionados com as congregações cretenses. Sua designação não era nada fácil, pois tinha de enfrentar pessoas rebeldes. Como Paulo escreveu: “Há muitos indisciplinados, conversadores improfícuos e enganadores da mente, especialmente os homens que aderem à circuncisão. É preciso fechar a boca de tais, visto que estes mesmos persistem em subverter famílias inteiras por ensinarem coisas que não deviam, por causa de ganho desonesto.” (Tito 1:10, 11) Também, entre os cretenses, eram comuns a mentira, a glutonaria e a preguiça, e, pelo que parece, alguns dos cristãos refletiam essas características ruins. Por esse motivo, Tito tinha de repreendê-los com severidade, e mostrar-lhes o que se exigia dos cristãos, quer jovens, quer idosos, varões ou mulheres, escravos ou livres. Pessoalmente, tinha de ser um exemplo quanto a obras excelentes, e mostrar incorruptibilidade no seu ensino. — Tito 1:12 a 3:2.

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