acordo, há de causar conseqüências econômicas e sociais bem sérias.”

O “Daily Yomiuri” noticiou: “O Ministro dos Negócios Exteriores, Sr. Sonoda, ficou descontente com a forte censura feita à OPEP.” Por que esta sensibilidade? Porque o lapso importa quase todo o seu petróleo da OPEP. Por isso o artigo concluía: “Alto funcionário do Ministério dos Negócios Exteriores disse, após a reunião de cúpula de Tóquio, que o Japão tomaria medidas para apaziguar” as nações produtoras de petróleo.

Obviamente, estas sete nações não atingiram um dos seus alvos mais importantes — a unidade de ação. Também, os problemas que confrontam estas e outras nações são tão grandes agora como eram antes da reunião de cúpula de Tóquio. Atualmente, são bem maiores, porque o preço do petróleo está bem mais alto agora.

Grécia — décimo membro do mercado comum

Relatório da Grécia

UM MÊS antes da reunião de cúpula de Tóquio, realizou-se em Atenas, Grécia, outra reunião relacionada à economia. Nesta reunião o governo grego assinou um documento junto com representantes das nove nações do Mercado Comum (conhecido oficialmente como a Comunidade Econômica Européia). Assim, a Grécia tornou-se o 10.º membro do Mercado Comum. O tratado integrará a Grécia, oficialmente, no grupo, a partir de 1.º de janeiro do 1981, depois de as outras nações-membros terem ratificado o acordo.

Visto que o Mercado Comum foi estabelecido para tentar eliminar as barreiras alfandegárias e unificar a política de transportes, do comércio e da agricultura, a Grécia espera beneficiar-se. Um modo é na agricultura. Abre-se perante a Grécia a possibilidade de vender seus produtos agrícolas num enorme mercado de mais de 270 milhões de europeus. E as perspectivas são de que obterá melhores preços do que era possível anteriormente. Naturalmente, significará, também, preços mais altos para aqueles que costumavam comprar seus produtos.

Entretanto, a indústria grega talvez não seja tão competitiva quanto a das outras nove nações, porque é menos moderna. Por esta razão, muitos se perguntam exatamente quanto o povo grego será realmente beneficiado. Como comentou um jornal ateniense: “Nosso caminho não será um mar de rosas, e não se deve fazer pouco caso ou subestimar as dificuldades que teremos de enfrentar.”

Tenha em mente, também, que nove outros países europeus precederam a Grécia como membros do Mercado Comum. De fato, obtiveram alguns benefícios econômicos. Mas, foram resolvidos seus problemas econômicos, ou mesmo reduzidos? Encontraram uma solução para sua crise de energia, que ameaça desintegrar os alicerces do Mercado Comum, bem como da economia mundial? Têm vencido a inflação nestes países, ou o desemprego?

Tais perguntas justificam os anseios daqueles que não são tão otimistas quanto a estes esforços para resolver os problemas, não só da Grécia, mas de toda humanidade, por meios humanos imperfeitos.